No banco de trás… parte 2
- Temas: sexo, hétero, amantes, casual, romance
- Publicado em: 31/05/25
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- Autoria: anonima_carioca
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A pele dele ainda estava grudada na minha, quente, latejante. O cheiro do nosso sexo ainda pairava no ar, denso, irresistível. Eu mal conseguia recuperar o fôlego, mas o jeito como ele me olhava… era como se meu corpo fosse uma promessa que ele ainda queria cumprir várias vezes naquela noite.
— Vem tomar banho comigo — ele disse, puxando minha mão.
Fui. Sem hesitar. Entramos juntos no chuveiro quente, e a água escorria pelos nossos corpos como se quisesse apagar o fogo que só crescia entre nós. Ele ficou atrás de mim, me abraçando, as mãos deslizando pela minha barriga, subindo até os seios, apertando com a medida certa de firmeza e desejo. Os dedos brincavam com meus mamilos enrijecidos, enquanto a boca dele encontrava meu pescoço, me arrepiando inteira.
— Você não tem ideia do quanto eu pensei em você hoje — ele sussurrou, mordendo de leve minha orelha.
— Acho que tenho uma boa ideia — respondi com um sorriso, sentindo o pau dele já duro de novo, se encaixando entre minhas coxas.
Ele me virou de frente, me prensou contra a parede fria do boxe e me olhou com aquele fogo no olhar. Me beijou com fome, com raiva, com sede. As mãos apertando minha bunda, puxando minha perna pra cima, abrindo espaço pra se encaixar de novo.
E quando ele entrou, devagar, com força, eu soltei um gemido abafado entre os beijos. O contraste da água quente, da parede gelada e do calor dele dentro de mim era puro êxtase. Ele me fodia ali mesmo, no chuveiro, segurando minha perna no alto, com estocadas profundas que faziam meu corpo bater na parede a cada movimento.
— Você é minha — ele rosnou.
— Tua. Só tua — respondi, entre gemidos e arfadas.
Gozei de novo ali, contra a parede, tremendo, as pernas bambas, a respiração falha. E ele veio logo depois, gemendo baixo, com a testa colada na minha, os olhos fechados, o corpo inteiro tenso enquanto gozava dentro de mim pela segunda vez naquela noite.
Depois do banho, voltamos pra cama, enrolados num lençol, os corpos colados, a respiração mais calma, mas os olhos ainda famintos. Ele traçava desenhos na minha pele com a ponta dos dedos, como se estivesse estudando cada centímetro.
— Não acabou, né? — perguntei, provocante, com um sorriso no canto da boca.
— Eu vou te deixar implorando pra parar — ele respondeu, se erguendo de novo.
E naquele momento, eu soube: a noite seria longa.
Fui ao banheiro e quando voltei do banheiro, ele já estava sentado na poltrona do quarto, completamente nu, com o pau semi-ereto entre as pernas e um olhar escuro, faminto. Me observava como um predador paciente. Do lado dele, uma pequena sacola que eu não tinha notado antes. Quando seus olhos encontraram os meus, ele deu um leve sorriso de canto.
— Vem cá, agora — disse com voz baixa e firme, batendo na própria coxa.
Senti meu corpo inteiro obedecer antes mesmo da mente processar. Me ajoelhei entre as pernas dele, esperando suas próximas ordens como se meu prazer dependesse daquilo. Talvez dependesse mesmo.
Ele tirou da sacola um vibrador pequeno, prateado, discreto. Meu coração disparou. Sem dizer uma palavra, ele ligou o brinquedo e passou pela parte interna da minha coxa, sem encostar onde eu mais queria. Meu corpo implorava em silêncio. Ele sabia disso. E adorava.
— Coloca isso dentro de você — ordenou, entregando o vibrador.
Obedeci. Estava molhada o bastante pra escorregar com facilidade. O zumbido fraco dentro de mim já arrancava suspiros baixos. Ele pegou o controle e aumentou a intensidade, observando cada reação minha com um prazer quase cruel.
— Agora, me chupa de novo. Quero sentir essa boca cheia com você gemendo.
Enquanto eu descia até o pau dele, sentindo o vibrador pulsando dentro de mim, minha mente era puro caos. O prazer me inundava de forma constante, provocante, e mesmo com a boca ocupada, os gemidos escapavam.
Ele segurava meu cabelo, me guiava com firmeza, e o controle do vibrador mudava de intensidade conforme ele queria. Forte. Mais fraco. Depois forte de novo. Eu era o brinquedo dele agora — e estava amando cada segundo.
— Para. Levanta. Sobe em cima de mim.
O vibrador ainda dentro. Meu corpo trêmulo. Me sentei sobre ele, encaixando o pau dele com a mesma vontade de quem precisa se alimentar. Foi como se cada nervo estivesse exposto. Eu o cavalgava com a vibração me enlouquecendo por dentro, gemendo alto, descontrolada, sentindo o clímax vir em ondas violentas.
— Goza pra mim — ele mandou, apertando meus quadris com força.
E eu obedeci. Gozei gritando, rebolando com fúria, o vibrador me levando longe, enquanto ele gemia meu nome com o rosto enterrado nos meus seios.
Quando desabei sobre o peito dele, ele ainda estava duro, quente, pulsando.
— Deita de bruços agora — disse, tirando o vibrador e jogando de lado.
Eu me virei, exausta e ao mesmo tempo mais viva do que nunca. Ele ficou por cima, me imobilizando com o peso do corpo e sussurrou no meu ouvido:
— Agora você vai sentir o que é ser completamente minha.
A estocada foi forte, funda, firme. Eu gemi alto, arqueando as costas. Ele me prendia pelas mãos, pressionava meus pulsos contra a cama, e a sensação de rendição só me fazia gozar mais. Ele me virou de lado, depois de costas, depois com as pernas no ombro — explorando cada posição como se quisesse me marcar de prazer em todos os ângulos possíveis.
Horas se passaram.
Corpos suados. Línguas famintas. Os lençóis jogados ao chão. Os gemidos, os gritos, o som do couro da cabeceira batendo ritmado. Gozamos tantas vezes que já era difícil contar.
Quando o sol começou a nascer, ele ainda estava dentro de mim, me abraçando pelas costas, o corpo colado, o sexo ainda sensível. Um silêncio cheio de tudo.
— Você tá bem? — ele sussurrou, beijando minha nuca.
Sorri, exausta e satisfeita.
— Tô viciada.
Ele riu baixinho e mordeu meu ombro de leve.
— Então se prepara… porque isso foi só a primeira noite.
*Publicado por anonima_carioca no site climaxcontoseroticos.com em 31/05/25. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.