Devo perdoar uma traição?

  • Temas: Amor, traição, sexo
  • Publicado em: 15/01/25
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  • Autoria: Nando2020
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Prefácio: Se você, caro leitor, vai começar a ler meu conto e quer apenas um relato sobre sexo, peço que você procure outro autor que responda aos seus interesses.


Quando se trata dos outros, é fácil encontrar soluções para problemas conjugais, mesmo que envolvendo situações difíceis e complexas de resolver. Quando é conosco, entretanto, as coisas são bem mais complicadas, pois, no meu caso, envolveram álcool e traição.

Vamos aos fatos. Sou casado há seis anos com uma mulher especial em todos os sentidos, tendo um gênio forte, atitudes que vão aos extremos, capaz de morrer por amor ou de matar por ódio. Bonita de corpo e alma, tem condições, como costumo dizer, de matar um homem de tesão, atraído por sua sexualidade latente e pela sensualidade que emana de seu corpo de forma inconsciente. Ao mesmo tempo, é capaz de matar o tesão do mesmo homem, ao insinuar uma chance de ir para a cama com ele e depois negar-lhe esta possibilidade. Sempre a comparo no sexo a um piloto de fórmula um. É capaz de em rápidas aceleradas atingir velocidades incríveis no início da corrida, sem que o carro da mesma equipe consiga emparelhar. O problema é que em curvas mais perigosas, como já aconteceu, ela perdeu o controle da situação e causou danos no outro carro da equipe.

Somos um casal muito feliz, desenvolvendo amizade, companheirismo e amor sem limites. Ela costuma dizer e repetir que a única razão para se separar de mim é a traição, como aconteceu com dois de seus companheiros anteriores. Mas eu não trocaria a felicidade que ela me proporciona por uma aventura passageira com outra mulher. Entretanto, dependendo das situações, particularmente por ser uma pessoa com grande facilidade de relacionamento e de conquistar novas amizades, ela sempre corre o risco de ser abordada por alguém atraído pela sua já citada sensualidade e imaginar que ela seja uma mulher fácil de levar para a cama, mesmo sendo casada. Numa situação real, muitas vezes acontecidas, ela sempre soube se defender. Mas a verdade é que acredito que, de forma inconsciente, ela sempre deixou um fio de esperança para nova investida. Faz parte de sua maneira de ser.

Sempre tivemos plena liberdade de contar ao outro sobre nossas vidas sexuais passadas e nossos pensamentos sobre as pessoas com quem estivemos na cama por um bom tempo. Durante as nossas demoradas conversas pré sexo, ela me perguntou se estava satisfeito com o seu desempenho e se gostaria de algo diferente. Seguiu-se o seguinte papo:

- Como assim, detalha mais o assunto, perguntei eu.

- É simples, gostaria que me falasse sobre a sua visão das coisas relacionados ao sexo no que se refere a mim, como você as imagina?

- Não entendi bem, então vou apresentar as minhas ideias do jeito que acho.

- OK, disse ela, sou só ouvidos.

- Eu creio que existem três tipos de relacionamento sexual entre casais tradicionais: o primeiro eu chamaria de “Normais”, ou seja, tudo aquilo que fazemos durante nossas transas.

- O segundo tipo eu batizaria de “Sonhos”, isto é, algo com boa possibilidade de acontecer e baixa probabilidade de ser feito, como por exemplo:

• lembrando o que havia me contado sobre sua tentativa de aceitar, depois de muitos anos de casada e de persistência dos pedidos do primeiro marido para experimentarem o sexo anal, você realizou a vontade dele; num motel, depois de muito bêbada, você deixou que ele comesse sua bundinha, mas na sua memória etílica acha que não conseguiu completar o ato sexual devido às fortes dores que sentiu no início da penetração, o que fez você nunca mais deixar que os companheiros seguintes tentassem fazer sexo anal;

• baseado nestes fatos, desde o início do casamento passei a lhe implorar que tentasse mais uma vez comigo, mas você permaneceu irredutível;

