A Mineira - Parte 1

Casado há alguns anos, Daniel sentiu um baque quando sua esposa Paloma se declarou assexuada. Para ele, por mais que a vida sexual entre os dois não fosse o que havia sonhado, era razoavelmente boa.

De todo o estresse e culpas que a declaração de Paloma causou, Daniel imaginou cenários onde ele era o problema: não era bonito, não tinha um pênis que causasse prazer na esposa, não era sarado, ela estaria tendo um caso e usou isso como desculpa, ela não o amava, ele não sabia transar, etc. Enfim, uma série de conjecturas, porém o fato era que sua esposa não gostava de sexo, simplesmente. Ele era bonito, tinha um pênis de tamanho considerável, era magro e cuidava da saúde, sabia transar e dar prazer a uma mulher. Tentaram dialogar, buscar uma saída e ficaram num limbo entre discursos de amor sem intimidade de Paloma, e raiva reprimida de Daniel.

Na primeira sexta-feira após a declaração, Daniel estava trabalhando em home-office, e quando o trabalho aliviou a carga, por volta das 13: 30, ele se viu pensando em sua situação, e uma mistura de tristeza com indignação começou a permear seus pensamentos. Afinal, ele se julgava um bom pai e marido. Trabalhador, fiel, responsável. Adorava sexo, procurava entender quando Paloma não tinha a mesma vontade de posições e variações, mas no geral se conformava com a sua situação de casado. Aos 35 anos, por ele sexo seria uma coisa diária, mas passados 7 anos de casado a frequência era muito abaixo disso.

Cabeça vazia, oficina do mão peluda. Começou a pensar em como se vingar. Sim, para ele era uma questão de vingança. Provavelmente era o jeito errado de olhar a situação, mas era o seu estado de espírito no momento.

Sair com uma garota de programa? Ele nunca havia feito isso, não achava que conseguiria aproveitar a situação. Tinder não era uma opção. Pensou então em algo que ele mesmo fazia há muito anos, quando ainda estava na faculdade e procurava encontros na cidade do interior onde morava: iria procurar alguma mulher no bate papo para conversar, e ver o que conseguiria.

Entrou numa sala da cidade e já havia passado mais de meia hora sem conseguir engatar qualquer conversa. Seu nick era “Kzdo procura amiga”, de forma que já mostrava suas intenções. Passados outros 15 minutos, achou que aquilo era uma perda de tempo total. Já iria sair da sala quando entra uma mulher com o nick “Mineira Casada”.

Decidiu arriscar:

- Oi tudo bem?

- Tudo sim, e você?

- Melhor agora. De onde? Qtos anos?

- Centro, tenho 36 e vc?

- Jdim dos Pássaros, tenho 35. O que procura na sala?

- Alguém que me valorize mais como mulher, e você?

- Procuro uma amiga, e uma oportunidade.

- Que oportunidade você procura?

- A oportunidade de fazer sexo com essa nova amiga. Você se habilita?

- Kkkkk, pode ser que sim, pode ser que não. Ainda é cedo. Você tem Skype?

- Tenho sim. Anota aí.

Trocaram Skype e logo começaram a conversar por ali mesmo, abandonando o bate papo.

Daniel já estava ansioso por ver se realmente era uma mulher porque desconfiava que poderia ser um homem fingindo ser uma dona de casa inocente. Ela disse que seu nome era Juliana.

- E então, você quer fazer uma chamada de vídeo?

- Não posso agora, meu filho está em casa. Vou te mandar minha foto.

Daniel abriu uma foto de uma bela morena, com unhas perfeitamente compridas e cuidadas, pintadas de vermelho, segurando uma taça de vinho. Retribuiu com uma foto dele no clube, sem camisa sentado a uma mesa.

- Nossa, que bonito.

- Você também, muito linda

- Que nada.

- É sim!

- Só fala isso porque quer me comer.

- Que eu quero te comer é verdade, mas você é mesmo muito linda para mim.

- Meu marido não me valoriza. Acho que ele está me traindo.

- É triste saber isso. Eu só entrei no bate papo porque há pouco menos de uma semana minha esposa com quem sou casado há 7 anos se declarou assexual.

