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A Mineira - Parte 2

  • Conto erótico de hetero (+18)

  • Temas: traição
  • Publicado em: 27/12/23
  • Leituras: 686
  • Autoria: Eng_Carente
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O final de semana de Juliana e Daniel foi bem parecido. Ficaram um pensando no outro, na situação em que se conheceram, em como haviam se conectado mesmo pela frieza da internet, em como partilhavam certas experiências e situações, e sobretudo, como gostariam de que a segunda feira chegasse logo para poderem se falar.

Daniel saboreava um certo prazer oculto: nunca havia se imaginado na situação de trair sua mulher, mas os últimos dez dias haviam aberto feridas e ele agora só pensava em consumar o ato. Já Juliana estava ferida em seus sentimentos, pois seu instinto feminino dizia que seu marido a estava traindo, e que não era a primeira vez. Se sentir desejada e valorizada por outro homem, validava que ela não era uma mulher para ser escanteada. Ainda era bonita, sensual e fogosa.

Se falaram logo no início da tarde. Naquele dia, não repetiram a dose da sexta feira, contudo se aprofundaram em conhecer mais um ao outro. Daniel tinha uma filha de 7 anos, e disse que a esposa se casou grávida, porém não sabia da gravidez e que o casamento já era planejado. Disse que antes do casamento a vida sexual de ambos era recatada, mas imaginava que era pelo fato de sua esposa e sua família serem muito religiosos e acreditou (em vão) que após o casamento tudo seria diferente. Sua filha nasceu, a vida aconteceu, e de repente ele se viu preso em uma teia de ressentimentos. Era um profissional dedicado e trabalhava com empresas de comércio eletrônico, porém não podia afirmar que estava resolvido financeiramente. Tinha muitos boletos para pagar, e era responsável por grande parte deles.

Juliana havia se casado há mais tempo. Faria quinze anos de matrimônio em breve, e seu filho tinha 13 anos. Seu marido trabalhava com administração hospitalar, e foi onde se conheceram: ela era auxiliar de enfermagem (o que despertou fantasias sexuais imediatas em Daniel) e ela aos 20 anos se rendeu aos avanços de um homem dez anos mais velho, já bem-sucedido e o casamento e “aposentadoria” precoce foram consequência. Haviam se mudado para o interior de São Paulo há quatro anos, quando o marido foi transferido.

Daniel então perguntou se poderiam se encontrar. Para ele era implícito que fosse em um motel, porém achou no mínimo pitoresco quando Juliana propôs um café. Juliana explicou que não estava desconsiderando a hipótese de transar com Daniel, mas que não o faria sem antes o conhecer pessoalmente, olhar no olho, conversar civilizadamente e em um ambiente controlado.

Daniel aceitou a proposta, e Juliana indicou que toda quinta-feira tinha as tardes livres. Seu filho passava o dia todo na escola nesse dia da semana, e o marido só retornava por volta das 18: 00 quando buscava o garoto na escola.

Escolheram um local que não era pequeno para ser muito íntimo, nem muito grande para ser muito movimentado. Para Daniel a justificativa para estar tomando um café com uma mulher em plena luz do dia era tranquila, pois ele sempre tinha reuniões com clientes. Já Juliana estava um pouco mais apreensiva e se preocupava com a hipótese de ser vista conversando com outro homem, até que Daniel disse que ela poderia dizer que ele estaria procurando por uma cuidadora e que Juliana estava em uma entrevista de emprego.

Juliana imaginou que Daniel realmente estava se empenhando em transar com ela, pois parecia que pensava rápido em uma solução.

Finalmente, quinta-feira chegou. Marcaram o encontro para as 14: 00 em uma cafeteria relativamente nova e Daniel foi o primeiro a chegar. Estava de camisa polo preta, calça jeans e sapato social. Ao ver que Juliana não havia chegado, escolheu uma mesa mais discreta, sentou, e disse à garçonete que aguardava uma pessoa. A espera para ele era um tormento. Várias dúvidas surgiam em sua cabeça e mesmo tendo passado só quase dez minutos, para ele a sensação era de que havia sido uma eternidade.

Eis que Juliana entra na cafeteria em um vestido cor de creme, bem justo ao corpo, com um scarpin rosa, cabelos lisos e uma maquiagem muito bem feita.

Daniel se levantou, e cumprimentou Juliana com um beijo no rosto enquanto desceu sua mão direita pela cintura de Juliana. O toque dos corpos eletrizava o ambiente. Por mais que não parecesse, quem visse os dois ali saberia só de olhar que algo muito sexual estava implícito entre eles.

Se concentraram em pedir um expresso e conversar até quebrar o impacto do encontro.

