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Devaneios Noturnos

  • Conto erótico de lésbicas (+18)

  • Publicado em: 09/02/17
  • Leituras: 4377
  • Autoria: Sarcastica
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Posso me imaginar claramente chegando em sua casa um pouco transtornada, o que te deixa assustada. Te ligo quando estou chegando aí­, digo que já estou na sua rua e preciso conversar. Pelo seu tom, está preocupada e quando paro em frente ao portão, vejo você calçando os chinelos enquanto vem me receber. Gostaria de conseguir te abraçar, mas o nervosismo não deixa "Está tudo bem?" minha boca está seca então tudo o que consigo pronunciar é "Água".

Entramos, eu tento disfarçar minhas mãos trêmulas enquanto viro o copo que me serviu, mas sei que você nota. Afinal, você sempre nota.

"O que houve?" encarar seus olhos azuis me trás de volta aquela sensação que não consigo dizer se é boa ou ruim.

Seu cabelo está um pouco bagunçado, como sempre e só agora noto que ainda está de pijamas.

Percebo que está esperando uma resposta, então, mordo o lábio.

"Acho que uma massagem me ajudaria a ficar calma. Você quer uma massagem?" qualquer outra pessoa ficaria confusa, mas como você me conhece, apenas sorri e diz que adoraria. Me conduz até seu quarto - não que eu não conheça o caminho - e pede para que eu espere um minuto enquanto busca um hidratante, voltando antes mesmo de eu terminar de tirar meus tênis. Deslizo para os pés da cama e dou dois tapinhas ao meu lado, para que você se sente.

"Se importa?" pergunto apontando para sua camiseta.

Você responde com um sorriso e vira de costas, puxando seu cabelo para o lado. Eu tiro sua blusa e você deita de bruços. Apoio meus joelhos na cama, deixando seu quadril preso entre minhas pernas. Despejo um pouco de creme em minha mão, coloco o frasco do lado e vou espalhando o creme em suas costas. Ao primeiro toque seu corpo reage de imediato, como se tivesse recebido uma pequena descarga elétrica.

"Sinta-se à vontade para me pedir que pare." digo num tom muito mais tranquilo do que tinha quando cheguei.

"É só uma massagem. Além do mais, faz tempo que não recebo uma da senhorita."

Eu sorrio. Já me sinto mais leve.

Percorro meus dedos por sua nuca, massageando do pescoço aos ombros durante alguns minutos. Seu corpo agora relaxa embaixo do meu e minhas mãos descem paralelas à sua coluna, exercendo pressão sobre suas costas, chegando próximo ao seu quadril. Então contorno sua cintura, e deslizo meus dedos através de suas costela, lentamente, para poder aproveitar bem suas reações. Você respira fundo, os pelos dourados de seus braços se arrepiam e seus músculos se contraem levemente.

Fecho meus olhos, mordendo o lábio com mais força que antes, na tentativa de me conter - "é só uma massagem" digo a mim mesma. Não fez muito efeito, pois sinto o gosto metálico do sangue em minha boca, o que não ajuda meu auto-controle.

"Quando você quiser..." - digo torcendo para que você não queira.

"Eu sei" sua voz falha e me pego te arranhando. Sempre foi difí­cil resistir às suas reações. Mas preciso, então o gosto metálico se torna mais forte em minha boca.

Sinto seu corpo contraindo novamente, mas agora mais forte. Procuro seu cheiro, "deitando" meu corpo sobre o seu para que meu rosto chegue ao seu pescoço. Como eu gostaria de estar sem blusa agora para poder sentir sua pele na minha. O pensamento é inevitável. Meus sentidos são bombardeados e seu cheiro predomina em minha mente, o que me deixa um pouco tonta. Preciso voltar a me apoiar em meus joelhos e meu próprio corpo me trai, curvando-se para trás em busca de ar fresco.

Você se vira, ficando de frente para mim. É tanto para ver que me perco. Seus olhos parecendo sempre maiores do que são, sua boca exatamente como me lembro, seus seios tão convidativos, sua barriga um pouco mais definida do que me lembro...

A força que estou fazendo para me manter no lugar é tanta, que sinto doer. Volto meus olhos para os seus.

"Eu costumava ser mais forte." sussurro, deixando minha boca entreaberta, fazendo escorrer um pouco de sangue em meus lábios, que devem estar tingidos de vermelho.

"Eu também..." você responde e em seguida já está com o rosto a centí­metros do meu. Eu só consigo olhar sua boca. Você passa a lí­ngua em meus lábios e te vejo fechar os olhos enquanto parece saborear meu sangue.

Minhas forças acabam aí­. Meu corpo todo adormece e meus olhos agora encaram o azul dos seus.

Você me beija.

