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A Cigana

  • Conto erótico de fantasia (+18)

  • Temas: sedução, dominação, sexo oral, sexo anal, magia
  • Publicado em: 08/03/23
  • Leituras: 1079
  • Autoria: Prometeu
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A chegada de uma caravana de ciganos provenientes da Romênia ao vale situado entre as montanhas da Moldávia causou enorme alvoroço na população; conhecidos por seus costumes incomuns e suas feitiçarias ancestrais além da beleza de suas mulheres, os ciganos não eram bem-vistos pelos senhores tribais da região, porém os aceitavam por conta de seu ouro e sua prata, razão pela qual sua estadia em vilarejos rústicos significava um fluxo volátil de valores em troca de recursos; uma parte da caravana chegou a um condado que era controlado por abastado comerciante que já fora conhecido por sua crueldade impiedosa em batalha chamado Cornelius que era por todos temido jamais havendo alguém que ousasse confrontá-lo.


Assim que a caravana instalou-se nos arredores da cidade, moradores vieram ao local oferecendo o fruto de seus trabalhos em busca de ouro e prata; e logo estabeleceu-se um comércio fervilhante com os recém-chegados cuja envergadura não tardou em chamar a atenção de Cornelius que como de hábito somente descia ao condado uma vez por mês e naquele momento oportunizou fazê-lo antecipadamente; trazendo seu enorme cão Rufus preso pela coleira, e montado em sua égua Frísia, Cornelius saiu de seu pequeno castelo fortificado situado na parte mais alta da região descendo ao condado e importunando os habitantes com a coleta do quinhão que segundo ele os protegia de sua ira e também das possíveis ameças.


Assim que encheu seus alforjes de ouro e prata avançou até o acampamento cigano onde apresentou-se com sua falta de cordialidade característica cobrando dos anciãos a paga por sua permanência no local. Mirro, o mais velho dos anciãos, apresentou-se entregando a Cornelius uma bolsa de couro com moedas romanas de prata; desconfiado o comerciante abriu a bolsa e ficou pasmo com a beleza de seu conteúdo; franziu o cenho resmungando que voltaria no mês seguinte caso eles permanecessem ali estacionados; antes de partir Cornelius viu-se encantado pela beleza de uma jovem que o observava ao pé de um carroção. Era uma morena curvilínea com longos cabelos cacheados que emolduravam um rosto cuja singeleza ocultava sua real natureza; os olhos grandes e os lábios carnudos chamavam a atenção estimulando pensamentos luxuriosos em todos os homens que olhassem para ela. “Seu nome é Raiane e ela é uma princesa!”, respondeu Mirro quando Cornelius perguntou sobre a jovem.


Quando o bruto apeou da montaria levando Rufus adiante de si, fazendo menção de aproximar-se dela, viu-se cercado por homens tão fortes quanto ele munidos de espadas e cimitarras em punho. “Como eu lhe disse, ela é uma princesa, dona de sua vida e de suas vontades!”, alertou o ancião encarando o rosto embrutecido de Cornelius que não viu escolha senão montar sua égua fazendo uma retirada estratégica. Após a aparição do tirano a vida voltou ao normal no condado com o comércio fluindo durante o dia e a apreciação dos espetáculos promovidos pelos ciganos ao cair da noite, cujo ponto alto era a dança de Raiane que vestida apenas com véus translúcidos rebolava e gesticulava graciosamente ao som de violinos, tambores e flautas entoando uma música envolvente que cativava os espectadores.


E aquele ritual repetia-se noite após noite atraindo a todos em especial os jovens, homens e mulheres que acabavam por entregar-se à dança envolvidos pela sensualidade cativante de Raiane. A estadia dos ciganos prolongou-se além do esperado e uma manhã Mirro notou uma agitação incomum entre os moradores que chamou sua atenção. “Amanhã é noite de lua cheia …, noite em que Cornelius desce para escolher jovens virgens que o servirão até décimo segundo ciclo lunar!”, confidenciou um ferreiro a boca pequena. O ancião comentou o que ouvira com seus pares que ficaram abismados com a notícia. Discutiram avidamente se deveriam ou não intervir, até que Mirro sentenciou que a regra de seu povo era jamais interferir em costumes locais; mesmo descontentes, o conselho acatou a palavra final de seu líder.


