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FODENDO UMA FÊMEA DE ANJO

  • Conto erótico de hetero (+18)

  • Publicado em: 27/02/18
  • Leituras: 1350
  • Autoria: MEL_NA_XANA
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Esse eu ganhei do tio Beto. Ele sabe como pegar uma fêmea para meter. E uma fêmea de anjo... Que volúpia!


***


Depois de muitas tentativas, consegui conexão com o Céu. Eu precisava de ajuda poderosa para tentar conseguir o amor de uma menina que me põe o coração aos saltos. Eu precisava de uma teleconferência com São Longuinho. Dei três pulos de alegria quando me vi conectado:


- Oi. É do Céu?


- Sim.


Respondeu um belo querubim de grandes asas brancas que


sobressaí­am sobre a longa camisolinha rósea. Um anjo fêmeo! E que fêmea! Tinha deveras um encantamento celestial. Aqueles seios nunca vistos marcavam deliciosamente a camisolinha em contornos alucinantes. Acho que, na Terra, os escondem sob largas camisolas e aspectos masculinos para que não os percebamos. Disse-lhe em êxtase:


- Oi, encanto. Eu estou precisando de um anjo da guarda. Fêmeo e lindão era tudo o que eu queria, mas antes preciso falar com São Longuinho, por favor! Beijão, querida.


Ela respondeu-me encantadora:


- Ele está ocupado e demora um pouco.


- Se não te aborreceres, eu gostaria de ficar conversando contigo. És o mais lindo anjo que já vi. Quem sabe eu te convença a seres o meu anjo da guarda. Aqui na Terra não têm graça, são assexuados. O que mais se discute é o sexo dos anjos, mas tu...


- Eu sei. Mas eles são lindos.


- Até são, mas a gente não sabe o que eles têm embaixo da camisola. É assustador. Mas tu, Meu Deus! Se tiveres o que insinuas ter embaixo da camisola... Meu Deus mesmo!


Ela sorriu:


- Do lado de cá não escondemos nada. Só pomos camisola para não chocar os terráqueos. São tão cheios de melindres com o corpo. Também com uma população tão grande e transportes públicos apinhados seria animalesco - Sorriu encantamento - mas eu roubo as camisolas das meninas bem magrinhas, eu gosto que admirem os meus seios. Tornou a sorrir encantamento:


− Eu acho que tu queres ver os meus seios. A ti eles seduzem, mas não chocam.


E levantou a camisola. Tinha seios lindos como só a mais linda dos anjos fêmeos pode ter.


- Não chocam, mas deslumbram. Estou deveras fascinado. Que coisinhas mais fofas! Quero que tu sejas o meu anjo da guarda para sempre. Só não sei se serei respeitoso contigo. Estou com tanta vontade de te sugar os peitos. Acho que tu me fazes perder a cabeça. E se vieres peitudinha com tais relí­quias de anjo fêmeo...


- Tu és muito terno, eu sei. Às vezes, sou designada para guardarte e fico fascinada com a ternura com que tratas as fêmeas. Eu quero que tu sejas o meu companheiro quando passares para o lado de cá. E essas supertransas arrebatadoras dos Tesões Grandões que tu fazes e põem as fêmeas a estrebuchar de gozo arrebatador... Fico com tanta inveja delas...


−Ai, Meu Deus! Já sou o teu dono. Mas tu também és minha dona. Podes fazer o que quizeres comigo. Usa e abusa deste pobre pecador. Tu és puro encantamento e eu estou fascinado.


Ela sorriu o mais belo dos sorrisos:


- Eu gostaria que tu viesses me dar o amor que tu dás para as mulheres. Eu ralo o ponto G e o clitóris, mas fico ansiosa por uma coça de xaninha e ponto G. Eu te passo para o lado de cá. Ah, vem fazer meu ponto G verter prazeres arrebatadores.


- Bem, tu és minha dona. E uma dona safadinha. Mas eu acho que ainda tenho muito que fazer do lado de cá. Bem, tu sabes, na realidade temos medo de passar aquela divisória que dizem ser luminosa, mas só vemos escuridão do outro lado.


