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Deliciosa redenção

  • Conto erótico de hetero (+18)

  • Publicado em: 26/01/18
  • Leituras: 1009
  • Autoria: quell
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-- Johnny! -- A voz grossa me chama de novo e as batidas na porta ficam mais altas.


Merda!


Bocejo e abro os olhos. Estou no meu quarto, na minha bela e grande cama, enrolado no meu cobertor, curtindo um sono delicioso e meu pai não dá trégua. Com Geovanna ninguém faz isso. Também, ela costuma levantar antes deles dois.


De uma maneira torta, viro a cabeça e olho no relógio digital e me certifico que são sete e meia da manhã. Acho que não vou trabalhar hoje.


-- To doente pai. Me deixe.


-- Se eu fosse seu pai, com certeza você estaria no bom caminho. -- A voz fala do outro lado da porta.


Eita porra!


Pulo da cama, o cobertor enrolado no meu pé, vou trotando pelo quarto procurando minha calça, acho uma no chão visto e abro a porta.



-- Chefinho! -- Cumprimento Bernardo com um sorriso carismático; ele não retribui o sorriso. -- A que devo a honra da visita?


-- Cara tu não tem jeito né? -- Ele me olha ameaçadoramente, impecável, já arrumado, dentro de um belo terno esportivo. O jeito Beni de ser. Dá uma rápida olhada em seu relógio e vira as costas pra mim. -- Estou lá embaixo te esperando. Cinco minutos Jonathan.


A palavra do chefe é uma ordem. Corro para o banheiro, tomo uma chuveirada breve, escovo os dentes enquanto tiro o sabão do corpo, saio correndo passando desodorante nas axilas, abro meu armário e vejo uma cena de guerra.


-- Mãe! -- Grito. Sei que ela deve estar por perto. Procuro uma roupa descente para vestir. Essa é minha primeira semana de trabalho. Visto a cueca e o último jeans limpo que achei.


Acabei de me formar em economia e estou entrando numa pós graduação. O melhor de tudo é que diferente dos meus colegas eu já sai com um emprego estagio, de padrão altí­ssimo. Hoje o Banco de Finanças e investimentos, que está na minha famí­lia há décadas, é um dos mais populares do Brasil.


Meu pai e os companheiros dele conseguiram aumentar a infraestrutura e o lucro. Eles conseguiram entrar na casa dos milionários e hoje temos varias filiais espalhadas pelo paí­s. Meus pais viajam juntos fazendo auditorias, e ainda são responsáveis pelo banco matriz, junto com tio Davi e Max. Nos seus oitenta e cinco anos, vovô aposentou e está curtindo o fim de vida.


O segundo banco é o de Bernardo. Ele se porta como um CEO, é o chefe máster. Como é o herdeiro mais velho, foi confiado a ele esse cargo. No mesmo banco trabalha Francisco, sendo diretor financeiro e eu que acabei de chegar sendo assistente de Beni.


A porta se abre e minha mãe já entra com uma camisa num cabide pra mim.

Pego a camisa, visto e minha mãe me vira de frente para ela para abotoar.


-- Viu o atrevimento de Bernardo? -- Eu indago e ela faz uma cara engraçada.


-- Ele está no direito dele. Primeira semana e você já se portando dessa maneira.


Ela termina de abotoar minha camisa, passa as mãos alisando, e vai para


o armário.


-- Johnny pelo amor de Cristo! Por que tem que fazer isso com as roupas?



Olho para ela. Está arrumada de cabelo impecável, e salto alto. Minha mãe


é uma coroa gatona ainda. Tem quarenta e nove anos e odeia pensar que já está entrando nos cinquenta. Já o papai nem liga de estar quase sendo considerado idoso, com seus sessenta anos.


-- Vai trabalhar hoje? -- Me sento na cama calçando os sapatos.


-- Eu e seu pai vamos dar um pulinho em Niterói. Voltamos hoje ainda.


-- Visitar a vovó?


-- Também. Termine de se vestir e desça. Depressa. -- ela bate palma pra mim antes de sair.


