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Amigo virtual pt. 3

  • Conto erótico de hetero (+18)

  • Publicado em: 26/06/17
  • Leituras: 1418
  • Autoria: escarlate
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Gil merecia algo bem planejado. Eu tive inúmeras ideias, mas nenhuma que realmente fizesse sentido para mim e ele. Passei o dia inteiro tentando encontrar um jeito de surpreende-lo. Nos falamos algumas vezes por mensagem. Eu nem sabia onde ele estava, talvez tivesse se acomodado numa pousada na cidade. Conversando com algumas amigas, acabei encontrando o lugar perfeito para a nossa primeira noite: uma antiga biblioteca abandonada no lado Norte da cidade. Era um prédio enorme, com ares de mal assombrado, mas que guardava ainda muito charme com estantes imensas vazias, um piso decorado antiquí­ssimo e paredes cobertas por papel florido, que havia sido rasgado em alguns lugares. Uma sala em particular me chamava a atenção, já tinha ido lá diversas vezes com as minhas colegas para falar bobagens ou trocar segredos.


Com a ajuda das meninas, preparei o lugar. Acendi incenso para espantar o cheiro de mofo das paredes úmidas. Uma das meninas trouxe um tapete grosso, algumas almofadas, velas. Minhas colegas tinham embarcado naquela loucura comigo e estavam tanto ou mais ansiosas que eu pelo desfecho. Eu sequestraria Gil e o traria para ali.


Acabei precisando contar à minha mãe da surpresa para Gil, isso porque ela não acreditou que eu iria dormir na casa da Rafaela. Ela não gostou muito da ideia, mas acabou permitind depois de lhe explicar o quanto ele era especial para mim. Liguei para Gil e pedi que ele me encontrasse num determinado lugar. Ele ficou surpreso, mas concordou.


Quando finalmente nos encontramos, ele estava insuportavelmente gato. Sorriu quando me viu e aquelas covinhas nas bochechas me faziam derreter. Gil me abraçou suavemente, acariciando meus cabelos. As mãos geladas.


- Senti saudades...


- Está com frio? - perguntei.


- Estou nervoso!


- Não fique... Não vou te matar....


- Talvez mate...


Expliquei a ele tudo sobre a minha cidade enquanto circulavamos de moto. Eu ia pilotando, Ele rindo à cada pequeno deslize meu. Quando paramos em frente ao prédio, Ele arregalou os olhos.


- Ainda bem que eu não sou medroso... Certeza que não errou o caminho?


- Certeza absoluta!


- Vai me dizer agora que é uma bruxa e está me levando para um ritual?


- O único ritual que pretendo fazer com você é o de acasalamento.


Gil ficou vermelho.


- Nossa... Pega leve...


Ele sorriu descaradamente. Um brilho constante nos olhos enquanto andávamos pela semi escuridão do lugar.


- Feche os olhos. - eu pedi.


- Porque?


- Feche logo!


Ele obedeceu. Eu o segurei pela mão e o conduzi porta adentro. Conforme andávamos, o piso rangia.


- Você não é uma psicopata matadora de jovens virgens, é?


Eu ri.


- Você é muito chato! Estraga qualquer clima!


- Clima de medo de filme de terror? Quero é estragar mesmo!


-Pode abrir os olhos, coisa chata.


E ele abriu. Um sorriso tí­mido iluminou o rosto de Gil observando os detalhes do que eu havia preparado.


- Então... Você não vai me matar?


- Depende...


- De quê? - Ele ficou curioso.


- Petit Morté...


Ele sorriu quando lembrou da definição. Eu não aguentava mais esperar e o agarrei. Beijei-o com paixão, ao passo que ele retribuiu com uma ferocidade espantosa. Nossos lábios e lí­nguas colados enquanto as mãos de ambos descobriam o corpo um do outro. As mãos frias dele tiraram minha camiseta e fiquei completamente arrepiada. Ajudei-o a soltar o fecho do sutiã e ele parou por alguns segundos apenas me observando. Olhava atentamente para meus seios, deixando-me envergonhada.


- Você é linda...


Gil os massageou delicadamente. Beijou-os. Lambeu-os. Chupou suavemente cada mamilo. Senti que suas mãos tremiam. Sua boca desceu pela minha barriga, abrindo meu short. Tirei-o e ele se pôs a morder suavemente minhas coxas e virilha. Eu estava ficando maluca com aquela deliciosa demora e lentidão. Era uma suave tortura. Sentei-me e ergui sua camiseta, tirando-a também. Distribui-lhe beijos por todo o peito e barriga. Ele gemia baixinho conforme eu descia. Tirei sua bermuda e a cueca. Vê -lo ao vivo ali era completamente diferente da web.


Estava excitado mas não tão completamente. Eu sabia que ele estava nervoso. Beijei-o suavemente na virilha, em seguida nos testí­culos, subindo suavemente por todo o sexo dele até a extremidade. Lambi a cabeça inflada que começava a destilar. Ele gemia incontrolavelmente à cada novo movimento. Quando eu o engoli por completo ele gritou abafado.


- Meu... Deus...


Conforme eu o chupava, mais ele gemia. Suas mãos segurando meus cabelos, o corpo arqueando -se.


- Não pára.... Por favor.....


Eu não pararia nem se ele pedisse. Nunca havia feito com tanto prazer. Vê -lo contorcendo -se de tesão e prazer era delicioso.


- Não aguento... mais...


Eu me ergui e o beijei. Devagar, me agachei sobre ele, pincelando meu sexo com o dele. Estava pronto e eu desejava loucamente ser fodida por ele. Mas tinha que ir com calma. Suavemente, sentei sobre ele, descendo devagar. À cada centí­metro, ele gemia. Eu não resisti àquelas sensações todas. Engoli-o por completo. Ele me olhava, o rosto contorcido.


Então comecei a rebolar suavemente sobre ele. A sensação de tê-lo dentro de mim me fazia ter espasmos de prazer. Ele gemia arranhando minhas coxas. Quando me ergui para cavalgá-lo ele sentou e me beijou, agarrando-me pela bunda.


- Gostosa... Você é demais... Nossa...


E enquanto me beijava, Eu o cavalguei, subindo e descendo entre suaves estocadas e gemidos altos. Gil segurou meus seios e sugou cada mamilo entre gemidos. Não resisti e gozei, Ele me olhando, intrigado e espantado com tudo aquilo. Eu o beijei. Fi-lo deitar-se novamente e então recomecei a cavalga-lo, mais rapidamente. Ele gemia alto. Senti que erguia o corpo para penetrar-me mais profundamente.


E então aconteceu. Senti seu sexo espasmar dentro de mim. Seu corpo inteiro tremer. Ele inclinou a cabeça para trás e gritou, agarrando-me pelas coxas, gozando tão lindamente como eu jamais havia visto. Gil ergueu-se e me abraçou, enquanto eu saí­a de cima dele. Me beijou com sofreguidão, apertando-se em seus braços.


- Eu amo você, coisa chata.


Eu sorri.


- Também amo você, coisa gostosa.


Ele ficou vermelho. Estávamos suados e cansados. Nos vestimos e fomos curtir o sorvete que já devia estar descongelado àquela altura...




Infelizmente ele teria de voltar para a cidade dele no dia seguinte. Acabara a folga. Quando me despedi dele, Ele me beijou.


- Até quando?


- Até breve... - eu sorri- Bem breve.

*Publicado por escarlate no site climaxcontoseroticos.com em 26/06/17.


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