• aconteceu, para minha sorte, que você fez uma aposta em que se fosse a vencedora eu nunca mais faria a proposta do sexo anal e, se fosse eu o ganhador, você me daria a sua linda e atraente bundinha sem necessidade de ficar bêbada; eu ganhei e você cumpriu a promessa e o meu sonho se realizou, mas aconteceu uma surpresa: como preparativo, ao lubrificar e fazer carícias na sua área anal, percebi que o ânus permitia a penetração do meu dedo polegar com facilidade, o que indicava que poderia introduzir o pênis sem grande sofrimento seu; comentei, então, que o primeiro marido não só teve o privilégio de desvirginar sua vagina na noite de núpcias como, tempos depois, também de romper as pregas do seu ânus, tudo de forma muito bem feita; acredito que você foi arrombada naquela oportunidade e deveria estar tão bêbada que não percebeu que as dores insuportáveis que sentiu inicialmente se referiram ao início da penetração, que depois se realizou por completo. Assim, meu sonho atual passou a ser comer sua bundinha uma segunda vez.


- Quanto ao terceiro tipo de relacionamento sexual, eu o chamo de “Fantasia”, isto é, algo de muito pouca possibilidade de ocorrer e quase nenhuma probabilidade de acontecer, como exemplos:

• realizar pela primeira vez com você o sexo oral simultâneo, o popular 69, uma vez que você aceita fazer o oral em mim, de forma maravilhosa, e aceita, ainda que com reservas, o oral que faço em você, para mim um dos maiores geradores de tesão, pois sinto o seu gosto, o seu cheiro e consigo beber o líquido produzido pela vagina, que considero o “licor dos deuses”, o que produz um imediato e maior endurecimento do pênis; e por que você não aceita fazer o 69 e isso virou “Fantasia”? Segundo o que você sempre relata e usa como justificativa, a primeira vez que tentou fazer foi com o seu último marido; no início do ato, seu tesão foi ao máximo, permitindo um orgasmo imediato; ao continuar, o tesão subiu tão rápido e intenso que você foi perdendo o controle até perder a completa noção do que estava fazendo, começando a chupar com mais força o pênis como se quisesse mordê-lo e a arranhar o peito e as costas do companheiro com as unhas, produzindo fortes dores nele, até o momento em que ele pediu que você parasse e voltasse à calma, comentando que nunca mais aquilo deveria acontecer; isto resultou num trauma para você, transformando o “69” do tipo de sexo “Normal” para “Fantasia”.

• a segunda “Fantasia” refere-se a algo sem nenhuma possibilidade de ocorrer, a realização de um “ménage à trois” para eu sentir a montanha de emoções ao lhe ver transando com outro homem;

• semelhante à anterior, mais grave ainda, a terceira “Fantasia” seria realizar uma troca de casais, para que eu e você víssemos as transas do outro.


Neste ponto, eu encerro a parte de informações para criar o cenário onde os fatos se passaram e começo a descrever os motivos que me levaram à criação do nome deste conto baseado em história verdadeira: “Devo Perdoar uma Traição?”.

Minha esposa tem o costume de beber socialmente, mas às vezes ela ultrapassa os limites do “pilequinho”, passando pela etapa das risadas sem motivos engraçados, depois perde a inibição e entra na fase de rir de qualquer coisa, de mexer e de trocar intimidades com as pessoas escolhidas. Na próxima, a voz fica pastosa e começa a ficar inconveniente nas atitudes, até ultrapassar os limites e ser levada a fazer coisas fora do seu controle.

Isto aconteceu durante uma festa de confraternização da empresa onde ela havia trabalhado e feito muitas amizades, incluindo colegas que lhe paqueravam e demonstravam sua vontade de fazer sexo com ela; também me contou que tinha um dos rapazes daquela turma que, pela aparência física do tipo que ela gostava e pelo papo muito legal que usava, acabou namorando.