Corro para o banheiro, dou uma olhada nos cabelos. E saio do quarto. Da escada já ouço as gargalhadas de Bernardo.


Chego a cozinha e meu pai está contando alguma coisa que está fazendo Beni ri e minha mãe revirar os olhos. Papai é um velho bacana e nem se importa se eu o chamar de velho. Apesar dos sessenta anos e dos cabelos grisalhos, está mantendo a forma, sem engordar ou emagrecer demais, o velho ainda consegue levantar uns ferros e correr no calçadão; ele sofre de hipertesão e minha mãe fica regulando-o.


-- Que coisa feia. -- Meu pai reclama quando entro -- Você é meu representando naquela pinoia, precisa ser competente. -- Sirvo café pra mim e me recosto do outro lado da mesa.


-- Pai, ninguém mais fala pinoia. -- Pesco um pedaço do misto quente dele.


-- Eu só não quero Max e Davi zoando comigo, que os filhos deles dão conta do recado e o meu prefere ficar no Playstation.


Olho pra Bernardo ele está com aquela porra de sorriso cí­nico. Se não fosse meu chefe e meu primo, juro que sabotaria o carro dele.


-- Tio, não vamos comparar né? -- Bernardo se prepara para opinar -- Johnny está indo ainda com os limões. E eu estou voltando com a limonada. -- Ele sacaneia e se levanta e nesse momento minha irmã entra correndo na cozinha.


-- Droga, estou atrasada. Mamãe peguei seu sapato, aquele que... -- Anna freia e se cala bruscamente quando vê Bernardo.



-- Beni! -- Dá um passo ficando de frente para ele. -- O que faz aqui tão cedo?


-- Vim tirar meu estagiário da cama. -- Ele aponta, ela olha pra mim e revira os olhos.


-- Johnny ainda tem salvação, prefiro acreditar. -- Ela comenta.


Geovanna decidiu desde muito cedo seguir carreira do balé. Meus pais são uns baba-ovo, não perdem uma apresentação dela.


Bebendo calmamente meu café, olho e mamãe está entretida contando algo para o papai que já começa a rir sem ela nem ter terminado ainda. Finjo que estou distraí­do mas vejo Bernardo cochichando com Anna, ela assente e os dois saem para a sala. Ai tem coisa. Não é de hoje que estou percebendo essa interação dos dois.


Espio da porta e Anna parece está dando um sermão nele. E incrivelmente o esperto e poderoso Bernardo, não está revidando. Ele ouve calado, as vezes anuindo com um gesto.


Antes de ela se afastar, pude ouvir claramente o aviso de Geovanna: "Olha lá o que vai fazer"


Quando saí­mos de casa, Bernardo não deixa eu ir na minha moto, faz eu entrar no carro com ele, com a desculpa que eu vou enrolar e não chegar ao meu destino.


-- Qual é a treta com minha irmã? -- Pergunto na lata quando estamos no carro parados no transito.


Beni me olha sem querer demonstrar nada na cara, mas eu percebo surpresa nos seus olhos.


-- Nem vem inventar coisa. -- eu o aviso e Bernardo finge prestar atenção a sua frente, está nervoso, os dedos batendo no volante -- Eu tô ligado no que está acontecendo. -- aviso.


-- Não tenho nada com sua irmã.


Eu não contesto. Se tem uma coisa que dá pra perceber é quando o Beni fala a verdade. Mesmo que é um escroto quase sempre.



-- Sabe que por um instante eu até ficaria menos bolado se fosse você? -- Olho para ele e Beni franze a testa sem entender. -- Acho que Anna ainda está se encontrando com o tatuado. -- Revelo.


-- O lutador?


-- Esse. O papai já deu uma prensa nele, mas o cara é danado. Porém não tenho evidencias que eles continuam se encontrando.


-- Anna é legal pra caramba, pra ficar na cola daquele merdinha. -- Bernardo fala. -- Tio Enzo não pode deixar mesmo. -- Ficamos algum tempo calado até ele confessar:


-- Meu rolo é com a Liz.


-- O que? Tu tá ligado que os caras vão te castrar não é? -- Me refiro aos gêmeos irmãos de Melissa e Beni soube do que estou falando.


