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Enganei meu Namorado, mas Perdi Meus Brinquedinhos - Série Ariane Livre

  • Conto erótico de masturbação (+18)

  • Temas: jovens, novinha, namorada, brinquedos, plug, Ariane Lima, assédio, maduro, traição, masturbação
  • Publicado em: 24/05/23
  • Leituras: 2745
  • Autoria: Ariane_Lima
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Eu estava morando com o Rôni fazia pouco mais de um ano, mas a sensação era de bem mais tempo.

Algumas coisas haviam mudado à minha volta e a maior mudança foi a partida da Simone. Ela tinha saído de casa depois de brigar feio com o Sérgio por motivos de ciúmes. Simplesmente arrumou as malas e foi embora. Não deu mais notícias nem atendeu ao telefone.


O Rôni havia me proibido de pegar carona com o Sérgio sem a Simone. Não ficava bem. Então, por alguns dias, quase não vi mais o nosso amigo.


Numa tarde em que eu brincava comigo mesma na cama, rodeada dos meus brinquedinhos, alguém bateu à porta. Dei um salto, embrulhei os objetos proibidos numa toalha e corri pra pôr meu vestido. Ainda estava ofegante e suada. Esquecera até de vestir uma calcinha, de tão afobada. Meu medo era de que fosse o Rôni voltando mais cedo do trabalho. Mas quem apareceu foi o Sérgio.


"Atrapalho alguma coisa?" Ele perguntou, sorrindo.


Temi que, sendo ele um cara muito experiente e um grande safado, fosse capaz de detectar no meu rosto sinais de que eu me masturbava. Talvez conseguisse até farejar algum odor suspeito, porque a imagem que eu fazia do Sérgio era a de um predador sexual, com sentidos aguçados o suficiente pra perceber uma fêmea no cio, que era meu caso naquela ocasião.


"De forma alguma! Não estava fazendo nada de importante."


"Posso entrar? Só pra dar uma palavrinha rápida com você?"


Bem, não teria problema em ele entrar se eu não estivesse sozinha em casa, sem calcinha por baixo do vestido e com a bunda cheia de lubrificante.


"Mas é claro, Sérgio! Entra!"


Ele entrou e eu puxei uma cadeira pra ele se sentar. Sentei em outra cadeira à sua frente, do outro lado da mesa de centro da sala, sempre com cuidado de manter o vestido justo e as pernas bem fechadas.


"Notícias da Simone?" Eu perguntei tentando disfarçar minha perturbação.


Ele respondeu que, pelas postagens dela recentes no Facebook, sabia que ela estava bem. E que, a propósito, era sobre ela que ele queria falar. Éramos tão íntimas, que talvez eu estivesse sabendo de alguma coisa que ele não sabia.

"Mas do que você está falando, Sérgio? Eu sei dela menos do que você."

"Estou falando de outro cara, Ariane! Tem certeza de que ela não tem um novo namorado?"


Respondi que não poderia ter certeza de nada, apenas de que a Simone gostava muito dele e que não compreendia a separação dos dois. E, como eu vi que ele estava sofrendo, tentei confortá-lo, dizendo-lhe que talvez ela só estivesse dando um tempo e poderia voltar a qualquer momento. Ele não acreditava nisso, pois a briga tinha sido feia.


E então levantou-se pra ir embora e agradeceu-me pelo apoio. Procurei ser gentil dizendo que ele podia contar comigo. Ele sorriu e fez um gesto como quem pede um abraço de amigo. Achei aquilo um pouco constrangedor, mas seria grosseria negá-lo.


Abraçamo-nos. Ele repetiu "obrigado" algumas vezes ao meu ouvido e segurando em minha cintura. Eu arqueava um pouco o corpo pra evitar um contato mais íntimo, mas ele não me largava e me puxava com força pra perto de si, dizendo que eu era uma boa amiga, que o Rôni era um filho da puta sortudo de ter uma namorada tão boa como eu.


O abraço pareceu durar uma eternidade. Eu já estava me sentindo incomodada quando ele se afastou e apenas segurou minhas duas mãos. Ficamos mudos. Ele sorria pra mim e eu sorria de volta apenas pra ser simpática e não deixar que a situação ficasse ainda mais estranha.

Enfim, ele disse:

"Então é isso. Obrigado, Ariane. Quando puder, apareça lá em casa também."

Deu as costas pra sair, mas antes de passar pela porta, voltou-se pra me avisar de que tirava umas férias de tudo e que passava as tardes em casa agora.

"Você sabe, Ariane, qualquer coisa que você precise ou se estiver se sentindo sozinha, é só me chamar."

Agradeci por isso e ele foi embora.

Fechei a porta e respirei aliviada. O que tinha sido aquilo? E por que eu o chamaria se me sentisse sozinha? Era impressão minha ou Sérgio tinha acabado de me passar uma cantada dentro da minha própria casa?


