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ATECUBANOS 1

  • Conto erótico de aventura (+18)

  • Temas: Romance
  • Publicado em: 17/03/19
  • Leituras: 2215
  • Autoria: EscritorAnônimo
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NOTAS DO AUTOR #1:


1. Esse conto é uma reedição do original que, após dicas de um terceiro, percebi ter graves erros em sua estrutura e enredo;

2. Ficou longo, mas eu garanto que a história é boa. É sério. Muito boa.

É isso. Boa leitura.








ATECUBANOS - Parte 1



--BUNDAS, PEPEKAS E REUNIÃO--



APRESENTO-LHES, EU



Sabe aquele cara com quem você estudou no ensino médio que não falava com ninguém e ficava quieto no seu canto durante toda a aula? Pois é. Esse sou eu.

Meu nome é... Pauzudo. Não posso revelar minha verdadeira identidade já que sou... procurado pela polí­cia. Então, para você que está lendo isso, esse vai ser meu nome.

Acho que meu principal atrativo é o fato de ser um galego do cabelo grande caí­do sobre meus belos olhos azuis e, aparentemente, um sujeito boa pinta e não muito feio. O único defeito meu é o nariz meio desproporcional.

Essa história que lhes contarei aconteceu ano passado quando eu tinha dezoito anos e estava cursando o terceiro ano do ensino médio. Já deveria ter concluí­do os estudos há três anos, mas preferi ficar mais um pouco, por isso, repeti o primeiro e o segundo ano.

Enfim. Eu estudava na sala 13, o 3ºB, também conhecido como "turma das poposudas" ou "turma da bunda". Isso se deve a dois simples motivos: o "B" de nossa turma é a letra inicial da palavra bunda e abrigávamos entre nós as garotas mais bundudas de toda a escola.

Listo elas a seguir:



LISTA DETALHADA DAS CINCO GOSTOSAS



Janaí­na, a ninfeta oriental. Uma japonesinha tí­mida, bonitinha e inteligente (a segunda mais sabida da sala). Tinha um jeitinho meigo e o corpinho extremamente sexy. A bunda é a menor dentre as cinco gostosas;


Caroline, a jogadora de vôlei. Magra e alta, tendo seus 182 centí­metros de altura. Bonita e atlética. Tudo de bom. Tem a segunda menor bunda entre as outras. Empinada e durinha. Uma maravilha;


Sabrina, a loirinha burra e gostosa. Tem o tí­pico corpo de mulher brasileira e é a mais bobinha das cinco. Os caras pagam o maior pau para ela, mas eu nem acho ela tão bonita assim. Com aquele rosto quadrado e o jeito idiota é a que menos me interessa;


Wanessa, a menina de três cérebros e maior responsável pelo nosso apelido de "turma das bundas". É a mais inteligente da sala e uma das mais inteligentes da escola. Tudo isso se deve, acredito eu, ao fato dela possuir um sistema nervoso com três cérebros. Um dentro da cabeça e os outros dois em cada nádega. É sério, acho que cada uma tem o tamanho de uma bola de futebol. É muito bonita tendo um cabelo escuro e liso, uma pele branquinha e uma boquinha pequena deliciosa. A CDF gostosa;


Gisele, a mulata perfeita. Deus sabe o que faz. Uma ninfeta de 16 aninhos com uma pele cor de chocolate, peitinhos pequenos perfeitos, um sorriso cativante, covinhas sexy nas bochechas, cabelos negros encaracolados e longos e, para mim, a bunda mais atrativa entre as outras. Redondinha e empinada.

Ai, ai... Que sonho de garota... Pena que namora.

Não só a mais bonita, cheirosa, gata, sexy, gostosa, sensual, charmosa, rabuda e linda da sala, mas também do colégio todo. Fico até com água na boca descrevendo ela aqui.

Estudamos juntos desde o primeiro ano e ela evoluiu bastante nesses últimos cinco anos. Ela cresceu bastante, se é que você me entende.


Todas elas são as responsáveis por meus minutinhos a mais no banho.

Só que eu tinha uma certa desconfiança delas.



LOUKAS PEPEKAS



As Pepekas Loukas eram, diziam alguns, um grupo composto unicamente por meninas que reinavam no colégio estando acima da própria diretora como uma espécie de seita secreta. Também diziam que elas tinham pelo menos uma integrante em cada sala. Mas, antes de tudo aquilo, eu não sabia dizer se isso tudo aquilo era verdade mesmo ou apenas uma lenda. Eu, sinceramente, achava que as Loukas era só um grupinho de garotinhas idiotas que não tinham mais nada para fazer e ficam escrevendo "As Pepekas Loukas" nas carteiras, paredes, armários e portas dos banheiros.

O problema é que essas meninas, também diziam, estavam envolvidas com muita coisa errada: contrabando de cigarro no colégio, prostituição de alunas, roubo de bens de alunos e professores, depredação de patrimônio público (já que elas escreviam "Pepekas Loukas" em todo canto), desvios da verba da escola e outras coisas mais.

Eram loucas mesmo.



A TAL REUNIÃO



30 de Novembro de 2018,

Sexta-feira




Naquela Sexta eu acordei, abri a cortina da minha janela e contemplei o firmamento... Oh!

O céu estava enegrecido. Em breve iria cair um pé-d'água.

- É, fico em casa hoje - falei comigo mesmo.

Mas antes de me alegrar, lembrei que teria aula de matemática naquele dia (a primeira da manhã) e eu não podia perder já que não estava muito bem nessa matéria. Bem, eu sou inteligente nas outras matérias, mas, as que envolvem cálculos e números são minha fraqueza.

