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  • Conto erótico de outra (+18)

  • Publicado em: 31/01/18
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  • Autoria: loupdrigues
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Naquele dia eu cheguei em casa muito cansada.

Tudo o que eu queria era um banho quente e um carinho gostoso. Mas tudo o que eu tive foi uma visão deprimente de um homem esparramado na poltrona. Da porta dava para se ter uma idéia da ''pureza'' de seu hálito.

Passei direto por ele. Pelo menos o banho quente e uma boa noite de sono não me seriam negados.

Entrei no box já nua. Senti a água quente caindo sobre meu corpo cansado. Senti-a escorrendo por minha pele, deslizando entre os meus seios e alojando-se entre os fios escuros que recobrem meu monte de vênus.

-Sim, eu estava excitada...

Apoiei-me contra a parede, arqueando meu corpo, arrebitando minhas nádegas. Abri as pernas e deixei a água cair deliciosamente em minhas costas, descendo por entre o vale da minha bunda. Escorrendo e passando por sobre os lábios de minha vagina, sedenta por sexo.

Deixei uma de minhas mãos acariciar meus seios. Brincar com os biquinhos intumescidos. Deslizei-a por meu ventre, embrenhando-a nos meus pentelhos. Escorreguei um dos meus dedos para o meio dos grandes lábios e senti um arrepio de tesão subindo-me pela espinha, arrancando um gemido rouco de minha garganta.

Deixei o dedo penetrar em minha vagina enquanto esfregava o clitóris com a palma da mão.

Todo o meu mundo estava contido naquele banheiro. Restrito àquele box, cheio de vapor e de sussurros entrecortados.

Gozei. E gozei gostoso, deixando o resultado do meu gozo misturar-se com a água quente, que caí­a do chuveiro...

Ainda fui tola o suficiente para pensar:

''Só faltou um homem gostoso agora, para sugar meu caldo...''

Saí­ do banheiro com as pernas fracas porém ''quase'' saciada. Sequei-me. Vesti meu roupão cinza e fui para o quarto.

O imbecil estava roncando, de barriga para cima, quando passei por ele na sala.

Vesti um baby-doll velhinho que estava mais à mão e enfiei-me sob os lençóis, dormindo quase que instantaneamente.

Mas não consegui descansar direito.

Tive sonhos eróticos. Enlouquecidos.

Bocas, pênis e vaginas se confundiam em um quarto banhado de uma leve luz avermelhada. Um quarto quase escuro, no qual eu nunca havia entrado. Um tipo de quarto o qual eu sempre quis conhecer mas para o qual o meu "companheiro" nunca me levou, temendo que eu viesse a encontrar um homem mais interessante que ele.

Acordei numa bela manhã de sábado com o sol forçando-me a abrir os olhos. Vesti o roupão e fui em direção à sala.

A poltrona estava vazia e, pelo barulho, percebi que o traste que vivia comigo estava tomando banho.

Fui para a cozinha preparar o café. Estava distraí­da olhando pela janela quando senti um abraço forte por trás e o cheiro de sabonete invadindo-me as narinas enquanto ele beijava meu pescoço.

"Pisei na bola com você ontem, né?" "“perguntou-me ele ao pé do ouvido.

Eu não estava a fim de começar o fim de semana com uma discussão, mas não resisti em "chutar-lhe o saco":

"Se você sabe, então por quê pergunta? Afinal, eu não só fiquei sem o jantar caprichado que você me prometeu, como também dormi a noite toda sozinha, porque você estava bêbado e roncando como um porco."

Ele pareceu encabulado quando respondeu:

"Pôxa. Me desculpe... Mas é que ontem foi aniversário de um colega do escritório. Eu fiquei empolgado, e quando percebi estava acordando no sofá agora a pouco, só imaginando o que eu poderia fazer para reparar este erro..."