Mal o manto da noite cobrira o firmamento com a lua tomando seu lugar de destaque, fogueiras foram acesas ao redor do condado e de cada moradia, uma jovem era trazida para fora trajando apenas um longo vestido de lã tingida conduzidas até a pequena praça central onde aguardavam pelo seu infortúnio. Tão logo estavam todas reunidas, um grupo de ciganos aproximou-se do local a espera do que viria a seguir. Com um galope rápido a sombra portentosa da égua Frísia surgiu no horizonte banhado pelo lugar trazendo sobre si a figura atemorizante de Cornelius. Como de praxe uma mesa fora montada com algumas iguarias e muito vinho produzido na região. O sujeito saltou da montaria e avançou até a mesa devorando tudo que ali havia; comeu e bebeu e depois começou a caminhar ao redor das jovens cujo corpo tremelicava involuntariamente pressentindo o olhar lascivo do tirano. Calmamente ele escolheu aquelas que o acompanhariam para seu reduto acastelado servindo aos seus desejos libidinosos.


Foi nesse momento que um morador cochichou no ouvido de Mirro que elas jamais voltariam para o convívio familiar, sendo desconhecido seu destino depois de servirem ao tirano. O Ancião, pasmo com o que ouvira comentou com seus pares que também mostraram-se abismados com a notícia, porém mantiveram-se atentos ao que dizia a regra cigana. E quando Cornelius se preparava para retornar para seu reduto, Raiane adiantou-se do seu grupo mirando o rosto do tirano que ao vê-la mostrou-se tão surpreso que sequer soube como agir. “Deixe-as aqui que tomo o lugar com você! Garanto que não se arrependerás da decisão!”, anunciou ela com tom enfático e olhar incisivo. Sucedeu-se então uma enorme comoção tanto entre os locais como também no seio cigano; um guerreiro sarraceno antecipou-se tencionando dissuadir Raiane de sua decisão.


-Acalme-se, homem! Ela é uma princesa! – resmungou Mirro, segurando o braço do guerreiro e arrematando – Ela sabe o que faz!


Cornelius encarou Raiane ostentando uma expressão embasbacada; a beleza daquela jovem superava em muitos aspectos as jovens que ele detidamente escolhera, embora não se tratasse de uma troca justa o que o fez questionar a razão da permuta. “Porquê? A resposta para essa pergunta depende muito mais de ações do que palavras! É preciso pagar para ver!”, respondeu Raiane com tom firme e enfático. Cornelius abriu um sorriso maledicente e de pronto dispensou as jovens que correram para junto de seus familiares tomadas por imenso alívio. “Então, venha! Não tenho a noite toda!”, ordenou o tirano preparando-se para golpear a barriga da égua.


-Não se preocupe, pois sei onde moras – respondeu a princesa cigana com altivez – Sou uma mulher da nobreza e tenho palavra! Em pouco tempo estarei junto de ti …, agora, vá!


Ostentando uma expressão ressabiada, Cornelius esticou as rédeas da montaria chutando sua barriga para que ela saísse em galope veloz. Assim que ele se afastou as famílias das jovens aproximaram-se de Raiane para agradecê-la pelo seu gesto; a princesa sorriu com amabilidade e depois afastou-se na direção do conselho de anciãos de sua tribo; trocou algumas palavras com Mirro e depois pôs-se a caminhar seguindo pelo mesmo caminho que o tirano. Imediatamente Mirro ordenou que levantassem acampamento, ante a estupefação de todos. “Retornaremos quando do evento do décimo segundo ciclo lunar!”, arrematou o líder em despedida.


No salão principal de sua morada, Cornelius aguardava impaciente sentado em sua cadeira estofada com pele de urso, tamborilando os dedos sobre o apoio lateral olhando para a porta principal escancarada sob a fiel observação de Rufus sentado ao seu lado; repentinamente, uma brisa quente soprou e a silhueta curvilínea da cigana surgiu na soleira da porta; a medida em que ela avançava a luz do luar refletia sobre ela enaltecendo suas formas cobertas apenas por finíssimos véus de seda chinesa. Cornelius salivou de desejo ao ver aquela figura luxuriante gingando enquanto caminhava em sua direção.


