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Depois da academia

  • Conto erótico de hetero (+18)

  • Publicado em: 12/08/16
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  • Autoria: Anita
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Desculpem-me por postar textos antigos, mas ando numa fase de pouca inspiração...rs


Mudei-me há pouco para a capital mais linda deste paí­s, e, como sempre fui "menina" de cidade pequena, fiquei meio perdida com as inúmeras opções em todas as áreas: cinco padarias em cada rua, um shopping em cada esquina, teatros, cinemas, escolas. Tudo por aqui é grande e é demais....gosto muito.


Logo que cheguei, dei um jeito de me matricular numa das vinte academias existentes em meu bairro, pois cuidar de certas coisas é muito importante para mim...tanto da mente, quanto da alma, tanto do corpo, quanto do coração.


Estou lá, quieta no meu canto, frequentando cinco vezes por semana, às vezes é meio chato se inserir nessa rotina, mas os resultados nos deixam mais felizes , mais leves e mais bonitas, claro. Quando estou na esteira ou no elí­ptico tenho tempo para observar os tipos mais bonitos ou estranhos de pessoas. Mulheres perfeitas, homens bombados imensos (destes tenho medo), gente nova, gente velha, muita gente.


Após umas duas semanas de treino, não é que comecei a observar um cara me dando umas encaradas, passando muito perto de mim e até sendo meio óbvio na paquera às vezes? Sou muito distraí­da, então ele precisou quase cair em cima de mim para que eu percebesse, só que quando percebi ,voltei todas as minhas energias para a observação daquilo tudo. Moreno, não muito alto, nem muito forte (tenho medo, já disse), no braço direito uma tatuagem, o esquerdo, todo tatuado, mas os desenhos param por aí­. Adoro uma tatoo, mas da mesma forma que adoro roupas estampadas, muita informação cansa. Tenho apenas uma, pequena e bem bonita, na nuca. Voltando à descrição do gostoso, seus músculos do braço são bem definidos, duros, sem exagero, bom de morder, de lamber. Os cabelos mais compridos e encaracolados, mas não muito, ele não é lindo, só bonito e tem um jeito gostoso de andar. Passa muitas vezes perto de mim, aí­ fico envergonhada e abaixo a cabeça....bobinha. Nunca consegui encarar uma paquera de frente, sou meio tí­mida.


Estamos nesse ní­vel de "relacionamento" há meses, fico esperando ele chegar e ficar passando por mim. Bem à frente do elí­ptico há um aparelho de flexões onde ele fica malhando aqueles braços gostosos e me deixando com água na boca. Só que não olho por muito tempo porque tenho medo de ser pega em flagrante...quando é que vou aprender, hein? Não nesta vida, acho....rs. Ele tem um carro preto, não sei que marca mas decorei a placa, então quando chego à academia e vejo que já está estacionado na porta, entro toda feliz....tolinha.


Nenhuma palavra jamais foi dita, não sei seu nome e ele também não sabe o meu, mas na última sexta-feira aconteceu uma coisa tão surpreendente, tão gostosa. Ele sempre termina seu treino primeiro e vai embora me deixando meio triste, pois sei que só vou vê-lo no dia seguinte. Nas sextas-feiras é ainda pior, pois não treinamos nos fins de semana, ou seja, só o vejo novamente na segunda. Morro de saudade daquele gostoso.


Só que, na última sexta quando estava saindo suada da academia, andei por um quarteirão, virei a esquina e dei de cara com o carro dele parado alguns metros à minha frente. Ah, se não fosse meu relativo preparo fí­sico eu teria caí­do dura ali mesmo! Parei, feito uma estátua, gelada. O carro é todo preto, inclusive o insulfilm dos vidros, então não consegui ver se havia alguém lá dentro. Devo ter ficado ali uns 10 minutos sem me mexer ou respirar. Mas, como também sou medrosa e filha de cidade pequena, me bateu um medo que me fez descolar os pés do chão e começar a andar. Quando cheguei perto do carro a porta do lado do carona foi aberta e assim ficou. Dei mais alguns passos e notei que o carro desceu lentamente me acompanhando. Parei, ele também parou. Então pensei: bem, essa porta aberta só pode ser para mim. Parece que além de tola, sou meio lenta. Aí­, não sei o que me deu na cabeça, entrei e fechei a porta.


Dentro do carro tocava baixinho uma música que adoro: Iris (Go go Dols), maravilhosa essa música. Bem, aquele gostoso sem nome me olhava fixamente. Ficou um bom tempo me encarando sem dizer palavra, então, pela primeira vez em meses fiquei encarando ele também. Aproveitei para observar cada detalhe que nunca tive oportunidade de ver direito e sentir o cheiro gostoso que vinha dele. Sou muito ligada a cheiros e ali dentro daquele carro comecei a sentir o que depois minha boca iria provar. Não coloco a boca em nada antes de sentir seu cheiro. ..mania minha. Sabem quando uma pessoa toma banho todos os dias, é do tipo limpinha, mas naquele momento, depois de trabalhar o dia inteiro e se exercitar à noite fica com aquele cheirinho meio "hora de tomar banho"? Foi assim que o senti. Gostoso como sempre imaginei que seria. Delí­cia.