Ele realmente parecia chateado, mas eu estava puta da vida:

"E você acha que pode reparar este erro?" - perguntei, quase irônica.

"Olha... Depois de pensar bastante debaixo da água fria eu cheguei à seguinte conclusão..." - começou ele, fazendo suspense - "Sabe aqueles lugares aos quais você queria que eu te levasse?"

Emudeci!

Não podia acreditar...

Eu deveria estar parecendo uma criança diante de um brinquedo novo, porque ele começou a rir. Primeiro aliviado por ver que eu já não estava nervosa, depois divertindo-se com minha surpresa...

"E então..." - recomeçou ele - "você topa?"

Eu não lhe respondi de imediato. Antes pulei em seu colo, fazendo com que ele perdesse o equilí­brio, caindo sob o meu corpo e pedindo calma.

Mas tudo com o que eu menos me preocupava naquele instante era em ter calma.

Eu estava contente e excitada demais com a surpresa.

Comecei a beijar sua boca enquanto abria o roupão e puxava a toalha de sua cintura. Encaixei-me sobre ele, sentindo seu pênis crescer no meio de minhas nádegas.

Ele puxou-me num abraço, oferecendo sua lí­ngua para eu chupar. E eu a chupei como se fosse um sorvete. Um doce. Um cacete, bem gostoso... Senti suas mãos levantando meu baby-doll e alisando minhas costas e minhas nádegas nuas, pois eu havia dormido sem calcinha, esperando que ele me procurasse durante a noite.

Suas mãos abriram minhas nádegas e eu senti um dedo escorregando por entre elas, alisando meu cuzinho. Senti as mãos deslizando à procura dos lábios de minha vagina. Senti-as abrindo-me toda, enquanto ele se ajeitava sob meu corpo, encaixando o pau na vagina, ensopada àquela altura.

Quando senti a cabeça do cacete me invadindo comecei a rebolar alucinada, em busca de um orgasmo.

Ele socava gostoso dentro de mim e eu socava-me contra ele para sentir aquele cacete bem no fundo da minha bucetinha.

Com uma das mãos ele continuava a alisar minha bunda enquanto, com a outra, alisava meus peitos...

Ele me xingava de cadela. De interesseira, por ter ficado com tanto tesão depois da oferta que me fizera. Xingava-me de puta e de safada e, naquele instante eu era tudo aquilo.

Eu rebolava como uma puta, gania feito cadela, portava-me como safada e estava muito interessada em obter um gozo bem forte...

Eu já não estava mais agí¼entando.

Contraí­ meus músculos vaginais, fazendo-o sentir que estava transando com uma quase virgem e acelerei meus movimentos.

Sentia cada nervo de seu cacete que pulsava dentro de mim. E finalmente eu o senti jorrando todo o seu caldo dentro da minha bucetinha.

Era tudo o que eu precisava para atingir o gozo que eu tanto estava querendo...

Gozei gostoso, molhando todo seu saco e caí­, exausta, sobre ele, grudando-me em seu suor.

Depois disso nos levantamos. Tomamos outro banho e eu fui preparar-me para a noite que me prometia muitos prazeres...




A noite estava quente.

E eu estava excitada diante da idéia de que iria conhecer um local tão cheio de luxúria.

Ele havia colocado um jazz, o qual eu gostava muito. Ele sabia que eu ficava muito sensí­vel, sexualmente falando, quando ouvia aquelas músicas.

Eu estava com os olhos fechados, curtindo cada nota enquanto ele mantinha uma mão no meio das minhas pernas, alisando minha vagina por sobre a calcinha.

Finalmente chegamos.

Eu estava com um vestido preto super decotado e senti os olhares masculinos me devorando quando descemos do carro no estacionamento.

Chegamos em frente à uma construção escura, com enormes portas de mogno e protegida por dois enormes leões de chácara, os quais nos comprimentaram respeitosamente, entregando uma espécie de ticket ao meu companheiro.