-- Primeiro que eu não peguei ela. Estamos numa porra de pega-pega e segundo que eles dois não tem nada que intrometer na vida dela. Ela é maior de idade.


-- Sua irmã também é maior de idade e você deixaria eu comer ela?


-- Vai tomar no rabo Johnny. -- Mesmo no volante Bernardo tenta me bater. Eu desvio rindo dele.


Ele se recompõe no banco do carro.


-- O caso é que ela não parece querer dar pra mim nos próximos meses ou anos.


-- Liz tá de dando um gelo? -- Já indago com uma risada preparada.


-- Eu vou forçar a barra, estou querendo que Anna me ajude. Melissa pode estar com medo do que a famí­lia e os irmãos vão achar.


-- Não pode aceitar que uma garota não te quer não é?


-- Vá te fuder Johnny. Não sei por que ainda conto as coisas pra você.


-- Por que não pode contar para seus melhores amigos. -- Pigarreio e faço uma voz mais grossa, meio grotesca -- escute Freddy, tô querendo comer a Liz, aquela


que você chama de irmã, mas ela não está disposta a cooperar. -- Imito Bernardo e ele acaba rindo a contragosto. Ele para o carro em frente a um prédio.


-- Vaza! Traga os documentos pra mim as dez, senão sua jugular já era.


-- Minha jugular? -- Pego a bolsa no banco de trás.


-- Ou o emprego. O que prefere?


-- Se eu perder o emprego, perco minha jugular de qualquer forma. -- Falo, toco no punho dele e desço do carro com minha bolsa.


Aqui é um banco parceiro do nosso, meu pai já ajeitou tudo e eles estão me esperando as oito e meia. Olho no relógio e só faltam cinco minutos. Se eu não estiver lá no momento exato, outra pessoa pode passar na minha frente, e Bernardo precisa dos papeis as dez. Desisto do elevador e bato perna por dez andares até chegar quase morto na sala ampla onde varias pessoas estão sentadas esperando ser atendidas. A secretaria está conduzindo uma mulher para a porta mas eu corro e entro na frente.


-- Oi, sou o cara das oito e meia. Preciso entrar. Obrigado. -- Falo e abro a porta, mas não entro. Alguém me segura e quando olho e a mulher que ia entrar. Na verdade ela é bem nova. Muito nova. Acho que deve ser da minha idade não sei. é morena e muito gata. Até engoli seco quando vi.


-- Sai fora cara. Estou aqui desde seis e meia.


-- Desculpa gata. Marque comigo depois. Dou uma piscadinha pra ela e entro na sala.


Resolvo o que tenho que fazer, saio da sala e ela me olha de cara feia. Eu nem tenho tempo de dar uma cantada nela. Saio na maior velocidade para chegar logo a empresa e jogar esses papeis na cara de Bernardo.


As nove e meia jogo a papelada na mesa dele. Francisco está na sala sentado na quina da mesa.


-- Ai está patrãozinho. -- Digo a Bernardo e olho pra Francisco.


-- E ai Franz.


-- Tá mesmo dando conta do tranco? -- Ele pergunta. Deixo minha bolsa na cadeira e me jogo no sofá preto.



-- Desconfiou algum dia que eu não fosse conseguir? Nenhum dos dois respondem, já lanço a rede:


-- Ah! Franz, fiquei sabendo de umas paradas sobre Melissa. -- O cara quase teve um sobressalto quando ouviu o que eu disse. Só pra zoar e ver a cara de merda que Bernardo fez.


-- Sobre o que? -- Ele já está de pé me olhando sério. Muito sério.


-- Um cara que está doido pra dar uma acochada nela. Bernardo tamborila os dedos na mesa, com a cara de cachorro bravo que quer me estraçalhar. Me levanto, bato nas costas de Francisco. -- Fiquei de olho. O cara não é dos pequenos não.


-- Quem é Johnny? -- Ele pergunta como se quisesse apenas saber.


Não respondo, pego minha bolsa, vou até a mesa de Bernardo.


-- Chefinho, acho que está na hora de preparar aquela sala que me prometeu não é?


