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Sensações intensas e traição(?)

  • Conto erótico de história real (+18)

  • Publicado em: 15/04/20
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  • Autoria: ALZ
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Antes de continuar relatando o final de semana inesquecí­vel, um pouco sobre mim.


Começo me apresentando, meu nome é Alexandra e o nome do meu marido é Eduardo. Sou a Al e ele é o Ed, assim nos chamamos.


Como devem ter percebido pelo anterior, "Fui comida como queria", adoro uma pica dentro do meu cu, sentir o entrar e sair, gosto dos dois jeitos, um vai e vem devagar e, também, rápido e com força. Adoro perceber o tesão dele quando goza dentro. É que, com uma pica fodendo o meu cu, quase sempre gozo esguichando. Outro motivo é se perceber desejada, perceber que ficam com muito tesão pela minha bunda. Sobre gozar e esguichar, também chego nesse orgasmo com a buceta sendo chupada e ter dedo ou dedos enfiados no cu. São as duas maneiras que consigo gozar esguichando com mais facilidade, com penetração vaginal é mais difí­cil, consegui algumas vezes. Não sei bem a razão disso. As vezes que gozei esguichando sendo fodida na buceta havia uma excitação além do normal, talvez, mas em outras vezes também havia essa excitação extremada e não gozei esguichando, de modo que não dá para afirmar que seja isso. Preciso esclarecer duas coisas. A primeira é que o jato esguichando não acontece sempre, muitas vezes é um lí­quido que escorre da minha buceta. Pelo menos no meu caso, esse lí­quido é pouco denso e pode até ser confundido com urina mas não é, não tem nem a cor nem o cheiro de urina. Mulheres que gozam assim, se quiserem, podem contar suas experiências e impressões. Enviem-me por e-mail, obviamente manterei sigilo. A segunda é que nem sempre que gozo assim. Não é tão simples, muitas vezes demoro e meu parceiro goza antes, é preciso ter paciência comigo. Só que esse jeito de gozar é uma busca para mim toda vez que transo por é simplesmente delicioso. Eles também gostam muito, ao perceber e sentir aquela molhadeira ficam é loucos de tesão.


Chupar também dá muito tesão. O cheiro e o gosto me excitam muito. Gosto de sentir a pica engrossando e pulsando dentro da minha boca. Tenho a comprovação do prazer que estou dando. E a bucetinha? Claro que adora ser penetrada, afinal é por ela que esguicho quando dou aquelas gozadas intensas. Ao esguichar quero ser logo invadida por uma pica bem dura. Tem que estar bem dura porque minhas contrações vão dificultar a entrada e é preciso forçar para conseguir me foder. Se a pica não estiver bem dura não vai conseguir não, não vai sentir as contrações da minha buceta apertando sua pica e eu não vou poder apertar sua pica, isto acaba sendo um pouco frustrante. Portanto preciso da pica logo dentro da minha bucetinha apertada antes que as contrações diminuam. Sim, é bucetinha e apertada.