Colocando-se próximo do tirano, Raiane despiu-se exibindo toda a sua nudez deliciosamente eloquente acariciando as próprias mamas firmes coroadas por mamilos intumescidos que pareciam oferecer-se à boca do macho que não conseguia controlar sua impetuosidade. “Tua vez agora! Dispa-se e mostre a mim o que tens entre as pernas!”, exigiu a princesa com tom enfático; com um ar orgulhoso, Cornelius pôs-se em pé e livrou-se das vestes expondo seus dotes viris que já apresentavam-se de prontidão; mesmo não sendo aquele guerreiro portentoso de outrora, o tirano ainda se orgulhava de suas aptidões físicas para o bom embate sexual. Com um sorriso meio jocoso nos lábios, Raiane aproximou-se dele estendendo a mão ter o instrumento na sua palma acariciando-o gentilmente.


-Tens uma bela ferramenta – disse ela com tom elogioso enquanto fazia carinhos na peça – Vamos ver se ela funciona como dever ser!


Imediatamente, Raiane saltou sobre o sujeito enlaçando-o com braços e pernas passando a roçar o membro com sua vulva lisa e quente causando uma enorme comoção revelada por gemidos e grunhidos repletos de lascívia; Cornelius envolveu-a com seus braços musculosos esforçando-se para conseguir concretizar o ato, mas a agilidade felina de cigana aliada a sua habilidade em lidar com machos deixava o sujeito a mercê das vontades dela; sem aviso, Raiane deu um forte aperto na jugular de Cornelius interrompendo momentaneamente o fluxo sanguíneo causando uma perda de equilíbrio que o levou ao chão; com movimentos impressionantes Raiane tomou posição sobre o macho e gingou o corpo até conseguir enluvar a glande inchada descendo aos poucos até ver-se preenchida pelo membro rijo.


Recobrado da perda de consciência, Cornelius soltou um urro rouco ao sentir seu membro apertado dentro da fêmea que não perdeu tempo dando início a vigorosos movimentos de sobe e desce fazendo o membro entrar e sair de dentro de si detendo-se sempre que o tinha em seu interior roçando suas nádegas sobre as bolas do sujeito espremendo-as até ouvi-lo grunhir para reiniciar sua cavalgada; isso repetiu-se por tanto tempo que Cornelius já não tinha mais controle sobre sua vontade assim como perdera também a noção do mundo ao seu redor; sempre que ele mostrava sinais de que estava próximo de seu clímax, Raiane cessava seus movimentos sentando-se sobre ele e contraindo sua musculatura esfincteriana garroteando o membro e impedindo que seu ápice acontecesse.


Vez por outra, ela se inclinava sobre o tirano oferecendo-lhe os mamilos que ele sugava vorazmente até que ela quase o sufocasse mantendo-o dentro de sua boca e divertindo-se com suas reações. A cópula seguiu um curso arredio e delirante e tal era o desempenho de Raiane que aos poucos Cornelius começou a sentir-se energeticamente esvaído como se fosse possível para a cigana sugar sua energia vital enquanto copulavam. E muito tempo depois ele viu-se obrigado a pedir que a cigana lhe permitisse atingir seu gozo, pois já não conseguia mais resistir ao assédio da fêmea tal era a pouquíssima energia que ainda lhe restava. Raiane mirou o rosto de Cornelius e abriu um sorriso mesclado de sabor de vitória com uma ponta de ironia.


Ela então pôs-se de cócoras sobre eles subindo e descendo com enorme voluptuosidade até que, finalmente, Cornelius sentiu seus músculos se contraírem tomados por longos espasmos que culminaram em um gozo profuso com jatos de esperma quente e viscoso sendo projetados dentro da cigana que também experimentou um orgasmo exultante que foi celebrado com gritos e gemidos enquanto ela prosseguia subindo e descendo sobre o mastro do tirano até que ele se tornasse flácido dentro dela. “Hum, digamos que para começo foi bom! Vamos ver como será depois!”, comentou ela com tom ainda jocoso assim que salto para o lado pondo-se em pé e observando o tirano estatelado, suado e exaurido sobre o piso de sua própria casa; ao recobrar alguma energia ele se levantou esforçando-se em ficar de pé e embasbacado ao ver Raiane brincando com Rufus que mais parecia um mero bichinho de estimação.


