Anjos e Demônios (02)
- Temas: transex, sexo oral, sexo anal, defloração, paixão, dominação, submissão
- Publicado em: 25/04/25
- Leituras: 71
- Autoria: Prometeu
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Parecia que estava vivendo um sonho, pois desde aquela noite eu e Lucky passamos a namorar passando a maior parte do tempo disponível juntos; embora eu lhe tivesse pedido que tudo fosse feito em sigilo porque temia a forma como essa relação poderia ser recebida pelas pessoas próximas a ele, Lucky parecia não se importar mesmo respeitando meu pedido; querendo realizar um sonho dele fiz sua inscrição em uma faculdade noturna de economia e como presente quitei as mensalidades até o término no curso; é claro que no início ele tentou recusar, mas deu-se por vencido quando anunciei que seria uma condição essencial para que permanecêssemos juntos.
E a sua dedicação foi tão formidável que no meio do curso conseguiu um estágio remunerado em um prestigiado Banco de Investimentos e veio até mim pedir permissão, pois não queria que isso nos afastasse. “Seu bobinho! Não se preocupe, pois nada vai nos afastar!”, afirmei beijando seu rosto iluminado por sorrisos aninhando meu corpo ao dele pedindo que me abraçasse sentindo a segurança que ele proporcionava. Realmente eu estava me sentindo nas nuvens, embora guardasse dentro de mim um temor pelo imprevisível que algumas vezes eu podia sentir me rondando como uma besta apocalíptica pronta para semear a desgraça e a discórdia
Uma noite eu, meus associados e Lucky fomos comemorar um excelente negócio em um bar do tipo “Pub”, onde eu fiquei apenas na cerveja sem álcool já que sempre fui abstêmia me divertindo com as piadas do pessoal e os beijos carinhosos de meu namorado, até o momento em que pude sentir olhos me observando ..., embora eu sempre chamasse a atenção ao meu redor, daquela vez era algo diferente que me fez vasculhar o entorno a procura da origem da minha suspeita. Subitamente fui tomada por um alvoroço interior quando descobri o dono do olhar que me fitava ..., um tremor tomou conta de mim ..., era ele! ..., era o Guilherme ..., o Gui!
Fui obrigada a devolver o olhar a fim de me certificar de que não era uma ilusão da minha mente e assim que o fiz ele sorriu para mim! Senti meu corpo estremecer, meus mamilos intumescerem e meu coração pulsar em total descompasso ao ver que minha paixão adolescente estava próxima de mim me fitando como se soubesse quem eu era ..., bloqueei esse pensamento com a certeza de que isso seria impossível, mas não consegui esconder de Lucky que se mostrou preocupado querendo saber a razão do meu alvoroço. Procurei recuperar minha sanidade, me empertiguei e disse que precisava ir ao banheiro lavar o rosto porque o ambiente estava me sufocando.
Assim que me levantei Lucky fez menção de me acompanhar, mas eu o impedi dizendo que não era necessário e caminhei resoluta em direção aos reservados; havia uma pequena fila de espera em frente a porta, mas uma garçonete muito gentil sussurrou uma alternativa apontando para o fundo do corredor; dentro do reservado lavei meu rosto e retoquei a maquiagem já preparando minha saída quando senti uma mão forte segurando meu braço impondo que eu me voltasse para descobrir o autor do gesto. "Oi, Anjinho! Se lembra de mim ..., eu jamais esqueci de você ..., e agora vejo como ficou linda e sensual! ..., sentiu saudades de mim?", perguntou Gui com um tom rouco, mas carinhoso exibindo um sorriso enigmático. Um estremecimento percorreu meu corpo pouco antes de eu me sentir aprisionada por aquela mão como se Gui exercesse alguma espécie de poder sobre mim; me senti enfeitiçada por ele ao mesmo tempo querendo fugir e também permanecer; sem aviso Gui me puxou para ele e o inevitável aconteceu: nos beijamos como se nada mais no mundo tivesse qualquer importância.
Por um momento eu me senti enredada por aquele beijo que fora por muito tempo meu maior desejo e que agora me jogava em um torvelinho de incerteza e receio; me entreguei não apenas aos beijos que se sucediam um após o outro como também aos braços de Gui me envolvendo como querendo que nos tornássemos apenas um; tomada por uma faísca racional me desvencilhei dele explicando que tudo agora era diferente e que não havia mais lugar para nossa história que ficara em um passado frio e distante sem possibilidade de retorno. Gui me fitou com uma expressão quase demoníaca externando um sorriso maledicente.
-Evelyn, não é mesmo? – comentou ele com tom irônico – esse é seu nome agora? …, se engana minha querida! Nossa história está apenas começando! Você é minha!