Ela sorriu encantamento:


− Tu vês alguma escuridão aqui? Escuridão só há lá no "báratro profundo", como diria Camões, mas tu és tão terno e gentil que não corres nenhum risco de resvalar para lá. Aquilo é lugar para polí­ticos e assemelhados. Tu sabes: esses que fazem aos outros o que não querem que lhes façam e são estigmatizados pelo Pai Supremo. Roubam, matam, destroem, invadem, enganam. Quando eles ultrapassam aquela linha e pensam que vêm para cá, o agente do tinhoso dá-lhes o pé na bunda e eles se precipitam com estrondo lá na escuridão. Vão direto para a casa do diabo.


Eu sorri e num piscar de olhos eu estava aos seus pés. Disse-lhe:


− Que encanto angelical! És tão menininha. Não consigo deixar de me sentir pedófilo.


Ela sorriu encantadora:


− Que bobagem! Quando eu atravessei a linha, ainda meio assustada, eu já tinha setenta e oito anos. Era um saco de rugas, doida para vir para cá. É que aqui nós voltamos ao ápice da nossa beleza, um ano ou dois depois de nos tornarmos homem ou mulher. Eu fui uma menininha muito linda, exatamente assim como me vez. Não estou no ponto ideal de ser transada? Aqui estamos sempre no ponto ideal para tudo. Temos toda a beleza e a sabedoria que tivemos. Podes comer-me com toda a gula e voluptuosidade que tiveres e por-me toda a selvageria do teu pau. Nós suportamos tudo com alegria. E um pau que sabe pegar uma fêmea com tesões arrebatadores! Os homens daqui e daí­ da Terra pensam que sabem. Coitados! Se vissem o que tu fazes com uma bocetinha!


− Tu és pura fascinação. Deixa ver a causa de tanto encantamento. Que estrago o mundo faz com as pessoas! Como é que essa princesinha encantadora pode ter passado pelo mundo insano? Então tu queres a paixão arrebatadora de um mortal. Eu quero beber cada encanto teu.


Os anjos aqui na Terra são tão sérios, mas aquele anjo fêmeo era só sorrisos. Derrubei-lhe as asas. Pus abaixo a camisolinha. Ela não estaria sob a visão de outros terráqueos. Podia ter aparência celestial. E tinha! Era uma menininha linda que não aparentava mais de doze anos. Era puro viço e eu não parava de lambê-la. Peguntei-lhe a idade de anjo. Ela sorriu:


- Dezoito aninhos.


- Então tu paraste no tempo!


- Todos paramos. Daqui a mil anos, eu serei exatamente assim.


Eu sorri deslumbrado:


- Daqui a mil anos eu vou querer estar te comendo com os Tesões Grandões. Que felicidade passar a vida, ops, a eternidade comendo tão precioso manjar!


− Seremos dois felizes eternos. Os anjos não usam calcinha nem soutiem - ela disse - nós não precisamos dessas coisas. Mas lá na Terra obrigam-nos a usar largos camisolões que escondem completamente nossas lindezas. Só aparece o rostinho, mas não dá para saber se é uma menininha.


Os seios eram espantosamente belos, firmes e empinados e, para minha alegria, vi-lhe a xaninha. Porra! Escapou-me. Como é bela! Ela perguntou:


− O que tu vais fazer comigo?


− Tu és linda demais e devo ficar tarado pelos teus seios e pela tua xaninha. Tu me tiras o juí­zo. Porra mesmo, minha menina do céu. Acho que vou brutalizar-te. Como não ficar esfomeado com manjares tão supimpas? Eu estou faminto de ti, mas tu és minha dona e eu sou teu servo e tu podes ordenar-me tudo o que quiseres.


− Servo é uma palavra muito feia, mal vista aqui nos céus. Tu tens tantas palavras lindas para me tratares. Faz como tu queiras, mas eu quero Supertransas Arrebatadoras dos Tesões Grandões e Tratamento de Choque completo. Tu aprendeste num livro "O Amor Sem Mistérios", encontrado na internet, não é? Tuas fêmeas ficam tão empolgadas. Quero trepidar no teu instrumento arrebatada de gozo extremo.


- É incrí­vel como tu sabes tudo a meu respeito. Tão menininha e tão sábia! Tu também podes baixar o e-book da internet e dá-lo ao macho que te agrada ou ensiná-lo a te comer. Quando caí­res no pau vais estrebuchar orgasmos sem conta. Deixa eu te pegar para veres o que te acontece.


