O sabor da noite

  • Temas: sexo, aventura, hétero, adrenalina
  • Publicado em: 06/06/25
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  • Autoria: anonima_carioca
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O som suave do jazz preenchia o ambiente aconchegante do restaurante. Luzes baixas, vinho tinto brilhando em taças finas, e eu, Júlia, sentada à mesa mais reservada do salão, observava Felipe com olhos que misturavam desejo e curiosidade.


Ele era claramente mais velho do que eu — uns quinze anos, talvez mais — e isso só aumentava o charme. O terno perfeitamente ajustado, o cabelo com toques de prata nas têmporas, e aquele jeito seguro de segurar a taça… tudo nele exalava experiência. Poder.


— Está tudo do seu gosto, Júlia? — ele perguntou, sua voz grave acariciando meu nome.


— Está… melhor do que imaginei — respondi, com um sorriso que deixava claro que eu não estava falando só da comida.


Ele se inclinou levemente sobre a mesa, olhando nos meus olhos como quem já sabia exatamente no que eu estava pensando. Senti o calor subir pelo meu corpo, um arrepio percorrendo minha nuca. A conversa seguiu, mas as palavras foram perdendo importância. Os olhares falavam mais alto. Os dedos dele roçaram os meus e, por um instante, eu não ouvi mais o jazz, nem os talheres ao redor — só meu coração acelerado.


Quando ele pagou a conta e se levantou, me estendeu a mão. Eu aceitei sem hesitar.


Saímos do restaurante e ele não disse uma palavra. Apenas me guiou até o carro — um conversível elegante, couro preto e cheiro de desejo no ar. Entramos. A cidade passava como um borrão enquanto ele dirigia em silêncio, mas com a mão esquerda firmemente pousada sobre minha coxa, deslizando os dedos lentamente, provocando. Meus músculos reagiam ao toque, e eu já estava molhada antes mesmo de saber para onde íamos.


Depois de uns vinte minutos, ele entrou em uma estrada de terra cercada por árvores. Parou o carro diante de uma cabana de madeira rústica, escondida entre as árvores, iluminada apenas pela luz da lua. Silêncio absoluto, exceto pelo som dos nossos corpos se movendo ao sairmos do carro.


Assim que a porta se fechou atrás de nós, ele me encostou na parede com firmeza. O beijo veio como uma explosão — quente, intenso, cheio de urgência. Sua língua encontrou a minha, e minhas mãos já buscavam desesperadamente o botão da sua camisa. O corpo dele colado ao meu, a rigidez da sua excitação me pressionando por cima do vestido fino que eu mal usava mais por decência do que por vontade.


— Você não tem ideia do quanto eu imaginei isso — sussurrei em seu ouvido, mordendo de leve sua orelha.


Ele sorriu, os olhos brilhando. Então me virou de costas, puxando meu vestido com força até ele descer pelos meus quadris, expondo minha pele arrepiada. Senti seus lábios tocarem minhas costas, sua língua deslizando lentamente até o cós da minha calcinha, que ele tirou com os dentes, sem dizer uma palavra. Eu gemi, baixinho, mordendo os lábios para não perder o controle.


Ele me inclinou sobre a mesa de madeira da sala, abrindo minhas pernas com uma mão firme, enquanto a outra guiava sua boca até meu sexo já úmido e pulsante. A língua dele era exata — lenta, profunda, quente — me levando à beira de um orgasmo que parecia não querer esperar.


Quando ele finalmente me penetrou, o mundo desapareceu. Era bruto e doce ao mesmo tempo, uma dança de corpos suados e gemidos abafados pela noite. A madeira da mesa rangia sob nós, cúmplice da loucura que tomava conta. Cada investida era mais fundo, mais forte, mais urgente. Até que explodimos juntos, nossos gritos se perdendo no silêncio da floresta.


Nos deitamos ali mesmo, entre suspiros e respirações ofegantes, enquanto ele acariciava meus cabelos com a mesma calma com que, horas antes, segurava a taça de vinho.


— Isso foi só o começo, Júlia — ele murmurou, com aquele sorriso que prometia muito mais.


Ele ainda estava dentro de mim, e o calor entre nossos corpos parecia impossível de conter. Sua respiração batia pesada contra minha nuca, e cada movimento leve do seu quadril me fazia tremer por dentro.


— Você aguenta mais? — ele perguntou, com a voz rouca, grave, como se tivesse sido arrancada do fundo do peito.


— Não para — foi tudo o que consegui dizer, arqueando meu corpo contra o dele.


Sem sair de dentro, ele me puxou pela cintura e me colocou de pé, me virando para encará-lo. Meus olhos estavam marejados de prazer, minhas pernas ainda trêmulas. Ele me beijou com força, com aquela fome que devora. Depois pegou uma das minhas coxas e a ergueu, me fazendo apoiar a perna em cima da mesa. A nova posição me deixava completamente exposta, aberta para ele, vulnerável — e isso me excitava ainda mais.


Felipe olhou para mim com aquele olhar de homem que sabe exatamente o que está fazendo. Seus dedos deslizaram até o meu clitóris e começaram a massagear com firmeza, circulares, precisos, enquanto ele se movia dentro de mim devagar, torturantemente devagar.


— Você gosta quando eu brinco com você assim, não é? — ele sussurrou, colando a testa na minha, nossos olhos colados, minha boca entreaberta, sem ar.


