Anjos e Demônios (01)

  • Temas: transex, sexo oral, defloração, paixão, desejo
  • Publicado em: 25/04/25
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  • Autoria: Prometeu
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Eu e Guilherme éramos amigos desde a tenra infância, com direito a frequentarmos nossas casas e também aproximarmos nossos pais que criaram fortes laços de amizade; Gui, como era conhecido sempre se mostrou um diabinho, aprontando com todos à sua volta sem pensar nas consequências, sendo que em certas ocasiões era eu que o safava de levar a pior; até surras eu levei quando assumia a bronca que na verdade era dele; por conta disso ele me chamava de Gugu, seu anjinho da guarda, e retribuía com proteção e presentinhos que eu sequer sabia a origem; de qualquer maneira Gui era especial para mim e eu achava ser especial para ele, procurando sempre esconder uma paixão que eu descobri e nutri no curso de nossa adolescência.

Estávamos alcançando a maioridade quando ele se meteu com gente perigosa passando a praticar pequenos furtos e agressões que eram pagas por gente querendo se vingar de alguém ou dar uma espécie de troco aos seus desafetos; mesmo assim ele continuava me protegendo e me distanciando de sua trajetória marginal; algumas vezes eu sentia a necessidade de confessar a ele o amor que ardia em meu peito, mas faltava coragem não para me declarar, mas para sofrer com a perda de nosso relacionamento.

Certa noite ele veio até mim dizendo que estava prestes a fugir com seus amigos transviados em busca de ganhar o mundo à sua moda. “Mas saiba, anjinho, que eu jamais vou te esquecer!”, disse ele com tom de voz terno e carinhoso enquanto me abraçava com força; acolhi aquele abraço com um misto de afeto e tristeza sabendo que provavelmente nunca mais nos veríamos outra vez; Gui foi embora deixando um vazio dentro de mim ao mesmo tempo que me fez ver a realidade de uma outra forma com a necessidade de seguir minha vida do melhor jeito possível.

Cursei a Universidade, me graduei e ingressei no Mercado Financeiro onde ganhei dinheiro, fama e notoriedade que me proporcionaram a oportunidade de abrir meu próprio negócio no ramo de consultoria de investimentos; nessa época, pouco depois de meu negócio deslanchar eu dei um sumiço deixando tudo a cargo de meus técnicos associados e desse modo Gustavo desapareceu dando lugar a Evelyn que se apresentava como irmã assumindo os negócios; é claro que no início sentia muita insegurança evitando ir a lugares públicos e vivendo um pouco reclusa, mas um acontecimento alavancou minha autoestima.

Durante um jantar de negócios promovido por um dos meus clientes fui tive necessidade de ir ao banheiro e diante das portas indicando as destinações de gênero fiquei hesitante ponderando o que deveria fazer, quando senti um braço cingindo minha cintura. “Oi Chefa! Tá com vontade de fazer pipi? Vamos que eu te acompanho!”, disse Lucy minha assistente com tom enfático e esfuziante exibindo um sorriso sincero. Entramos juntas no banheiro feminino e mesmo me trancando no reservado ao sair notei que as outras mulheres ali presentes me olhavam como uma igual permitindo que eu desfrutasse de uma sensação de libertadora confiança.

A partir de então passei a saborear as guloseimas da vida frequentando algumas festas badaladas, restaurantes renomados e tudo mais que me era permitido; nesse movimento quase frenético de desfrute da vida passei também a frequentar uma academia a fim de aprimorar minhas formas sem descambar para o narcisismo hedonista e também cuidar da saúde e bem-estar; em certos momentos eu me sentia solitária, carente e nessas horas a imagem de Gui me vinha à mente.

Ao final do treino eu dava uma parada na lanchonete da academia para tomar um suco e o atendente, um jovem sorridente com jeito de quem está de bem com a vida elogiava a minha beleza preparando sucos deliciosos que eu sorvia com prazer. “Meu nome é Lucas, mas todos me chamam de Lucky, porque dizem que eu tenho sorte …, e depois de te conhecer acho que realmente sou um sortudo!”, foi a resposta que ouvi ao perguntar seu nome; Lucky não era como os frequentadores do local, possuindo um corpo esbelto, cabelos sempre desgrenhados, olhos argutos e sorriso fácil que acabou me cativando por seu jeito simples e sincero.

Nos tornamos amigos ocasionais e ele sempre tinha um galanteio na ponta da língua, preparando suas bebidas magistrais enquanto batíamos um papo gostoso e despretensioso; uma tarde em que eu havia ido para a academia a pé na saída surpreendida por chuvarada fora de hora que fez desandar meu planejamento; voltei para a lanchonete e cuidei de tudo por telefone com Lucy passando a ela as instruções de trabalho caso eu não chegasse a tempo. “Se você quiser posso te levar para onde precisar …, hoje estou com o carro do meu irmão!”, sugeriu Lucky após me servir uma vitamina; hesitei um pouco, mas acabei aceitando já que precisava voltar para casa e trocar de roupa antes de ir para o escritório.

