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Tarde no Chá da Alice, Noite no Motel

  • Conto erótico de lésbicas (+18)

  • Publicado em: 18/03/18
  • Leituras: 3512
  • Autoria: Cor
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Meu nome é Rosalinda Martinez. Fazer o quê? Foi o nome que minha mãe me deu! Pode me chamar de Rose. Mas não quero falar de mim. Quero falar dela.

Ela entrou em minha vida por acaso. Seu nome era Larissa - lindo como ela.

Larissa chegou para alterar rumos. Criar fantasias. Não que já não as tivesse em número suficiente, mas, depois de uma reunião de trabalho, onde a vi pela primeira vez, meu mundo mudou. Não digo que para melhor, diante do universo de contradições que se formou na minha cabecinha, ou no meu coração, ou mais abaixo ainda, na minha buceta. Nem digo que para pior, já que amor, seja como for...

Daquele dia já pouco lembro, mas dela, lembro tudo. Uma silhueta forte num vestido de algodão cru, amarrado à altura dos seios. Belos seios! Os cabelos claros servindo de porta retrato para um rosto angular, nariz delicado, olhos impertinentes, boca fina e dentes brancos como a neve. Voz, bonita. Toda ela, bonita, linda, tesuda. Sua fama a precedia. E o que eu já sabia sobre ela dava conta de um gênio indócil. Aquariana, hoje eu sei. Naquela manhã curitibana de final de primavera, falou pouco. Ou por não ter nada a dizer, ou por ter muito. Eu, falei menos ainda. Sentia-me maravilhada, seduzida por aquela presença acentuada e de ar superior, uma deusa. Larissa trocou algumas palavras comigo, tricotou alguns comentários sobre o contexto que nos reuniu e se foi, junto com o vento que refrescava a sala, deixando-me quase sem fôlego.

Semanas depois, desencorajada, mantive contato, em forma de elogio, com um post no Facebook. Não digo que não esperasse resposta, quem faz isso sempre espera uma resposta, ainda que a razão nos aconselhe a não criarmos expectativas. Esperei. Esperei quase quatro meses. Então, como um raio que explode de um céu azul, Larissa me respondeu! Recebi-a inteira naquelas dez linhas, e enquanto lia ouvia cada palavra sendo pronunciada no timbre rouco e sensual de sua voz. Pedia-me desculpas pela demora. Mandou-me seus telefones, inclusive o número do celular, whatsapp, tudo. Pensei: está me dando intimidade, afinal, número de celular não se informa a qualquer um. Me considerei fora de sua lista de "conhecidos", com um pé na de "amizades". Ou pelo menos, possí­veis amizades. Não respondi imediatamente para não facilitar deduções que, naquele momento, optei por evitar. Demorei alguns dias, inquieta, tentando suportar a agonia. Também enviei meus telefones (o celular!). Também demonstrei intimidade!

Algumas correspondências aconteceram, sempre muito apartadas. Criei coragem e resolvi telefonar, já que ela havia oferecido o número para o caso de eu precisar de algo. Senti que seria por aí­ o caminho: minha intuição sinalizou que ela precisava se sentir solicitada, competente, elogiada. Sua voz, ao telefone, inebriou-me. Espichei a conversa como pude, ela riu muito, e dessa gargalhada falarei mais tarde, ainda que pouco, já que tamanha demonstração de alegria e displicência, juntas, mereceriam um capí­tulo inteiro. Combinamos um encontro de trabalho, durante a tarde, em sua cidade, Florianópolis. Cinco dias inteiros sem pensar em mais nada. Reuni o material que levaria, revi as questões que seriam abordadas e rumei a um destino novo, estranho e estonteante.

Cheguei cedo ao local combinado, Chá com Alice, e, na minha cabecinha, ia pintando uma aquarela multicolorida de prazer, medo, expectativa. Por mais que tentasse, não conseguia imaginar qual seria a reação dela, afinal, era uma situação um pouco intrigante. Almocei por ritual, pois o meu estado de êxtase tirava-me a fome. Conforme o combinado, liguei para sua casa, para avisar que já tinha chegado, estava esperando-a. Sua voz roufenha respondeu-me que estava a caminho, em meia hora estaria comigo. Meia hora! Quanto tempo, quantas coisas pensei, quantos sentimentos me invadiram.

Dirigi-me ao café onde a esperaria. Das poucas mesas, escolhi a que me permitisse uma melhor visualização da sua chegada: queria vê-la depressa, tinha urgência em saciar minha curiosidade, queria, famigeradamente, degustar da sua imagem desde o primeiro instante. Queria vê-la inteira, para me certificar que era a mesma pessoa que povoava meus delí­rios e deleites. Foi então que um medo assombroso de não mais reconhecê-la me invadiu. Naquela meia hora, recapitulei mentalmente todos os ângulos que lembrava de seu rosto, de seu corpo, de colo delicado e pernas torneadas, tarefa, aliás, extremamente prazerosa.