E assim, dia após dia, noite após noite, Cornelius via-se obrigado a servir à cigana que mostrava-se uma fêmea insaciável e incansável; mesmo nos momentos em que ele conseguia submetê-la, Raiane abria as pernas e assim que ambos estivessem engatados ela o aprisionava enlaçando sua cintura com as pernas e apertando com força moderada de tal modo que era ela quem comandava o espetáculo e não ele que via-se obrigado a movimentar pélvis e cintura com enorme esforço físico proporcionando uma sucessão de orgasmos na parceira que queria mais, mesmo quando ele implorava que Raiane o libertasse da armadilha corporal vendo-se obrigado a prosseguir até que quando ela assim quisesse.


Por outro lado, os moradores do povoado mostravam-se impressionados com a ausência do tirano que desde o dia em que recebera a princesa cigana em sua morada nunca mais fora visto; mesmo nas ocasiões em que um grupo conduzia carroças com víveres e mantimentos destinados ao consumo de Cornelius estes eram recebidos por Raiane que limitava a quantidade e ser entregue devolvendo o que ela considerava excessivo. “Suas mulheres e suas crianças precisam mais disso do que ele!”, dizia ela dispensando o excesso de alimentos e recebendo de volta o agradecimento voluntarioso dos habitantes que retornavam ao povoado felizes da vida. E a medida em que o tempo avançava com a sucessão de ciclos lunares, Cornelius mostrava-se cada vez mais fatigado, embora seu orgulho o impedisse de aceitar que Raiane era uma fêmea acima de qualquer expectativa.


Uma noite em que ele estava dormitando em seu quarto viu-se surpreendido pela chegada de Raiane que aninhando-se entre suas pernas exibiu um sorrisinho maledicente enquanto tomava o membro ainda flácido entre as mãos. “Ora, ora! Vejo que é preciso um estímulo a mais para que tua ferramenta se apresente para mim!”, disse ela com tom irônico enquanto tomava a vara em sua boca sugando-a com enorme voracidade. E os resmungos balbuciados por Cornelius davam conta de que a carícia oral surtia seu efeito permitindo que Raiane desfrutasse do enrijecimento viril do falo dentro de sua boca.


Raiane alternava longas e vorazes sugadas com momentos em que se dedicava a lamber o mastro de cima a baixo provocando uma onda de gemidos engasgados do parceiro que mais uma vez via-se sem controle sobre seu corpo e também sobre sua vontade. Ao constatar que a vara apresentava uma ereção digna, Raiane saltava sobre o sujeito acocorando-se sobre ele e usando a própria mão para mantê-lo em pé enquanto ela descia sobre ele.


Apoiando as mãos sobre o peito largo de Cornelius a cigana inclinava-se até conseguir um ângulo apropriado para golpear contra o mastro usando seu traseiro como um bate-estacas furioso e descontrolado não tardando em desfrutar de uma sequência de orgasmos que vertiam de seu corpo lambuzando o ventre do tirano que mesmo enfraquecido reunia forças para tomar as mamas firmes de Raiane apertando-as com indescritível sofreguidão, aproveitando-se ainda para saborear os mamilos intumescidos com sua boca sedenta. E assim prosseguiu a cópula até que o sujeito experimentasse mais um orgasmo fruído inundando as entranhas da parceira que intensificava ainda mais os golpes de seu traseiro acabando por sentar-se sobre o ventre suado de Cornelius e desfrutando de um derradeiro orgasmo antes de libertá-lo do delicioso aprisionamento.


