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Apenas um banho

  • Conto erótico de hetero (+18)

  • Publicado em: 21/09/15
  • Leituras: 5899
  • Autoria: LOBO
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Estou saindo agora, compromissos aguardam. O blazer de tweed, a gravata com o nó Windsor já feito estão a postos. Uma ducha rápida e me vou.


Ah... Se estivesse com você, a cena mudaria toda. Tudo que estivesse fora destas quatro paredes estaria cancelado. Que me aguardem para amanhã.


Te receberia sem muitas cerimônias.


Você sabe: quando te abrir a porta, quando você der seu primeiro passo dentro de meus domí­nios, abandonou do lado de fora teu cotidiano. Aqui só entrou aquela tua outra "você", vestida das tuas fantasias secretas.


Te ordenava, como minha serva que me preparasse o banho. Você se despe, regula a temperatura da água nos registros do box do chuveiro. Assim que entro, começa a executar lentamente um ensaboamento do meu corpo com uma esponja. Passa nas minhas costas, meu peito, começa a descer.


Ajoelha-se. Ensaboa meus pés, sobe pelas minhas pernas, chega à minha virilha.


Te vejo morder os lábios, o que trai teus pensamentos. Continua a executar teus movimentos, numa tentativa inútil de disfarçar seu verdadeiro intento. Tuas mãos fazem cí­rculos, rondando meu membro que se enrijeceu.


Para, enquanto a ducha dissolve a espuma, olha para mim. Seus olhos pedem. Os meus, autorizam...


Toma meu pau com tuas mãos suavemente. Beija a cabeça, passa a lí­ngua por todo seu comprimento. Volta, abre a boca e segura a cabeça com os lábios. Inicia a sucção.


Engole-o todo, vai e vem sem parar. Os minutos passam nesse movimento, num crescendo...


Até que você o sente pulsar dentro da tua boca. Redobra tua gula em sugadas ainda mais fortes. Uma troca de excitamentos é feita: no teu tesão de ter e sentir um membro viril cada vez mais duro e grosso, pulsando na tua boca, no meu tesão de te ver ali totalmente à disposição do meu prazer.


O tempo segue enquanto nossa excitação cresce, até que recompenso toda essa tua habilidade com golfadas quentes da minha essência masculina.


Era o que você buscava. Sorve até a última gota...


O banho termina, eu relaxado, você alimentada.


Te observo ao erguer-se. A ponta de malí­cia no sorriso e nos olhos...


Fica de costas para mim, ao fechar os registros do chuveiro. Não resisto. Encosto-me a teu corpo, tomo teus seios em minhas mãos, apalpo-os, massageio, aperto os biquinhos, enquanto sutilmente mordo o lobo da sua orelha.


Te sussurro ao ouvido:


- Foi um bom começo, putinha. Mas eu exijo que me faça as honras da casa por completo...


Você joga a cabeça para trás, abandona seu corpo contra o meu, aninhando sua bunda na minha virilha. E claro, todo esse movimento já acordou aquele que ainda há pouco pulsava na tua boca. Você o sente duro, intrometendo-se entre tuas coxas.


Te aplico uma palmada que estala nas carnes macias da tua bunda, que reverbera num movimento, acusa em um rubor a forma vigorosa com que te faço entender: teu dono quer mais, bem mais da puta que o serve.


Uma outra palmada e te digo:


- Vamos andar...


Andar, sob minha condução, claro.


Subo minha mão direita entre as tuas coxas. Faço com que se abram. Subo com ela até o fim. Indicador e máximo dedos à frente, o polegar atrás.


Os dedos te penetram. Duplamente...


Assim penetrada te faço andar, caminhando até a sala. Com a mão esquerda emaranho teus cabelos e assim dominada te faço mover-se. Chegamos à mesa de jantar, onde te faço subir.


Te ponho de joelhos sobre o tampo, as coxas bem abertas, teu tronco fazendo toda uma sinuosidade para que teus seios se apóiem na mesa.


- Fique assim!... Eu te ordeno.


Puxo uma cadeira e sento-me.


Sem poder me ver, você sente que te observo. Em detalhes...


Um tempo que parece ser longo passa...


Então, repentinamente você sente tuas coxas agarradas e uma boca faminta abocanhando teu sexo.


Te sugo com a fome de um lenhador, faço minha lí­ngua percorrer os lábios, ir e vir incessantemente desde teu reguinho até teu clitóris. Esse móvel pedaço da minha carne entra em você, te fazendo me alimentar com esse teu mel quente.


Sigo assim, te fazendo encher a sala com teus gemidos e gritos, me fartando.


Você grita, usando a linguagem livre das alcovas, acusando aqueles momentos em que até a mais pudica e recatada dama se transforma numa insaciável puta.


- Vem! Chupa minha buceta que é toda tua!...


Nem precisa implorar. Sigo até extrair de dentro de você teu gozo.


Para te dizer então:


- Muito bem, minha suave escrava: agora está preparada.


Sem mais palavras, desnecessárias. Você sabe que teu corpo está preparado para minha entrada.


A primeira delas...


LOBO




Texto Publicado. Direitos autorais reservados. Proibidas sua reprodução, total ou parcial, bem como sua cessão a terceiros, exceto com autorização formal do autor. Lei 5988 de 1973

*Publicado por LOBO no site climaxcontoseroticos.com em 21/09/15.


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