Senti um perfume suave quando penetramos em um ambiente iluminado por uma luz neon. Muitas pessoas bonitas circulavam pelo ambiente aconchegante. Muitos homens, acompanhados por mulheres maravilhosas. Muitas das quais não teriam mais que vinte e cinco anos.

Passava das onze da noite e uma garota, usando uma máscara colorida, dançava no centro do salão, vestida apenas com uma combinação branca e meias de seda com cinta-liga.

Em alguns cantos havia casais se beijando e alisando-se sem demonstrar nenhum pudor.

Eu ainda me sentia um tanto quanto deslocada mas a visão que eu tinha ao meu redor me excitava muito.

Sentamo-nos em uma mesa, num local estratégico, de onde eu tinha uma ótima visão de todo o ambiente, inclusive da pista de dança.

Depois de tomarmos um drinque meu companheiro chamou-me para conhecermos o local.

Entramos em um corredor cheio de pessoas que se esfregavam ao tentar atravessá-lo. Alguns homens passavam por mim e eu sentia seus membros duros roçando em minhas pernas e bunda.

Algumas mulheres também se esfregavam em meu corpo, porém estas eram mais ousadas e se demoravam um pouco mais, encostadas em mim. Algumas aproveitavam o tumulto para me bolinar desavergonhadamente e isso, ao invés de desagradar-me, me excitava muito.

No começo fiquei preocupada com essa excitação estranha mas logo me acostumei com o fato, passando mesmo a desejar que algumas mulheres se encostassem em mim.

Passamos por algumas janelas protegidas por telas grossas de palha, através das quais dava para perceber que havia alguns casais transando sem querer ser importunados mas não ligando de serem observados. Passamos também por algumas salas pequenas, onde havia alguns casais abraçados, beijando-se ou esfregando-se uns nos outros e, finalmente, chegamos em uma outra sala, muito grande, onde caberiam, tranquilamente, umas cinquenta pessoas.

Meu companheiro falou em meu ouvido:

''Tá a fim de se divertir um pouco?''

Antes que eu respondesse ele entrou na sala, puxando-me pela mão.

Ali havia, naquele momento uns cinco casais. Alguns beijando-se abraçados, semi-deitados nas enormes poltronas que haviam nos cantos da sala e outros abraçados em pé, apenas observando toda a movimentação à sua volta.

Aquilo tudo era muito excitante e eu puxei meu companheiro pela mão, esparramando-me numa das poltronas e puxando-o para um beijo escandaloso. Já que ele me chamou para a festa, então, que pelo menos me tirasse para dançar.

Ele pareceu assustar-se com minha atitude mas logo entrou na brincadeira, alisando meus seios e enfiando uma das mãos entre minhas pernas, espalmando minha vagina por sobre a calcinha.

Estávamos envolvidos nesse jogo excitante quando senti um outro corpo encostando-se, de costas, no meu.

Olhei para trás e vi uma mulher maravilhosa, que me encarava, sorrindo sedutoramente. Seus cabelos negros caí­am sobre seus ombros nus. Ela estava apenas de calcinha, soutien e um par de sapatos de saltos altí­ssimos. Seu penetrante olhar azul me enfeitiçava, fazendo-me desejá-la como nunca desejei homem algum.

Ela estava com um homem muito atraente, que beijava seu colo alvo e alisava suas costas, passando, vez ou outra, suas mãos em mim.

Meu companheiro puxou-me para continuarmos nossa festinha, parecendo um pouco enciumado. Ele abaixou as alças do meu vestido, revelando e beijando meus seios pequenos. Sua mão já havia afastado minha calcinha e um de seus dedos já estava todo enfiado em minha bucetinha.

Nesse instante eu senti um par de braços macios me abraçando e senti o hálito daquela mulher maravilhosa em minha nuca.

Aquilo me deixou totalmente desnorteada de tanto tesão que me infundia.