Do que gosto, como gosto, e, mais ou menos, como gozo. Como sou? Branca, não branquela, cabelos castanhos escuros e não sou baixa, 1, 73 mts.. Queria de ter seios grandes. Eles são médios e consistentes, não quer dizer duros como foram quando garota adolescente, consistentes quer dizer que não são caí­dos, acho-os bem bonitos, na verdade. Talvez um dia tenha coragem e coloque uma foto aqui, quem sabe? Minha bunda é grande, não é enorme não, é grande e firme, dá para pegar com gosto. Penso em novos relatos a cada detalhe acrescentado neste texto como o que vem agora. Todos os homens que tive quiseram minha bunda, mas poucos conseguiram chegar lá. Num relato futuro escreverei sobre os homens com os quais me relacionei. Evidentemente foi o Ed quem mais me enrabou. Faz tudo o que quer comigo e por ele tenho o maior tesão, sou viciada nele, putinha dele, adoro sua pica, meu corpo é viciado nele. Mas houve um caso, uma pequena traição num momento que estava muito magoada com o Ed pelas constantes traições, resolvi e tomei coragem de dar para outro. Evidentemente, homem nenhum resiste a uma cantada de mulher. Foi com um colega de trabalho, fui com ele num motel, nos beijamos bastante, chupei gostosamente e quase gozou na minha boca, parei antes para ele não gozar. Depois comeu minha bucetinha na posição mais comum e comeu bem. Gostei bastante, não esguichei mas gozei. Mas ele queria mesmo era minha bunda, forçava para entrar toda vez que tirava a pica da buceta mas não deixei. Fiquei com receio, não sei se de parecer fácil ou de gostar. Até que encheu minha buceta de porra, muita, muito mais que o Ed despeja dentro de mim, ficou escorrendo, foi bem gostoso. Senti muito tesão com ele, tanto quanto sinto com o Ed, não sei se pela situação ou por ele mesmo e isso me preocupou. Não prosperou, era bem mais novo, era casado, gostava da esposa e eu não quis provocar uma crise que levasse a uma separação. E nem eu queria me separar na verdade, queria somente trair para me vingar do Ed. Tentou que saí­ssemos novamente, sei que queria foder minha bunda, mas cortei sem dar novas chances. Se continuássemos, com certeza me entregaria toda para ele por conta do tesão que sentia, conseguiria foder meu cu, talvez me levasse às alturas, talvez gozasse feito louca, às vezes me arrependo de não ter continuado. Contarei os detalhes em outro relato.


Não sei como Ed me descreveria. Tenho certeza que gosta e sente tesão por mim, gosta do meu corpo, da minha bunda e de transar comigo. Dá para perceber, dá para sentir. Mas não sei se é tão bom para ele quanto é para mim. Atormenta-me saber que me trai constantemente. Que será que aquela velha faz melhor que eu? Ou ele precisa variar? Isso me perturba demais mas não perco o tesão por ele. Fico com raiva dela e dele porque para manter esse relacionamento ele se ausenta do nosso me deixando várias vezes sozinha. Se não fosse isso talvez nem ligasse que tivesse outra. Tratando-se de sexo, faço de tudo com muito tesão, muito desprendimento, arreganho-me toda mesmo, procuro ser bem puta e sem vergonha, aliás foi ele quem me falou isso uma vez, que, na cama, a mulher tem que se comportar como puta no sentido de não haver vergonha, medos, conservadorismos, etc. Com o tempo fui me soltando e cheguei lá, na cama sou bem puta, na verdade, acho que até melhor pois há beijos, muitos beijos intensos, até quando goza na minha boca nos beijamos tendo a porra nos meus lábios e lí­ngua. Que homem faria isso com uma puta? Aliás, poucos homens topam um beijo assim. Mas eu adoro esse beijo depois de uma gozada na boca. Alguém aí­ arrisca? Poucos. Diria que fiquei satisfeita com essa minha postura e não sinto que falte algo. Tenho lá minhas fantasias, é verdade. Mas para ele parece faltar, com certeza falta, caso contrário não teria outra, ou outras, já nem sei. Tenho vontade de ser diferente, de explorar outras situações, penso nisso o tempo todo.