Ela amoleceu nos meus braços e eu derrubei-a no chão de nuvens e fui-lhe em cima. Ela abriu as pernas e sorriu na carinha de alegria. Reduzi a abertura para lamber-lhe os pés, as pernas, as coxas... Porra! Que perfeição! Forniquei com a lí­ngua aquela delí­cia de fenda que vertia o néctar celestial. Lambi-lhe a vulva, os lábios grandes e pequenos, as delicadezas do grelinho que estava intumescido e eu suguei delicadamente e fui pondo pressão até ela estrebuchar gemendo e mordendo o pulso. A delicadeza do tunelzinho do amor era um fascí­nio e eu pus-lhe a lí­ngua e forniquei. Descobri que fêmea de anjo também tem o "ponto G" e, quando lhe pus a lí­ngua, levei-a à loucura lambendo-o e sugando-o, enquanto massageava o clitóris intumescido, com ela a estrebuchar de gozo arrebatador. Ela estava toda úmida, estremecendo frissons, sorria e gemia. Lambi a barriguinha, os seios duros de tão intumescidos, deliciosos de sugar. Que delí­cia sugar aquela fascinação! Fremente de desejos, ela apertou-me a cabeça neles:


− Ai, mama na menina do céu. Mama gostoso. Uuuiii! Que delí­cia! Meus filhos não mamavam gostoso assim.


O difí­cil era largá-los, mas havia tanta fascinação! Lambi o colo, o queixo, a boca que se abriu para eu penetrá-la e incendiá-la com um beijo arrebatador. Perguntei-lhe:


− Queres beijo de xana?


− Ah, meu encanto, dessa ternura eu quero tudo!


Peguei firme nos cabelos da nuca. Com a outra mão segurei-lhe o queixo e meti-lhe a lí­ngua num esfregar de lí­ngua alucinante. A mão boba foi decendo, afagou-lhe os peitos de anjo, a barriguinha de anjo, o púbis de anjo, a bocetinha de anjo. Dois dedos entraram no tunelzinho do amor angelical, fizeram amor no ponto g. Ela era tão cálida que se sacudiu toda num orgasmo arrebatador, inundando a menina, a lindinha. Afaguei-lhe o rosto, as orelhas, o pescoço, o clitóris teso, os ombros. Disse-lhe:


− Tu és uma querubina completa e perfeita. Nunca encontrei uma tão perfeita na Terra. Acho que tu estás pronta para o tratamento de choque. Tu queres os Tesões Grandões! O teu clitóris está duro?


Ela respondeu num gemido:


− Está! Podes estimulá-lo à vontade que ele não adormenta. Eu quero gozar tudo o que tenho direito. Tu és um macho incrí­vel.


− Tu tens direito a tudo. Além de minha anjo da guarda (que sacanagem assexuá-las!) és minha dona. E com essa ternura e encantamento... Acho que vou mesmo brutalizar-te, mas se eu me exceder tu pedes menos. Prometes?


Ela sorriu em dúvida:


− Acho que não... Tuas fêmeas querem toda a brutalidade do teu pau. Eu também quero. Tuas ternuras de amor macio me fascinam, mas a paixão eu quero bruta e arrebatadora, capaz de me fazer estrebuchar de gozo e estrondar os céus com meus gritos de prazer.


Ri:


− Puxa! Tu estás toda tesuda e safada. A mais safada de quantas fêmeas houver nos céus, Que fêmea caliente! Olha ai a paixão entrando... Arregaçando tua menina dos prazeres celestiais.


Pus-lhe a cabecinha e penetrei-a até o fundo. Ela estrebuchou de prazer e eu lhe perguntei:


− Está confortável?


− Está! Está arrebatadora, mas eu quero ficar chocada.


− Eu sei. Toda fêmea que sabe o que quer faz questão do tratamento de choque. Mas eu queria medir tua xaninha para ver se caibo nela. Porra, minha anjo, pareces feita para mim. Acho que vou te querer por toda a eternidade.


Preparei nova estocada com força, deslizando xaninha adentro. Ela gritou:


− Porra mesmo! Que delí­cia! É divinal.


Perguntei-lhe se queria mais brandura. E ela quase gritou:


− Não! Põe toda a violência desse pau delicioso com os Tesões grandões. Quero estrebuchar o gozo das entranhas debaixo de ti. Arrebata-me de gozo extremo com a terapia de choque.