- Meu Deus, jura? Com um homem que nem você em casa? Nossa, eu transava todo dia.

- Sério? Vem morar aqui então!

- Kkkkk, para bobo!

Trocaram mais assuntos e confidências, e a mineirinha disse finalmente que tinha como fazer uma chamada de vídeo rápida, se Daniel estivesse interessado. Prontamente respondeu que sim, porque era a hora da verdade.

Ela manteve a câmera do celular focada em seu rosto e colo, de forma que dava para perceber que tinha lindos seios. Estava decentemente vestida, uma leve maquiagem, e estava tão bonita como na foto. Daniel estava no notebook, e sua webcam dava uma margem maior de visão do escritório.

- E então? Estava duvidando que eu era eu mesma?

- Confesso que sim, mas valeu a pena esperar.

- Obrigada, você também é muito lindo.

Daniel mandou um beijo pela webcam e Juliana devolveu.

- Você vai ficar muito tempo na vídeo chamada?

- Só mais uns 10 minutos, pedi pro meu filho ir até a padaria buscar pão. Por quê?

- Queria ver esse seu corpo...

- Ai, não fala assim que me arrepio inteira.

- Estou com muito tesão represado...

- É mesmo? Mostra pra mim

Mais do que depressa Daniel se pôs em pé, desceu a calça e a cueca e mostrou seu pau duro, babado e muito empinado para Juliana.

- Ai que tesudo. Que vontade de cair de boca nessa rola gostosa.

Daniel ficou punhetando e vendo a expressão de tesão na cara de Juliana, até que ela desceu a câmara para o meio das pernas, revelando um short curtíssimo, o qual ela retirou para o lado, revelando uma calcinha de renda branca, e começou a massagear em ritmo bem frenético, para logo em seguida também retirar, mostrando uma linda buceta depilada, com lábios lindos e rosados, e um grelo duro e melado.

- Que bucetinha linda, quero provar dela.

- Ai cachorro safado, assim você faz eu gozar.

- Goza então minha cadelinha safada

- Não posso, não posso, meu filho vai chegar.

- Se tranca no banheiro então para a gente gozar juntos.

Juliana obedeceu como se Daniel fosse seu mestre. Entrou no banheiro, posicionou o celular, ficou inteiramente nua em frente ao espelho, e se masturbou como uma louca. Daniel retribuiu o favor, posicionou melhor seu corpo frente à webcam, tirou toda a roupa e se masturbou em retribuição àquela deusa do sexo. O prazer daquela punheta era indescritível frente ao descaso que sua esposa assexuada tinha por ele.

- Goza pra mim amor – pediu Juliana.

- Toma meu leite minha linda.

Arfaram e se contorceram cada um do seu lado do Skype. Juliana tremia com uma convulsão acentuada pelo sabor de proibido. Daniel soltou um jorro grosso e espesso, represado de sêmen branco e leitoso. Estavam os dois lambuzados e suados pela adrenalina da situação. Juliana desligou a chamada e disse “já volto”. Daniel aproveitou o momento para se lavar e limpar o sêmen que escorreu pela mesa e chão do escritório.

Continuaram conversando, extasiados pela aventura virtual, mas os dois ainda sentiam um grau de insaciabilidade pelos corpos um do outro. O relógio já marcava mais de 16 horas, e eles tinham que se ater aos compromissos da vida pessoal. O filho de Juliana já havia voltado, não dava mais para fazer vídeo chamada.

- Ju, se pelo Skype foi assim, me pergunto como será ao vivo...

- Kkkkk!

- Sério, eu estava precisando disso.

- Você gostou então?

- Demais!

- Eu gozei bem gostoso, e amei seu leitinho.

- Quando podemos nos falar de novo?

- Fim de semana é complicado. Marido em casa, sabe como é.

- Para mim também.

- Durante a semana podemos nos falar.

- Mas quero te encontrar pessoalmente. Preciso te provar de verdade.

- Calma, tudo tem seu tempo. Nos falamos na segunda.

CONTINUA

*Publicado por Eng_Carente no site climaxcontoseroticos.com em 21/12/23.