Ela sussurrou um 'gostosa' no meu ouvido, fazendo-me arrepiar toda.

Meu companheiro olhou para cima, como se fosse protestar mas, antes que ele dissesse alguma coisa ela puxou-o pelo queixo, dando um profundo beijo de lí­ngua, que excitou-o a tal ponto que ele quase enfiou a mão toda em minha bucetinha.

Senti quando ela passou a mão por entre minhas pernas indo alcançar a virilha do meu companheiro.

Desci minha mão para ver o que estava acontecendo e encontrei uma mão macia masturbando o pênis duro do meu homem, que já estava fora das calças.

Ela puxou meu companheiro para mais junto de mim num abraço triplo, fazendo-me de recheio em um sanduiche humano. Pegou o pênis excitado e pincelou-o em minha boceta, enquanto beijava-me o pescoço e os ombros.

Eu estava indo à loucura.

Ela fez com que meu homem entrasse em mim, enquanto agarrava meus seios e beijava minhas costas. Com muita agilidade fez com que meu companheiro deitasse de costas e que eu fosse para cima dele, sem desencaixar o pau da minha boceta.

Ela, por sua vez, sentou-se sobre as pernas do meu homem, continuando a me abraçar por trás, bolinando meus seios, enquanto corria a lí­ngua por minhas costas.

Fez-me deitar sobre o peito dele indo beijar minhas nádegas, alisando-as. Abriu minha vagina para que o pênis duro entrasse e saí­sse mais facilmente.

Eu estava delirando.

Estava tendo uma sensação que eu jamais pensei que pudesse sentir, enquanto era penetrada e lambida ao mesmo tempo.

Ela lambia meu cuzinho, fazendo meu corpo todo se arrepiar. Fazendo-me contrair os músculos da vagina, por causa da intensidade do prazer, levando meu companheiro à loucura.

Ele acabou não resistindo por muito tempo e gozou tudo na minha bucetinha.

Senti seu caldo escorrendo. Vazando de mim.

Ela afastou-se, indo pegar umas toalhas de papel, colocadas em pontos estratégicos da sala, voltando logo em seguida para limpar-me com delicadeza.

Eu continuava deitada sobre meu companheiro, exausta que estava após aquele gozo delicioso quando senti que ela me abraçava, colando seus lábios em meus ouvidos para sussurrar baixinho:

"Além de linda você é deliciosa..." - e, colocando discretamente um pedaço de papel em minha mão, continuou - "eu posso te levar ao delí­rio; e aposto que você poderia fazer o mesmo comigo... Então, me liga..."

Eu estava de olhos fechados, degustando aquela voz aveludada em meu ouvido.

Ela saiu de perto de nós e, pelo canto dos olhos, eu pude ver quando ela saí­a porta a fora, com suas roupas em uma das mãos enquanto um pobre ser desesperado seguia seu rebolado sensual e muitos outros se masturbavam na sala, observando seu corpo esguio.

Eu ainda estava um pouco zonza com tudo o que havia acontecido quando senti que algumas mãos me alisavam descaradamente. Eu já não estava mais excitada mas foi apenas quando senti um dedo grosso invadindo minha vagina que acordei de verdade e falei para o meu companheiro:

"Vamos embora?"

Levantei-me, sem esperar a resposta.

O homem que me alisava pareceu desconsolado por eu recusar seus "carinhos" mas eu não estava ligando para isso naquele momento. Tudo o que eu queria era encontrar aquela mulher para conhecê-la melhor.

Arrumei-me rapidamente e saí­ da sala, fazendo meu companheiro sair correndo atrás de mim, ainda abotoando as calças.

Eu a procurava desesperadamente, mas ela não estava em canto algum daquele lugar.

Ele pagou a conta enquanto eu saí­a para o calor da noite, olhando em volta.

"O que foi que houve?" - perguntou-me, sem entender minha atitude - "Você pareceu que estava curtindo... Será que eu estava enganado?"