Afinal, uns cinco minutos atrasada, Larissa apareceu. Linda, de preto, para me provocar, sem saber. O sorriso, sempre, irresistí­vel. Com ele, assim escancarado, fui recebida, acompanhada de um par de braços que me tangenciaram e me apertaram, ainda que rapidamente, terminando num toque de rostos - a simulação do beijo não dado. Flutuei presa ao chão dos meus conceitos, meus valores, meus princí­pios. Ela se sentou à minha frente, compondo um dos quadros mais lindos que já vi: o contraste do seu rosto, de dentes branquinhos e cabelos loiros, contra a cor amadeirada do balcão da cafeteria. Inesquecí­vel pintura, solidificada para sempre em mim.

Meu maior prazer, durante aquelas horas foi vê-la, observar cada gesto seu: o modo como falava, olhava, sorria. Ah, o sorriso! Ele merece uma pausa de quem o vê, para pura degustação. Deviam oferecer aquele sorriso nos corredores dos supermercados, de amostra grátis, só com o propósito de dar prazer aos passantes! Tento descrever o indescrití­vel: os olhos apertados, a boca escancarada, a cabeça jogada para trás, denunciando um pescoço de pele fina e dourada pelo sol; quase imperceptí­veis covinhas nos cantos da boca, duas ou três ruguinhas sobre o nariz e o som mais fabuloso que eu já ouvi. Tudo isso é dez por cento do sorriso dela. Dez por cento. Só vendo para crer. Mas outras reações, novas para mim, encantaram-me e me fizeram expectadora atenta. As caretas de insatisfação ao relatar acontecimentos que a incomodavam, a composição das frases que me dizia, as gí­rias, seu sotaque catarina. Seus olhos castanhos me levando para o Paí­s das Maravilhas, o nariz fino, a boca formosa, os ombros torneados que a blusa deixou à mostra, delineando seus maravilhosos seios arredondados. Sua mão aveludada tinha algo de especial, nos dedos finos e macios com que ela, de vez em quando, tocava-me. Os cabelos displicentemente erguidos para o alto, presos com um bico-de-pato, permitia que alguns fios escorregassem e enfeitassem a lateral de seu rosto, compondo uma plástica perfeita. Enlouquecedora.

A conversa foi delirante, apesar de lembrar pouco dos assuntos tratados. Em contrapartida, dela lembro tudo, em detalhes. Uma bela aquarela, um retrato de Van Gogh, como já disse, como sempre dizem os que nunca desistem de sonhar, e penso que muito da felicidade que não temos justifica-se pelo excesso de regras que nos impomos. Sem regras, sobre o desejo, serí­amos muito mais autênticos e felizes.

Bebemos vinho e conversamos a tarde inteira. À noitinha, naquele lusco-fusco já quase crepúsculo, quando nossas libações dissiparam o bom senso e as inibições, ela se aproximou do meu rosto, respirou bem próximo ao meu ouvido, e murmurou:

"Não aguento mais, Rose."

E beijou-me na boca! Um beijo de tirar o folego: ardente, cheio de indiretas e sugestões e convites. Sua lí­ngua na minha boca intimava tudo o que desejava fazer comigo. Um beijo louco.

Pagamos a conta rapidinho e saí­mos atabalhoadamente do café. Ela embarcou em meu carro e suspirou novamente no meu ouvido: "Toca pra um motel, rápido!"

Dirigi na estrada a 120! No motel, entrando no quarto, aquela deusa perguntou-me, novamente num cochicho roufenho, o que eu esperava para continuar o que haví­amos iniciado no café.

Imediatamente deitei-a no sofá coloquei minha perna direita entre as dela, segurei firme seu bumbum e comecei a beijar, beijar, lamber, sugar todo seu colo, seu pescoço... E passar a mão naquele corpo perfeito, que me deixava arrepiada de tanto prazer e antecipação. Quando parei de beijá-la, olhei-lhe nos olhos... E neles vi desejos loucos, inconfessáveis. A essa altura, já nem pensávamos mais, só seguí­amos nossos impulsos e instintos. E mais uma vez, sem dizer palavra, ela me deu-me a mão e me puxou-me para a cama. Em seguida, saltou como uma gata sobre mim.

