Desejo na mesa
- Temas: exibicionismo
- Publicado em: 04/06/25
- Leituras: 1706
- Autoria: Escritorinha
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A luz baixa do bar desenhava sombras nas curvas dela, e cada movimento era um convite silencioso. Com
18 anos recém-completos, ela exalava uma sensualidade ousada - daquelas que não pedem permissão: tomam
o que querem.
Ele, 46. Postura firme, olhar experiente, tentando manter a compostura por trás do copo de uísque.
Tentando, mas falhando miseravelmente.
Ela se aproximou como se já o conhecesse, como se estivesse atrasada para algo que os dois desejavam há
tempo. Sentou-se sem pedir, cruzou as pernas com um leve sorriso no canto da boca e perguntou:
- Você sempre fica tão tenso quando uma mulher te encara?
Ele riu, nervoso. Tentou responder com alguma frase espirituosa, mas os olhos já viajavam pelo decote discreto e perigoso, pela pele que brilhava sob a luz âmbar do lugar. O perfume dela o envolveu como um laço - doce, provocante, fatal.
Ela o havia deixado aceso. E ele queimava. O corpo em tensão, os olhos fixos nela, como se não houvesse mais ninguém naquela mesa. Ela se fingia de distraída, conversava, ria, bebia devagar. Mas ele sabia. Sabia que ela estava esperando por uma reação.
E ela não teve que esperar muito.
Sem dizer nada, ele se inclinou levemente para a frente, como quem fosse comentar algo no ouvido dela - um gesto comum, banal. Mas, ao mesmo tempo, sua mão deslizou por baixo da mesa: primeiro pelo joelho, depois subindo devagar pela coxa, até alcançar o calor entre suas pernas. E então ele a tocou.
Ela estremeceu. Não esperava por aquilo ali. Não tão direto. Não dele.
- Está com frio? - ele sussurrou no ouvido dela, os dedos pressionando devagar, explorando sua pele quente
e úmida sob o vestido fino.
A frase era simples, mas o tom carregava um veneno delicioso. Ele a olhava de lado, sorrindo. Sabia que tinha acabado de virar o jogo. Ela mordeu o lábio com força, tentando não reagir, não entregar. Mas o corpo dela era traidor. A respiração falhou. Os ombros se retesaram. Os olhos piscaram mais devagar.
E ele não parou. Os dedos se moviam com segurança. Sabia exatamente onde e como tocar. Seus movimentos eram firmes, mas lentos. Exploravam. Punham fogo. Punham ela no mesmo estado em que ele estivera minutos antes: trêmula. Ardente e louca.
Ela tentou manter a pose, tentou manter os olhos nos amigos que falavam qualquer coisa irrelevante. Mas não conseguia mais ouvir nada. Só sentia.
Ele a olhou de novo. Os rostos estavam próximos. A respiração quente dele roçava seu ouvido. A mão sob a mesa agora fazia movimentos mais ritmados, mais precisos.
- Eu posso te fazer gozar aqui mesmo - ele disse baixinho, com os lábios encostando na curva do seu maxilar.
- Você quer?
Ela segurou firme na borda da cadeira, as pernas trêmulas. O corpo pedindo, o peito subindo e descendo rápido. Os olhos implorando. Ela não conseguia mais fingir. Não diante daquele toque e daquela ousadia inesperada. E ele, agora, estava no controle.
Ela não conseguia respirar direito. A mão dele sob a mesa, firme e decidida, a fazia pulsar por dentro. Ele não tirava os olhos dela, observando cada reação - o arrepio na pele, a boca entreaberta, a forma como ela remexia discretamente no assento, tentando conter os gemidos.
- Fica quietinha pra mim... - ele disse, em um sussurro grave, rouco de tesão.
- O que você está sentindo agora, ninguém precisa saber.
Ela fechou os olhos, mordeu o lábio com força. A mesa ao redor parecia tão distante. O som das conversas virou ruído. Só existia o toque dele, os dedos que exploravam, que apertavam, que conheciam seu corpo como se fossem dela. E ela deixou ele brincar, explorar, comandar.
Ele pressionava com mais firmeza agora. Sentia o quanto ela estava molhada, entregue, pronta. E isso só o deixava mais duro, mais faminto.
- Você gosta disso, né? - ele continuou, com a voz baixa e um sorriso de canto.
- De ser minha, mesmo aqui, assim.
Ela assentiu, quase imperceptível. A respiração dela vinha entrecortada. Os quadris se mexiam, pedindo mais. E ele deu. Os dedos deslizaram, encontraram seu ponto mais sensível, e ali ele ficou, provocando com um ritmo que a fez arquear as costas na cadeira.
- Isso... - ela sussurrou, quase inaudível, as pernas travando.
- Não para...
E ele não parou. Continuou até sentir o corpo dela tremer, bem ali, diante de todos. Um gozo silencioso,
secreto, escondido atrás de um vestido e de olhos baixos. O corpo dela desabando contra a cadeira, tentando
parecer natural, mesmo com o prazer pulsando forte entre as pernas.
Ele então tirou lentamente a mão, com calma, como quem saboreia o poder. Olhou para ela, os olhos
escuros, cheios de desejo.
- Agora é minha vez - disse, lambendo discretamente o dedo, sem tirar os olhos dela.
Ela estava entregue. Completamente. E ele, no controle. Ainda tinha planos para ela naquela noite
*Publicado por Escritorinha no site climaxcontoseroticos.com em 04/06/25. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.