Foi então que eu percebi que estava parecendo mesmo uma desesperada e, para acalmá-lo um pouco eu o puxei para um abraço, enquanto dizia em seu ouvido:

"E eu estava curtindo... Cada momento e cada estocada desse teu pau maravilhoso dentro de mim. E eu gozei muito. Muito mesmo... Mas agora eu quero ir embora. Acho que fiquei um pouco assustada comigo mesma..."

Ele pareceu mais calmo e não dissemos mais nenhuma palavra no caminho para casa.

Quando chegamos ele foi direto para o chuveiro, querendo que eu fosse com ele mas eu desconversei, dizendo que queria ficar sozinha por alguns instantes.

Fui para o quarto e foi somente quando me sentei na cama que fui abrir a mão que protegia aquele pedaço de papel para ver o número de telefone, escrito as pressas.

Embaixo do número estava o seu nome: Aline!

Sem me dar conta do que estava fazendo peguei o telefone e disquei o seu número.

Caiu na secretária eletrônica e eu ouvi sua voz sedosa novamente:

"Oi. Você ligou para Aline, mas infelizmente eu não me encontro no momento. Só espero que não seja o grande amor da minha vida, porque senão eu vou ficar muito triste por não te atender. Mas me deixe seu nome e telefone que eu retorno, assim que eu puder..."

Ainda, sem pensar nas consequências, eu falei:

"Oi, Aline. Eu não sei se sou o grande amor da sua vida. Tudo o que sei é que você me proporcionou momentos muito agradáveis hoje e eu gostaria muito de te agradecer, se for possí­vel, afinal de contas, eu, simplesmente, me apaixonei por você. Se quiser, me liga..." - dei meu nome e o número do meu telefone e desliguei.

Só então, neste momento, foi que eu retomei a consciência.

"Caramba!!!" - pensei - "Eu disse que me apaixonei por ela?? Como eu pude dizer uma coisa dessas? Onde eu estou com a cabeça? Ela é uma mulher!!!"

Eu estava mergulhada nesses pensamentos quando ele entrou no quarto. Escondi o papel rapidamente embaixo do travesseiro enquanto o ouvi perguntando:

"E aí­, menina, vai tomar um banho?"

"Sim, eu vou." - disse, me levantando e tirando a roupa.

Peguei uma toalha e fui, nua, para o banheiro.

Enfiei-me sob o chuveiro e deixei a água quente cair sobre o meu corpo.

Eu estava tensa. Tentava lutar contra aquela idéia mas a verdade é que eu estava apaixonada por outra mulher. E eu mal a conhecia...

Fiquei com os olhos fechados, enquanto minha mente era invadida pelas lembranças dos momentos que vivi algumas horas atrás mas, como eu estava muito cansada, terminei logo o meu banho e fui dormir.


Acordei por volta das treze horas de um domingo ensolarado. Levantei, indo até a cozinha para tomar um pouco de suco para tentar diminuir a "ressaca" da noite anterior e encontrei um bilhete dele grudado na porta da geladeira:

"Fui assistir ao jogo de futebol. Dependendo do resultado, não me espere para o jantar. Beijos."

A esta altura eu não conseguia nem ficar decepcionada.

Voltei para a sala e sentei-me na poltrona, ligando a tv. Neste instante o telefone tocou:

"Alô..."

"Oi..." - era ela! - "Tomei a liberdade de ligar. Afinal, sua mensagem foi muito persuasiva. Incomodo?"

"De forma alguma..." - gaguejei. E ela continuou:

"Bom, eu sei que hoje é domingo e que amanhã é dia de voltar ao batente, mas eu gostaria de saber se você não toparia assistir a um filme comigo. Estão com umas estréias muito legais nos cinemas."

Aceitei no ato.

Ela pediu meu endereço, prometendo vir me pegar em quarenta minutos.