Atordoada ao descobrir que ele sabia minha história de vida recuei atemorizada e sem hesitar dei as costas retornando para o bar; ao me ver com uma expressão lívida e andar claudicante, Lucky se levantou e veio até mim perguntando a razão de meu estado; usei de toda a minha força para disfarçar respondendo que fora apenas resultado do calor do local pedindo que fôssemos embora; Lucky anunciou nossa decisão e Lucy disse que cuidaria da despesa exibindo um ar de apreensão para comigo. No caminho pedi a Lucky que dormisse comigo naquela noite porque me sentia carente ao que ele aquiesceu carinhosamente.
No dia seguinte assim que entrei no escritório fui abordado por Lucy que exibia uma expressão aturdida. "Como assim, Chefa! Eu não sei quem é o sujeito! Sei que ele fez questão de pagar a despesa afirmando que era uma cortesia para você e também para avisar que em breve ele viria ao seu encontro ..., Ah, sim! Ele é bem bonitão, viu?", relatou ela com um tom oscilando entre o divertido e o curioso; procurei controlar minhas emoções e desconversei pedindo para vermos a agenda do dia notando o cenho franzido dela insatisfeita com meu silêncio sobre o seu comentário. O dia foi horrível comigo não conseguindo tirar Gui da mente e também do corpo e tudo ainda ficou pior quando Lucky me ligou dizendo que estava muito atribulado e que precisava passar na casa de seus pais para uma visita de rotina o que impediria que nos encontrássemos.
Com vontade de implorar para que ele passasse a noite comigo, não tive coragem de fazê-lo apenas estimulando-o a fazer o que tinha que ser feito. Fiquei até bem tarde no escritório me afundando em trabalho para esquecer …, na volta para casa eu me sentia um pouco mais tranquila quando fui interceptada por um carro que me fez frear bruscamente; após alguns minutos apavorantes a porta do modelo esportivo se abriu e de dentro dele surgiu a figura de Gui fazendo meu coração pular alvoroçado; Gui estava lindo vestindo um traje social bastante sóbrio, os cabelos ondulados bem penteados e a barba …, sim! Gui usava uma barba espessa bem escanhoada que eu sequer havia percebido na noite anterior.
Encostado na porta do veículo ele olhava na minha direção exibindo um olhar inquietante e intimidador aguardando que eu descesse do carro e fosse ao seu encontro, algo que não passava pela minha mente, porém vibrava em meu corpo; desci do carro e fui ao seu encontro e assim que me aproximei ele me agarrou pela cintura alisando meus cabelos mantendo aquele olhar enfeitiçante; ali mesmo nos beijamos demoradamente comigo rendida aos encantos do macho sedutor e cativante; ao atinar com o andar das coisas Gui e eu estávamos dentro do meu apartamento com ele me despindo peça por peça se deliciando com minha silenciosa submissão fruto de um desejo que naquele momento me escravizava.
Ao terminar ele se quedou inerte e em silêncio apenas me observando atentamente com um olhar enigmático e um sorriso cativante; foi então que ele deu o primeiro comando com um tom de voz rouco e solene; fui até ele, me pus de joelhos, abri a braguilha de sua calça fazendo saltar para fora o membro ereto cuja perfeição era divinal; segurei-o pela base sentindo toda a sua rigidez e antes que eu pudesse reagir ele segurou minha nuca ordenando que eu abrisse a boca permitindo que ele enfiasse o bruto dentro dela alternando socadas quase furiosas com puxões de minha cabeça contra o algoz intensificando tais movimentos com uma avidez desmedida de um predador quem tem o controle da situação e de sua presa.
Em outros momentos de minha vida poderia considerar aquilo aviltante ou humilhante, mas por razões que eu desconhecia os gestos me deixavam em um estado de excitação que jamais experimentara em minha vida; Gui me usou até se cansar alheio aos meus sentimentos como se tivesse certeza de que era exatamente aquilo que eu queria e precisava; em dado instante ele me libertou apenas para manipular sua ferramenta até atingir o clímax ejaculando em meu rosto entre grunhidos e gemidos guturais e logo em seguida esfregando o membro ainda rijo por toda a minha face enquanto sorria em êxtase.
Com as mãos amarradas para trás em decúbito ventral sobre a cama eu aguardava passiva enquanto Gui se despia diante de mim rodeando meu corpo e subindo sobre a cama; senti suas mãos separando minhas nádegas e também sua língua lambendo o rego e cutucando meu selinho que piscava involuntariamente como se rendendo ao inevitável; não contive os gritos quando ele começou a estapear minhas nádegas que logo ficaram ardentes e doloridas sem que eu pudesse sequer esboçar uma reação; com uma estocada vigorosa, Gui me empalou com sua vara reerguida em renovada rigidez e arremeteu impiedosamente afundando o membro dentro de mim até fazê-lo desaparecer.
Decorridos alguns excruciantes minutos Gui deu início a socadas obstinadas que ganhavam ritmo e profundidade massacrantes resultando em uma dor que rasgava meu corpo e ao mesmo tempo elevava minha excitação a um patamar até então desconhecido; posta em uma situação com requintes de uma crueldade humilhante e sendo usada como um mero objeto de prazer carnal eu deveria me sentir ofendida desejando escapar daquele jugo, entretanto, dentro de mim tudo aquilo operava um tesão inaudito que crescia na mesma medida em que crescia o abuso. E Gui parecia saber disso como se me conhecesse melhor do que eu mesma …, ou talvez porque soubesse do meu desejo por ele que sempre sobreviveu em meu corpo e também em minha alma.