-- Três meses de experiência Johnny.


-- Cara, eu sou herdeiro dessa birosca, mando como vocês dois.


-- Seu pai que pediu que fizesse você fazer por merecer.


Dou de ombros. Tento não revoltar.


-- To indo nessa. -- Olho para Francisco. -- Fique de olho. -- Olho para Bernardo. -- Fique de olho também. -- Saio batendo a porta e vou para minha mesa que fica em uma sala ampla, de espera.


-- Você? -- Ouço assim que me sento. Quando levanto os olhos tenho uma rápida contração no pau. -- É a gata que vi hoje mais cedo.


-- Olá. Em que posso ajuda-la? -- Ela se aproxima um pouco sem graça. Só agora percebo, o corpo coberto por uma roupa composta, com calça e terninho.


-- Oi, sou Michele. Me candidatei a vaga de advogada, enviei o currí­culo e


fui convidada a uma entrevista com o senhor Bernardo Brant.


-- Oi Michele. Venha comigo, sou assistente dele, e um dos sócios da empresa.


-- Sério?


-- Sim, Vou te dar uma força.


-- Jonathan, tem clientes agendados para agora. -- A secretaria que fica na sala comigo alerta. Eu nem ligo, levo a gata comigo. Dou dois toques na porta de Bernardo, ele manda entrar e eu apareço com Michele.


-- Beni, quero apresentar a você a nova advogada da empresa.


-- Como assim? -- Bernardo olha incrédulo de mim para ela.


-- Ah... Desculpe -- Michele fala mais sem graça ainda -- eu entreguei um currí­culo e fui chamada apara a entrevista...


-- Johnny, eu... Desculpe, eu não posso entrevistá-la agora estou...


-- E quem disse que precisa de entrevistar? Coloque-a em experiência comigo.


-- O que? -- Ele pergunta já com um meio sorriso.


-- Senhor Brant eu...


-- Não Michele. -- Faço-a calar. -- Eu resolvo. -- Digo e volto para Bernardo.


-- Primo, você sabe que tenho um pequeno credito com você. Ou quer que eu vá chamar Franz para participar da nossa reuniãozinha? Poderí­amos ter a presença de Liz também, quem sabe?


-- Tá me ameaçando? -- Ele rosna em um sussurro.


-- Não, tô negociando. Como me ensinou a fazer.


Ele aperta as pálpebras e sopra o ar dos pulmões. Sei que o venci nessa batalha, mas ele vai revidar.


-- Tudo bem. Tem uma copia do currí­culo? -- Ele pergunta a Michele que apressa em dar o papel a ele. -- Sente-se Michele. Vamos ver o que podemos fazer por


você.


Quando o fim de tarde chegou, eu peguei o metrô e fui embora morto do tanto que Bernardo me fez trabalhar. Mas ao menos feliz. E de novo meio intrigado.


Nem sobrou espaço para a raiva que estava sentindo por ser filho de um executivo cheio da grana e ter que pegar metrô por que o playboy do meu chefe não deixou eu ir na minha moto.


Chego em casa, arranco minha roupa e vou para o chuveiro. Caraca, meu pai vai surtar quando eu contar o que descobri. Saio do chuveiro, visto uma bermuda e desço para ver o que os coroas estão aprontando na cozinha.


-- Oi Mãe, oi pai. -- Abro a geladeira.


-- Como foi o dia hoje? -- Meu pai me olha de olho torto.


-- Foi muito bem. -- Beni tá me fazendo de burro de carga.


-- Quando eu fui trabalhar lá eu tinha sua idade, meu pai fez pior. É necessário para aprender.


-- Amor, não gosto de saber que meu bebê está sofrendo. -- Minha mãe me abraça enquanto tomo um suco.


-- Oh mãe, faz um sanduba pra mim? To varado. -- Quase imploro com cara de cachorrinho ferido.


-- Pra mim também! -- Meu pai grita e eu sento ao lado dele.


-- To morta. -- Anna também acaba de chegar e recosta no batente da porta com a bolsa do balé meio caí­da. Mamãe vai até ela.


