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Odores peculiares

  • Conto erótico de hetero (+18)

  • Temas: Traição
  • Publicado em: 10/01/24
  • Leituras: 1178
  • Autoria: TurinTurambar
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Funcionário antigo na firma, Armando era uma pessoa cativante. Malicioso, tinha uma lábia capaz de convencer qualquer pessoa a fazer o que quisesse. Era mestre em ganhar folgas e conseguir de colegas ajudas para fazer seu trabalho. Mesmo assim, era querido por todos, pois tinha um bom papo e conseguia arrancar riso fácil de todos. Era um perfeito malandro, capaz de conseguir o que quisesse com uma boa conversa, mas precisou de muito esforço quando suas atenções se voltaram para a nova colega.


Gisele despertou o interesse de todos logo nos primeiros dias. Além de estar sempre elegante e bem-vestida, sua beleza era incrível. Tinha o corpo bastante curvilíneo e a pele negra, retinta. Os cabelos eram longos, cacheados e ajudavam a marcar ainda mais a sua presença. Era dotada de um sorriso carismático, capaz de conquistar qualquer pessoa. Assim, ela conquistou Armando. O malandro tentou de tudo para se aproximar, mas tinha um problema.


Era casado.


O casamento de anos com Sonia nunca o impediu de pular o muro quando quisesse, mas Gisele o evitava. Sua última cartada foi contar a Gisele que vivia em um relacionamento aberto, onde tanto ele quanto a esposa poderiam procurar outros parceiros para realizar suas fantasias e fetiches. Apesar de ser uma conversa bastante conveniente, Gisele já considerava se entregar aos encantos daquele homem.


A primeira vez, foi no depósito, depois do expediente. A segunda foi na escada de incêndio. Não foram poucas as veze em que o casal voltava do almoço com cheiro de sexo. Gisele tinha gostos um tanto exóticos para apimentar suas aventuras. Nessa crescente de experiências, Gisele propôs algo ainda mais inovador. Um certo “clube” despertava o interesse dela e assim ela o convidou.


Foi estranho ouvir que teria que avisar a mulher, pois se tinham um relacionamento aberto, não haveria problema. Ela podia inclusive ser convidada. Ao ser confrontado, Armando precisou inventar um relacionamento “semiaberto”, pois sua esposa não gostava dessas aventuras. Apesar da desculpa descarada, Gisele já estava envolvida demais para desistir.


Marcaram uma noite, onde esperaram todos os colegas saírem do escritório. Armando avisou a Sonia que trabalharia até mais tarde antes de se trocar. Blazer, camisa, calça… até sapatos novos ele trouxe escondido da esposa. Com um corpo magro e definido, as roupas tinham um caimento perfeito. Os botões superiores abertos na camisa lhe davam aquele ar cafajeste. Queria impressionar Gisele, mas foi ela quem o abalou.


O tecido azul do vestido de sua amante era fino o bastante para se moldarem todas as suas curvas. Alças bem finas sustentavam o generoso decote do qual os peitos quase pulavam. Era curto o bastante para cobrir apenas o quadril, deixando expostas às fartas coxas. Armando quis comê-la ali mesmo, mas ela fez questão de deixá-lo encostar nelas apenas no tal clube.


A festa acontecia em um lugar afastado da cidade. O tal clube se tratava de um casarão com toda a aparência de abandonado. Havia uma segurança incomum para aquele casal, onde cada um deixou pertences, como celulares e ganharam máscaras. — Aqui ninguém é de ninguém — sussurrou Gisele ao ouvido do seu amante antes de puxá-lo pela mão para entrarem. De cara, o interior nada tinha a ver com a fachada deteriorada. O salão ao ar livre tinha, no centro, uma pista de dança onde muitos se deixavam guiar pela melodia eletrônica. Muitos estavam bem-vestidos, e alguns nem um pouco. Mulheres se esbaldaram em pole dances enquanto suas roupas eram jogadas ao chão. Para Armando, aquilo parecia o céu.


Gisele o puxou para a pista. Os dois dançaram juntos e com outros visitantes. Armando se excitava com Gisele e com as outras mulheres com quem dançada, mas Gisele tinha outros planos.


Levado pela mão mais uma vez, sentia-se impaciente. Com o pau duro, quase explodindo na calça, queria trepar ali, mas sua amante queria conhecer mais da casa. Saiu da pista de dança ao ar livre e entrou em corredores escuros. Enquanto andavam o som a música ficava um pouco mais baixa, permitindo ouvir um pouco os gemidos vindo das paredes, onde casais se agarravam. Havia portas para todos os lados, todas fechadas e ambos não sabiam se podiam ou não entrar. Seguiram por aquele labirinto de corredores até encontrarem um ambiente com a porta aberta, porém não vazio.