Vesti-me com um jeans e camiseta básicos, dei um jeito rápido nos cabelos e fiquei esperando que ela chegasse.

Logo meu telefone tocou novamente. Era ela. Disse que estava me esperando na portaria do prédio.

Desci o mais rápido que pude, encontrando-a linda próximo à recepção, usando um pretinho básico que acentuava as curvas de seu corpo fantástico.

Recebeu com um abraço forte e eu pude sentir o cheiro selvagem do perfume que recobria sua pele macia.

"Você está linda." - disse-me ela ao ouvido - "Vamos?"

Entramos no carro e ela deu a partida.

Fomos à um shopping, assistimos a um filme maravilhoso e depois tomamos um lanche, comentando as cenas mais interessantes. Sei que, ao cabo de três horas, agí­amos como se nos conhecêssemos há muito tempo. Divertimo-nos e rimos muito e, quando dei por mim, estava entrando em sua casa, nos jardins.

Uma decoração suave e de muito bom gosto ornamentava o seu 'cantinho', como ela chamou sua casa mas confesso que isso era o que menos me importava no momento. E me pareceu que pra ela também.

Assim que fechou a porta ela me envolveu em seus braços e colou sua boca na minha.

Pude sentir seu hálito suave invadindo o calor da minha boca, enquanto sua lí­ngua procurava pela minha.

"Eu estou beijando uma mulher..." - cheguei a pensar, desesperada, por um momento. Mas aquilo era tão excitante que logo relaxei e pude sentir todo o seu corpo colado ao meu. Pude sentir os seus seios pressionando os meus. Suas mãos passeando pelas minhas costas, enroscando-se nos meus cabelos, forçando-me para o beijo, ao qual eu me entregava totalmente, sem reservas. Nossas lí­nguas duelavam-se e eu começava a sentir um calor intenso invadindo-me, crescendo em meu ventre e se espalhando por todo o meu corpo.

As roupas começaram a nos incomodar e eu senti quando suas mãos entraram sob minha camiseta, arranhando delicadamente minhas costas, levantando o tecido enquanto eu fazia o mesmo com sua blusa. Enquanto nos beijávamos e arrancávamos nossas roupas ela me levava devagarinho para o sofá, onde me jogou delicadamente, vindo por sobre mim.

Estávamos apenas de calcinha. Sua pele bronzeada contrastava com a palidez da minha. Senti seus braços me envolvendo novamente e os bicos de seus seios roçando nos meus, causando-me arrepios indescretí­veis. Ela subiu um pouco seu corpo, fazendo seus seios ficarem à altura dos meus lábios e eu os abocanhei.

Primeiro suguei um mamilo, que cresceu em minha boca como se tivesse vida própria. Senti-o ficar durinho entre meus lábios. Depois, enquanto minhas mãos descobriam seu corpo, comecei a sugar o outro.

Senti seu corpo todo se arrepiando, parecia que ela estava sentindo o mesmo prazer que eu naquela entrega apaixonada e isso me deu mais vontade ainda de possuir aquela mulher deliciosa.

Deixei minhas mãos escorregarem sobre suas nádegas redondas, puxando sua calcinha para baixo. Segurei firmemente sua bunda macia, como o atleta, que segura o troféu tão cobiçado..

Comecei a fazer movimentos com as mãos, abrindo e fechando suas nádegas. Ela agarrava meus cabelos, gemendo alto e chamando-me de gostosa.

Deixei uma de minhas mãos escorregar para o meio de suas pernas e senti, pela primeira vez em minha vida, a maciez de outra vagina.

Deixei meus dedos explorarem aquele território, até então proibido. Senti a maciez de seus pêlos, deslizei um dedo para o meio dos grandes lábios, sentindo o calor que emanava de seu interior.

Senti um caldo morno que começara a escorrer, molhando minha mão.

Ela gemia e me agarrava pelos cabelos enquanto uma de suas coxas começou a pressionar minha vagina por sobre a calcinha.