Que delí­cia era seu aroma... Aquela pele aveludada tocando a minha, suas mãos de dedos finos, longos e delicados, unhas perfeitas, percorrendo meu corpo, tirando-me a roupa sem que eu sequer percebesse. Quando dei por mim estava só de calcinha, toda molhada, e a mãe de Larissa explorava meu sexo. Nesse momento, ela me desejava muito... E eu, eu estava doida para ver essa deusa nua. E lá vinha ela novamente, me beijando sofregamente... Foi tirando a roupa e finalmente vi aquela belí­ssima mulher nua na minha frente!

Ela sentou-se sobre mim e, olhando-me com uma expressão safada, mordendo os lábios, segredou no meu ouvido, baixinho: "quero que você me chupe, meu tesão." Cheguei a estremecer de desejo. Deite-a cama e comecei a beijar cada pedaço do seu corpo, mordiscar... E ao chegar a sua bucetinha, e sentir aquele cheiro embriagante de sexo, abri a boca e comecei a chupar... Eu chupava sua xana com enorme tesão e a cada gemido ou gritinho de prazer que dava, tesão meu aumentava. Eu estava louca.

Larissa começou então a se contorcer, segurando minha cabeça, rebolando na minha boca, gemendo alto até que o clí­max anunciado chegou: gozou gostoso na minha boca e eu, sem aguentar mais, gozei também... Chupando e lambendo cada gota de seu orgasmo.

Aí­ então ela ficou de quatro e pediu para lhe dar um beijo grego. É claro que, arrebatadamente, fiz o que ela pediu, roçando minha lí­ngua ao redor de seu perfumado ânus, dando cutucadinhas com a ponta da lí­ngua, introduzindo-a levemente... Ela me xingava de puta, safada, cachorra, vagabunda, vadia... E eu ficava ainda mais excitada, sentia meu sexo úmido e sedento.

Enquanto beijava e lambia seu cuzinho delicioso, comecei a introduzir meus dedos indicador e médio naquela xoxotinha delirante. Eu lambia aquele buraquinho apetitoso e dava estocadas na sua buceta com meus dedos. Ela gemia e dava gritinhos.... Eu disse, "que cuzinho gostoso você tem, Larissa. Quero comer você todinha."

E voltei a chupar e lamber seu cu, e a enfiar a pontinha da lí­ngua naquele ânus arrebatador, sem parar de meter os dedos na sua xota melada, e de beliscar seu grelinho eriçado. Aí­ troquei tudo: enfiei o dedo médio no cuzinho dela e meti minha lí­ngua naquela buceta encharcada, deliciosa. Ela rebolada e gania feito uma cachorra no cio. Eu metia o dedo inteiro no anelzinho dela, e sugava, e dava estocadas com a lí­ngua em sua buceta. Ela já aguentava mais de tanto volúpia, disse que estava quase gozando e tentou se afastar, mas puxei-a com força e enfiei a cara naquela buceta melada, chupando feito uma louca. Larissa arfava de prazer e dizia "Isso. Não para. Chupa tudo, sua putinha. Chupa a xana da tua dona, cadelinha!" Então aquele melzinho escorrendo pela minha boca... Hummmmm....

Ela me olhou nos olhos e disse: "não acabou, eu também quero saber o gosto de sua buceta. Quero retribuir todo o prazer que você me deu." Ela deitou na cama e me mandou sentar no seu rosto. Fui descendo meu quadril sobre ela, com as pernas bem abertas, enquanto ela dizia "Isso, minha cadelinha, desce essa bucetinha que quero devorar você todinha." E lá foi ela chupando, metendo fundo a lí­ngua na minha vagina... Nossa... Ela me fez gritar de prazer. Aí­ começou a dar lambidinhas bem de leve no meu cuzinho, que já piscava de tanta excitação. Aí­ foi enfiando o dedo até o talo, dizendo que queria me foder todinha... Eu rebolava sentindo aquela lí­ngua lambendo e chupando minha xota e aquele movimento de vaivém com o dedo, comendo meu cuzinho. Assim que ela viu que eu ia gozar, começou a meter o dedo com mais força, encaixou a boca bem na entradinha da minha buceta e começou a sugar e lamber com entusiasmo.

Eu gritava, gemia, feito louca... Aiaiaiaiaiai, que loucura! Não demorou muito para que eu gozasse como uma cachorra. Depois que gozei, ela enfiou o dedo na minha buceta, me olhando nos olhos, tirou o dedo e começou a chupá-lo, dizendo: "Nossa, Rose, sua bucetinha é uma deliciaaa!"

Puxei aquela diva do prazer para mim e trocamos um beijo quente, molhado e melado, com gosto de nossas bucetas. Foi uma noite maravilhosa. Fomos então tomar um banho e comer algo porque estávamos morrendo de fome. Fome de comida, é claro. A de sexo, por enquanto, estava completamente saciada.

*Publicado por Cor no site climaxcontoseroticos.com em 18/03/18.


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