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De ficante a desafeto em algumas sentadas

  • Conto erótico de história real (+18)

  • Temas: sexo, boquete, de quatro, sexo casual
  • Publicado em: 19/03/24
  • Leituras: 2202
  • Autoria: Cris4
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De modo geral, os caras com quem eu me relaciono (transo) seguem o mesmo caminho: iniciam uma conversa, ficam no flerte, falando sempre, sendo simpáticos, ficam comigo e depois somem.


Mesmo com uma atitude bem chata no fim, a primeira impressão é a de que foram simpáticos. E como eles gastam uma energia pra conseguir me levar pra cama, e a minha memória é boa, então fica muito fixado na minha mente as conversas legais.


Por que estou falando tudo isso? Pra você entender que, depois que o ranço passa, eu me lembro dos caras como uma boa impressão, não deu certo entre nós, mas eles são pessoas bacanas, que eu voltaria a tomar uma cerveja junto… O que não é o caso do Yago.


Tudo começou no tinder. Na época que dei match com ele, eu estava frita de fogo no rabo, não querendo nada sério, só transar mesmo. Então foi super tranquilo quando logo de cara ele perguntou quando e onde.


Yago fisicamente é exatamente meu número, alto, negão, cara de mau. Até estranhei o match… Não que eu não me considere bonita e atraente, é só que… não me considero bonita e atraente mesmo.


Antes mesmo de iniciarmos o papo eu já tinha sacado que ele é muito superficial, costuma pegar as padrõezinhas e se orgulha muito disso. Mas ok, como eu disse, eu só queria transar mesmo. E se fosse pra dar para aquele homem gostoso, melhor pra mim.


O Yago tem 33 anos e mora bem perto de mim. Então quando falei que ele podia ir em casa, em plena terça-feira, às 15h, não demorou nem meia hora pra ele tocar a campainha. Como eu trabalho de casa mesmo escrevendo, não teria problema parar um pouquinho pra me aliviar.


Logo que chegou na minha casa fiquei um pouco impactada com o quanto ele é parecido fisicamente com meu primeiro namorado. Eu realmente tenho um tipo. E assim como eu já imaginava, um homem muito cheiroso.


Não precisamos muito mais do que alguns cumprimentos pra gente começar a se pegar e ir em direção ao meu quarto.


- Olha o tamanho desse sofá, não dá pra ser na sala? - ele perguntou enquanto me seguia no corredor

- Não, eu tento manter o mínimo de respeito pelo espaço comum da casa

- Que pena, já te imaginei peladinha aqui de quatro

- Quem sabe numa próxima - eu disse sem nem pensar

- Gata, não vai ter próxima - ele respondeu convencido


Só ri e pensei “vamos ver então”. No meu quarto foi o de sempre… Ele em pé, na beira da cama, fui apressada no oral, e como eu já esperava, ele ofereceu o pau pra mim de forma muito orgulhosa. Ô homem metido.


- Porra, gata, você chupa gostoso mesmo

- Não sei porque a surpresa - eu dizia entre chupadas e lambidas - eu disse que fazia bem

- Mas não tem cara, tô surpreso


Desde o primeiro cumprimento eu agarrei uma birra do Yago, queria muito sentar nele, mas também queria me provar de alguma forma. O jeito metido dele me desafiou, eu queria sentar nele, mas também queria mostrar que eu sou boa. Continuei chupando com todo meu empenho.


- Gata, vai com calma - ele tava quase lá, eu podia perceber - desse jeito a gente nem começa

- Só falar meu nome que eu paro - desafiei e também dei uma indireta, não estava gostando da maneira que ele só me chamava de gata, de forma genérica

- Pode continuar então… - ele me olhou desafiador também - gata

- Filho da puta - e segui mais rápido


Eu estava determinada a chupar até ele gozar e só de quebra ia engolir. Mas com um movimento bem firme, e até mesmo agressivo, ele me puxou de uma vez pelos cabelos, me fazendo levantar e me empurrando em direção a cama.


