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Como Aconteceu? Parte 4

  • Conto erótico de hetero (+18)

  • Temas: Traição, apanhar, grávida, submissa
  • Publicado em: 13/12/22
  • Leituras: 1335
  • Autoria: KetMarina
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Como Aconteceu?


Parte 4


Eu ainda estava nas escadas, sentia que parecia ter passado todo relaxamento e satisfação alcançados, o espaço agora estava sendo tomado por uma enorme vergonha que se transformava num convulsivo e inesgotável choro, tive que parar um tempo nos degraus para me conter, temia que alguém me visse daquele jeito. Parei e respirei fundo, nervosa e cheia de vergonha e arrependimento, ao mesmo tempo em que me perguntava sem parar.


— O que foi que eu fiz? O que é que estou deixando que me aconteça? É isso mesmo que eu quero da minha vida?


Não. Não era. Não podia ser. E ali mesmo eu tomei a resolução de que aquilo acabaria.


— “Meu Deus! Aquele homem do bar!”


Como pude deixar aquilo acontecer? Não aconteceria mais! E recomposta, entrei em casa. Lembro que a sorte, de certa forma, sempre me ajudava e quando entrei em casa o Mário ainda não havia chego e pude me recompor completamente. Só então percebi o perigo de ter saído da casa do Sr. Fernando daquele jeito, meu rosto ainda estava cheio do seu esperma. Então, tomei um banho e fui dormir, resoluta e decidida a acabar de vez com aquela coisa. E assim prossegui por vários dias. Achando inclusive, muito bom o fato de que o Senhor Fernando também não estava se importando e também não me procurava mais.


Quando me ligou, eu ignorei chegando a bater o telefone na cara dele. Alguns dias depois ele falou com o próprio Mário, queria me perguntar sobre uma dica de receita no telefone. Eu disse que não podia atender e que perguntasse ao Mário.


— Não Mário, eu estou muito ocupada agora.


A minha vida ia retomando o comando de sempre. Parecia que eu sentia que as pessoas voltavam a me respeitar. Parecia que eu me sentia como quem estava se dando ao respeito novamente e já encarava o Mário como encarava antes. Melhor assim!


Mário ainda jogava cartas com ele, eu ficava em casa. Eu lembro que ficava apreensiva com medo que o Senhor Fernando deixasse escapar alguma coisa, sei lá, com raiva que eu não o procurava mais e não o atendia. Eu ficava em casa, inventando coisas para fazer até que recomeçaram as lembranças.


Já se havia passado uns quinze dias, quando o meu corpo recomeçou a falar por mim. Era a chamada falta de alguma coisa. Aquilo de novo nunca. Passar no play e arriscar a ser vista por aquele homem nunca! Mas, lembranças do Sr. Fernando e suas mãos, seu membro, seus tapas, sua voz, suas fotos, enquanto me masturbava. Isso não me abandonava. Isso podia, assim uma estranha saudade foi se apoderando de mim. Uma saudade que me pegava na pele curada, sentia falta de seu tapa. Não me envergonho de confessar. Saudade de seu cacete enorme invadindo impiedosamente o meu cu.


Que me desculpe o meu querido Mário, mas quando eu pedi que ele me fudesse o cu, não foi um terço da mesma coisa e a lembrança do Senhor Fernando veio muito mais forte, coisa pela qual eu já estava viciada. E as lembranças me assaltavam cada vez mais forte. Mas, procurá-lo? Jamais!


Argumentos como, bom, nada havia acontecido, ninguém descobriu, ele era mesmo sigiloso, ele falou que o homem era de confiança, tudo isso surgia sem parar e a ideia de bater no apartamento dele, sob algum pretexto já começava a me fazer tremer levemente.


Logo tentava forçar um encontro fortuito com ele. Vestia-me cada vez mais indecente na esperança de que me visse e não resistisse. E eu comecei a sonhar com ele sem parar. Virava mesmo uma neurose. Acordava no meio da noite sobressaltada e completamente molhada. Eram vários sonhos. Sonhava, por exemplo, que batiam na porta do meu apartamento e ao atender, lá estava o Sr. Fernando completamente nu dizendo.


— Demorou a atender puta!


E me batia na cara por isso. Juro que já não aguentava mais, que estava me desesperando, estava prestes a ir ao apartamento dele e pronto, dane-se. Eu diria, desculpe, meu senhor, castigue-me por ser desobediente e esses pensamentos acabavam em masturbações e gozos imaginando os vários castigos que ele me daria.


Juro que eu acabaria indo lá uma hora qualquer, caso não tivesse acontecido o que aconteceu.


O que aconteceu? Aconteceu foi que num belo domingo de manhã, uma indisposição do Mário me fez sair para ir a farmácia. E devido as masturbações e até sexo com o Mário na noite anterior, eu não me lembrava do Sr. Fernando, me vesti com uma roupa simplesinha, sem insinuações.


Mas, quando voltava com a sacola, vi que o elevador se fechava e corri para alcançá-lo. E adivinha quem estava dentro? Justamente. O senhor Fernando. A tremedeira, aquela minha reação toda, foi inevitável e surpreendeu até mesmo a mim. Ele percebeu. Sorriu um tempo enquanto o elevador se fechava. Eu, tremendo, não apertei andar nenhum, não sabia o que fazer. Abaixei a cabeça envergonhada. Enquanto ele apertava o andar dele e falava.


— Tem câmera aqui dentro. Se comporte Puta!


