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Fui marido de uma travesti, e feliz, durante 10 anos

  • Conto erótico de história real (+18)

  • Temas: surpresa, amor, sexo, anal, oral
  • Publicado em: 08/08/23
  • Leituras: 6722
  • Autoria: Contadordecasos
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Meu nome é José Carlos e, em meados dos anos 1990, fui convidado por um amigo a um coquetel de lançamento de uma nova linha de cosméticos, ramo no qual está, ainda hoje, há uns 25 anos. A reunião foi num lugar bem amplo e para poucos convidados. Trinta pessoas no máximo. Bem, os cosméticos não são o meu ramo, mas como o convite foi feito com muito carinho pelo meu amigo, fui ao lançamento. No evento, grande parte dos convidados eram donos de salões e institutos de beleza, cabeleireiros, massagistas e maquiadores.


Durante a exposição do produto, notei a presença de uma moça morena clara, feições finas, bonita, olhos um pouco puxados, tendendo para indígena, boca grande, mas com lábios finos, coxas torneadas, seios pequenos tipo pera, nádegas médias e firmes e pezinhos miúdos.


Em determinado momento, alguém me chamou pelo nome, eu virei rapidamente e, por pouco não faço cair uma taça de champanhe de uma pessoa que passava por trás de mim. Rapidamente segurei as mãos da mulher e evitei um desastre, porém nem lhe vi bem a face. Pedi mil desculpas e me dirigi ao conhecido que havia me chamado. Conversei com ele uns dez minutos, depois voltei ao meio o salão.


Foi quando vi a mulher que estava com a taça. Era a morena que se destacava no evento. Pedi desculpas novamente, me apresentei e ela, que, muito simpática, disse que já havia me desculpado. Começamos uma conversa, ela disse se chamar Jamila, acrescentando que eu era muito simpático. Não demorou muito para estarmos de mãos dadas, conversando animadamente.


Hora de ir embora e eu, já abraçado com Jamila que, estranha e sutilmente, se esquivou de duas tentativas minhas, de beijá-la na boca. Já na rua, perguntei onde ela morava, e o endereço que ela informou era caminho da minha casa.


- Vou pegar um táxi. Se você quiser, te deixo na porta de casa ou damos uma esticada até a minha – eu disse a ela.


- Melhor não, fico em casa, se você quiser me fazer essa gentileza.


- Está bem.


O táxi chegou e iniciamos a corrida, e mais uma vez tentei beijá-la, mas ela colocou o dedo indicador na minha boca e encostou o rosto no meu, sussurrando, para que o taxista não ouvisse:


- Vou te falar uma coisa, espero que não fique aborrecido ou decepcionado.


- Pode falar - sussurrei de volta – completando – Sou muito tranquilo. Já sei, você é casada, como eu já havia desconfiado – tentei adivinhar.


Ela sorriu e disse:


- Não. Errou. Acontece que não sou cem por cento mulher. Sou uma mulher que nasceu no corpo certo, mas com um pequeno detalhe errado. É isso. Me desculpe.


Por um momento duvidei. Como, uma mulher com todos aqueles atributos? E ainda mais extremamente delicada, com uma voz muito suave, poderia ser um homem?


Ficamos em silêncio por mais ou menos um minuto, então eu perguntei:


- Mesmo com essa revelação que me fez, você iria comigo para a minha casa?


Jamila pensou por uns segundos e disse:


- Vamos.


O táxi chegou, descemos, abri a porta, entramos. Ofereci-lhe um sofá, fui à cozinha apanhar sucos a servi e me sentei ao lado dela.


- Me conta, Jamila, a sua história, você pode contar?