Nos momentos em que não estava castigando o tirano, Raiane divertia-se com Rufus e também com a égua Frísia cujo olhar demonstrava o carinho que mantinha por sua nova cuidadora. Os ciclos lunares seguiram em sua marcha inexorável e Cornelius ansiava em seu âmago que ele logo chegasse ao fim, pois sabia que a voracidade da cigana jamais teria fim e que ele não tinha como vencê-la no embate sensual, pois além de sua resistência dar claros sinais de arrefecimento, uma inexplicável fraqueza tomava conta de seu corpo e também de sua alma. Todavia no último ciclo lunar Raiane guardava uma surpresa para o tirano. Logo ao cair da noite, ela o levou até o banho romano e lavou seu corpo meticulosamente enxugando-o com o mesmo esmero. Depois ele apreciou enquanto ela se banhava com gestos e movimentos carregados de lascívia enfatizando aqueles em que acariciava as próprias nádegas.


“Hoje é nossa derradeira noite e quero que desfrutes ao máximo!”, disse ela assim que se deitaram; Raiane então veio por cima do macho em uma posição que a gruta estivesse ao alcance de sua boca da mesma forma em que seu membro já ereto pudesse ser por ela saboreado; experimentando algo que jamais imaginou ser possível, Cornelius apeteceu-se em lamber e também chupar a linda grutinha quente e úmida de Raiane que por sua vez saboreava com renovada avidez o membro impoluto do macho. Repentinamente, Raiane saltou para o lado na cama pondo-se de quatro empinando seu traseiro roliço e perfeito. “Venha! Mostre toda a tua pujança para mim e comprove tua inaudita virilidade! Possua-me como deve ser!”, disse ela como uma exigência irrecusável.


Cornelius respirou profundamente olhando para aquele corpo voluptuoso e também aquele detalhe anatômico luxurioso e viu-se desafiado para um embate sem igual; tomou posição enquanto a fêmea inclinava ainda mais o corpo empinando o traseiro e cuidando de separar as nádegas com as próprias mãos exibindo o rego e oferecendo-lhe o pequeno orifício corrugado; Cornelius estocou com força até conseguir irromper o anelzinho que laceou-se o suficiente para receber o bruto em seu interior; com golpes contundentes, ele avançou até ver o membro desaparecer dentro da parceira e iniciando uma frenética e delirante sucessão de golpes pélvicos repletos de lascívia. Raiane desfrutou de uma cachoeira orgásmica que vertia por todos os seus orifícios abrindo-se ainda mais para o macho cujo esforço elevava-se a um nível quase insuportável; e quando, finalmente, seu clímax sobreveio, Cornelius soltou um grito rouco e lancinante vendo toda a sua energia vital esgotar-se até a última gota.


Na manhã do dia seguinte, a caravana cigana estava de volta instalando-se no mesmo lugar de antes e recebendo os moradores da região para o tradicional comércio que se repetia por mais um ano. Depois das tratativas com os locais, Mirro quis assuntar sobre Raiane e Cornelius e os comentários eram desencontrados e incertos, embora em todos eles havia a afirmação de ambos não eram vistos havia algum tempo. Escondendo sua preocupação, o ancião tencionou subir até a morada de Cornelius, mas viu-se impedido quando o galope acelerado da égua Frísia levantava uma nuvem de poeira atrás de si; e ele ficou ainda mais surpreso ao ver que a montaria era conduzida pela princesa cigana. Ela apeou da égua e foi ter com o ancião que não escondeu sua felicidade em vê-la plena e saudável. Logo depois disso ela aproximou-se dos habitantes do lugar para fazer um pronunciamento.


“De hoje em diante, Cornelius não mais perturbará a paz do povoado e de seus habitantes! Regozijem-se, pois, pela sua libertação!”, anunciou ela com tom firme e cheio de convicção ante o olhar aturdido dos ouvintes; ninguém ousou perguntar a ela o que fora feito do tirano e ficaram ainda mais surpreso quando Rufus apareceu entre eles dirigindo-se até Raiane que sorriu e acariciou seu focinho. Passado o evento uma celebração foi realizada com direito a música, comida e alegria. “Ora, como? Ela é uma princesa! É o que basta!”, afirmou Mirro quando lhe perguntaram o que ela fizera com o tirano. Algum tempo depois, a caravana preparava sua partida quando um grupo de jovens mulheres aproximou-se de Raiane para agradecê-la …, fato é que depois da partida da Caravana Cornelius nunca mais foi visto!

*Publicado por Prometeu no site climaxcontoseroticos.com em 08/03/23.


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