Quando ele falou Puta, depois de uma longa pausa num tom mais forte, eu abracei a sacola da farmácia e estranhamente sem me entender, sem entender nada, comecei a chorar escondendo o rosto atrás da sacola, enquanto minhas pernas bambas tremiam cada vez mais e um líquido desceu quente da minha buceta. Eram reações surpreendentes e completamente novas para mim, coisas que realmente eu desconhecia.


A porta do elevador se abriu.


— Anda puta. Pode sair, chegamos.


Eu consegui me mover e sair ainda chorando. A porta do elevador se fechou, ele tomou a sacola das minhas mãos e se dirigiu para sua porta, abrindo-a e apontando logo em seguida.



— Entra piranha! Entra! Sabe que estou muito insatisfeito contigo, não sabe?


O tom de sua voz ia ficando mais forte e mais alto.


— Sabe porra?!


Eu fiz que sim com a cabeça chorosa e senti minha lubrificação escorrer forte da buceta, eu estava em chamas, a calcinha se encharcou rápido. Constatei que eu não estava somente excitada, estranhamente, eu tremia, sem nem saber porquê.


— Então, tira a porra da calça e camiseta e a calcinha na frente do seu dono, anda minha puta casada!


Eu fiquei ansiosamente aflita. Minhas mãos tremiam sem parar enquanto tirava a camiseta e descia aflita a calça jeans, queria ser o mais obediente possível. Eu acho que ao mesmo tempo em que eu temia, eu queria também aquela raiva dele. Ele havia mudado algumas coisas em sua sala, pude ver que havia colocado câmeras nos cantos da sala. Ele foi até a estante e apertou um botão. Eu não perguntei nada, me mantinha em silêncio.


— Denise que saudades da minha puta casada! Você é mesmo uma delícia.


Ouvir ele, fazia minha buceta completamente molhada, se encher mais de lubrificação e mais escorria pelas minhas pernas.


Ele mudou bruscamente de tom.


— Vem aqui, deita de bruços no meu colo para ser devidamente castigada, anda cachorra!


Ele falou isso enquanto tirou completamente a roupa e sentou-se no sofá. Eu pude ver entontecida o seu enorme pau, já completamente duro apontando para cima. Ele batia no próprio colo, indicando onde eu deveria deitar de bruços. Enquanto andava pelo espaço que me separava dele, um prazer descomunal me envolvia toda, minhas pernas estavam realmente bambas. Era um prazer mesclado com medo, era algo que eu via que não suportaria mais viver sem.


— Isso minha putinha casada, isso deita assim mesmo. Está tremendo?


E um violento e forte tapa foi desferido na minha bunda.


— Você não tremia assim antes, minha puta. Esse foi para te lembrar que você não mais se pertence, pertence a mim e não sabe mais viver sem isso.


Um novo e forte tapa me fez gritar espontaneamente e aumentar o choro.


— Não grita assim puta. O que os vizinhos vão pensar que eu faço aqui dentro?


Falou isso alisando com delicadeza o lugar onde bateu, depois começou a introduzi levemente um dedo, depois, dois dedos na minha buceta encharcada, ele brincava com ela como se fosse um brinquedo qualquer. De repente, um novo e forte tapa me fez gritar novamente.


— Esse é para te lembrar que quando eu quiser que você dê para alguém, eu sei o que estou fazendo e você não tem que questionar nada, só obedecer, minha puta.


Uma série de tapas me fez chorar mais e eu gritei de dor, até que ele parou.


— Pronto! Acho que já deve ter aprendido a lição. E agora, o que a puta quer que seu dono faça?


Eu consegui virar o pescoço e olhar para ele. A pergunta me pareceu sincera, não era deboche, eu mais do que de pressa, levantei e ao lado dele, me ajoelhei e virei minha bunda em sua direção e passei minha mão direita sobre ela, olhando insinuante para ele.


Ele riu, entendendo de imediato e veio se ajoelhando por trás de mim. Eu me arregacei o máximo possível e senti quando cuspiu e encostou a cabeça da coisa enorme. Eu enlouqueci! Quando ele enfiou o dedo em minha boca, eu chupei transtornada, desvairada. Até que tirou o dedo da minha boca e com ele passou a tocar com força meu clitóris, seu pênis foi empurrado todo em meu cu, ele estava mexendo dentro de mim e o gozo veio forte, explodindo como fogos de artifício. E logo em seguida, ele também gozou. Ele gozava e dizia coisas entre os dentes.


— Minha puta casada, safada, vagabunda, minha escrava, vou te fuder, vou transformar sua vida em prazer e dor.


Até que pareceu desfalecer sobre meu corpo, como jamais tinha ficado antes. Ele ficou assim sobre mim, uns cinco a dez minutos mais ou menos, eu ali sob ele, estava extasiada, meio sufocada no sofá. Até que ele foi se recompondo, se ajeitando, se levantando. Fiquei um tempo deitada daquele jeito sobre o sofá, sem o peso dele.


Com o rosto deitado com o lado direito no sofá consegui olhar e vê-lo olhando para mim. Até que falou


— Vamos Denise, quer ira ao banheiro, vai lá, o Mário deve estar esperando o remédio.


Meu Deus! Eu havia esquecido completamente de tudo. Esqueci da vida!


Imediatamente fui me lavar enquanto pensava no que diria ao Mário. Quando saí não resisti, ele estava em pé no meio da sala, eu fui até ele e dei um gostoso beijo na sua boca como que agradecendo pelo prazer proporcionado e já estava saindo quando ele falou.


— Está proibida de tomar pílulas, você entendeu, se tomar não precisa mais voltar aqui.


Eu fiquei atônita, confusa e saí correndo e batendo a porta.


(continua)

*Publicado por KetMarina no site climaxcontoseroticos.com em 13/12/22.


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