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Confissão e Penitência

  • Conto erótico de história real (+18)

  • Temas: Sacerdote confessor, fiel confidente, masturbação no confessionário.
  • Publicado em: 29/08/23
  • Leituras: 1971
  • Autoria: PNoel
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Confissão e Penitência


Venho de uma família se identifica como católica, mas os meus pais não eram do tipo praticante: não costumavam ir à missa e nem nos mandavam fazer isto. Comunhão, fiz a primeira e, talvez, umas três ou quatro vezes mais. Então, eu não comungava regularmente e, muito menos, tinha o hábito de me confessar.


Mas, numa época em que moramos em Niterói, estudei num colégio de padres, onde ir à missa aos domingos, na igreja da própria congregação, fazia parte das nossas atividades extracurriculares obrigatórias.


Durante essas missas, vários alunos costumavam comungar, mas eu, não. Porque, para isso, precisaria ter me confessado antes, E essa, era uma ideia que não me agradava. Não é que eu tivesse grandes pecados, mas seria como contar as minhas coisas mais íntimas para alguém com quem eu não tinha nenhuma intimidade, piorado pelo fato de que aqueles padres já sabiam bastante sobre todos os alunos.


Algum tempo depois, mas não tanto tempo assim, já tendo saído de lá e fazendo um cursinho preparatório para o vestibular, comecei a ser assaltado por umas dúvidas, acerca da necessidade de se ter alguma religião na vida. E, em certo momento, acreditei que, talvez, eu devesse conversar com um padre, a respeito disso. No entanto, não quis procurar por nenhum dos que atuavam no meu antigo colégio e, numa tarde de sábado, entrei noutra igreja, que ficava nas proximidades do Campo de São Bento.


Entrei e fui caminhando em direção ao altar, quando apareceu um sacerdote, que me perguntou se eu precisava de alguma coisa. Eu disse o que queria e ele logo me conduziu até um dos confessionários, onde tomou o seu lugar e fechou aquela cortina, mandando que eu me posicionasse pelo lado de fora, para uma confissão.


Seguimos aquela sequência comum, começando pelo habitual “padre, eu me confesso porque pequei”. E comecei, então, por aquilo que eu conseguia me lembrar e que pudesse ser algo reprovável aos olhos do confessor:


— Eu menti para o meu pai, olhei a vizinha trocar de roupa com um binóculo, depois eu me masturbei... Etc., etc., etc.


Mas, quando terminei de desfiar o pequeno rol das minhas imperfeições, enquanto esperava por alguma penitência ou admoestação do religioso, ele me perguntou:


— E aquelas brincadeiras com garotos e garotas, você tem feito?


Não havia imaginado que ele pudesse me fazer esse tipo de pergunta, inclusive porque, naquela época, as coisas não eram tão fáceis como agora são e não tinha me ocorrido nada desse tipo nos últimos tempos. Eu só fizera as tais “brincadeiras com outros garotos” que a pergunta dele sugeria, muito tempo antes, no começo da minha puberdade, quando a meninada da rua ficava “viçando” (como se dizia então), naquela sacanagem de esfregar o pinto, uns nos outros ou, às vezes, de fazer um “troca-troca”.


Eu poderia ter, simplesmente, respondido que não. Mas, não sei por qual motivo, resolvi contar aquilo que havia acontecido, tantos anos antes, como se fosse algo mais recente. Respondi que sim e o padre, por trás daquela cortina, me perguntou, baixando o tom da voz:


— Mas, você fez aquelas coisas com meninas... Ou com meninos?


Aí, como eu jamais havia confessado esse “pecado” a nenhum padre, resolvi falar daquelas brincadeiras de menino, deixando a impressão de que teriam ocorrido há menos tempo. E disse a verdade a ele, porque, desse negócio de troca-troca, as meninas não participavam. Com elas, o que rolava era outro tipo de brincadeira: a “de casinha” e a “de médico”. Eu também já havia participado dessas, mas omiti o fato da minha confissão, respondendo que as brincadeiras tinham sido só com os meninos. Pois isso parece ter atiçado a curiosidade do padre, que queria saber mais:


— E como foram essas brincadeiras? Quero saber todos os detalhes e não me esconda nada, para que a sua confissão seja completa.


Nesse ponto, eu já havia entendido duas coisas: o padre estava se excitando com aquela conversa e, de certa forma, me pressionava, para que eu lhe contasse algum detalhe mais sórdido, daquelas “brincadeiras com os outros garotos”. Foi quando deixei de lado os meus melhores propósitos, que me haviam levado até aquela igreja e passei a explorar a lembrança dos fatos passados, fantasiando um pouco e exagerando em alguns detalhes.


Qualquer um, no meu lugar, já teria notado que, naquela altura, o padre não estava mais interessado em confissão alguma. Dava para perceber que ele ficara excitado com a conversa. E o que ele queria, mesmo, era ouvir sobre as minhas experiências sexuais de adolescente. De vez em quando ele me interrompia para pedir detalhes ou explicações sobre alguma particularidade da minha história. Queria saber se algum menino tinha o pinto muito grande, se todos davam pra esse garoto do pinto maior, se ele também havia penetrado em mim e como eu me sentira depois disso, além de outras perguntas dessa natureza.


Chegando até aí, naquela “confissão dos meus pecados da pré-adolescência”, eu já nem respondia mais pelo que, de fato havia acontecido naqueles tempos, mas pelo que eu inventava, percebendo que ele parecia cada vez mais agitado com a nossa conversa. A voz dele havia mudado, a respiração era entrecortada, quando ele falava e, mesmo sem poder vê-lo por causa daquela cortina que separa o confessor do confidente, dava prá perceber que ele estava inquieto, lá dentro.


De masturbação, era o que eu mais entendia em matéria de sexo, naquela época da minha vida. Por isto, eu tive a certeza de que aquele padre estava se masturbando dentro do confessionário. Principalmente, porque quando terminei de responder às suas últimas perguntas, ele ficou calado por um instante e depois me disse, com uma voz mais tranquila:


— Por hoje está bom, mas gostaria de trabalhar mais um pouco sobre essa questão com você. Então, se quiser, volte aqui no próximo sábado, no mesmo horário de hoje, quando a igreja vai estar menos movimentada e poderemos conversar à vontade.


Eu era jovem, mas não era ingênuo, ao ponto de não entender, perfeitamente, os propósitos dele. Instigado pelas coisas que ouvira de mim — umas verdadeiras, trazidas pelas minhas lembranças, e outras inventadas, para ajudar na punheta do padre com tesão — com certeza estava imaginando aprofundar o assunto comigo, incluindo na próxima conversa alguma demonstração prática, onde eu iria representar o meu próprio papel e ele, o papel do menino do “pinto grande”. Quem é que duvida disso?!


Aquele padre devasso achava que iria me comer, antes de me conceder o perdão. Só que eu fora em busca da confissão, mas não estava disposto a receber a penitência que ele parecia querer enfiar no meu traseiro.


Portanto, não voltei a procura-lo, na data que marcou comigo, nem a encontrá-lo em qualquer outra ocasião. Embora não me custe acreditar que ele deve ter conseguido ajudar outros confidentes, mais jovens ou mais ingênuos, que também foram até ele, em busca do perdão para os seus pecados.


pnoel@yahoo. Com


*Publicado por PNoel no site climaxcontoseroticos.com em 29/08/23.


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