Gui não poupou esforços em me usar como bem quisesse, passando um lenço de seda em torno do meu pescoço usando-o como rédeas para adestrar sua montaria; em outros momentos ele puxava meus cabelos erguendo dolorosamente minha cabeça enquanto prosseguia suas estocadas dentro de mim. Sem aviso, ele sacou o membro que gerou dentro de mim um amálgama de alívio e tesão me fazendo implorar para que ele retomasse meu castigo; Gui me virou sobre a cama, ergueu e flexionou minhas pernas partindo para um novo ataque de frente para o crime; agora laceado meu selo acolheu o bruto e uma nova sequência de golpes sacudiam meu corpo com ele se divertindo em brincar com meu grelinho que se apresentava dotado de uma insolente ereção. Ele me masturbava dando apertões nas bolinhas murchas e me chamando de todos os adjetivos degradantes que lhe vinham à mente tornando tudo mais brutalmente excitante.
E foi assim nesse clima luxurioso e também licencioso que ambos atingimos o clímax em um gozo mútuo cuja profusão me deixou encharcada e lambuzada suada, ofegante, gemendo sem parar e com a sensação de querer mais; Gui permaneceu dentro de mim com o membro pulsando de uma forma alarmante como se sua rigidez teimasse em resistir provocando uma sensação prazerosa que me estremecia fazendo com que eu contraísse e relaxasse todos os músculos de maneira involuntária e imprecisa. Fui mantida amarrada sobre os lençóis empapados de sêmen e suor enquanto o macho sacava sua arma com movimentos lentos que vez por outra ensaiavam um retorno que quase me enlouquecia, gestos repetidos até o instante em que meu selo foi abandonado à própria sorte arregaçado e dolorido vertendo sêmen de seu interior em um filete arrepiante.
Puxada para fora da cama com alguma brutalidade fui novamente posta de joelhos com meu algoz esfregando o membro a meio mastro em meu rosto chegando a usá-lo com instrumento para estapear meu rosto seguidas vezes dizendo que era isso que eu merecia e que era isso que eu queria …, sim, na verdade eu sempre quis o inconfessável ao lado dele, mesmo não sabendo disso, mas guardando e nutrindo dentro de mim. Subitamente, toda a violência fruto do domínio desapareceu como fumaça e Gui me libertou me trazendo para si dentro de um abraço apertado e afetuoso que me fez sentir segura e protegida de tudo e de todos. Aquele abraço carregado de simbolismo insólito permaneceu por tanto tempo que eu acabei adormecendo aninhada ao corpo de Gui.
E quando os primeiros raios de sol inundaram o ambiente eu me vi nua e sozinha sobre a cama; olhei ao redor e nenhum sinal da presença de Gui como se ele jamais estivesse estado ali, apenas me usado e me dispensado desaparecendo como um sonho erótico impensável. Repentinamente a porta do quarto se abriu e vi surgir diante de mim a figura dócil e amável de Lucky que exibia um sorriso carinhoso arrebatado por minha nudez desconhecendo que na noite anterior eu pertencera a outro homem que me tratou de uma forma inimaginável e depois se foi; com calma ele se despiu vindo se deitar ao meu lado me abraçando e selando minha boca com a sua em um beijo de sincera e inocente indulgência.
Supliquei com voz embargada e contendo as lágrimas para que ele me possuísse e Lucky sorriu me cobrindo com seu corpo, erguendo e flexionando minhas pernas guiando seu membro na direção do meu selo que ele mal sabia já fora arrombado; com duas estocadas Lucky me penetrou facilitado pela lubrificação seminal que ainda jazia em meu interior iniciando uma sequência de movimentos lentos e cadenciados permitindo que ele beijasse e sugasse meus mamilos intumescidos alternando com prolongados beijos; naquele momento eu usufruía de sentimentos diametralmente opostos àqueles que Gui me proporcionara imersa em uma sensação de docilidade que apenas Lucky era capaz de me proporcionar com imensa satisfação. Quando ele atingiu seu orgasmo eu também desfrutei de um gozo ralo porém veemente procurando mantê-lo dentro de mim com um abraço forte enlaçando sua cintura com minhas pernas cruzadas ao redor.
Ficamos naquela posição por um bom tempo com minha mente vagando entre a luxúria e a paixão, entre o desejo e a submissão …, entre o anjo que me idolatrava e o demônio que me usava, cabendo apenas a mim a árdua obrigação de fazer uma escolha; quando nos desvencilhamos eu fitei aquele rostinho doce e amável me punindo por tê-lo traído de uma forma abominável.
*Publicado por Prometeu no site climaxcontoseroticos.com em 25/04/25. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.
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