Entrando na fantasia, tudo que não envolva muita violência extremada é bem-vindo. Uma certa violência numa pegada mais forte e uns tapas, na bunda, mais fortes também, só isso. Para mim sexo não combina com dor, medo, agressão, ser forçada a fazer algo que eu não deseje... essas coisas não me excitam, ao contrário, tiram o tesão. Toparia transar com Ed e ter outra mulher que ele desejasse menos aquela vadia da amante dele porque tenho raiva dela. Sei que essa fantasia de um homem com duas mulheres, faz parte da maioria dos homens, dele eu sei que faz. Ou então dois homens e eu ou, duas mulheres e eu, vai muito bem também. Hummm... dois casais é minha maior fantasia, chego a ficar molhada quando viajo nessa fantasia. Não sou puritana, ou inocente, nem pensar mas, também, não sou ousada. Recebo muitas cantadas e deixo de me relacionar com outros homens e outras mulheres em diversas oportunidades por inibição, receio de parecer vulgar, oferecida ou fácil. Só sei que ganho muita traição. O jogo dele poderia ser mais aberto, talvez eu até aceitasse e talvez até pudéssemos nos divertir juntos, em três ou quatro. O meu desejo de transar com mais pessoas, homens e mulheres, muito possivelmente é para me libertar do meu ví­cio por ele, coisas da mente. Também fantasio em ser comida por dois homens ao mesmo tempo, ter uma pica na bunda e outra na buceta ao mesmo tempo. Ou, uma cena que me vem à mente é sentar numa pica, de costas para o meu parceiro, abrir as pernas e ter a buceta chupada. Nossa! Dá tesão só de pensar. Tenho certeza que a maioria das mulheres possuem esse desejo de terem dois homens tratando delas. Quase todas amigas com quem foi possí­vel falar disso, disseram que possuem essa fantasia. Não sei se eu teria coragem? Não sei se o Ed toparia outro homem junto? Mas poderia ser sem ele e nem ficaria sabendo. A verdade é que os homens não sabem nada sobre as traições das mulheres. Quando se decide trair, é muito fácil. O difí­cil é tomar essa decisão. Se pensar muito não acontece, tem que ir no embalo da situação. As traições descobertas são aquelas que geraram envolvimento. Traições para umas trepadas diferentes, sem envolvimento são difí­ceis de serem descobertas. Porém, o melhor seria de comum acordo num relacionamento totalmente aberto. Há outras questões envolvidas, por exemplo o sentimento de posse e a perda da exclusividade mas não quero pensar nisso agora.


Dormi maravilhosamente bem depois das trepadas da noite anterior e acordo com aqueles pensamentos perturbadores. Quem ele curte mais? Ela ou eu? Por que não me larga se tem outra? Eu não vou largar, não tenho outro. Ensinou-me tudo que sei sobre sexo, nunca tinha gozado antes e nem imaginava o que era gozar de esguichar, esse tal de squirt. Depois que aconteceu pela primeira vez conversei com amigas e nenhuma gozava assim. Nem sei se elas realmente gozam. Aliás, acho que somente comecei a gozar de verdade depois disso. Será que ela também goza assim? Foi ele quem a ensinou? Isso me deixa com ciúmes e puta da vida. Mas resolvo que não vou estragar o dia porque pensamentos assim não resolvem mas atrapalham muito. Temos mais o dia todo mais a noite. Iremos embora no domingo após o almoço.


Ele ainda dorme e já são 8: 15, passou da hora de acordar. Dormimos pelados, somente um lençol leve nos cobrindo. Segura a pica para acordá-lo, estava mole, claro. Passo a mão começando lá de baixo, pelo saco, até chegar na cabeça e dar uns leves toques com os dedos, sem apertar, e desço esticando a pele para descobrir a cabeça da pica. Fica resmungando, não quer acordar. Não vai ter jeito, vou apelar. Vou com a boca até a cabeça, murcha que está coitadinha, e quando chego perto sinto aquele cheiro de porra misturado com urina, de pica não lavada. Já escrevi como esse cheiro e gosto me acendem. Segurei a pica com a mão e a cabeça com os lábios e fiquei mamando com a lí­ngua, molhando, com muita suavidade, sentindo o gosto do sexo da noite anterior. Chupo de leve, sem muita pressão, mais molhando que sugando. Sentindo o volume aumentar, passo a ficar mais tempo com ela na boca para sentir a cabeça crescer, punheto a pica com a boca bem devagar, sem tirar da boca, a pica pulsa. Seguro na base deixando a pica toda disponí­vel para minha boca. Está quase no ponto. Com a mão, desde a cabeça, puxo para baixo a pele deixando bem esticada e sensí­vel a cabeça, chega a brilhar, agora já está bem grossa, do jeito que gosto. Chupo e masturbo a pica com a boca sem soltar a mão da base, perto do saco, para manter a cabeça tensionada ao máximo. Continuo num vai e vem ainda devagar e com muita saliva para deixar toda ela bem molhada. Levo ao fundo da boca até tocar na garganta e volto apertando com um pouco mais de força. Quero que goze na minha boca. Estou ficando melecada de tesão. Fico assim por volta de um minuto e meio a dois minutos, sem parar, até sentir um jato quente de esperma espalhando dentro da minha boca. É delicioso. Continuo sugando, agora muito de leve porque a cabeçona está bem sensí­vel, vou engolindo toda a porra que saiu e lambendo para não sobrar nada até amolecer um pouco, ainda dentro da boca. Pronto!