Depois de um tempo, ela passou a permitir carinhos mais avançados, oportunidade em que conheceu aquele pênis com glande enorme, achando que não caberia na sua boca, comprido e grosso, com as veias salientes, que segurou com as mãos e chegou a masturbar muito excitada, confessando que chegou a ter vontade de sentir aquela vara gigante entrando na sua vagina. Apesar de tudo isso, contou-me ela, não gostou da maneira agressiva como o namorado insistia em transar com ela e a fama que ele possuía de romper o namoro após conseguir o intento, mas ela teve forças para reagir, propondo que eles poderiam deixar os carinhos mais profundos para depois. Durante uma troca de ofensas, ele não só não gostou como declarou que o namoro estava terminado. Usando linguagem chula, afirmou que um dia ainda iria fodê-la por completo.

A festa foi realizada em um hotel fazenda, onde havia chalés para alugar e, no centro, um pavilhão para eventos e um restaurante. Ficamos alojados num chalé bastante confortável; quando a vi nua, tomando banho, aqueles fatos passados vieram à minha mente.

À noite, antes da reunião, mesmo contrariando a minha vontade, a esposa pediu uma caipirinha, bebida preferida dela e que tinha o dom de fazer com que as etapas do álcool atingissem seu cérebro mais rapidamente. Para evitar tal fato, consegui convencê-la a irmos mais cedo para o local da reunião. O encontro com colegas do passado foi muito festejado, incluindo os momentos em que me apresentou os homens com os quais tivera namoricos e tentaram transar com ela. Isto ligou meus alertas sobre o perigoso encontro “caipirinha versus paqueras” e suas consequências. Preocupado, vi que ela bebeu dois copos em pouco tempo.

Passados os discursos iniciais e o jantar, reunindo na mesa suas amigas prediletas e alguns ex-apaixonados por ela, vi que a terceira dose de caipirinha começou a fazer seus efeitos na esposa, que passou a não se incomodar com as intimidades de um dos homens com ela. Não foi difícil descobrir que ele era o namorado que quase a comera no passado.

Naquele momento complicado para minha cabeça, recebi um chamado do hospital em que trabalhava para atender um paciente acidentado que chegara em estado grave. Como estava de sobreaviso para atendimento destes casos, teria que me deslocar por cerca de 15 minutos até o pronto socorro da cidade. Ao completar 10 minutos de estrada, recebi a comunicação do hospital de que estava liberado, pois o estado de saúde do paciente agravara e fora deslocado de ambulância para um hospital de outra cidade que contava com assistência médico-hospitalar compatível com o caso.

Aliviado com a notícia, voltei para o Hotel Fazenda. Ao chegar à mesa, fui informado pelas amigas que a esposa, minutos antes, voltara ao Chalé para tirar uma soneca enquanto esperava a minha volta, sendo acompanhada pelo “Gavião”, tendo em vista ela já apresentar alguns sintomas de embriaguez e garantir que ela chegasse bem ao Chalé. Aí, as coisas se ajustaram na minha mente, o Cara iria cumprir sua promessa. Dirigi-me ao Chalé devagar, pensando em como iria proceder se eles estivessem na cama. Sabia que estava sem o cartão de abertura da porta e, se o que estava imaginando fosse verdade, não deveria fazer barulho para evitar cenas constrangedoras para as três partes. Restava ir para a janela gradeada do quarto e tentar ver o que estava acontecendo e torcer que ela estivesse dormindo. As luzes amarelas e fracas dos abajures iluminavam o quarto e a janela envidraçada estava meio aberta.

Observei, olhando com o rosto quase escondido, que chegara tarde para evitar o que imaginava. Os dois já estavam em cima da cama em forma diagonal, o que me permitia ver os dois nus, ela deitada de coxas abertas e ele com o dedo introduzido na vagina, fazendo movimentos suaves. O coração disparou. O que deveria fazer? Gritar para que os dois parassem? Isso traria constrangimento a nós três e a possibilidade de repercussão imediata no âmbito do Hotel e dos participantes da festa de confraternização. E então, nada fazer a não ser observar minha esposa me traindo, ainda que, em tese, por efeito da bebida? Ou, quem sabe, ela estava me traindo por vontade própria, permitindo o cumprimento da promessa que o ex-namorado fizera de um dia encontrá-la e “fodê-la por completo”? Como não gosto de escândalos, resolvi ficar observando.

