Vamos beber?

  • Temas: Bar, sexo, amigos
  • Publicado em: 16/03/18
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  • Autoria: Brends
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Sabe quando você sai do trabalho cansado, só querendo tomar uma cerveja, limpar a mente e esquecer o dia? Então. Era sexta-feira, eu tinha feito um turno dobrado. Saí por volta das onze da noite, estressado, com o corpo moído e a cabeça a mil. Fui direto pro boteco que costumo frequentar.


A mesa dos “amigos de bar” estava cheia, então fui ao balcão e pedi a de sempre. Enquanto tomava o primeiro gole, olhei pra mesa e pensei: “Ah, quer saber? Vou lá com eles”. Quando me aproximei, vi uma mulher que nunca tinha visto ali. Um dos caras me chamou todo espalhafatoso:


— “Ôôô, olha quem chegou! Vem cá que eu vou te apresentar essa deusa aqui!”


Fiquei meio sem jeito, mas ela sorriu pra mim com um gesto de roqueira — tipo o "hang loose", só que mais estilizado — e respondeu:


— “E aí, beleza?”


Fui até ela, beijei seu rosto e apertei de leve sua mão.


— “Sou o Rafa.”


— “Prazer, Luana.”


Sentei na única cadeira vaga, que, infelizmente, era um pouco longe dela. Peguei meu copo, servi a cerveja e fiquei na minha, ouvindo as conversas, rindo de vez em quando. Olhava pra ela sem querer parecer que estava secando — só admirando, sabe?


Quando enchi o copo pela terceira vez, vi que ela se levantou e pegou um cigarro da carteira na mesa. Veio perto da minha cadeira. Mesmo exausto, resolvi puxar papo. Peguei meu cigarro de palha e acendi, oferecendo um pra ela.


— “Esse é diferente… que cigarro é esse?”


— “Eu mesmo faço… quer provar?”


Ela pegou, tragou e soltou a fumaça devagar.


— “Tem um gosto peculiar. Gostei.”


Depois disso, ela se sentou numa cadeira ao meu lado e começou a conversar com uma amiga. De repente, escuto ela dizendo:


— “Eu não costumo ficar com alguém da mesma mesa, mas… talvez eu desse meu número pra conversar depois.”


Confesso que meu coração deu uma leve murchada. Mas aquele “talvez” me acendeu uma esperança. Quando decidi ir embora, já no último gole do copo, me aproximei:


— “Tô indo. Me passa seu número? Queria te ver de novo, com calma.”


Ela sorriu, pegou meu celular e digitou. Me despedi de todos e fui pra casa.


Assim que cheguei, mandei mensagem:


“Foi bom te conhecer hoje. Queria ficar mais, mas o cansaço me venceu. Quero muito te ver de novo.”


No sábado, fui viajar pra descansar num lugar com cachoeiras. Conversamos durante o fim de semana. Na segunda, quando voltei, ela me mandou uma mensagem:


— “Topa sair hoje depois do trabalho?”


Claro que aceitei. Mas, perto da hora combinada, ela sumiu. Já ia pra casa quando recebi uma ligação:


— “Onde cê tá?”


— “Quase chegando em casa…”


— “Tô aqui perto. Vem me ver.”


Percebi pela voz que ela já tinha bebido. Fui até a localização que mandou. Esperei um tempo até que ela apareceu meio cambaleando. Deu um beijo no meu rosto e tentou se manter firme.


Sentamos no meio-fio. Ela tentava disfarçar a embriaguez, mas estava visível. Pedi um táxi. Minha ideia era só deixá-la em casa. Mas ela insistiu:


— “Entra um pouquinho, vai. Só pra conversar.”


Entrei. Sentei no sofá, ela colocou duas cervejas na mesa, acendeu um baseado e botou Janis Joplin pra tocar. Sentou do meu lado. Os olhos mais calmos, o sorriso voltando. Sem aviso, me beijou.


Beijo quente. Intenso. Um beijo que dava vontade de parar o tempo. A cerveja, a música, o cheiro da casa… tudo conspirava.


Nos beijamos mais, e ela me puxou pro quarto. Tirou o short e ficou só com a camisa do Flamengo. Deitei sobre ela, beijei seu pescoço, seu colo, levantei a camisa e chupei seus seios, ouvindo os primeiros suspiros escaparem.


— “Nossa… continua…” — ela murmurou, com os olhos fechados.


Desci os beijos até a barriga, tirei minha roupa e me deitei sobre ela novamente. Ela abriu as pernas, roçando a buceta molhada contra meu pau.


— “Entra…” — sussurrou no meu ouvido.


Entrei devagar, sentindo o calor e a textura que me enlouqueciam. Ela gemeu baixo, os olhos fixos nos meus. Nossas mãos se entrelaçaram. As estocadas começaram suaves, mas logo estavam mais intensas, mais profundas.


Viramos. Ela ficou por cima, sentando devagar, gemendo com os olhos fechados e as mãos no meu peito. Depois, de quatro, eu segurando firme sua cintura, sentindo cada tremor dela quando chegava ao orgasmo. Foram longos minutos de puro desejo.


Paramos, tomamos um banho juntos, rimos, nos beijamos mais. Voltamos pra cama, nus. E fizemos amor de novo. Com mais carinho, mais calma. Era como se o tempo tivesse desacelerado.


Depois, no sofá, ela deitou a cabeça no meu colo. Fiquei acariciando seu cabelo enquanto bebia uma long neck. Dormimos assim, juntos. Acordamos com o sol batendo no rosto.


Ela olhou pra mim, sorriu e sussurrou:


— “Acho que sonhei com você.”


— “Não foi sonho… mas se quiser, a gente pode repetir.”


Ela riu, me puxou pela mão e voltamos pro quarto.


E aí… o resto? Bem, você já sabe.

*Publicado por Brends no site climaxcontoseroticos.com em 16/03/18. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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