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Educação Sexual

  • Conto erótico de hetero (+18)

  • Publicado em: 01/10/15
  • Leituras: 5248
  • Autoria: Mascarado-69
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KJ e AM eram professores de programas educativos especiais, desses para jovens com a formação educacional atrasada por questões sociais. KJ era mais conhecida como Koreana, AM, como Rocha Salsicha.

Os dois faziam parte de um elenco de magistério bem afinado, apesar dos problemas estruturais que regem, rigorosamente, toda a educação nacional. Os cafés eram verdadeiras matinês para o espetáculo da educação: que se realizava, apesar das dificuldades e eventuais sabotagens conjunturais, isto aproximava os profissionais, estreitando laços entre colegas.

A amizade entre Koreana e Rocha Salsicha aumentava e, apesar da admiração estética, mais dele do que dela, não havia interesse maldoso reinante, quer dizer, nele, no limite possí­vel dos instintos universais masculinos. Infelizmente, os tempos pioraram, tempos de Dilma, tempos recessivos, que juntamente com algumas decisões coordenativas equivocadas fizeram o programa patinar, tendo queda acentuada do contingente alunado. A direção optou por cortar um núcleo, ou melhor, fundir os núcleos existentes, lá funcionavam dois, cada um com um professor de determinada disciplina. Eles eram da mesma matéria: português.


- Koreana! Pode ficar... Eu me desligo do projeto... - O diálogo entre eles começou na sala dos professores, mas os outros estavam absorvidos e imersos em conversas paralelas.


- De jeito nenhum... Você precisa mais do que eu... Tem três filhos...


- Mas, como cavalheiro que sou...


- Cavalheirismo beirando o machismo e o heroí­smo personalista...


- Puxa vida! Cavala da palestina... Como a gente resolve...


- Sei lá, deixa eles escolherem...


- Ótimo! Você foi a número 1 da classificação do concurso...


- Ahh, Não! Vamos nos antecipar, não aceito esta vantagem...


- Par ou impar, dados???


- Sei lá... Decidir a nossa vida de forma tão banal...


- Que tal uma maratona?...


- Covardia! Sabe que eu não sou páreo pra você na corrida...


- Estava me referindo a uma maratona sexual...


- Já vai aí­í­í­! Oportunista... Professooorrr!!! Volte dez casas...


- Pesado nê...


- Sutilmente, sempre tentando me comer...


- É! Você não ia aguentar...


O desafio mexeu com Koreana, alguma coisa, naquela situação inesperada, excitou-a ao extremo, celeremente afirmou:


- Aceito! Mas você vai morrer na cama...


- Pense numa morte gloriosa...


- Quem pedir arrego... pede desligamento...


Ela sempre pegava carona com Rocha Salsicha, despediram-se do pessoal e entraram no veí­culo, ficaram em silêncio por alguns segundos, longos segundos, ele rompeu o marasmo sonoro:


- E aí­, como fazemos? Vamos para um motel...


- Não gosto de motéis...


- Vamos inaugurar sua casa nova?...


- De jeito nenhum que eu vou macular o meu sagrado lar...


- No carro não vai ficar desconfortável?...


- É um carro grande, uma Doblô: "o carro do amor"...


- Ok! Deixe ver se acho uma música aqui pra fazer o clima...


Ao som de Careless Whispers - na voz de George Michel, Rocha Salsicha começou, simultaneamente aos acordes, a tocar nos cabelos dela, enrolando os dedos nos fios lisos, negros e muito longos, sem olhar para ela, em pleno estacionamento do complexo escolar, totalmente deserto, o grande para-brisa mostrava uma lua cheia, um tanto quanto alta. Koreana era uma pequena especial, magra falsa, cí­nica mesmo, do tipo que assusta os homens com um olhar crí­tico e destruidor de segurança masculina. Salsicha sabia que as chances de amansar uma mulher com este perfil eram remotas, mesmo com seus segredos tântricos sertanejos - capazes de segurar o tiro por horas. Provavelmente, Koreana era uma gueixa especializada nas arte do sexo-guerra-sexo, com alguma pinta de ninfomaní­smo. Rocha Salsicha se aproximou daquele pescoço longo e perfumado, de poros vivos, ví­vidos e flamejantes, ao menor contato, com pelos que se armam ao toque ou bafo.


- Ainda dá pra você desistir...


- Prefiro a morte, a perda desta oportunidade...


Do pescoço para o dorso foi um deslize, para o busto: um sonho doce... Sorveu aquela pele hidratada pelo sereno do iní­cio da noite, encontrou morros macios e trepidantes no escuro da lua encoberta, e reclinando o acento, engoliu o piercing umbilical junto à relva pubiana, provou, com alguma tosse, um mel de cevada fermentada em terreno oscilante, com sinais de cataclismos. Esses clí­maxes eram vitais para a vitória por exaustão da adversária, mas apesar da palidez oriunda da quase desfalecência, ela não sucumbiu aos repetidos puxões do clitóris:


- AAHHHH!!! Minha vez... - E de assalto, roubou, o pequeno, mas valente, mastro da braguilha. Esta era a tí­pica situação que poderia levá-lo a derrota, pois fugia do domí­nio master, a tomada do Joystick... É como a posse do controle remoto da TV, reduz o homem a menino.


- Não é necessário, Koreana...


- Faço questão de retribuir... Tá com medo??? - e começou, levemente, a delinear caminhos para o paraí­so, com a ponta da lí­ngua, fina, roçante, úmida, morna, mágica... Dona absoluta da varinha...


Imagine... Uma mulher linda, de tez nevada, envolta num manto capilar descortinado da noite escura, de estrela única, imperativa, hiperativa, impositiva, com olhos além da beleza - perfuradores de alma: laçada em braços, abraços e cabelo, muito cabelo, cabelo perfumado. Pobre Salsicha, devorado vivo, ainda vivo, respirando ofegante, cru, nu, em jogos mortais de romance pop.

Competições assim, são sempre recheadas de sabor: blefes e trapaças. Antes dele, ela tinha colocado algo na boca estonteante, na boca mí­stica, como se suas habilidades já não fossem além da conta, cacife e forças do oponente, segundos antes de devorá-lo, uma letal bala ultra refrescante fora adicionada ao hálito vaporizante, erupcionador de vulcões adormecidos e até extintos...


- Cuidado com o aparelho, ele pode me cortar...


- Corta naaada!!! Menos que os meus dentes - E cerrou-os a um centí­metro do falo assustado, balançando-o no ringue, fazendo barulho de arcada, aterrorizando-o quase a nocaute, engoliu a pica trepidante gulosamente, numa bainha labial infinita e acelerada, até fazê-la jorra leite morno sem fim...



Continua...



*Publicado por Mascarado-69 no site climaxcontoseroticos.com em 01/10/15.


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