Bilhar do Amor!

  • Temas: sexo, amigos, casal, sinuca
  • Publicado em: 30/07/20
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  • Autoria: Brends
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A semana de trabalho para mim é muito puxada, e o melhor dia (não só para mim) é a sexta-feira, e é neste dia que costumo ir a uma casa de Bilhar que fica próximo ao meu trabalho no norte da cidade. Tudo começou em uma sexta, dia da sinuca, eu e meus colegas de trabalho estávamos animados e eu sentia que seria um dia diferente dos demais. Começamos a jogar por volta das oito, havia um grande movimento porque era a famosa semana de pagamento. Já eram umas nove e meia quando entram pela porta um grupo de lindas mulheres, que logo pegaram tacos e foram em busca de uma mesa. Por sorte, ao lado da nossa tinha uma vazia, e foi por lá que elas resolveram ficar.


Eu não sou muito bom, mas quando quero impressionar eu sou mestre. Foi aí que vi uma mulher linda a segurar o taco, com um vestidinho preto que torneava seu formoso corpo e com um sútil decote que esculpia seus belos e grandes seios. As luzes em seus cabelos brilhavam naquele ambiente mesmo com a baixa luz. Fiquei atento ao jogo mas não tirava os olhos dela, e fiquei tentando escutar seu nome da boca de suas amigas. Eu queria muito saber qual o nome daquele mulherão. Observava a forma como conduzia o jogo, levando seus pares para a forca e assim fazendo seu jogo sem deixar escapatória ao seu oponente, até que ouvi:


— "Poxa Van, assim ninguém joga!"


Logo pensei: "Van de Vanusa, Vânia, Vanessa..." Algum desses deveria ser o seu nome. Já tinha um objeto importante para poder me aproximar. Ela venceu umas três partidas consecutivas e deram uma pausa. Eu tinha perdido a anterior e aproveitei para buscar uma cerveja e por um acaso nos encontramos no balcão. Cortez, o dono da casa de Bilhar, me pergunta o que quero beber. Como eu percebi que ela estava ao lado, disse que seria melhor perguntar o que ela quer beber. A "Van" pediu uma bebida quente, eu logo pedi o mesmo e disse que era por minha conta, mas ela se negou a aceitar, deixando o dinheiro no balcão e virando as costas.


Peguei a bebida, pedi a cerveja e retornei à mesa. Logo me levantei e encostei no bilhar que elas estavam. Comecei a acertar o bolão com meu taco. Ela observou e logo se levantou, abriu a gaveta com as bolas sem dizer uma palavra e colocou uma nota de 50 reais na mesa. Eu por fim coloquei outra e começamos a jogar em silêncio. Naquele momento houve um silêncio nas duas mesas. Meus colegas e as amigas dela voltaram os olhos para o nosso jogo. Ela abriu o jogo derrubando duas bolas pares nas laterais e deixando as outras bolas bem espalhadas. Já sabia que não seria fácil. Ela continuou derrubando e concentrando suas bolas pares nas caçapas, e foi assim até que ela derrubou o bolão, me deixando sem uma tacada sequer. Como uma boa Ariana, ela era competitiva.


Neste instante ouvi um grito de caçoação dos meus colegas. Resolvi me sentar e, batendo papo, percebi que ela começou a me olhar frequentemente. Trocamos sorrisos até que, um tempo depois, as amigas que estavam com ela foram até o bar. Foi quando tomei coragem e resolvi ir até ela.


— Oi, Van! Van de Vanessa?


— De Van Gogh, rsrs! De Vanessa mesmo!


— Eu iria dizer de Van Damme, porque você me destruiu naquela mesa! Rsrs


— Nunca te vi por aqui, onde costuma jogar?


— Jogo on-line! Acredita?


— É bem difícil ouvir isso de quem joga tão bem, mas acredito sim!


Após iniciarmos nosso diálogo, ficamos rindo e trocando experiências por um bom tempo, até que meus colegas disseram que já estavam indo embora. Eu disse que ficaria mais um pouco. Continuamos a beber e conversar. Alguns minutos depois, as amigas da Van também resolveram ir. Ela ficou sem saber o que dizer, e eu tomei a frente naquele momento e disse que poderia ficar, que a deixaria segura em casa. Já existia uma confiança entre a gente, e ela respondeu dizendo “tudo bem”.


Assim que saíram, tomamos um drink e resolvemos ir para um lugar mais reservado. Entramos no carro com um desejo enorme e já rolou um beijo caloroso. Foi perceptível a excitação de ambos. Foi então que fomos para um hotel próximo, e estávamos empolgados com toda aquela excitação.


No quarto, ela se deitou na cama com aquele vestido curto, e eu me deitei sobre ela, deslizando minhas mãos pelas suas pernas, subindo lentamente até encontrar sua calcinha fina e molhada. Beijei-a ali, sentindo o gosto doce do seu desejo, enquanto ela gemia baixinho, segurando meus cabelos com força. Seus quadris se moviam em sincronia com meus lábios, e seu corpo inteiro tremia a cada investida da minha língua.


Subi beijando sua barriga, contornando a tatuagem que serpenteava até seus seios, e os suguei com vontade, enquanto ela arqueava as costas e me puxava para mais perto. Tirei minha roupa e a virei de lado, encaixando-me por trás. Ela gemeu alto quando entrei devagar, e então começamos a nos movimentar em um ritmo intenso, molhado, quente. Cada estocada era acompanhada por um sussurro, um pedido, um arrepio.


Depois, ela sentou sobre mim, os cabelos caindo sobre o rosto, cavalgando com domínio e prazer. Meus olhos se perdiam em suas curvas, e eu segurava sua cintura, guiando o ritmo. Quando sentiu que estava perto, apertou meu peito e cravou as unhas em meu ombro, e então gozamos juntos, em um grito abafado de prazer que preencheu o quarto.


Ficamos deitados lado a lado, rindo e trocando carinhos, como se aquele encontro tivesse selado algo além do prazer.


A "Van" Damme que destruía no bilhar era a sutil "Van" Gogh na cama, usou a beleza de sua arte para cultuar o prazer de se fazer amor.

*Publicado por Brends no site climaxcontoseroticos.com em 30/07/20. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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