---- Gostou? Acordou?

---- Claro que gostei, você sabe que gosto de ser acordado assim. Acordou animada, heim?

---- Acordei sim. Acordei pensando em sexo. Minhas pernas estão doloridas e ainda estou muito excitada por causa ontem à noite. Fazia tempo que não transamos tanto e daquele jeito.

---- Também achei muito bom ontem.


Fiquei olhando para ele com cara de indagação. E ele pergunta:


---- Que foi?

---- Nada.

---- Ficou estranha de repente, diga. Que aconteceu?

---- Pensamentos. Pensamentos e dúvidas.

---- Ihhh, não vamos começar, né? Estamos você e eu aqui e está muito legal. Não vamos estragar.

---- Não, não vou estragar não. Não vou discutir. Nem queria ter começado esta conversa mas não aguentei. Já que comecei, quero que saiba que te amo, que tenho muito tesão por você, gosto de ser comida de todo jeito por você e sabe disso, não?

---- O que isso tem a ver com pensamentos e dúvidas. Também gosto de você.

---- Aí­ está. Eu te amo e tenho muito tesão por você. Você gosta de mim. Mas tudo bem, esquece. Não vou brigar por palavras. Queria que tivesse certeza disso antes do que vou falar.

---- O quê?

---- Não pretendo me separar, se você quiser pode fazer isso. Vou ficar muito triste mas, que fazer? Outra coisa é que também tenho minhas fantasias. Fantasias com outros homens e até outras mulheres. Fique despreocupado, não estou procurando. Mas a cada dia estarei mais pronta para isso. Agora vamos parar por aqui e curtir o dia. Ou quer me comer agora?


Rindo, com calma e tranquila, dei-lhe um beijo gostoso e fui para o banheiro. Ficou uns minutos ali, parado sem dizer nada. Depois veio até o banheiro, eu estava escovando os dentes. Abraçou-me por trás e me apertou contra seu corpo tocando a pica amolecida na minha bunda. Pensei que ia querer me comer mas disse:


---- Temos muito que conversar. Há muitas coisas que gostaria de te contar. Já tentei isso algumas vezes mas nossa conversa não avança porque você se estressa e eu acabo não falando tudo que devia ser falado. Nem vou discutir se é você ou eu o culpado por não conversarmos sobre esse assunto. Também não quero que seja neste final de semana. Para não correr o risco de estragar. Quero que saiba que temos que conversar sobre isso até o final, com todas as consequências possí­veis. Saiba também que tenho muito tesão por você. Nunca deixei de ter e isso você pode perceber sem eu ter que falar. E tem mais, as pessoas são diferentes, as vontades e os gostos de cada uma também são diferentes e isto não torna uma pessoa melhor e nem pior que outra, simplesmente, é assim.


Pensei por uns segundos nisso tudo que me disse sem eu entender muito, principalmente a última e enigmática frase mas segura quanto ao que passei a querer, quero o desfecho disso, não dá para arrastar indefinidamente essa situação.


---- Certo, quero saber tudo, em detalhes (disse sorrindo), tão logo a gente volte e vou tentar não surtar, prometo tentar mas não prometo que não vá surtar.