Nunca pensei que os anjos pudessem, mas ela foi ao delí­rio. A bocetinha era bastante apertada, mas ela a contraí­a a cada intromissão e gemia, apertava, mordia, afagava, rebolava, extrebuchava e comemorava as intromissões mais brutas com um sonoro:


Aaaiii! Porra! Brutaliza minha xaninha! Dá-me o gozo dos céus. Arrasa-me com esses gozos arrebatadores que eu sei que só tu tens para dar. Fornica! Fornica na minha xaninha. Porra! Como fazes amor gostoso como nunca vi! Vai com emporrada total na minha xaninha. Aaaiii, cacete! É o gozo dos céus! Meu clitóris está explodindo em gozo com a xaninha. Esse pau é um massacre de gozo na minha menina e essa massagem do teu púbis na minha vulva põe os tesões no meu grelinho, mais a fricção do teu corpo no meu... Desculpa, mas o gozo é extremo na xaninha e no clitóris e não dá para não chorar de felicidade. Aaaiii! Assim eu morro de tanto gozar. Dá outra bem chocante. Aaaiii, porra! Mais... Não para, mata-me de gozo.


Ela chorava arrebatada de prazeres e eu mudei para a transa de vagina e ponto G e ela foi ao delí­rio:


Aaaiiiii, meu macho tarado! Brutaliza meu ponto G. Porra! Que gostosura. Vai bruto. Cacete! Que delí­cia! Meu ponto G está explodindo orgasmos arrebatadores e a xaninha também. Aaaaaiiiiii! Vai ser gostoso assim lá na minha nuvem.


Ela me apertava todo para extravasar os escessos de energia dos orgasmos e trepidava, gemia, estrebuchava a cada estocada bruta no Ponto G e se arrepiava com a porra friccionando a xaninha até os extremos dos seus prazeres. Ela gemia os prazeres das entranhas a cada fornicada bruta que a fazia fremir arrebatada de gozo. Quando a enchi de porra, ela me disse com a carinha mais feliz que não se vê neste mundo:


Quero ser tua por toda a eternidade. Meu nome é Alice.


Isso é muito bom, porque eu também quero ser teu por toda a eternidade. E eu ainda tenho muito para te dar, tu sabes. Deixa-me ver tua bundinha.


Ela rebolou as ancas.


Ai, porra, é a perfeição das perfeições.


Disse-me no seu sorriso angelical:


Sei que tu ainda tens muito para me dares, porém o melhor de ti tu já me deste, eu sei, tu arrasaste meu ponto G e a bocetinha. Porra, que gozo bruto! Mas vou cobrar-te tudo o que me deves e uma de "cu e clitóris" terminando em cambalhotas é coisa que não dispenso.


Se ainda tivermos um tempinho, eu gostaria de fazer gostoso nessa bundinha. É a maior tentação que nem na Terra existe. Mas o que se faz com amor não é tentação, não é pecado. É integração de corpos e mentes, é encantamento e ternura.


Estou feliz com tua sabedoria: cabecinhas inteligentes em baixo e em cima é a gloria. Põe essa cabecinha inteligente no meu cuzinho, mas eu quero com clitóris para me arrasares de gozo.


Arrochada no cuzinho com o clitóris esfregado pelo meu púbis, ela foi ao delí­rio. Depois de muito estrebuchar com o cuzinho arrasado, aquela carinha angelical estava muito contente:


Combinado com o clitóris, dar o cuzinho vira festa. Estou muito feliz por me comeres com tuas gostosuras. Porra, quanto gozo! Nunca tive tal fartura. Aqui, ninguém come assim. Muitas vezes, nem gozo temos. Riu:


Dá-me as enterradas para as cambalhotas.


Pôs-se de quatro e levou ferro bruto. Quando a enchia de porra, dei-lhe a grande enterrada que a pôs a rodar cambalhotas, desaparecendo nas nuvens e eu me vi diante do monitor com a carinha terna e simpática do Santo:



TELECONFERÊNCIA COM SÃO LONGUINHO


- Pois não?


- Oh! Meu Santo! É uma felicidade enorme falar contigo. Depois de longo e tenebroso inverno, estou conseguindo a minha cura e preciso muito da tua ajuda. Podia ter pedido minha cura a ti, não é? Sempre tão atencioso e prestativo, poderias ter-me curado num átimo. Mas tu não és muito bom de mí­dia, pois não? Sempre invisí­vel! Não gostas de aparecer como tantos outros santos. Recordei-me de ti quando te vi num comercial de guias telefônicos. Cáspite! Desculpa-me! Havia tanto que não te via que tinha até esquecido da tua existência. Há dias, falamos sobre ti, eu e uma garota que anda revolucionando minhas estruturas e que...