- Minha história é simples: nasci Jamil e, já criança, aos sete anos comecei a mostrar traços e hábitos de menina. Gostava de brincar de boneca, de panelinhas, ao contrário de outros meninos. Na escola, me dava mais com as minhas coleguinhas. Aos 12 anos, meus traços femininos já eram bem evidentes e, aos 17, já com meus pequenos seios crescendo, minha voz feminina e o restante do meu corpo de mulher, meu pai, preconceituoso, homofóbico, um homem bruto, me expulsou de casa. Minha mãe ficou em desespero, mas de nada adiantaram seus prantos.


Ao lembrar da tristeza da mãe, Jamila deixou escorrer uma lágrima, tomou uns goles de suco, segurou as minhas mãos e continuou:


- Bem, não fiquei nas ruas. Na mesma hora a dona Laura, nossa vizinha, dona de um salão de beleza no bairro, me acolheu. Tive a sorte que muitas outras não tiveram. Ali no salão aprendi, ao longo de três anos, quase tudo sobre cabelos, unhas, tratamentos de beleza, maquiagem etc. Passei a ter clientes particulares, dona Laura não se opunha. O dinheiro extra que eu ganhava, colocava numa conta bancária, aplicava. Até que, com um bom saldo, já aos 23 anos, um ano atrás, me tornei sócia da dona Laura. Hoje o nosso salão virou um instituto de beleza.


- E quanto a amores, sexo?


- As aventuras sexuais acontecem em certos períodos, quando o tesão está muito acumulado, mas com todas as precauções. Sou muito centrada no meu trabalho, ao lado de dona Laura, no nosso instituto de beleza, trabalhamos muito. Porém, quando transo, é sexo pelo sexo e, se tiver vontade, também sou ativa. Pronto, você me desnudou. E agora?


Nunca fui preconceituoso, porém jamais havia tido atração sexual por outro homem, nem em sonho me imaginei fazendo sexo com outro. Mas naquele momento, afaguei o rosto de Jamila, nossas faces foram se aproximando e nos beijamos.


No início, com delicadeza. Depois, com sofreguidão, línguas entrelaçadas, respirações aceleradas. Minhas mãos nos seios dela, as mãos dela na minha nuca, nas minhas costas, minha boca naqueles seios, pequenos, durinhos, os bicos acesos, a mão direita dela na minha rola, a minha mão direita na bunda dela.


Nossas roupas no chão, eu sentado no sofá, ela deitada nas minhas pernas, com a minha pica na boca, uma mamada fenomenal, que começou delicada e ganhou força, com aquela boquinha macia sugando forte, como que me ordenhando, eu salivando o meu dedo médio e fodendo aquele cuzinho apertado, Jamila gemendo e apontando para a bolsinha, eu tirando da bolsinha camisinha e gel lubrificante. Ela colocando a camisinha no meu caralho.


Jamila se colocando de quatro, eu lubrificando aquele cuzinho e ela pedindo, com a mesma voz sussurrada e carregada de tesão:


- Me come, estou louca para ser penetrada por ti, me fode, me faz de fêmea.


Eu metendo o meu pau todinho naquele anel de couro e fazendo um vai e vem, eu socando fundo de forte, Jamila rebolando muito e gemendo baixinho. Ela virando pescoço para trás, com os lábios entreabertos procurando os meus. Eu a fodendo e a beijando ao mesmo tempo. Eu tirando o pau do rabo dela, a deitando no sofá, com um travesseiro sob os quadris e a fodendo tipo papai e mamãe, olhos nos olhos, boca na boca, nos abraçando apertado, sussurrando palavras de tesão, imorais, indecentes, e fodendo, e fodendo, e fodendo e gemendo alto e respirando fundo e gozando juntos.


Jamila descarregou fortes jatos de esperma entre nós, eu entrei em erupção e lhe encharquei o reto com muita gala. Permanecemos assim, os dois caralhos, ainda meia bomba, mais beijos na boca, mais chupadas nos seios, mais línguas no pescoço, na orelha, mais excitação, mais palavras de putaria, imoralidade, indecência, mais paus duros, mais foda, mais metidas, mais bombeadas, mais quadris meneando como dança do ventre, mais orgasmos arrebatadores. Quedamos um nos braços do outro.