Meu negócio é humanas.

Saí­ de casa olhando para o céu nublado e rezando para que não viesse uma chuva. Eu moro a quase meio quilômetro do colégio e no meio do caminho se começasse a chover, ou seguindo em frente ou voltando para casa, eu ia me molhar.

Mas não adiantou rezar, quando estava perto do colégio a chuva veio com tudo e acabei me molhando todo. Tive que correr para escapar do aguaceiro.

Fiquei todo molhadinho.

Eu já sabia que não teria muita gente na escola. A água que cai do céu faz a maioria dos estudantes ficar em casa o que, obviamente, acaba causando uma redução drástica do contingente de alunos no colégio.

Surpresa mesmo foi a que tive ao chegar na minha sala e me deparar com a ausência de quase todo mundo. Só estavam lá seis meninas, e adivinhe quem eram cinco delas.

Caroline, Gisele, Janaí­na, Sabrina e Wanessa (a sexta era a Roberta, uma amiga esquisita da Carol que senta atrás dela).

- Bom dia Pauzudo - disse Margarete, a velha professora de Matemática.

- Bom dia.

Passei pelas meninas meio desconfiado e fui em direção ao meu lugar. A última carteira da fileira que fica junto da parede, o conhecido canto do fundão.

Me sentei, coloquei a mochila sobre a carteira e peguei o caderno e a caneta. A professora Margarete era daquelas que adora escrever.

Meio que sem querer, passei a mão embaixo da carteira e toquei alguma coisa. Uma bola de papel. Peguei a bolinha e apenas desamassei para ver se havia algo, sei lá, alguma coisa escrita.

Na primeira linha, escrito com caneta rosa, estava:

"Reunião das meninas na sala 13 depois da última aula."

Mas o que era aquilo?

Eu pensei que fosse apenas uma bobagem qualquer que alguém havia escrito ali sobre... podia ser uma reunião para um trabalho em grupo, um momento de estudos só para fêmeas ou uma discussão de bobagens de mulher, sei lá, mas, aquilo me pareceu suspeito.

Alguém podia ter escrito como um bilhete, passou para outra pessoa ler e esta outra pessoa amassou e simplesmente deixou debaixo da carteira, eu só não sabia quem tinha feito aquilo (e tenho certeza que nunca vou saber) e por quê.

Mas eu pensei um instante. Era Sexta-feira, tempo fechado e poucas pessoas na escola, uma oportunidade perfeita para haver uma reunião das Pepekas Loukas. E além do mais, no último dia de aula da semana todo mundo vai logo para casa depois que toca, ou seja, não ia ter ninguém no colégio no momento da tal reunião.

Aquilo foi bem pensado.

Amassei novamente o papel e coloquei dentro da mochila. Olhei as meninas lá na frente e a professora Margarete que já estava escrevendo no quadro. Metade do quadro escrita e eu ocupado olhando um papel amassado.

- Como escreve essa mulher - resmunguei baixinho.

Peguei a caneta, abri na matéria de Matemática e comecei a transcrever do quadro para meu caderno aquelas equações complicadas.

"Será que é isso mesmo que eu tô pensando? Vai ter reunião da Pepekas aqui?", pensei enquanto escrevia.

As Pepekas Loukas, a lenda da escola desde que eu havia chegado na escola cinco anos atrás, iria fazer uma reuniãozinha ali mesmo na sala 13. Aquilo era... mó brisa.

"Mas será que é isso mesmo?"

Se aquilo fosse acontecer mesmo ali na minha sala de aula eu não poderia deixar passar batido. De jeito nenhum. Estava disposto a descobrir se as Loukas existiam mesmo e aquela era minha oportunidade.

Enquanto escrevia pensei em algumas coisas e bolei um plano...



1, 2, 3, GRAVANDO



"Ah, não custa nada tentar descobrir o que elas vão fazer. Não vai ter nenhum problema se eu tiver errado", pensei comigo mesmo.

Eu não tinha nada a perder mas, precisava ser rápido.

Esperei a terceira aula. Tocou para o intervalo. Corri para a entrada da escola, o pessoal deixava as bicicletas e as motos lá. Peguei a bicicleta da Roberta (a sexta menina que estava lá na sala).

- Vai pra onde Pauzudo? - era o Zé, o porteiro da escola escorado no portão.

- Vou aqui em casa, esqueci um livro. Eu já falei com a diretora.

E não é que ele caiu?

Saí­ ligeiro, pedalei como um doido, entrei em casa (mãe estava lá), disse que tinha esquecido um livro, ela caiu também, fui no quarto do meu irmão e peguei um equipamento de áudio que meu irmão ganhou de uma amiga e a câmera GoPro dele.

Voltei com tudo. Quase bati num carro estacionado.

Cheguei na escola, guardei a bicicleta no lugar onde estava, voltei para a sala e grudei o gravador embaixo do birô com uma fita adesiva que estava na bolsa da Wanessa.

Ufa!

E acredite ou não, fiz isso em pouco mais de sete minutos.


Esperei as outras aulas acabarem e fui para o banheiro masculino.

O gravador que eu grudei no birô funcionava por bluetooth e o banheiro estava a uma distância considerável para manter uma conexão com meu celular.

Não demorou muito para eu ouvir uns barulhos de passos, vozes femininas e cadeiras sendo arrastadas.

Foi aí­ que ouvi uma das garotas, que eu não reconheci a voz, dizer:

- Meninas, vamos começar a reunião.


Continua...

*Publicado por EscritorAnônimo no site climaxcontoseroticos.com em 17/03/19.


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