- Eu sei, meu devoto. Tenho visto tuas angústias, teu coração disparado, batendo frequentemente nas palpitações e fazendo subir tua pressão. É um amor lindo, mas não vejo como vos unir. Tua cara não ajuda muito e ela é uma menina tolinha que acredita em tudo e em todos. Pasme! Ela acredita até em histórias da carochinha! Ah, o que ela suspira por um prí­ncipe encantado que faça bater forte seu coraçãozinho amoroso.


Eu bem sei, meu Santo, e é o que mais me aflige. Ela não aprendeu nada com suas desventuras amorosas e nada sabe sobre os homens.


É isso, meu caro devoto. Ela é também desleixada e vive perdendo as coisas embaixo da cama, no fundo de gavetas e de armários e toca a pedir-me para achá-las. Dá-me tanto trabalho. Eu a direciono para encontrá-las e ela fica tão agradecida. Ela pula tão lindo.


O Santo sorriu deleitado:


Eu torço para que ela perca as coisas só para vê-la pular. Ela é uma escultura, não é? Ah! Se eu ainda andasse pela Terra... Acho que não teria virado santo, não! No meu tempo, as mulheres eram todas gordas e cheias de celulite. Era preferí­vel o convento. O pior é que no meu tempo nem conventos havia.


São Longuinho! Mais respeito com a minha amada!


Tu tens razão. Mas é puro senso estético. Mesmo os santos nos deslumbramos com a beleza. Mas podes estar tranquilo: eu já não pertenço a esse mundo. No tempo que eu comia arroz e feijão não havia desses pitéus... E agora... Não me é dado comê-los... Não é coisa para santos. Melhor seria ser anjo.


− Porra, meu santo, como elas fodem gostoso! Mas a minha amada é de fato muito bonita, São Longuinho, mas a maior beleza dela a gente não vê senão com os olhos da alma: é aquele coraçãozinho. Eu estou fascinado. Ela quer amor. Ela quer paixão. Pena é que os busque onde nunca os encontrará. A maioria das mulheres de hoje não têm nenhuma ternura no coração. Pensam apenas em transar com todos os que lhes agradem. "Que mal há?" Perguntam. É, São Longuinho, o amor e a paixão viraram "fast-food" (ou "fast-fuck"?). Eu gostaria de saber que diferença há entre elas e uma prostituta. Acaso são mais bonitas? Ah, sim! Custam mais caro e selecionam os parceiros. Quanta tolice!


Há tempo, ouvi de um amigo recém-divorciado, quando, para dizer alguma coisa, lhe falei que ele logo arranjaria uma nova companheira: "Está muito difí­cil... É mais fácil catar p...". Se é tão difí­cil para um homem encontrar uma mulher terna e confiável, o que não há de ser para as mulheres? Eu já me dispunha a "catar p..." quando ela me caiu do céu com seu sorriso meigo na carinha angelical. Era também inteligente, terna e antitabagista. Ah! São Longuinho. Ter ao alcance de um abraço e de um beijo a mulher que desejei a vida inteira e que já cuidava não existir. Eu tenho tido aquele coração ao pé de mim, mas estarei nele?


Os costumes estão deveras cada dia mais pervertidos, mesmo os casamentos, quando os há, já não duram três meses. Mas ela é uma das honrosas exceções e é mesmo muito meiga. É verdade, meu caro devoto. Ela é tão meiga quanto desleixada. Sabes que ela deixou que lhe roubassem um celular? De dentro do seu quarto. E queria que eu o encontrasse. Eu fiz-lhe ver que ele tinha sido roubado. Ela que fosse à polí­cia. Eu lá tenho poder de polí­cia! Também vive estourando cartões de crédito. É insaciável nas compras...


Todas as mulheres mal amadas ou sem amor o são. Mas quando ela tiver o meu amor para envolvê-la em paixão, prazer, companheirismo e felicidade, ela há de preferir-me aos shoppings e aos corredores comerciais... Tenho-a visto tristonha, mas ela diz que é encosto, que precisa de uns passes...


Qual encosto! É falta de um companheiro que lhe torne a vida plena de amor, carinho, cumplicidade, felicidade, e lhe faça estrebuchar as entranhas. É... Ela precisa de umas prensadas brutas que a façam perder a calcinha, o chão e a compostura e subir pelas paredes gritando palavrões, trepidando em gozo arrebatador. Desculpe, eu sou santo, mas sei o que deixa uma mulher maluca.