Essa foi apenas a primeira visita do tipo. Ele veio outras vezes em horários parecidos. Sempre perguntava se eu estava precisando de alguma coisa e então conversávamos sobre a Simone, o Rôni e outros assuntos sem a menor importância. Depois de um tempo, deixei de ver maldade nessas visitas dele. Exceto quando ele dizia certas coisas que me pareciam inadequadas, como elogiar minha beleza. Isso me soava como cantada, mas eu não queria interpretar dessa forma.


Rôni nunca ficou sabendo que eu recebia o Sérgio em casa enquanto ele estava no trabalho. Eu nunca lhe contei. Embora Sérgio e eu não estivéssemos fazendo nada de realmente errado, minha intuição dizia que aquilo não estava realmente certo. Incomodavam-me um pouco as circunstâncias, mas, ao mesmo tempo, ficava contente quando ele aparecia pra conversar e tomar um café comigo.


***

Um domingo de manhã, Rôni e eu estávamos em casa. Eu preparava algo na cozinha e ele arrumava o nosso quarto depois de criticar a bagunça que eu fizera - eu sou uma pessoa caótica e arrumar casa me dá alergia.


Estávamos tendo um domingo tranquilo como os outros, mas o Rôni tinha que mexer onde não devia! No meu lado do guarda-roupas!


Resultado: encontrou a bolsa onde eu guardava meus objetos eróticos, que eu já nem me preocupava mais em esconder como antes.

Ele veio até a cozinha e me perguntou o que diabos era aquilo, me mostrando a bolsa aberta. E antes que eu conseguisse encontrar uma resposta capaz de evitar um desastre, ele foi retirando os objetos um a um, atirando-os sobre a mesa.

"Amor... deixa eu explicar..." Foi tudo o que eu consegui dizer.

Cada coisa que ele retirava da bolsa e jogava com ódio sobre a mesa, era uma pontada no meu coração, que doía mais ainda quando se tratava de objetos mais vergonhosos, como vibradores duplos, plugs anais e consolos enormes.


"Você usa tudo isso?" Ele me perguntou, com desprezo na voz.

"Não, amor! Servem apenas pra me excitar. Não é o que você está pensando..."

Ele passou a mão pelo cabelo. Pude sentir que estava com muito ódio de mim, mas tentava se controlar.

"Você enfia isso em você, Ariane?"

Fez-me a pergunta segurando um vibrador de silicone com caroços, grosso e tão longo que dobrava quando ele o sacudia.

"Claro que não!"

"E isso aqui? Você usa?"

Falava de um plug anal muito grosso.

"Não uso, não! Claro que não!"

"E esse? Não usa também?"

"Rôni..."

Ele só questionava sobre os objetos mais vexatórios daquela minha coleção, que já seria vergonhosa sem eles. Parecia querer me torturar fazendo aquilo. Eu estava ficando realmente chateada, mas segurava o choro.

"Quais você usa então? Responde!"

Essa pergunta foi pior do que todas as anteriores. Pra que ele queria saber??? Não consegui mais segurar o choro.

"Ariane, eu só estou perguntando: quais desses objetos você tem usado?"

Olhei pros objetos, procurando um que não me comprometesse tanto perante o julgamento dele, mas os menores eram plugs anais e eu tive muita vergonha de confessar a ele que algum daqueles me agradava. Sentindo-me oprimida, acabei dando a resposta mais infantil. Disse que não usava nenhum.

Ele ficou calado, hesitante. Senti que estava disposto a acreditar em mim se ao menos eu me esforçasse para contar uma mentira razoável.

"Acredita em mim, amor! Eu trazia pra não desagradar a Simone. Eram presentes!"


"Ariane, Ariane, você jura que não usa nenhum desses objetos?"


Eu jurei que apenas os guardava porque achava alguns excitantes.

"Como assim? excitantes? Você só olha pra eles e se masturba? Me explica isso!"

Não respondi e comecei a chorar mais forte, mas confesso que exagerava um tanto, esperando que ele tivesse alguma compaixão por mim. Ele não desistia. Desconversei repetindo que a culpa era da Simone, que ela é que insistia pra eu aceitar aqueles presentes, o que, em parte, era verdade.


Percebi que ele amolecia. Aproveitei o momento pra pedir perdão por ter escondido tudo dele. Ele ficou calado um instante e, em seguida, começou a xingar a Simone, a puta da Simone, aquela vagabunda, sobre quem ele já tinha me alertado. Por que não o escutei?

Respondi que ele tinha toda a razão, que deveria ter escutado os conselhos dele.

Enfim, ele pareceu se acalmar. E, ao final de um minuto de silêncio, disse que acreditava em mim, que era pra gente esquecer tudo e ir almoçar. Eu mal acreditei que estava sendo perdoada, mas ele acrescentou:

"Depois de jogarmos todas essas porcarias no lixo."


continua...

*Publicado por Ariane_Lima no site climaxcontoseroticos.com em 24/05/23.


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