Ficamos em paz. Numa discussão temos que saber quando parar e nesta discussão a hora era agora para salvar o resto do dia que começou muito bem, deu uma engasgada (não foi com gozada pois engoli tudo com gosto) e baixamos as armas. Tomamos banho junto, nos tocamos, nos lavamos, lavei a pica e a bunda dele que lavou minha perereca e meu cuzinho, nos beijamos com ardentemente. Após nos trocarmos fomos tomar o café da manhã.


O dia foi cheio: caminhadas longas, conversamos amenidades, sobre a natureza do lugar, almoço muito gostoso, de tarde umas batidinhas na beira da piscina, conversamos com alguns casais que estavam por perto, alguns mais novos, outros mais velhos, nada de especial. Especial era meu temor de que algum deles tivesse escutado, ou até visto, nossa trepada ontem. A cada palavra ou assunto que resvalasse a ideia de relacionamento uma apreensão surgia em mim. Ficaria imensamente constrangida se alguém comentasse alguma coisa. Ontem os gemidos e gritos foram um tanto altos. Depois do jantar, já de noite, novamente caminhamos pelo hotel, conversando sobre tomar outro vinho e repetir a dose. Ed estava animado e disse que toda hora que pensava na foda de ontem e ficava com tesão. Disse que queria deitar de costas na cama e que eu sentasse na pica dele, de frente para ele, assim poderia ficar massageando meu clitóris e enfiando dedos na minha buceta enquanto fodesse meu cuzinho. Gostei da ideia.


---- Será que você aguenta?

---- Claro que aguento, sabe que adoro uma pica no meu cu.

---- Não, não é isso! Será que aguenta se manter agachada e ficar fodendo? Será que tem força nas pernas para ficar nessa posição? Não é fácil.

---- Já fizemos isso, né?

---- Fizemos mas você sempre muda de posição antes de eu gozar. Quero ficar desse jeito até gozar dentro do seu cuzinho, tem que aguentar um tempo maior.


O que veio na minha cabeça não era para ser dito mas não consegui me conter e vomitei as palavras. Esse é o termo mais correto de se usar quando falamos o que não deverí­amos falar.


---- Por que? Ela, por acaso, aguenta?

---- Claro que aguenta!

---- Vai tomar no cu! Vai prá lá ficar com ela então!

---- Tá vendo, combinados de não falar sobre neste final de semana e nem deu um dia e você já falou.


Não respondi. Estava puta da vida comigo por ter feito essa pergunta idiota e com ele por ter respondido daquele jeito. Podia ter mentido ou desconversado mas não, bateu com força e sem piedade mesmo sabendo que estou muito incomodada com essa situação. Também, por que é que fui provocar? Sou besta mesmo. Agora nem sei se vai rolar trepada.


Continuamos caminhando, agora calados, voltando para o quarto ainda distante. Ao passarmos em frente a um quarto escutamos nos chamar, era um dos casais que conhecemos de tarde. Esses quartos são pequenos apartamentos geminados, com varanda privativa não colada no apartamento do lado, o que fica bem próximo um do outro é a porta de entrada. Esses apartamentos têm um quarto grande que termina num janelão que dá para a varanda, tem um banheiro também grande com destaque para uma banheira de hidromassagem e um chuveiro prá lá de bom. Alguns possuem uma pequena cozinha, geralmente destinado para casais com crianças pequenas ou para famí­lias maiores sendo que estes, para famí­lias, possuem duas suí­tes. Estavam na varanda tomando alguma coisa pois vi copos na mão deles. Vieram até nós perguntando se tí­nhamos algo programado e, antes mesmo de respondermos, nos convidaram para beber com eles. Eu não estava a fim de papo, e ainda muito irritada, mas às vezes é difí­cil falar não. Esses apartamentos ficam acima das ruas que existem dentro do hotel. Subimos todos até lá.