Por falar nisso, ela me disse que tu és maravilhoso para achar os seus perdidos, mas mencionou, desapontada, um pedido muito importante que te fez e que tu ainda não lhe atendeste...


Nem podia! Tu bem sabes o que ela quer... Não existe em nenhum rincão da Terra. Falei até com Nosso Pai Supremo e ele me respondeu: "Desiste, meu filho: Isso nem eu poderia dar-lhe. Mesmo que eu voltasse à Terra e me pusesse a amassar e soprar o barro para fazer-lhe o homem dos seus sonhos, antes mesmo de eu soprá-lo ele estaria rodeado de beldades suspirando por ele, tanto ou mais do que ela... E a carne é fraca e o arbí­trio, livre, meu filho... O máximo que ela conseguiria dele é que ele reparasse na sua ternura e pensasse: "Tão meiga e tão linda, daria uma excelente "regra três". Além disso, poderia preparar o meu jantar e lavar as minhas cuecas... Pensando bem, vou levá-la para casa". Pois é, meu filho, seria entre uma e outra beldade vadia, que ele lhe daria os seus favores".


São Longuinho concluiu desolado:


Infelizmente, meu caro devoto, eu posso encontrar as coisas desde que elas existam e não tenham sido roubadas. Posso até encontrar-lhe um namorado que seja só ternura por ela, mas quimeras... Enquanto ela não amadurecer aquela cabecinha tola, que viva com suas quimeras.


Mas, meu Santo, por que tem de ser assim? Ela é linda e terna, mereceria um homem bonito e terno, não é? Se ela fosse feliz, ao menos eu me conformaria.


Eu acho que tens razão, mas as coisas não são assim tão simples. Ao contrário das mulheres, para os homens o fundamental é a beleza. O Poetinha de vocês estava absolutamente certo. Já no meu tempo, eu me desanimava com as espaçosas. Mas há também outra coisa quase tão fundamental quanto essa: a novidade, a variedade, a quebra da rotina. Ah! A novidade! A expectativa do que se vai ter. Se o cara é bonitinho e pode ter sempre a beleza e a novidade, se ele endoidece todas as meninas que ficam louquinhas a suspirar por seu rosto esplendoroso, de calcinha molhada, ainda que o resto seja devagarinho... ele tem todas as mulheres que desejar a seus pés, ou quase todas. Por que há de contentar-se só com uma?




E tem mais: há uma herança atávica que leva o homem a querer engravidar o maior número possí­vel de mulheres para garantir sua descendência. Esse atavismo persiste. Se o cara é bonitinho ele acha que tem a obrigação de ser poligâmico, que tem de foder todas... E como não faltam garotas safadas que querem fornicar com todos os que lhes agradem...




O garoto que faz bater forte o coração de uma menina, faz bater forte o de todas e tem à sua disposição mais mulheres do que conseguiria dar conta, sem ciuminhos e pegadinhas... - Riu - É só administrar o seu harém. Com toda essa fartura de garotas e, tendo o homem um único ponto erógeno e uma única forma de obter prazer, ou seja, pela fricção macia desse ponto erógeno, ele se torna egoí­sta, preocupando-se apenas com o seu prazer. E a mulher...




É verdade! Os homens, mesmo os egoí­stas e insensí­veis, sempre obtêm prazer, mas a mulher, se não contar com um mí­nimo de boa vontade do homem, fica a ver navios... Não seria essa a razão de haver tantas lésbicas? Ao menos, com outras mulheres, elas encontram o carinho, o afeto, a cumplicidade que os homens lhes negam. Mas tu estás atualizado, meu caro São Longuinho. Li, há tempo, sobre um "Projeto Sexualidade" do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clí­nicas de São Paulo: "Estudo da Vida Sexual do Brasileiro" em que foram ouvidos cerca de sete mil homens e mulheres. Chegou-se à conclusão de que um terço das mulheres em idade sexualmente ativa não têm orgasmo e trinta e cinco por cento delas não têm nenhum interesse por sexo. Parece uma epidemia de insanidade sexual. Isso se deve a esse egoí­smo sexual que tu mencionaste e à disfunção erétil: a transa não alcança a empolgação e não dura o bastante para que a mulher alcance o prazer.




Tu também estás bem informado, meu caro devoto. Isso é a mais pura verdade.




Sorri:




Ela contou-me que descobriu por meio de seu sexto sentido que seu namorado virou sapo.


