No banco de trás…
- Temas: sexo, hétero, casual
- Publicado em: 29/05/25
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- Autoria: anonima_carioca
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O relógio marcava 18h23 quando saí do trabalho. Meus saltos faziam um som firme no estacionamento quase vazio enquanto eu ajeitava minha saia justa e passava o dedo no batom. Meu corpo já pulsava só de pensar nele. E lá estava ele, encostado no carro, me devorando com o olhar. Alto, com aquele ar de homem que sabe o que quer — e o que vai fazer com isso.
— Pronta? — ele perguntou com aquele sorriso de canto que sempre me desmontava.
Não respondi com palavras. Apenas entrei no carro. A tensão entre nós era elétrica. Durante o trajeto, as mãos dele encontraram minhas coxas, subindo lentamente, como se ele soubesse exatamente onde eu estava mais quente. Quando os dedos tocaram minha calcinha, senti meu corpo inteiro reagir.
— Estava pensando nisso o dia todo, né? — ele perguntou, sem nem tirar os olhos da estrada, mas com os dedos já deslizando por dentro da minha calcinha encharcada.
— Eu quase me toquei no banheiro — confessei, arfando, abrindo mais as pernas pra ele.
Chegamos ao motel. Ele mal estacionou antes de me puxar para o banco de trás. Nem esperou a porta fechar direito. Me colocou de joelhos no chão do carro e me olhou como se eu fosse um presente.
Abri o zíper da calça dele e encontrei o que queria: o pau duro, pulsando, com a ponta já molhada. Passei a língua lentamente da base até a cabeça, olhando nos olhos dele, só pra provocar.
— Puta que pariu, Julia… — ele gemeu, jogando a cabeça pra trás.
Coloquei tudo que consegui na boca, deixando a saliva escorrer de propósito. Minha mão trabalhava o que a boca não alcançava, e eu senti o corpo dele inteiro reagir. Ele segurava meu cabelo com força, guiando os movimentos. Aquilo só me deixava mais molhada.
Quando parei e o encarei com a boca brilhando, ele me puxou de volta, me virou de costas e me colocou de quatro no banco de trás.
— Quero te sentir agora — ele disse, com a voz carregada de tesão.
Levantou minha saia, puxou a calcinha pro lado e me penetrou de uma vez só. Eu gemi alto. Forte. Era exatamente o que eu queria. O som dos nossos corpos se chocando ecoava no carro abafado, misturado aos meus gemidos e às palavras sujas que ele dizia no meu ouvido.
— Isso, me fode forte… — eu pedia, empinando ainda mais pra ele, sentindo cada estocada me levar mais perto do gozo.
Meus músculos se contraíam ao redor dele, a respiração falhava, os olhos se reviravam. Gozei tremendo, me agarrando no banco, sem conseguir esconder nada. E ele veio logo depois, gozando fundo dentro de mim, gemendo o meu nome com os dedos cravados na minha cintura.
Ficamos ali, suados, ofegantes, ainda dentro um do outro. E eu só conseguia pensar numa coisa:
“A gente nem chegou no quarto ainda…”
Eu ainda sentia o corpo vibrando quando ele me puxou de volta para o colo dele, ofegante, suado, com aquele olhar de quem ainda não tinha terminado comigo. O carro cheirava a sexo, suor, luxúria. Meu gosto ainda estava na boca, minha calcinha pendurada em algum lugar do banco.
— A gente ainda nem entrou no quarto — ele disse com a voz rouca, segurando meu queixo e me beijando forte, com fome.
— Então vamos terminar o que começamos lá dentro — respondi, montando sobre ele, ainda sentindo o gozo quente escorrendo por entre as minhas coxas.
Entramos no quarto do motel às pressas, rindo como dois adolescentes safados. O ar-condicionado batia no meu corpo suado, os mamilos endureceram, a pele arrepiada. Joguei a bolsa em qualquer canto, tirei a blusa e fiquei só de sutiã, encarando ele enquanto ele tirava a camiseta. Deus… o jeito que ele me olhava… como se eu fosse um banquete.
— Deita na cama — ele ordenou, e eu obedeci sem pensar.
Me joguei de costas, abrindo as pernas devagar, provocante. Ele se ajoelhou entre elas e começou a me beijar por dentro das coxas, tão perto e ainda assim torturando. Quando finalmente encostou a língua na minha boceta, eu quase gritei.
Ele sabia exatamente o que estava fazendo. A língua dele dançava no meu clitóris, firme, molhada, com ritmo. Enfiava dois dedos em mim enquanto me chupava como se quisesse me fazer desmaiar de prazer. Eu gemia alto, segurando os lençóis, a barriga se contraindo com cada onda de prazer que me invadia.
— Isso… assim mesmo… não para… — eu implorava, sem vergonha nenhuma.
Quando eu gozei na boca dele, tremendo, ele não parou. Continuou me chupando até eu empurrar a cabeça dele, sem fôlego, rindo entre gemidos.
— Agora é minha vez — murmurei, me levantando e empurrando ele para trás.
Eu o empurrei para a cama, sentei em cima dele de novo, e dessa vez guiei o pau dele bem devagar pra dentro de mim. Cada centímetro me preenchendo, me esticando, me enlouquecendo. Eu rebolava devagar no início, sentindo cada movimento, cada toque. Depois fui acelerando, com as mãos no peito dele, o cabelo caindo no rosto, gemendo o nome dele sem vergonha nenhuma.
— Olha pra mim — ele disse, segurando minha cintura.
Olhei. E naquele olhar, naquele ritmo suado, molhado, selvagem… eu gozei de novo. Forte. Em cima dele. Gritando. Sem filtro, sem controle.
Ele virou comigo debaixo dele, ainda dentro, e começou a me foder com força. Estocadas firmes, intensas, o som do corpo dele batendo no meu, as palavras sujas que ele dizia no meu ouvido — e eu adorava.
— Você gosta assim, né, vadia? — ele rosnava entre os dentes, e eu só conseguia gemer “sim, sim, me fode, me fode…”
Quando ele gozou, a sensação dele pulsando dentro de mim me fez estremecer mais uma vez. A gente ficou ali, suados, abraçados, com a respiração descompassada e os corpos grudados.
— Ainda nem anoiteceu… — ele disse, passando os dedos entre as minhas pernas de novo.
Sorri. Porque a noite estava só começando…
*Publicado por anonima_carioca no site climaxcontoseroticos.com em 29/05/25. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.