- Tá com pressa, Cristina? - ele frisou bem meu nome enquanto terminava de tirar a roupa e observava eu tirar a minha

- Eu só queria te ver gozar - eu respondi bem debochada - eu disse que gosto de dar prazer

- E eu mandei ir com calma, não mandei?

- Você vem na minha casa, na minha cama e quer mandar no meu boquete? Por favor né


Ele riu e veio pra cima de mim, não demorou muito no beijo e já me virou de quatro, constatando inclusive que eu já estava bem lubrificada. O cara me irrita, mas também tava me dando o maior tesão, não posso fazer nada.


- Pela sua atitude pensei que não tinha gostado de mim, mas sua buceta diz bem o contrário - ele disse já colocando a camisinha e se posicionando

- Não confia nela, ela tem vontade própria - nem terminei de falar e ele já veio firme me fodendo


Caralho que homem g-o-s-t-o-s-o. Mas eu não ia falar isso em voz alta. Eu não ganhei nenhum elogio, nenhuma palavra de safadeza carinhosa, nada pra dar uma alimentada no ego, então ele que não ia ganhar também.


- Deita, eu quero sentar - eu disse impaciente, tava muito bom de quatro, mas orgasmo mesmo eu tenho mais fácil sentando, e eu já tava no ponto pra isso

- Que mandona - ele riu - tá dando pro cara certo, vou te colocar na linha

- Tá bom, adestrador - eu disse já me movimentando pra mudar de posição - me adestra aí enquanto eu sento


E sentando eu realmente não demorei muito pra chegar lá, gozei lindamente enquanto o Yago me olhava convencido de que ele tinha sido o grande impulsionador do meu prazer. Ele não estava 100% errado, mas também não podia pegar todo esse crédito. Eu conheço bem meu corpo e meu ritmo. Se um pau encaixa e aguenta uns minutos, eu vou chegar lá.


Mais algumas reboladas minhas e ele gozou também. Deitei do lado dele pra recuperar meu fôlego. Foi uma transa rápida, mas bem intensa. Não sei se era nossa vontade, mas encaixamos bem e a gente se engoliu de forma bem apressada.


- Eu tava com saudade de uns peitos naturais balançando na minha cara - ele disse e eu não segurei minha gargalhada

- Isso é um elogio? Não entendi a indagação

- Eu falei pra você no tinder - eu nem lembrava de nada do nosso papo, achei ele tão superficial que só dei respostas genéricas - últimamente tô só comendo mulher mais velha, rica e siliconada

- Meu deus, Yago, eu tava achando que era zuera

- Nada… eu tava precisando de uma bucetinha sem frescura, e de um corpo mais natural

- Eu ainda não sei se você tá me elogiando ou só me chamando de acessível - eu me fingi de ofendida, mas no fundo tava achando muito engraçado


Depois dessa transa eu ficava vendo as fotos do insta do Yago e ficava abismada com o quão superficial e biscoiteiro ele podia ser. E era fácil também saber quem eram essas mulheres mais velhas, ricas e siliconadas que ele tava ficando. Uma querendo marcar território mais que a outra comentando nas fotos.


Dando uma leve stalkeada no perfil delas eu entendi o tipo de experiência diferente que ele estava caçando comigo. Eu não tinha nada a ver com essas mulheres. Nem de aparência e nem de opiniões.


Seguimos conversando, mas nunca mais marcamos de nos encontrar. Nos encontramos sem querer em um bar, dia clássico corinthians x palmeiras... Eu corinthiana, ele palmeirense. Ele veio me cumprimentar, ficou um pouco, depois se afastou, mas deixou """acidentalmente""" a blusa de frio na mesa. Mandou mensagem depois dizendo que tinha ido embora e pegava a blusa comigo quando tivesse chance.


Cobrei ele pra pegar a blusa de volta. Me ofereci pra levar até ele, ou até mesmo pagar um uber flash. Por mais que eu quisesse ele na minha cama, ele já tinha dito que era só uma vez e eu tava gostando de ter me saído como superior. Melhor manter assim.