Eu também estava toda úmida e aquele pedaço de pano começava a me incomodar muito.

Parei de boliná-la um pouco para poder tirar a última barreira que havia entre nós.

Ela aproveitou para me dar outro beijo, ainda mais apaixonado do que os anteriores.

Levou sua mão até minha boceta, espalmando-a.

Ficou um tempo massageando-a, como se a estivesse preparando para algo muito bom.

Deslizou seu dedo médio para o meio dos grandes lábios e ficou ali, brincando, enquanto eu gemia em seus ouvidos.

Eu estava enlouquecida.

Arranhava suas costas, beijava sua boca, puxava seus cabelos. Falava palavrões aos montes.

Ela pareceu cansar de brincar com os lábios de minha vagina e deslizou um pouco mais seu dedo, introduzindo-o lentamente em minha bucetinha.

Aquilo era maravilhoso.

Eu sentia cada centí­metro de seu dedo me invadindo.

Então ela colocou um segundo dedo dentro de mim e começou um vai-e-vem delicioso, parecendo ordenhar o caldo do meu prazer, que escorria por seus dedos, enxarcando o sofá.

Eu estava alucinada mas, então, ela parou por um instante e, sem parar de me beijar, falou em minha boca:

"Vamos para o quarto. Lá ficaremos mais a vontade."

Levantamo-nos, sem nos desgrudar, sem descolarmos nossos lábios e ela me levou para o seu quarto.

Deitou-me em sua cama, parando de me beijar, para começar a percorrer meu corpo com sua boca deliciosa. Lambeu meu pescoço, sugou meus seios, deixando-me louca de tesão, enquanto suas mãos a acompanhavam, deslizando pelo meu ventre, arrepiando-me toda.

E então senti sua boca chegando em minha vagina.

Ela abriu minhas pernas e enfiou ali sua cabeça, abocanhando minha bucetinha sem nenhum pudor. Inicialmente senti um choque, que invadiu meu corpo todo mas logo me acostumei com a idéia de ter outra mulher lambendo minha vagina. Depois de um tempinho eu estava apaixonada por aquele ser maravilhoso.

Ela lambia-me com maestria, alternando com chupadas nos grandes lábios.

Vez ou outra enfiava sua lí­ngua em mim e, nesses momentos, eu quase desmaiava.

Eu agarrava seus cabelos, forçando ainda mais sua boca contra o meu sexo mas, estranhamente, eu queria mais. Eu também queria poder sentir sua vagina em minha boca.

Eu queria poder descobrir qual era a sensação de ter na boca uma bucetinha macia.

Então eu a puxei pelos cabelos, trazendo-a para cima de mim novamente e ela veio com sua boca direto para a minha, em outro beijo apaixonado.

Eu senti o sabor de minha vagina grudado em seus lábios. Suguei de sua lí­ngua o resto do caldo que ela buscou de dentro de mim, enquanto nossas mãos deslizavam em nossos corpos suados.

E entre um beijo e outro eu disse:

"Quero provar você!"

Ela olhou-me carinhosamente nos olhos:

"E você não está me provando?"

"Sim, mas eu quero mais... Quero sentir o sabor da tua vagina... Quero ter sua bucetinha na minha boca enquanto você chupa a minha..."

"Seu desejo é também o meu..." - disse-me ela, antes de me dar mais um beijo enlouquecido.

Ela, então, se levantou, sentando-se sobre meu ventre, e veio, devagarinho, trazendo sua vagina para perto da minha boca.

Com um movimento rápido se posicionou de quatro sobre mim, fazendo sua vagina ficar de frente para o meu rosto, enquanto voltava a lamber o meu sexo.

Coloquei um travesseiro sob a cabeça para ficar mais perto do objeto do meu desejo.