Bebiam whisky, estavam apenas começando de modo que ninguém estava alterado. Até que bebo mas me sobe muito rápido, evito. Ed gosta bastante, tem alguns que não gosta. Por azar, ou sorte, era um dos que gosta. A conversa começou sobre música, estavam ouvindo Pink Floyd. Criou-se uma empatia porque gostamos muito de Pink Floyd. Casal um pouco mais jovem que nós, Ana e Henrique, ambos bonitos, ele pouco mais baixo que o Ed, quase da mesma altura, ela era baixinha, ambos claros e ela bem queimada de sol, ele tinha um corpo bonito, praticamente sem barriga e ela tipo gostosinha com uma bunda arrebitada e bem durinha, menor que a minha que acho mais atraente mas reconheço que tinha um corpinho de chamar muito a atenção. Ele vestia bermuda e camiseta, tal como o Ed. Os homens, como sempre, óbvios e simplistas na maneira de se vestir, aliás, em outras coisas também. Eu estava com um vestido transpassado até pouco acima dos joelhos e sem sutiã que me deixava bem sensual. Ela com uma saia curta e uma malha de alcinha com decote em U que aumentava seus seios pequenos, aquelas malhas leves e bem confortáveis. Mostrava as marcas do biquí­ni em sua pele queimada, tudo isso a deixava bem sensual também. Sou observadora e gostei do que vi. Fomos conversando, descobrindo afinidades, relaxando com a bebida e todos ficando mais soltos. Todas as perguntas padrão quanto que está conhecendo outra pessoa apareceram. Mas nada picante, ainda. E assim se passou pouco mais de 1 hora, acho que umas duas doses cada, menos para mim porque o whisky não estava descendo bem. Ela percebeu e perguntou se eu queria um refrigerante. Disse que tí­nhamos vinho no apartamento e que poderia buscar se não se importassem. Claro que não iriam se opor, somente uma maneira de ser educada. Levantei para ir buscar, beijei Ed e fui saindo. Inesperadamente o marido dela se levanta e diz que vai me acompanhar para ajudar a trazer o vinho e as taças. Sem saber o que falar, olhei para o Ed e vi que também ficou surpreso mas não disse nada, tentei balbuciar alguma palavra mas não deu tempo, veio atrás de mim dizendo para a esposa dele fazer companhia para o Ed e pegar alguma coisa para comermos. Não entendia se era educação ou ousadia, logo ia descobrir. A irritação que tinha arrefecido há pouco dá lugar para apreensão e receios impulsionados pelos inevitáveis pensamentos que surgiram na minha mente.


---- Algum problema em te acompanhar? Vai ter que trazer as taças porque não temos no nosso apartamento.

---- Não tem problema não, assim podemos levar as taças e duas garrafas.


Não havia necessidade de acompanhar por causa disso, traria tudo em sacolas sem problema algum. Falei por falar, para dizer que a ajuda era bem-vinda. O efeito foi o contrário pois evidenciou que era totalmente desnecessário. Com um sorriso meio sem graça, com certa imaturidade, pergunta se o Ed iria se incomodar. Pergunta infantil, teria que ter perguntado antes e para o Ed, melhor, não tinha que perguntar nada. Se foi impulso ou ousadia o que fez foi o correto. Talvez tenha se arrependido. Com certeza Ed não ficaria incomodado porque nunca parece não ter ciúmes além de eu ter percebido que tinha dado umas olhadas na garota, o safado devia estar é gostando. Meus receios aumentam e surgem novos pensamentos. Alguma intenção comigo? Será que vai tentar algo comigo? Responder que sim não era verdade e causaria um certo desconforto. De forma alguma era minha intenção causar desconforto porque os novos pensamentos estavam querendo vir à superfí­cie. Estava cheia de dúvidas, não queria fechar portas mas não queria estimular dando a entender que o caminha estava livre.


---- Acho que não, somos bem tranquilos um com outro mas, sem dúvida, é uma situação um pouco estranha uma vez que nos conhecemos pouco ainda.

---- Ah desculpa, não quero trazer problemas para vocês, fui impulsivo em querer te ajudar.

---- Sem problema, logo estaremos de volta.


Minha mente já entrando numa fantasia, pensei que talvez não voltássemos logo, que em vez de problema seria solução. Então ele diz algo que deu aquele friozinho na barriga:


---- E tem outra coisa.

---- O que?