— Sim… por favor… não para…


Ele aumentou o ritmo, os dedos agora deslizando com mais velocidade, pressionando no ponto exato enquanto suas estocadas ficavam mais fortes, mais intensas. Eu gemia sem controle, os quadris se movendo instintivamente para recebê-lo cada vez mais fundo. O som dos nossos corpos se chocando preenchia a sala, suado, cru, quente.


E então veio o segundo orgasmo, ainda mais forte. Meu corpo se arqueou inteiro, e ele me segurou firme enquanto eu gozei em cima dele, gritando seu nome, tremendo, sentindo meu sexo pulsar ao redor do dele.


Mas ele ainda não tinha terminado.


Me levantou da mesa, me carregou no colo com facilidade e me levou até a parede, onde me colocou contra a madeira fria. Encaixou-se de novo com força. Agora o ritmo era brutal. Seus quadris batiam nos meus com impacto, as mãos dele cravadas na minha cintura, e eu me agarrava aos ombros dele com unhas marcando a pele.


— Você é deliciosa, Júlia. Tão apertada… tão quente… — ele murmurava entre gemidos, os olhos fechados, concentrado no prazer.


— Eu quero sentir você gozar em mim… agora…


Foi como um comando. Ele acelerou, os gemidos dele ficaram mais profundos, mais roucos, até que ele cravou os dentes no meu pescoço e gozou com um gemido grave, forte, o corpo inteiro contraído. Senti cada jato quente dele preenchendo meu corpo, e isso me fez gozar mais uma vez, junto, num frenesi sem freio.


Ficamos ali, colados, ofegantes, suados, com os corpos grudados como se ainda não quisessem se separar. O cheiro de sexo e madeira preenchia o ar. Ele deslizou os dedos pelas minhas costas, me beijando o ombro com uma ternura que contrastava com a selvageria de minutos antes.


— Isso foi uma aventura… — eu sussurrei, sorrindo contra seu pescoço.


— Foi só a primeira, Júlia — ele respondeu. — Ainda temos a noite toda.


Minutos depois, ainda nus, rimos baixinho enquanto ele puxava uma garrafa de vinho da pequena cozinha da cabana. Bebemos direto do gargalo, revezando goles entre beijos quentes. Eu estava com o corpo leve, mas por dentro ainda pulsava — meu sexo ainda latejava, querendo mais.


— Vem comigo — ele disse, puxando minha mão e abrindo a porta dos fundos da cabana.


A noite lá fora era morna, com a lua cheia iluminando a clareira entre as árvores. A grama úmida sob os pés descalços, o cheiro da natureza misturado ao nosso — suor, vinho, desejo. Andamos até uma pedra larga e lisa à beira de um pequeno riacho. Ele se sentou e me puxou para o colo, me acomodando sobre suas coxas com as pernas abertas.


— Aqui, no meio do nada… você está pronta pra ser minha de novo?


Em vez de responder, encaixei meu quadril sobre o dele e desci devagar, sentindo cada centímetro dele me preencher outra vez. Meu corpo estava faminto, e o contato direto, sem qualquer barreira entre nós, era puro fogo. Gememos juntos, e ele mordeu o lábio inferior, os olhos cravados nos meus enquanto eu começava a cavalgar devagar, rebolando sobre ele, sentindo a fricção deliciosa do nosso sexo molhado.


A brisa fresca acariciava meus seios expostos, endurecendo os mamilos que ele chupava com força enquanto eu me movia sobre ele com mais velocidade. A sensação de estar nua, completamente entregue, sob o céu aberto, aumentava a adrenalina, me deixando ainda mais molhada. Cada estocada era acompanhada de um som indecente, suado, e cada investida me fazia perder o controle, os gemidos saindo livres pela floresta.


— Olha como você está me engolindo inteira… — ele sussurrava, uma das mãos apertando minha bunda com força, guiando meus movimentos. — Tão apertadinha, tão quente… puta que pariu, Júlia…


Agarrei seu pescoço e comecei a mover meu quadril com mais fome, descendo com força, sentindo nossos corpos colidirem com estalos úmidos e deliciosos. Eu gemia alto agora, sem vergonha, sentindo o clímax se aproximando como uma onda prestes a me arrebentar por dentro.


— Isso… continua… não para… — eu implorava, as unhas cravadas em seus ombros, os quadris descontrolados.


E então, gozei violentamente. O prazer explodiu do meu centro como uma descarga elétrica, atravessando meu corpo inteiro. Meu grito se perdeu entre as árvores, meus músculos se contraíram à volta dele, e isso o levou ao limite.


Felipe me segurou com força, e com um grunhido rouco, gozou dentro de mim mais uma vez, quente, profundo, prolongado. Ficamos ali, colados, tremendo juntos, corpos colapsando um sobre o outro.


Quando o prazer se acalmou, ele me deitou na pedra ainda quente do calor do dia, se deitando ao meu lado. Ficamos ali, nus, suados, olhando as estrelas, sentindo nossos corpos ainda entrelaçados, ainda marcados por tudo o que tínhamos acabado de viver.


— A noite está só começando, Júlia — ele disse, com um sorriso sujo, passando a mão pela minha barriga e descendo de novo entre minhas pernas, os dedos já explorando, prontos para reacender tudo.


E eu estava pronta para mais

*Publicado por anonima_carioca no site climaxcontoseroticos.com em 06/06/25. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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