Os dois entraram cuidadosamente para não fazerem barulho. Os dois se encostaram em uma parede, onde a luz pouco batia e ali se agarraram, trocando beijos enquanto assistiam o que acontecia no centro daquela sala.


Um casal, ambos de máscara, se abraçava com beijos lascivos no meio daquele espaço, onde era mais iluminado. Ela abria botões da camisa dele, enquanto lhe beijava o pescoço. O vestido vermelho, tinha a frente única, expondo as costas por onde percorriam as pontas dos dedos dele, descendo até alcançar a bunda.


Armando beijava Gisele com os olhos abertos, tentando assistir à cena. Suas mãos subiam o vestido dela expondo a bunda e a calcinha minúscula. Sentia tesão pelo corpo da mulata colado ao seu, mas também pela cena que assistia. Não conseguia deixar de olhar a cena. A mulher de vermelho quase pula de susto ao sentir outra mão em suas costas, mas logo sorri, autorizando seu segundo amante a ser ainda mais abusado e deslizar sua mão para dentro do decote traseiro, tocando-lhe a bunda diretamente.


Gisele se ajoelha e abre a calça de Armando e o abocanha. Armando tentou dar mais atenção a Gisele. Segurou os cabelos da mulata e passou ele mesmo a empurra o pau lentamente pelos lábios dela. Mal sabia que seu amante imitava os que os homens faziam com a mulher no centro da sala. A mulher de calcinha vermelha era dominada pelos dois homens e disputada por eles com certa brutalidade. Mamava a rola de um por alguns segundo e logo tinha seu cabelo puxado para engolir outro pau.


Ao ouvir um gemido do centro da sala, Gisele virou um pouco o rosto para olhar, sem tirar o pau de Armando da boca. A mulher ao centro era puxada pelo cabelo, sendo obrigada a engatinhar, sem deixar de abocanhar a rola de quem a puxava. O outro homem se aproximou por trás e lhe rasgou a calcinha com um puxão.


— Está gostando de ver? — Perguntou Gisele, antes de lamber o pau de Armando com uma expressão sapeca no rosto.


Tirando o vestido e a calcinha, Gisele deixou Armando no canto da sala e se aproximou do trio. Ela mesma abriu a bunda da mulher para receber o pau do homem para comê-la de quatro. Se aproximou do rosto dela e com ela dividiu o outro pau. As duas se beijaram.


A exibição de Gisele ganhou a atenção de quem oferecia o pau para sua nova amiga chupar. O homem se pôs atrás dela e passou a fodê-la, assim como o amigo fazia com sua nova colega. Os dois homens não se seguravam. Puxões de cabelo e tapas na bunda era comum enquanto movimentos contundentes dos quadris se batendo. O som dos choques dos corpos competia com os gemidos das mulheres que se olhavam nos olhos enquanto tentavam encaixar um beijo.


Quando os dois homens gozaram, as duas permaneceram lá, se beijando. Foi a oportunidade de mais homens aparecerem. Tanto Gisele quanto a misteriosa mulher, se ajeitavam, empinando o quadril para serem comidas. Armando assistia tudo tão hipnotizado que não participou, perdeu a conta de quantos homens fizeram o que quisesse com as duas mulheres, ora gozando na camisinha, ora em seus corpos. Acabou por gozar ali mesmo, no canto, se masturbando enquanto olhava as duas, depravadas, se deleitando com todas as outras rolas daquela sala. Foram muitas fodas até elas se satisfazerem.


Era madrugada quando Armando levou Gisele para casa. No carro, o cheio de esperma de vários homens não o incomodava, pelo contrário. De todas as fantasias que tinha com Gisele, jamais imaginou sentir tesão em assisti-la com vários homens, num desempenho sexual completamente despudorado. Assistir aquela mulher, tão desejável, chegar ao ápice do prazer parecia um privilégio. Na despedida, deu-lhe um beijo lascivo e pediu para subir com ela, mas foi lembrado de que precisava ir para casa.


Com a mulher dormindo em casa, já planejava trocar de roupa ainda na garagem e chegar de mansinho, tomar seu banho e dizer no dia seguinte te chegado antes de quando realmente chegou, como já fizera várias vezes. No hall do elevador, viu a porta se fechar e correu para chegar a tempo. Lá dentro, estava Sonia, com um vestido vermelho, o cabelo bagunçado e exalando um odor peculiar naquela cabine fechada.


*Publicado por TurinTurambar no site climaxcontoseroticos.com em 10/01/24.


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