Comecei por beijar suas coxas. Olhei para cima. Eu tinha uma visão maravilhosa de sua boceta e de seu cuzinho, que estava todo aberto e oferecido para o deleite de minha visão. Encostei meu nariz nos lábios de sua vagina e senti seu corpo tremer sobre mim.

Aspirei o perfume almiscarado de seu sexo.

Eu ainda achava que estava sonhando. Afinal eu estava ali, toda aberta. Tendo uma mulher entre as minhas pernas, sugando deliciosamente minha vagina, enquanto eu me preparava para, também, saborear o sabor da sua.

Ela lambia cada centí­metro de minha vulva, enquanto enfiava um dedo em minha bucetinha, que à essa altura estava ensopada novamente.

Abria escandalosamente minhas nádegas, expondo meu cuzinho, onde, vez ou outra, passava a lí­ngua, arrancando arrepios incontroláveis do meu corpo. Eu enfiava minha cara entre suas coxas, sugando sua vagina deliciosa. Lambia seus lábios vaginais, chupava seu clitóris, lambia seu cuzinho cheiroso. Sugava cada gota de seu néctar. Rebolávamos, desavergonhadamente, uma na boca da outra, quando eu senti um espasmo nascendo do fundo de meu sexo, começando a espalhar-se por meu corpo.

Um arrepio intenso estava tomando conta de mim, deixando-me alucinada. Enlouquecida com cada investida de sua lí­ngua e de seus dedos em minha vagina. Por conta disso, comecei a atacar como louca a sua bucetinha, golpeando minha lí­ngua contra seu clitóris, enfiando meus dedos o mais fundo que eu podia em sua vagina deliciosa. E quando comecei a urrar, de tanto prazer que eu estava sentindo, tendo meus gritos abafados em sua vagina, eu senti um caldo quente e abundante saindo de dentro dela, enxarcando minha face.

Gozamos juntas.

Ela caiu de lado, sem desgrudar seu corpo do meu e ficamos assim, entrelaçadas e sem coragem de nos movermos, como se não quiséssemos desmanchar aquele momento de magia, que nos deu tanto prazer.

Passado algum tempo ela se desvencilhou de mim, levantou-se, olhando-me nos olhos, pegou-me pelas mãos, fazendo-me levantar da cama, puxou-me num abraço terno e me beijou. E eu recebi um beijo como o beijo que jamais recebi de nenhum dos meus amantes.

Fui beijada como homem nenhum jamais me beijou.

Depois desse beijo ela me olhou nos olhos e eu vi uma lágrima que escapava de seus olhos, enquanto ela me dizia:

"Sabe... Eu acho que encontrei o grande amor da minha vida. O amor que eu estava procurando em um homem antes de te conhecer..."

"Gozado," - respondi - "eu acho a mesma coisa. Quer namorar comigo?"

"Só se você me aceitar por inteiro."

"Eu aceito."

Depois de outro beijo apaixonado fomos para o banheiro, onde tivemos outro orgasmo delicioso, tomamos um banho e voltamos para a cama, onde dormimos abraçadas a noite inteira.



Sexta feira.

Cheguei em casa muito cansada e tudo o que eu queria era um banho quente e um carinho gostoso mas, quando eu abri a porta encontrei uma mesa posta, maravilhosamente arrumada, com velas ao centro e um bilhete sob um botão de rosa.

Aspirei o perfume do botão de rosa e desdobrei o bilhete:

"Querida,

Você é a melhor coisa que aconteceu na minha vida.

Eu estou tomando um banho quente. Preparando-me para você. Se quiser vir até o banheiro, sua companhia será muito bem vinda. "Espero com ansiedade pelos teus carinhos."


Deixei minhas malas perto do sofá e dirigi-me ao banheiro, tirando minhas roupas.

Cheguei à porta já nua. Abri o Box e ela me recebeu com um sorriso:

"Bem vinda à sua nova casa!"


*Publicado por loupdrigues no site climaxcontoseroticos.com em 31/01/18.


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