Conversaram sobre diversas coisas, gostos pessoais, música, filmes, esportes que praticavam, as infâncias de cada um. Era uma conversa fluida e com uma conexão que ambos pareciam não experimentar em muitos anos, o que só fortalecia aquela cumplicidade.

Depois de algum tempo, Juliana e Daniel começaram a entrar no campo íntimo:

- E então? Satisfeita com o encontro?

- Até o momento estou sim, e você?

O sotaque de BH de Juliana deixava Daniel maluco.

- Pretendo elevar essa satisfação um pouco.

- Acho que mais hora, menos hora vai conseguir sim.

- Hoje?

Juliana mordeu o lábio inferior de um jeito que Daniel poderia transar com ela ali mesmo.

- Não, precisamos de mais tempo, já está quase na hora.

- Mas mal são quatro da tarde.

- Daniel, escuta uma coisa: não quero uma rapidinha não. Se formos...

- Quando formos!

- Ok, quando formos, quero fazer tudo sem ser apressada. E é bom você dar conta entendeu?

O pau de Daniel pulsava na calça jeans e ele falou como se sua vida toda dependesse disso:

- Quero te beijar agora!

Juliana retribuía aquela vontade com cada parte de seu corpo, porém não poderiam fazer aquilo ali dentro da cafeteria.

- Peça a conta, lá fora conversamos.

Daniel foi meio zonzo até o caixa e nem se preocupou se a ereção aparecia ou não. Pagou a conta e encontrou Juliana no lado de fora da cafeteria. O tempo estava fechando, uma chuva estava se aproximando.

Juliana parecia apressada e perguntou para Daniel:

- Onde podemos ficar a sós? Não fala motel que eu não vou!

- Você sabe onde é a Associação dos Servidores Públicos?

- Sei sim, umas 4 ruas para cima?

- Isso! Me encontra na rua de trás, paramos os carros ali. É um lugar sem movimento nessa hora.

Ambos sabiam que era uma loucura, mas eles estavam dominados pelo desejo e tesão.

- Seu puto. Já deve ter comido muita vagabunda ali né safado?

- Espero que você seja a próxima.

Juliana sentiu sua buceta se melar ao ser levemente mencionada como vagabunda por Daniel, e então disse:

- Eu paro atrás do seu carro, você vem e entra do meu lado.

Ela propôs isso porque queria controlar a situação o máximo possível. Se por acaso ficasse no banco de trás do carro de Daniel, seria difícil não escorregar sua buceta pelo pau dele.

Chegaram na rua desértica praticamente juntos. Daniel desceu e entrou no carro ao mesmo tempo que uma chuva foi se intensificando lá fora.

Se olharam por um segundo, e logo suas bocas se encontraram em um rimo frenético. Línguas se roçando, mãos tocando corpos alheios, um calor se formando.

Daniel não perguntou se podia, simplesmente colocou sua mão direita no meio das pernas de Juliana e foi subindo até seu sexo. Continuou beijando Juliana, e ao tocar sua calcinha, habilmente a colocou de lado e começou a masturbar a buceta quente de Juliana.

Ela estava melada e com o ritmo crescente das carícias de Daniel, não conseguiu mais se concentrar nos beijos, olhava para Daniel, e pedia que continuasse.

A chuva caía e deixava os amantes ainda mais escondidos em seu ato de desejo.

Daniel sentia o clitóris duro e começou a friccionar o mesmo intensamente, e então Juliana esticou as mãos, segurando no volante e só olhava fixo para a frente: ela iria gozar em questão de segundos.

Daniel percebendo que o êxtase se aproximava, aumentou o ritmo e diversificou os carinhos, levando Juliana a se chacoalhar de tesão, segurando o volante do carro e gemendo alto.

Mal se recuperou do orgasmo, olhou para Daniel e simplesmente disse como se fosse uma ordem:

- Põe pra fora!

Daniel obedeceu sem pensar, e Juliana abocanhou sua rola com vontade. Fez um sexo oral maravilhoso, e todo o contexto não permitiu que Daniel segurasse o gozo por muito tempo.

- Eu vou gozar...

- Me dá seu leitinho, dá, vou beber tudinho!

Daniel soltou sua porra na boca gulosa de Juliana. Ela bebeu tudo, lambeu sua rola e deixou seu pau ainda latejando e babado descansar entre as pernas de Daniel.

Se olharam, adormecidos e anestesiados pela adrenalina e disseram juntos:

- Quinta que vem?

- Quinta que vem?


CONTINUA

*Publicado por Eng_Carente no site climaxcontoseroticos.com em 27/12/23.


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