Nos refizemos, tomamos banho juntos, nos ensaboamos e nos enxugamos mutuamente, nos penteamos e nos vestimos. Nos sentamos no sofá. Eu estava louco por aquela travesti chamada Jamila, que foi a primeira a falar:


- Obrigada por tudo, foi maravilhoso com você, há tempos eu não tinha essas sensações. Vou indo...


- Não. Você quer ficar? Aqui, comigo?


- Como assim?


- Quer ser minha mulher? Quer casar comigo?


Jamila ficou estática, os olhos miúdos e puxados se arregalaram, ela segurou as minhas mãos:


- Sério. Isso é sério mesmo? Você fala sério, Zé Carlos?


Em um mês estávamos em um cartório, assinando um Contrato de União Estável, testemunhado por dona Laura, muito feliz; pela mãe de Jamila; e pelo pai dela, sentado um pouco à distância, mas que depois, com lágrimas rolando pela face, pegou nas minhas mãos, junto com as de Jamila e disse:


- Perdão, filha. Perdão pelo que te fiz, mas, creia, me arrependi muito, e sempre torci para que você tivesse proteção e felicidade.


Passamos a lua de mel em uma cidade do litoral nordestino, somente 15 dias, os negócios, o trabalho, o meu e o dela, nos chamavam. Montamos um apartamento, passamos a viver como um casal mesmo, nos tratávamos com carinho e respeito. Quase todas as noites, e durante o dia, nos fins de semana, fodíamos, trepávamos muito. Porém, o máximo contato que eu tinha com o pênis de Jamila, era masturbá-lo.


Ela entendia perfeitamente que eu não tivesse a mínima vontade de chupá-la nem de ser penetrado por ela. Conversamos muito e, em nenhum segundo, ela tentou me convencer, mas achamos um modo de satisfazê-la quando ela tinha vontade de ser ativa: contatei um rapaz que sabia gostar de homem, conversamos, e ele topou ser mulherzinha de Jamila. Era um jovem muito discreto, de 20 anos, indicado por um amigo.


Assim, sempre que Jamila queria comer alguém, o chamávamos e, em um canto do quarto, na penumbra, enquanto me masturbava, a via dar de mamar ao garoto, que era exímio chupador de rola, e depois, gozar duas vezes seguidas no rabo dele, que saía satisfeito com uma gorda gratificação.


Vivemos assim por 10 anos, tempo em que Jamila se aperfeiçoou no ramo da beleza corporal e nos cosméticos, estudou línguas e participou de vários eventos, interestaduais e internacionais. Até que um dia, para minha surpresa, Jamila disse que recebeu um convite irrecusável e que, dependia somente de mim, aceitar ou não. O que eu decidisse, estaria bem para ela. Foi convidada para dirigir uma rede de institutos de beleza, de duas empresárias brasileiras, no Canadá.


Claro que eu poderia dizer que ela não deveria aceitar. Pelo amor que cultivamos, ela não discordaria, mas, quando ela me falou sobre o convite, vi seus olhos brilharem, e não tive dúvida em aconselhar que ela aceitasse. Com os olhos marejados, ela entendeu que ali nos separaríamos, pois eu não poderia deixar o Brasil, tendo em vista que também construí um futuro empresarial muito bom. Jamila vendeu sua parte, nos institutos de beleza, a dona Laura. A mulher também ficou triste e, ao mesmo tempo, alegre, Pois Jamila merecia todo o sucesso que a vida pudesse lhe proporcionar.


Na nossa despedida, Jamila me agradeceu muito por tê-la feito se sentir uma mulher amada e desejada, uma fêmea completa e disse que jamais me esqueceria e eu também a agradeci por me proporcionar muitos momentos de prazer e amor sincero por dez anos!

*Publicado por Contadordecasos no site climaxcontoseroticos.com em 08/08/23.


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