Mas para a minha surpresa, ele disse que passaria em casa pra buscar. Ainda me fazendo de difícil eu disse que desceria pra entregar, ele “para de se fazer, você sabe que eu quero subir e sabe o que eu quero fazer”. Ai ai, eu sabia, mas sempre bom quando a pessoa admite.


Assim que ele chegou, já veio me abraçando e me beijando. Impressão minha ou ele estava sendo carinhoso comigo?


- Tá mais comportadinha hoje? - ele perguntou tirando meu cabelo do caminho e distribuindo beijos no meu pescoço

- Eu tô sempre quieta, você que fica querendo mandar em mim - eu tentei não demonstrar o quanto eu tava afetada, ele tava muito carinhoso comigo

- Se a gente afrouxa o pulso você monta em cima - ele disse me conduzindo pro meu quarto

- Como se você não gostasse d’eu montada em você

- Eu adoro, por isso voltei - ele riu - pode se gabar

- De ter você querendo mais? - desdenhei - nem preciso, tem um diferente do seu tipo aqui toda semana

- Aham, gata - ele disse me ajudando a tirar meu vestido - e por isso mesmo você quis de novo comigo, de tanta de opção que tem

- Ai Yago… - antes mesmo d’eu responder ele me deitou na cama e veio por cima

- Cristina, eu só quero ouvir seus gemidos a partir de agora - ele pediu num tom bem grave, calmo e autoritário - pode ser?


Eu ri enquanto ele pegava minhas pernas e colocava nos ombros dele, nos encaixando nessa posição. Era ridículo o quanto eu ficava ensopada só com beijo, nem precisava de muito pra me deixar pronta. No começo foi gostoso, mas logo eu já estava desconfortável naquela posição, queria sentir mais e mais dele.


- Lindo, vamos trocar?

- Senta aqui - ele continuou mandão - quero ver sua carinha enquanto goza no meu pau

- Quem disse que eu vou gozar? - nem sei por que falei isso, eu só não queria ficar sem o que falar

- Ah vai, a gente sabe disso - ele afirmou assim que me posicionei em cima dele


Antes que eu pudesse rebater, ele me deu um tapa na cara. Na cara. Não foi forte, mas também não foi levinho.


- Você me…? - eu perguntei meio incrédula, mas muito excitada, confesso

- Cala a boca, linda, só senta por favor, hoje não quero ficar nesse joguinho - ele pediu em tom de súplica - tô com saudade


E assim o fiz. Sem provocações, sem joguinhos de poder, sem piadinhas. Sentei, olhando pra ele, gemendo e rindo, finalmente eu estava à vontade pra rir com ele.


Enquanto isso o Yago agarrava com vontade cada centímetro de pele minha que ele conseguia alcançar. Vez ou outra me puxava pelos cabelos pra perto da boca dele, me beijava, me elogiava, e fazia questão de frisar o quanto estava gostando.


O nível de intimidade subiu de uma forma que eu não esperava. A última vez que fiz um sexo tão íntimo daquela forma, posso arriscar dizer que eu estava fazendo amor. E eu tenho certeza que não era a única a sentir aquilo.


- Cris… - ele falou ofegante na hora que o orgasmo o atingiu em cheio

- Oi - eu respondi igualmente ofegante e satisfeita

- Eu não devia ter vindo

- Eu acho que você deve vir sempre


Pensei que depois daquele dia a gente tinha alcançado um novo status na nossa amizade. Não se iluda, mesmo eu curtindo o sexo, a conversa e a companhia, de forma alguma eu não conseguia visualizar o Yago como um algo a mais.


Continuei conversando da mesma forma de sempre, fazendo as brincadeiras de sempre, mas percebi que ele estava diferente. Nem precisava ser muito gênia para saber o que viria dali. Nunca mais transamos, nunca mais me respondeu, me cumprimenta de longe se me vê na rua.

*Publicado por Cris4 no site climaxcontoseroticos.com em 19/03/24.


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