No caminho conversamos animadamente com Lucky cheio de sorrisos e trejeitos engraçados; já no bolsão do prédio fui agradecer a ele pela carona quando o rapaz me tomou de surpresa segurando meu rosto e colando seus lábios aos meus; por um instante eu hesitei, mas acabei me rendendo ao doce assédio de Lucky; foi um beijo repleto de luxúria com toques de uma inocência irreverente cujo resultado foi uma sequência de beijos que pareciam não ter mais fim; repentinamente Lucky passou sua mão pela parte interna da minha coxa denotando uma ação inconsequente e que me fez reagir por instinto; pousei minha mão sobre a dele afastando-a com delicadeza enquanto recuava meu rosto.

-Me perdoe, meu querido, mas não podemos! – sussurrei em seu ouvido com um tom afetuoso – quando for o momento eu te explico!

Saltei do carro e corri para a portaria do prédio sem olhar para trás; tomei uma ducha para aliviar o tesão que me transtornava pensando no rosto de Lucky e me sentindo a pior pessoa do mundo; me sentei nua sobre o sofá da sala segurando uma caneca de chá após avisar a Lucy que não iria ao escritório naquele dia sem dar maiores explicações e fiquei pensando no dilema que rondava minha mente; aquele rapaz havia me despertado para a vida após muito tempo vivendo em uma bolha, embora ele não fizesse ideia de com quem estava se envolvendo, pois eu jamais poderia dar a ele tudo que merecia. Pensei em nunca mais voltar para aquela academia, mas sabia que fugir não seria o melhor a fazer.

Após uma noite péssima, assim que o dia raiou me levantei, tomei uma ducha, me vesti e fui para o trabalho pensando que afundar minha mente em tudo que me aguardava era o melhor a fazer; e não demorou para que Lucy percebesse meu desconforto e correu preparar um café para mim. “Tome, beba! Você está precisando!”, disse ela com tom enfático estendendo a caneca que eu tomei com um sorriso pensando na possibilidade de me abrir com ela o que achei por bem não fazer.

-Chefa, é o seguinte …, preciso te dizer uma coisa – anunciou ela com tom quase solene – não deixe de viver a vida …, nunca faça isso! Garanto que você vai se arrepender …, e muito!

Sem esperar que eu dissesse alguma coisa, Lucy deu as costas e saiu da sala, me deixando pensativa com suas palavras. Ao final do dia sem a intenção de passar pela academia e ter que encarar o rostinho de Lucky sentindo um aperto no peito voltei para casa e fui surpreendida por ele me esperando na portaria trazendo um botão de rosa vermelho nas mãos. Imediatamente fui tomada por uma palpitação sem saber o que fazer e já me preparando para decepcioná-lo mais uma vez. “Oi …, me perdoe por ontem, sei que fui abusado …, mas não quero te perder por conta do meu gesto impensado!”, disse ele com tom hesitante estendendo a rosa para mim. Aquele gesto fez brotar lágrimas em meus olhos que procurei mitigar sem sucesso encolhendo e curvando meu corpo como se tivesse acabado de tomar um murro no estômago.

Lucky me abraçou ainda pedindo perdão pelo seu gesto. “Você não entende! Eu não sou o que você pensa …, sou diferente …, incapaz de dar a você tudo que uma mulher de verdade pode dar!”, eu gritei mesmo me sentindo acolhida em seus braços; senti seu aperto ainda mais forte e decidido ao mesmo tempo em que Lucky segurava meu queixo erguendo meu rosto para que pudesse fitá-lo; foi um olhar tão intenso que me senti arrebatada incapaz de reagir desejando apenas permanecer em seus braços; me sentindo segura em seus braços me deixei levar e já dentro do elevador tornamos a nos beijar selando minha rendição.

Dentro do apartamento Lucky tencionou me despir, mas eu o impedi me afastando discretamente; ficamos nos entreolhando e após alguns minutos eu respirei fundo e comecei a tirar a roupa até ficar nua diante dele que exibiu um olhar que pareceu enigmático, porém logo se revelou dócil e meigo; Lucky me abraçou e fomos tomados por um redemoinho de tesão e paixão com ele apalpando meu corpo com um toque suave e carinhoso. “Fique sabendo que para mim você é mais que uma mulher! E se deixar quero fazer parte de sua vida!”, sussurrou ele em meu ouvido entre os tórridos beijos. Tomando coragem ajudei-o a se despir e fiquei extasiada com a beleza juvenil e tão tenra de Lucky.

Mais uma vez segui o instinto me pondo de joelhos diante dele e cingindo seu membro que possuía dimensões intrigantes; segurando-o pela base comecei a lamber a glande chegando a aprisioná-la entre os lábios pressionando-a com a língua ao mesmo tempo em que Lucky acariciava meus cabelos gemendo entre suspiros; em pouco tempo eu estava sugando o membro com a avidez de uma esfomeada tomando todo o cuidado para não machucá-lo já que era a primeira vez em que fazia aquilo já sob minha nova identidade de gênero; em dado momento ele me ergueu pelos braços nos conduzindo em direção ao meu quarto, meu templo sagrado que jamais fora violado.