-- Oi minha querida, Como foi hoje?


-- Nossa, o ensaio tá acabando com a gente mãe, o Vicente é um escroto. Vou tomar um banho.


-- Quer um sanduiche também?



-- Deixe só o peito de peru e a salada. Tenho que manter corpo.



-- Seu pai que deveria falar isso. -- Ela volta para a geladeira e começa a pegar os ingredientes.


-- Nem fodendo. -- Papai resmunga.


-- Oh Anna, nos conte sobre o Mike Tyson que você tá pegando. -- Falo casualmente.


A ruiva quase caiu dura no chão. Papai a encarou imediatamente.


-- Johnny, vê se cresce. -- Anna vocifera e vira-se para sair. Bebo meu suco tranquilamente.


-- Geovanna. Papai chama.


-- Pai, é conversa, não vi mais o Arthur desde aquele dia. -- Ela revira os olhos mostra o dedo pra mim e sai. Resmungando: "isso que dá morar na casa dos pais aos vinte e cinco anos de idade".


-- Lembrando que você foi um canalha comigo e eu tinha menos idade que a Anna.

-- Mamãe relembra.


-- É diferente Malu. Será que não vê que aquele cara é um filho da puta? -- Meu pai está verdadeiramente bravo. -- Isso eu não permito.


-- Enzo, todo mundo que se envolve com ela é filho da puta. Deixe Anna em paz.


-- Falando em filho da puta... -- começo a dizer e deixo os dois me olhar. Minha mãe continua fazendo os sanduiches, mas sei que está prestando atenção.


-- Conheci uma garota. -- Revelo.


-- E qual a novidade? -- Meu pai indaga. -- É sua obrigação conhecer garotas.


-- Estou falando de uma garota especial pai. -- suspiro -- Uma garota que me fez querer namorar.


-- Aos vinte e três anos? -- Ele exclama incrédulo. -- Sai fora, você tem a vida toda pela frente.


-- Enzo! -- Mamãe grita.


-- To falando alguma mentira?


-- Matheus e Dani se conhecem desde o ensino fundamental e estão juntos até hoje. -- Ela justifica.


-- Amor, Matheus é caso a ser estudado, não dê esse tipo de exemplo ao nosso garoto. -- Rio dele e vejo a hora de mamãe dar um soco nele, mas isso não acontece.


-- De qualquer forma, acho que não vai dar certo. -- Digo.


-- Por quê? -- Os dois perguntam quase ao mesmo tempo.


-- Ela foi contratada para ser advogada da empresa.


-- Quer dizer que não pode namorar colega de trabalho? -- Minha mãe indaga.


-- Pode pegar fora da empresa. V Meu pai aconselha.


-- Isso é o de menos. Lembra do Jorge?


Vejo a cara do meu pai mudar completamente. Mamãe sempre disse que esse nome é como um dos feitiços do Harry Potter contra meu pai. É só dizer e algo acontecer.


-- Jorge o filho da puta? -- Ele pergunta.


-- Esse. -- Confirmo.


-- O que tem ele? -- Minha mãe vem para perto, interessada.


-- A garota é Michele, filha dele.


Pela cara dos dois se entreolhando eu sei que eles estão revivendo tudo que aconteceu anos atrás. A historia antiga, da obsessão que ligou meus pais. Dos planos que se desencadeou e resultou nesse casamento. Sei do que ele, tio Davi e Max faziam, sei da verdadeira mãe de Bernardo e de como minha mãe quase foi dessa para melhor por causa de uma babá que se apaixonou pelo meu velho. E sei, acima de tudo, sobre Jorge, o merda.



Mas agora a historia é diferente, eu não vou nem ligar para qualquer empecilho na minha frente. Se não der, não deu; como meu pai disse, ainda tenho vinte e três anos, tenho muito a viver. Se Jorge criar problemas, que brigue sozinho, tá muito cedo para eu querer lutar por mulher.


Deu um gostinho de quero mais? Quem sabe essa historia continue não é? Kkk



Bjs, até qualquer hora.

*Publicado por quell no site climaxcontoseroticos.com em 26/01/18.


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