Qual sexto sentido qual nada! Quando muito houve uma intuição. O namorado cometeu algum erro: uma despedida muito apressada; um estado de ansiedade por estar atrasado para um encontro; uma desatenção ou fez consultas frequentes ao relógio... Quando se tem dois encontros próximos um do outro, isso é inevitável. As mulheres, por mais crédulas que sejam, acabam percebendo e intuem a traição. Se seu sexto sentido funcionasse para descobrir traições, ela não teria ficado nem três dias com ele. Ela nunca se deu conta de que, se um homem faz bater forte o seu coração, faz bater forte o de todas as outras mulheres... Então, por que não "engravidar" todas?




Se uma mulher quer um amor só seu e para toda a vida, tem de procurá-lo no coração do pretendente, não na bela estampa. É o coração dele que tem de bater forte, não o dela. Se o dela também bater forte ou aprender a fazê-lo, tanto melhor: se ambos tiverem aquilo empolgante o enlace será lindo e eterno, uma união com muitas bodas comemorativas e muito amor, muito afeto, muito companheirismo e muita cumplicidade... Mulheres lindas e com coração lindo como a tua amada são cada vez mais raras, mas, com muita sorte, é possí­vel encontrar. Homens, porém... Não existe nenhuma unidade dois em um: ou têm estampa ou têm coração.




Ah, meu caro devoto, eu faria tanto gosto na união de vocês. São dois corações lindos que, se enlaçados, fariam uma bela história de amor. Um amor lindo sempre me enternece. E só um homem realmente apaixonado é capaz de dar o essencial à mulher: o mais intenso prazer com preliminares intensivas e explorar-lhe os seus pontos erógenos, especialmente o ponto "G" e o clitóris. E quando esses pontos são tocados na conjunção carnal... Mas isso só consegue quem tem racionalidade elevada, imaginação fértil e o coração transbordando de amor; quem põe o prazer e a satisfação da mulher em primeiro lugar.




Meu Santo Amigo, apesar das gorduras e celulites, deves ter tido uma vida muito aventurosa. Enquanto soldado romano deves ter traçado todas, mesmo sendo um santo em potencial. Pudera! Com essa cara de galã. Mas saberes do ponto "G", ainda hoje o ilustre desconhecido de tanta gente que ignora até o clitóris. Ah! Meu Amigo Santificado, tu és expert em amor e, se me ajudares, poderemos, juntos, espanar a "carochice" daquela cabecinha linda e fazê-la entender a realidade. Enquanto ela não escancarar as ideias para a realidade e não puser a razão para presidir a tudo, ela não encontrará o seu destino nem a sua felicidade. A felicidade tem que ser buscada onde ela se encontra e não em sonhos e quimeras. Sonhar é importante, sem dúvida, mas sonhos que possam tornar-se realidade. As quimeras só tolhem o nosso amadurecimento e impedem-nos de irmos ao encontro dos nossos ideais.




Sei que muitas mulheres não gostam muito de usar os neurônios e, quando eles funcionam à sua revelia, elas atribuem as suas descobertas a entidades estranhas como os teus pulinhos, sexto sentido, astros obtusos e carochas. Acho que têm medo de que os neurônios se desgastem com o uso. E saber que mais viçosos se tornam quanto mais forem usados! Mas a menina dos meus sonhos é inteligente, tu bem sabes. Apenas tem sido pouco orientada. Acho que é por isso que busca explicação para tudo fora de si e, em vez de usar a razão, põe-se a acreditar em contos de fada; astros; virtudes inexistentes no sexto sentido, se é que ele existe; destino; mega-sena; "pulinhos" e, acima de tudo, acredita que, se no conto da carochinha, o sapo beijado pela princesa virou prí­ncipe, o prí­ncipe que ela beijar se transformará no seu rei.




Tu não podes permitir que tão meiga criatura acorde mais uma vez diante de um sapo. Ela tem tanto mel: nos olhos, no sorriso; deve tê-lo também naqueles lábios divinais; e quando penso no seu favo mais apetecido... Ah, meu Santo, eu quero todo aquele mel e quero muito protagonizar com ela a mais bela história de amor de todos os tempos, sem tragédias, sem traições, sem enganos, sem desentendimentos, sem desatenções... Só amor, paixão e paz divinal.




É um terno querer que me deixou deveras enternecido. Prometo que vou tentar amaciar aquele coraçãozinho para receber um amor tão grande. Ah, meu caro devoto. Poder realizar ao mesmo tempo dois pedidos impossí­veis.