A necessidade de te ter simplesmente toma conta de mim. Sinto seus dedos se enroscando em meus cabelos, minhas mãos na sua cintura pressionam seu corpo contra o meu. A urgência do nosso beijo me tira o fôlego. Minhas mãos agora percorrem seu corpo da cintura às coxas, subindo até seu quadril, onde uma mão permanece agarrando sua bunda e a outra continua subindo até sua nuca. Sinto você puxar meu cabelo com mais força, enquanto viro seu rosto e vou beijando do seu maxilar ao pescoço. Respiro profundamente para absorver seu cheiro e porque tenho consciência dos arrepios que isso te causa. Deslizo minha lí­ngua por sua orelha - você ofega - te aperto mais contra mim. Puxando meu cabelo, trás minha boca de volta para a sua, então, morde meu lábio inferior. Dói de uma maneira tão gostosa, que me faz sorrir. "Quer um pedaço?" Você devolve o sorriso malicioso e me responde "Não, quero ela toda e de preferência entre minhas pernas..."

Pensar no seu gosto chega a me dar sede. Passo meus braços ao redor de seu quadril e te ergo com facilidade, então te faço deitar. Tiro seu shorts e passo a beijar, chupar e acariciar seus seios. Sua respiração acelera e você crava suas unhas em minhas costas. Seus mamilos ficam rí­gidos na minha boca e os mordo levemente - você ofega outra vez -. Passo a morder sua barriga, descendo até seu umbigo, passando minha lí­ngua nele e desço mais. Arranho suas coxas e chupo elas na parte interna - não consigo mais aguentar -. Passo meu nariz por sua calcinha, seu cheiro me enlouquece então a tiro rapidamente. Coloco suas coxas em meus ombros, você segura meu cabelo e sem tirar os olhos dos seus, começo a te chupar devagar. Quando minha lí­ngua alcança seu clitóris ouço o seu primeiro gemido. Então tudo fica mais intenso e quando percebo, está rebolando em minha boca. Como você é gostosa! Seus gemidos aumentam mais meu tesão e te penetro com minha lí­ngua - nesse momento meus olhos se fecham, mas sei que agarra o lençol com sua mão livre - seus gemidos agora tomam conta do quarto. Seu corpo se descontrola e preciso pressionar sua barriga contra o colchão, para que não se mexa tanto. Você rebola cada vez mais rápido e eu te chupo mais intensamente. Volto a te olhar e sei que falta pouco, você morde seu lábio com a mesma força que segura meu cabelo, então cede. Jogando a cabeça para trás e trêmula, você goza pra mim. Passo minha lí­ngua por seu clitóris, te provocando para sentir seus últimos espasmos.

Impossí­vel não parar para admirar sua beleza enquanto começa a se recuperar. Eu te beijo e você me abraça. Ficamos assim por uns minutos, até que você recupere o fôlego.

Acompanho sua respiração se regularizando. Voltamos a nos beijar e não demora até que você inverta nossas posições. Tira minha blusa e meu sutiã. Posso sentir você molhada em cima de mim, o que me deixa ainda mais excitada. "Hora de retribuir" sinto meu corpo vibrar com suas palavras. Agora quem fica ofegante sou eu quando você morde meu pescoço e envolve meus seios com as mãos.

Você tira meu shorts e minha calcinha, me deixando completamente nua e vulnerável embaixo de ti. Finalmente minha pele na sua, a sensação é de enlouquecer e enlouqueço. Arranho suas costas enquanto beija meus seios. Quando faço isso você segura minhas mãos ao lado do meu corpo, me deixando imóvel. Normalmente sou muito mais forte que você, mas agora não tenho nem força de vontade para lutar contra, então apenas aceito e suspiro quando mordisca meu mamilo já rí­gido. Meu corpo contrai, você me encara. Pressiona sua coxa entre minhas pernas e agora beija minha boca, trazendo meus braços para cima da minha cabeça. "Está se divertindo?" "Muito" você responde "Mas agora vem a melhor parte. Mantenha suas mãos onde estão, ou eu paro." Meu coração da um salto em meu peito e você desce suas mãos por meus braços, contornando meu corpo até alcançar meus joelhos. Literalmente abre minhas pernas, se encaixando entre elas e então vai beijando minha coxa, até chegar em meus grandes lábios, escorregando a ponta de sua lí­ngua entre eles. Lembrando de sua advertência anterior mantenho minhas mãos onde estão - a última coisa que quero é que você pare -.

Você me chupa com intensidade e levo a palma de minha mão direita à boca, mordo-a tentando sufocar o gemido que cresce em meu peito, mas nesse momento você introduz dois dedos em mim e não há como segurar. Mesmo mordendo minha mão, o gemido escapa e você me penetra ainda mais fundo. Minha cintura indo de encontro aos seus dedos e sua boca estimulando meu clitóris me fazem continuar a gemer e sinto meu corpo em chamas, prestes a explodir. Nosso ritmo acelera e meu abdômen se contrai com violência. Desabo.

*Publicado por Sarcastica no site climaxcontoseroticos.com em 09/02/17.


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