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Um encontro proibido. (Na visão dela)

  • Conto erótico de hetero (+18)

  • Publicado em: 09/03/17
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  • Autoria: fabio_wilsom
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Acordei cedo. Embora não conseguisse dormir direito, passei a noite com o coração disparado. "Ah! Essa ansiedade de "primeiras vezes" me mata." - Pensei, olhando as horas que marcavam exatamente 6h04. Eu só queria dormir mais um pouco, na verdade mais uma hora e meia.


Imaginei milhões de coisas, um abraço, um sorriso, um olhar me incendiando e uma falta de controle absurda que podia me tomar naquele encontro.


Depois do banho, coloquei uma de minhas lingeries preferidas e dei um beijo terno em meu marido que ainda dormia tranquilamente. Pensei em desistir de tudo por não haver motivos pra fazer aquilo acontecer, mas no momento em que imaginei desistir lembrei de todas as nossas conversas, do quanto eu o desejei em cada uma delas. Foi aí­ que a coragem me vestiu e eu terminei de me arrumar com o coração ainda disparado.


Era o nosso primeiro encontro, embora conversássemos todos os dias e eu soubesse muito dele, ainda tinha algo que eu queria descobrir, como a temperatura de seu corpo próximo a mim e o gosto que ele trazia em seus beijos. Será tão quente quanto as nossas conversas diárias?


Desde nossas primeiras palavras trocadas em um grupo eu já sentia tesão. Eram trocas de comentários maduros, vocabulários perfeitos, e eu gosto de uma mente inteligente. Isso excita. E eu já estava excitada desde aquele momento.


Quem era o dono de uma mente tão apreciada? Nossas conversas eram sobre tudo: Estilos musicais, dança, loucuras da vida, contos eróticos excitantes, preferências no sexo, etc. E cada conversa nos conectava mais, eram muitas coisas em comum, muitos gostos que compartilhávamos igualmente. Como não querer trazer para a realidade uma conexão tão boa assim?


Entrei naquele trem e fui ao encontro dele. Coloquei uma música pra tocar e acalmar os meus ânimos. Depois de alguns minutos de espera eis que, finalmente, o encontro. Ele me pega de carro em uma rua próxima à estação de trem às 9h30 e partimos pra um bom papo com café da manhã. Seu olhar tí­mido me faz rir. Não deveria ser eu a tí­mida deste encontro? Ele é o primeiro homem que me faz perder o juí­zo desde que me casei.


Procuramos um bom lugar para conversarmos e tomarmos um bom café. No carro, rimos como dois adolescentes aprontando diante de alguns contratempos. O medo, a ansiedade, a atração, o tesão contido, tudo nos deixava plenamente nervosos um ao lado do outro. Eu precisava quebrar esse gelo, queria que nossos corpos se acalmassem. Ao parar o carro, descemos e eu o pedi um abraço, longo e demorado, apertado e quente, para que pudéssemos juntos, acalmar nossos nervos, ou ao menos fazer os meus nervos acalmarem. Eu queria aquele abraço, queria sentir seu corpo mais perto desde que entrei no carro. Eu queria tanta coisa com ele, mas lembrei de aprender a andar antes de correr.


Como descrever aquele abraço? Estávamos tão longe um do outro dentro do carro, eu não podia tocá-lo com medo dele perder o controle na direção. Mas ali, fora do carro, não resisti. Nos abraçamos, e liberamos toda tensão, éramos os mesmos de nossas conversas. Eu pude sentir seu corpo preso a mim, tocava suas costas e nuca como quem queria provar a si mesmo que aquele encontro era real, era um delicioso encontro proibido. Duas pessoas casadas, se entregando às suas vontades caladas até aquele instante.


No instante do nosso abraço tão demorado ele me tocou os lábios, um selo tão suave mas que fez a minha timidez despertar. Eu sabia que se nos beijássemos, não entrarí­amos naquele café, entrarí­amos um no outro, e não haveria nada que nos impedisse disso. Foi então que o soltei...


Sentados no café, começamos a compartilhar nossas grandes histórias, eu o olhava atentamente, saboreando sua confiança em mim. Compartilhamos uma loucura atrás da outra, éramos dois bons amigos dividindo segredos. Mas dois amigos que se desejavam de alguma forma.


Eu observava seu sorriso, seu olhar, sua boca... Por fora eu simplesmente me atentava em nossa conversa, por dentro eu queria segurar em sua mão e puxá-lo para fora daquele café, longe daquela multidão e agarrá-lo sem muita pressa, mas com muita vontade. Foi então, depois de muito tempo conversando, que sugeri sairmos dali. Voltamos para o carro e foi aí­ que a espera chegou ao fim.


Sua timidez já não era mais tão tí­mida. Ele me beijou no momento em que entramos no carro, eu esperava por aquele beijo mas não imaginava quão intenso seria. Sua boca me invadiu, suas mãos me tomaram para si, me apertavam, me percorriam assim como sua boca. Eu não queria privá-lo daquilo pois era exatamente o toque que eu desejei desde nossas primeiras conversas.


Eu me esqueci do que havia lá fora e só queria apreciá-lo dentro daquele carro. Suas mãos percorriam da minha nuca, passava pelos meus seios e descia até o meu sexo. Meu jeans e uma lingerie era o que impedia suas mãos de me penetrarem naquele momento. Mas eu queria mais...


Queria saber o quão gostoso ele ainda poderia ser, eu estava transbordando de tesão. Apesar do horário e dos nossos compromissos eu ainda o queria. Enquanto ele dirigia, comecei acariciá-lo nas coxas, apertava com força tentando conter o meu tesão que estava me deixando sem controle. Perguntei se podia continuar com o carinho, e ele me deu passe livre, me mostrou exatamente onde eu deveria levar as minhas mãos. Era a abertura que eu precisava pra não mais conter o que estava dentro de mim. Subi minhas mãos, procurando seu membro que já estava completamente excitado e comecei a passar minha mão. Não satisfeita, abri seu zí­per da bermuda e o toquei por cima da cueca, AQUELA CUECA que eu adoro, aquela que me deixou morrendo de tesão em uma foto. Eu o percorria, o tocava, apertava pra sentir sua pulsação e queria sentir ele explodindo em orgasmo. E, sem controle algum, eu o senti. Senti diante de minhas mãos ele gozando e me dando o prazer de vê-lo completamente nervoso diante de mim.


Eu posso não tê-lo sentido dentro de mim, posso não ter dançado a música que eu queria com ele desde nossas conversas sobre o assunto, mas uma coisa é certa: Temos todo tempo do mundo, e cada dia que passar desde esse encontro, meu tesão só aumentará, e estarei aqui, pronta pra tê-lo e saciá-lo por inteiro. Cada centí­metro, e cada gota de nosso prazer.

*Publicado por fabio_wilsom no site climaxcontoseroticos.com em 09/03/17.


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