André… um amor para não ficar juntos
- Temas: amor, sexo, intimidade, hétero, paixão
- Publicado em: 18/05/25
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- Autoria: anonima_carioca
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Estou de volta com mais um conto para vocês, a história é verídica, os nomes que são fictícios.
Eu estava sentada no sofá, um copo de vinho na mão, quando André entrou na sala. Os olhos dele percorreram meu corpo devagar, parando nas minhas pernas cruzadas. Ele sorriu daquele jeito meio torto, meio safado.
— Você está linda, Júlia — ele disse, aproximando-se.
— E você está atrasado — respondi, tentando soar indiferente, mas o tom da minha voz me traiu.
Ele parou na minha frente, pegou o copo da minha mão e deu um gole, sem tirar os olhos dos meus. Colocou o copo na mesa e se inclinou, ficando a centímetros do meu rosto.
— Eu estava pensando em você o caminho todo — murmurou, a voz grave e baixa.
— Ah, é? — perguntei, sentindo o coração acelerar. — E o que exatamente você estava pensando?
André passou os dedos pelo meu rosto, traçando a linha do maxilar, até segurar meu queixo delicadamente. Ele aproximou a boca da minha orelha, e o calor da respiração dele fez minha pele arrepiar.
— Em como você fica ainda mais gostosa quando tenta fingir que não me quer.
Antes que eu pudesse responder, ele colou os lábios nos meus. O beijo começou lento, mas logo se intensificou. As mãos dele desceram pelo meu corpo, parando na minha cintura, puxando-me contra ele. Senti o peso do corpo dele me pressionando contra o sofá, as pernas dele entre as minhas.
— André… — gemi entre um beijo e outro, minhas unhas arranhando suas costas por baixo da camisa.
Ele se afastou apenas o suficiente para me encarar. Os olhos estavam escuros, intensos.
— Diga o que você quer, Júlia.
Eu respirei fundo, sentindo meu corpo pulsar sob o dele.
— Eu quero você. Agora.
André não precisou ouvir duas vezes. Em um movimento rápido, ele me pegou no colo e me levou para o quarto.
A luz do abajur filtrava um brilho suave pelo quarto, desenhando sombras sinuosas nas paredes. André me colocou delicadamente sobre a cama, os olhos fixos nos meus enquanto seus dedos deslizavam pela minha pele, provocando arrepios.
Ele se inclinou, distribuindo beijos pelo meu pescoço, mordiscando levemente o lóbulo da minha orelha. Eu arqueei o corpo em resposta, sentindo cada centímetro dele pressionando contra mim.
— Você é inacreditável — ele sussurrou, os lábios roçando os meus.
— Então me prove — desafiei, puxando-o pela nuca para um beijo urgente.
André riu contra minha boca, um riso baixo e rouco, antes de deslizar as mãos pelas minhas coxas, afastando-as com firmeza. Senti a respiração dele acelerar enquanto seus olhos percorriam meu corpo, como se ele estivesse memorizando cada detalhe.
Ele desceu a boca pelo meu pescoço, traçando o caminho até o vale entre os meus seios. Cada toque, cada beijo, cada mordida parecia acender um incêndio sob minha pele.
— Júlia… — ele murmurou, a voz densa de desejo. — Você tem ideia do que faz comigo?
— Acho que tenho — respondi, passando as unhas levemente por suas costas, sentindo os músculos se contraírem sob meu toque.
André me encarou por um momento, os olhos queimando de desejo e algo mais. Então, sem aviso, ele entrelaçou os dedos nos meus e os pressionou contra o colchão, prendendo-me sob seu corpo.
— Quero ouvir você dizer — ele exigiu, o rosto a centímetros do meu.
— Eu quero você, André — sussurrei, ofegante. — Agora.
Ele sorriu, os olhos brilhando, e finalmente tomou minha boca com a sua, um beijo intenso, possessivo, que fazia o mundo desaparecer ao redor.
E neste momento ele me penetrou… fundo, intenso e eu gemia sem pudores,
pedia para ele continuar e ele apertava meu corpo, chupava meu seio…
Anunciamos juntos que iriamos gozar, e assim fizemos, um gozo farto, intenso e com muito gemido…
O quarto foi preenchido por nossos gemidos, nossos corpos em sintonia, cada movimento um encontro, cada toque um pedido atendido. A sensação de estar ali, completamente entregue a ele, era avassaladora.
Quando finalmente paramos, ofegantes e exaustos, André se deitou ao meu lado, puxando-me para perto. Eu me aninhei em seu peito, ouvindo o som ritmado do seu coração enquanto ele acariciava meus cabelos.
— Por que você demorou tanto para vir? — perguntei, quebrando o silêncio.
Ele respirou fundo, os dedos traçando círculos suaves nas minhas costas.
— Porque eu sabia que, quando finalmente viesse, não conseguiria mais ir embora.
Fechei os olhos, deixando as palavras dele se assentarem dentro de mim. E, naquele momento, enquanto nossos corpos permaneciam entrelaçados sob os lençóis, eu soube que ele estava certo.
*Publicado por anonima_carioca no site climaxcontoseroticos.com em 18/05/25. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.