Lucky exibiu um sorriso alegre ao ver as pelúcias e bonecas exóticas que serviam como meu mais precioso ornamento; assim que nos deitamos sobre a cama ele dedicou toda a sua atenção aos meus mamilos lambendo e sugando com breves interrupções para elogiá-los; tomei um choque quando ele tocou meu membro que reagiu de imediato apresentando-se em ereção me deixando envergonhada. Lucky me fitou novamente, sorriu e dobrou-se ao meu lado até que meu apêndice estivesse ao alcance de sua boca que não demorou a fazê-lo desaparecer retribuindo meu gesto com a mesma veemência. Não tardou para que passássemos para uma posição invertida permitindo que ambos pudessem saborear-se mutuamente; toda aquela sensação alucinante provocava arrepios percorrendo minha pele em todas as direções e pela primeira vez eu desfrutava de um êxtase do qual me privara desde a saída do casulo.

Lucky conduziu o que estava por vir me pondo de lado na cama com ele atrás de mim pedindo que eu levantasse a perna apoiando o pés sobre o joelho oposto; obedeci pedindo que ele alcançasse uma bisnaga de gel lubrificante na mesinha de cabeceira; obediente ele a tomou passando a untar seu membro e em seguida azeitar meu rego dando pequenos cutucões no meu selinho. “Por favor, me faça tua, mas seja carinhoso e cuidadoso …, esta é a minha primeira vez!”, pedi com tom embargado.

-Tudo bem, meu amor …, também é a minha primeira vez! – respondeu ele com tom suave.

Segurando minha cintura ele arremeteu com a glande contra meu selo, estocando com contundência …, e os golpes se sucederam …, um …, dois …, três! Por fim, a glande rompeu a resistência inicial laceando o botãozinho provocando em mim uma sensação desconfortável e um pouco dolorosa que me fez gemer; Lucky interrompeu sua investida, mas eu murmurei implorando para que ele continuasse, e ele assim o fez socando num mesmo ritmo até que em dado momento me senti preenchida pelo bruto com as bolas roçando meu rego; nossas respirações estavam cadenciadas quando ele começou e sacar e enfiar o membro dentro de mim …, a dor correspondeu em intensidade, mas eu resistia esperando que em algum momento ela desse lugar ao prazer.

E isso aconteceu quando Lucky cingiu meu membro aplicando uma masturbação dócil e rítmica que operou uma sensível alteração no meu desconforto que pouco a pouco foi sendo mitigado até tornar-se apenas uma memória; a partir de então eu usufruí de um amálgama de sensações eletrizantes e ao mesmo tempo arrebatadoras capazes de fazer emergir a verdadeira fêmea que tinha em meu interior que buscava corresponder cada vez que Lucky executava suas estocadas com suas mãos me proporcionando um doce domínio. Por um bom tempo fui premiada com as socadas vigorosas e também carinhosas de Lucky que vez por outra sussurrava palavras dóceis em meu ouvido provocando um delicioso estremecimento corporal.

“Vamos gozar juntos, meu amor, vamos?”, perguntou ele com tom meigo e um pouco ansioso; quando acenei com a cabeça, Lucky deixou de acariciar meus seios cingindo meu pescoço realizando um aperto com força controlada em sintonia com a intensificação de suas estocadas e também da manipulação de meu membro; aqueles gestos repercutiram dentro de mim de uma forma tão inexplicável provocando estímulos sensoriais que faziam meu corpo tremelicar como tomado por uma vibração e quando Lucky retesou seus músculos operou-se um orgasmo mútuo acompanhado de um gozo anal tão espetacular quanto especial provocando um coro de gemidos e suspiros que somente tiveram fim quando ambos nos rendemos à exaustão e em seguida caímos em um sono profundo.

De madrugada acordei e senti os braços de Lucky me envolvendo com seu corpo colado ao meu testemunho real do que mais parecia um sonho, mas que agora revelava-se real e inesquecível; me aninhei um pouco mais em seu corpo e ele acabou acordando fazendo carinhos no meu rosto enquanto eu me voltava para fitá-lo o que foi subitamente interrompido com nossas bocas ávidas por rememorar tudo que havia acontecido horas antes; e os beijos foram ganhando uma voracidade que logo culminou no desejo aflorando dentro de nós mais uma vez. Lucky então partiu para a posição ele chamava de “Amazona”, cujo resultado foi simplesmente exultante. Pouco antes do sol nascer anunciando um novo dia eu olhei para aquele rostinho lindo achando que pela primeira vez eu havia encontrado meu anjinho protetor.

*Publicado por Prometeu no site climaxcontoseroticos.com em 25/04/25. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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