Não sei quanto tempo ficamos ali nos olhando, em silêncio. Acho que ele não percebeu, mas eu tremia muito. Fiquei observando o braço tatuado dele, não consegui identificar os desenhos, mas o que mais me deixava excitada era a camiseta preta larguinha que ele sempre usava na academia, ela era toda soltinha, só no braço que parecia um pouquinho justa. Que vontade me deu...


Lentamente meu estranho ergueu o braço e tocou minha nuca. Achei que me pegaria com força, mas não, foi suave e seus dedos dedilharam minha nuca e fizeram uma massagem. Fui ficando menos tensa e me sentindo mais quente, querendo mais. Fechei os olhos e me deixei levar pela massagem, aqueles dedos ásperos tocando minha pele, o cheiro dentro do carro, mais intenso. Da nuca seus dedos vieram para minha boca e ele passou com força o polegar sobre meu lábio inferior.


- Faz tanto tempo que essa sua boca me deixa louco. Disse ele com a voz rouca.


Arregalei os olhos, fui pega de surpresa, nunca tinha ouvido a voz dele na vida e nem ele a minha. Então me puxou e me beijou. Nossa...não tem coisa que eu goste mais nesse mundo que um bom beijo. Um beijo úmido, quente e longo. A boca dele me sugava um pouco, parecia o lobo mau querendo me comer toda....os bicos dos meus seios, que já estavam duros, começaram a latejar e gemi baixinho. Ouvir a voz dele me deu um gás danado, mandei o juí­zo às favas e me sentei de frente no colo dele para ficar mais perto e sentir mais. Adoro um colo. Nesse ponto gemí­amos os dois e começamos a nos esfregar descontroladamente. Naquele sarro gostoso ele começou a falar no meu ouvido:


- Tanto tempo me provocando, agora eu quero tudo, e quero com força.


Como assim? Quem ficava provocando quem? Pensei. Eu, quieta, só ficava na vontade e ele passando a toda hora na minha frente. A culpa é minha? O safado estava querendo uma desculpa para me atacar.


Não conseguia desgrudar minha boca da dele, porque estava gostoso demais. Depois de um tempo ele me tirou do colo e baixou a bermuda para colocar a camisinha. Tirei minha malha e fiquei de calcinha. Quando vi aquele pau grosso e duro não dei conta.


- Quero te cheirar um pouquinho. Você deixa?


Afundei meu rosto naquelas bolas de pelo curtinho e me deliciei com aquele cheiro de homem....aaaiii. Cheirei bastante e então subi dando umas mordidinhas ao longo da extensão. Quando cheguei à cabeça chupei a pontinha, adoro fazer de conta que é uma chupeta e sugar bastante. Enfiei aquilo tudo na boca, pelo menos o que coube. O pinto dele não é muito grande, só é mais para grosso, acho. O tempo todo aquele cheiro me invadia e aumentava meu tesão, ouvia ele gemendo, me chamando de vadia e me dizendo tudo o que vinha sentindo nesses meses desde que nos vimos pela primeira vez. Acho que a chupada estava gostosa demais porque meu estranho puxou meus cabelos levantando minha cabeça, colocou a camisinha e me puxou de novo para seu colo. Não tirei a calcinha porque adoro apenas afastá-la de ladinho. Impossí­vel tentar entender a mente humana....rs


Encaixei aquele pinto gostoso na entrada da minha buceta e sentei. Que sensação mais gostosa esse encaixe, ficou meio apertado, pois não tinha ainda experimentado um pau grosso como o dele. Sentei, rebolei um pouco e comecei a me movimentar. Subia e descia devagar, fiquei com medo de gozar muito rápido, já que nossas preliminares tinham começado há uns três meses. Enquanto eu subia e descia ele começou a sugar o bico do meu seio, entre um bico e outro ele me chamava de putinha e me culpava o tempo todo pelo que estava fazendo comigo.


- Sua puta, rebolando na minha cara esse tempo todo. Era rola que você queria, não era?


Meu corpo tremia muito e fui ficando sem ritmo. Meu estranho me pegou pelos quadris e começou a intensificar o vai e vem, me subia e me sentava com força em seu colo enquanto erguia os próprios quadris para me encontrar. Naquele clima quente do carro e em meio aos sussurros e palavras entrecortadas gozamos feito loucos. Meu gozo foi daquele tipo que a gente sente quentinho até o fim, sabem? Difí­cil explicar, mas delicioso. Gritamos baixinho para não assustar as pessoas na rua.

Enquanto parávamos de tremer e nos acalmávamos, voltamos a nos beijar. Ficamos assim, com beijos mais suaves, curtos e macios. Ele ainda dentro de mim. Com muito esforço me levantei, ajeitei minha roupa, vesti minha malha e ele também se ajeitou. Dei uma leve mordida na tatuagem do braço direito, uma lambida gostosa, mais um beijo quente na boca e saí­ do carro.

Custei a chegar em casa, minhas pernas estavam trêmulas, meu corpo quente e nos lábios eu sustentava um grande sorriso.


Infelizmente precisei mudar de academia pois os equipamentos da minha estavam muito velhos, percebi que ele mudou também, talvez pelo mesmo motivo. Não estamos treinando mais no mesmo espaço, sei que ele mora no bairro e que está em uma das vinte academias que existem por aqui, mas quero deixá-lo assim, quietinho, dentro de mim.

*Publicado por Anita no site climaxcontoseroticos.com em 12/08/16.


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