Quando o Cara passou a movimentar o dedo com mais velocidade, sabia que ela começaria a dizer impropérios, modificando a expressão do rosto e entrando no primeiro de uma série de orgasmos. A seguir, como aconteceu, ela pôs a mão em cima do pau e apertou-o ao encontro do clitóris, fazendo movimentos suaves até começar a dizer nomes feios, a acelerar os movimentos e entrar em processo de orgasmos sucessivos. A partir daí, tive certeza de que ela faria a mesma sequência que realizava no sexo comigo. E não deu outra. Ao abrir mais as coxas, o Cara baixou a cabeça e começou o sexo oral. Pouco tempo depois ela elevou os gemidos e o tom dos impropérios, tentando levantar a cabeça dele, gritando que ele não continuasse a chupá-la sob pena de ela perder o controle e fazer coisas que não deveria. Ele concordou e foi deitar-se ao lado dela. Como agradecimento pela obediência eu tive que vê-la embocar aquela enorme glande com chupadas sucessivas, passando a masturbar o cacetão e depois alternar lambidas, chupadas e punheta. Aí foi a vez de ele gemer alto e dizer que ela parasse ou ele gozaria logo. Ela obedeceu e começou a dizer, em voz entrecortada, que ela queria o “pinto” (como ela costuma chamar o meu pênis) dentro dela. O ângulo que eles ficaram em relação a mim permitiu que eu visse a cena em detalhes. Aos poucos vi a introdução começar a ser realizada, quando ela pediu que enfiasse bem devagar porque o pau dele era muito grosso e preenchia totalmente sua vagina e que desse também estocadas não muito profundas para não atingir com força o colo uterino.

Aos poucos vi o membro dele sumir da minha visão por estar totalmente introduzido na vagina da minha mulher, começando a dar penetradas bem lentas. A cena trouxe-me a conclusão de que, apesar de embriagada, ela sabia que não estava transando comigo e a minha esperança era de que estivesse fazendo isto pelo entorpecimento do cérebro e confusão mental, realizando tudo de forma inconsciente com lampejos de realidade. Não sei por que, a partir da visão da foda, comecei a ficar muito excitado, tirando o pau para fora e iniciando a masturbação.

Quando ela começou a dizer palavras sujas e a aumentar o tom de seus gemidos, sabia que ela começaria a ter orgasmos sucessivos, pedindo para o parceiro gozar junto com ela. De repente, o sem-vergonha tirou o pau da vagina de surpresa e para mostrar que era ele que mandava colocou-o o perto do seu rosto, começou a se masturbar rapidamente como prenúncio do gozo e pediu que ela abrisse os lábios, começando a conduzir os sucessivos jatos de esperma grosso e quentinho para a boca da minha querida esposa, que não me deixava fazer isso com ela.

Atordoado com a cena e louco para gritar que ela parasse, acho que tomando rápida consciência da situação, ao engasgar-se com a porra, parece que ela me ouviu. Levantou da cama vomitando o esperma e gritando que ele era um canalha, pois abusara do seu estado etílico para cumprir a promessa que fizera quando terminou o namoro com ela. Mas você aceitou, sua putinha de merda, respondeu ele como um bom canalha, enquanto vestia a roupa e se retirava do chalé.

Senti tanta pena da situação dela, que resolvi bater à porta dizendo que eu estava de volta. Ela abriu e tapou o rosto com as mãos, dizendo que ela não era mais digna de mim. Assustado, levei-a para o banheiro e depois para a cama, momento em que pediu que trepasse com ela para tirar o cheiro do outro. Era algo bizarro, mas concordei e ela se doou toda para mim.

E agora? O que pensar? O que decidir? Todos os acontecimentos ainda não estavam organizados dentro do meu cérebro. Estava tudo bagunçado e eu não teria condições de avaliar a situação e tomar alguma decisão.

Peço ao caro leitor que leu o texto até aqui que me diga como procederia se fosse você o personagem da história? Responda-me por favor.

*Publicado por Nando2020 no site climaxcontoseroticos.com em 15/01/25. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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