Feliz da vida, São Longuinho deu três pulinhos e retirou-se para a sua incansável busca de perdidos, após dizer-me:


É muito mais fácil do que atender meninas na fase carochinha. Ah, meu caro devoto, ninguém deveria casar nessa fase. Esposam a bela estampa e, quando vão procurar o homem ou a mulher atrás da linda moldura, encontram o sapo, o vazio, o nada, e passam a vida a lavar cuecas e preparar jantares.




Ele saiu ventando... Gritei-lhe:




Não te esqueças da tua promessa.




***



A ESPOSA DE SONHOS



Minha esposa amante, linda e livre de carochas, vivia lendo meus livros e minhas histórias eróticas. Perguntou curiosa:


− E o que aconteceu? Tu me vez como um anjo povoando os teus sonhos... e sou inspiração para todas as histórias novas, inclusive para essa fascinação angelical que acrecentaste para o meu deleite. Eu sei que é assim que tu me vês, mas parece que São Longuinho não atendeu o teu pedido.


Ri:


- Não. Ou eu não pedi com bastante fé ou ele só me atendeu muito tempo depois, colocando-te no meu caminho... Acho que é bom eu lhe agradecer, porque, sejas ou não obra dele, tu és um verdadeiro milagre.


Saltei da cama e dei três pulinhos, olhando para o alto e gritei: "Valeu, São Longuinho". Meu anjo fez o mesmo. Quando a vi pulando nuazinha e suadinha, aquecida daquele sol na nossa cama, diante de mim, disse-lhe:


- Mas tu és um milagre muito grande. Se és obra dele, ele merece pelo menos nove pulinhos.


Envolvi-a nos braços e demos os nove pulinhos. Meu anjo ainda estava curiosa e sua cabecinha não funcionava, nem para amar, enquanto tivesse uma curiosidade, mesmo com a pica dura lhe cutucando a bocetinha. Perguntou:


- E ela, o que aconteceu com ela?


- Que poderia acontecer? Está lavando as cuecas de um bonitão e rezando fervorosamente a São Longuinho para ser escalada.


Meu anjo mijou-se de rir e ainda estaria rindo se eu não lhe abosorvesse os lábios no beijo da paixão... Enchi-lhe a bola de alegria e tesão:


- Tu serás sempre titular absoluta em todas as posições: esposa, amante, cadelinha safada, potranquinha fogosa - ri - mesmo quando estiveres sem condições satisfatórias para jogar: menstruada, prenhe... é em ti que eu porei os meus desejos... todos eles.


Mordi-lhe o queixo, a orelha... dei-lhe uma tapona na bunda e, com a mão acariciando-lhe o ponto erógeno do pescoço, murmurei-lhe:


- Estou muito carente da cadelinha safada... bem indecente... bem devassa... virando potranquinha fogosa para cavalgar comigo pelas pradarias da paixão.

Ah! Ela ficou sorrindo, macia, envolvente, afogueada, cheia de gemidos e com aquele cheirinho de fêmea que me enlouquecia. Quando já anelava por penetração, sufocada de beijos e amassos, envolveu-me os flancos com as pernas e suplicou, mordendo-me a orelha, no auge do tesão, transida de desejo:


- Por favor! Joga-me na parede e me faz subir como lagartixa, despertando tua cadelinha safada que vira potranquinha afogueada nas pradarias da paixão, gritando palavrões para suportar o gozo extremo. Põe os Tesões Grandões em mim... com Tratamento de Choque bem chocante. Ferra a espora na potranca.


- Tantos desejos e tão grandes... - Ri - Prepara os palavrões!

Dei-lhe taponas na bunda e apertei-lhe as nádegas, levantando-a. Encaixei-lhe a porra e ela perdeu o chão numa cavalgada alucinante. Penetrei-a numa supertrepada de bocetinha e ponto G e foi um desfiar de palavrões apertando a bocetinha escaldante no caralho fornicador... A cada fornicada ela gemia um palavrão e desmanchava-se em orgasmos de bocetinha e ponto G. Gritou: "obrigada, São Longuinho, por botá-lo no meu caminho e abrir-me os olhos para o seu coração", e deu nove pulinhos com lágrimas nos olhos.


Fim






*Publicado por MEL_NA_XANA no site climaxcontoseroticos.com em 27/02/18.


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