---- Aninha e eu nos simpatizamos com vocês. São um casal bonito, ativos, vocês são intensos.


Gelei.


---- Como assim?

---- Desculpe, sem querer ser intrometido, escutamos vocês ontem quando caminhávamos de noite e passamos pelo apartamento de vocês. Quase paramos para ouvir mais mas não fizemos isso, fique tranquila.


Não sabia o que dizer.


---- Ééé, hum, sei lá? Talvez tenhamos exagera e esquecemos de fechar a janela, normal.

---- Normal? Que isso? Muito excitante. Ficamos muito excitados com suas vozes, seus gemidos. Aninha adorou e acabamos tendo uma noite muito mais quente do que estamos acostumados.


Estava com muita vergonha. Devia estar roxa. E ainda emendou.


---- Pode ter certeza que Aninha vai perguntar o que faziam, se prepara, espere só ela beber um pouco mais.

---- Nem sei o que dizer, estou envergonhada.

---- Não é preciso dizer nada e nem se envergonhar, somos adultos. Você é uma mulher muito bonita e sensual, sabia?


Meu coração pulava. Mistura de surpresa, vergonha e excitação. Sim, comecei a ficar excitada, não de tesão, de nervosa. Nem perguntem, coisas da cabeça.


---- Obrigada, vocês também são muito bonitos.

---- Você é muito bonita e sensual. Na verdade tanto eu como Aninha estamos atraí­dos por você.

---- Está me surpreendendo a cada frase. Mas atraí­dos por terem nos ouvirem? Não sei se fico lisonjeada ou brava.

---- Não somente por termos escutado vocês enquanto transavam. Sim, por isso, que foi muito excitante, e pelo seu jeito que observamos hoje de tarde com o pessoal lá na piscina. Brava? Não fique assim não. São elogios para serem guardados para sempre. Vai se lembrar e se valorizar mais, pode ter certeza.


Parecia saber de algo ou me conhecer. Muito estranho. Estranhamente sua personalidade cresceu sobre a minha. Aquela aparente imaturidade no começo de nossa caminhada foi substituí­da por um cara que mostrava segurança sendo certeiro nas palavras e frases. Soube mexer comigo, soube me provocar. Fiquei sem palavras e até atraí­da por ele. Ainda bem que chegamos.


Abro a porta, entro e ele fica parado do lado de fora. Peço para entrar e me responde sorrindo que era melhor esperar fora nestas circunstâncias, para não arriscar.


---- Arriscar?

---- Sim, corremos risco, você e eu.


Já me sentia mas solta e a adrenalina que ainda fazia meu coração bater forte estava se dissipando. Dei um sorriso maroto e disse:


---- Pode ser que eu corra riscos mas você?

---- Tem certeza? Eu não tenho não.


Quanta dubiedade nessas duas frases para deixar o jogo aberto. Mais uma vez me surpreendia positivamente. Mais uma vez me provocava.


---- Entre por favor, não vou te agarrar, prometo.

---- Já que insiste, vou entrar.


Que grande filho da puta. Outra frase de duplo sentido a me provocar. Embora tenha dito que não iria agarrá-lo a vontade a esta altura era outra. Ou quem sabe ele avança o sinal? Como devo reagir? E se alguém ver? Ou se o Ed resolve aparecer? Muita adrenalina novamente.


Sorriu e entrou. Entramos. Deixei a porta aberta. Estamos os dois dentro do apartamento. Minha cabeça gira. Meu coração pulsa forte. Sinto ferver por dentro. Havia uma intensidade de sensações no ar. Tudo parecia se mover em câmara lenta.


Estou verdadeiramente emocionada com estas lembranças. Tanto quanto no relato anterior, já me masturbei algumas vezes escrevendo este outro relato. Tenho muito tesão, acho. Mas neste instante a sensação é de alegria porque ao atravessar aquela porta, atravessei um portal mágico.


Continuo em outro relato porque este já está longo e tenho muito ainda para contar.

*Publicado por ALZ no site climaxcontoseroticos.com em 15/04/20.


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