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Saudade da Guta nº 3

  • Conto erótico de gays (+18)

  • Publicado em: 31/07/15
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  • Autoria: guto delucci
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Nesse ponto da história, há uma cisão... Eu poderia ter ficado dentro do armário, desse jeito, a vida toda... Também poderia ter mergulhado fundo nas aventuras que se desencadearam... Mas tudo o que aconteceu me levou ao ápice das experimentações, e depois... Bom... O depois, fica pra contar ao final... Eu vivia meu segredo adolescente... Um garoto que, sozinho, vestia calcinha, e batia siririca, se esfregando no seu capô de fusquinha, pelo volumezinho sob o triângulo da lingerie, até o gozo... Minha mãe, quando voltou de viagem, não deu por falta da peça de roupa, e eu fiquei com ela, cuidando como se fosse uma plantinha... Melava o tecido todo, que era rosinha do tamanho de um biquini, depois lavava, e botava pra secar, do lado de fora do basculante... Quando saí­a de casa, levava a calcinha escondida na mochila, pra não ser descoberto pela minha avó, que mexia em tudo meu, arrumando a casa que era gerida por ela, na ausência da minha mãe... Eu já tinha uma desculpa armada, se colegas me descobrisse no colégio, com a peça na mochila... Diria que eu tinha roubado da minha prima, pra cheirar e bater punheta... Mas, graças a Deus, nunca fui descoberto nesse esconderijo...


Lembro-me que aos sábados, pouco antes do almoço, eu voltava das aulas de judô, e com frequência encontrava com um menino no elevador do meu prédio, que também retornava de seu treino de volei. Ele tinha uns 16 anos, cara de bom garoto, tí­mido, loirinho... Também entrava nesse horário, voltando não sei da onde, um homem afeminado, vestido com trajes brancos de religião africana, bastante falante e brincalhão... Uma vez, ele brincou que eu e o loirinho formávamos um belo par... Na mesma hora, nos indignamos, e dissemos que ele estava maluco... Pois bem... Mas por dentro, eu gostei da ideia... E o loirinho passou a fazer parte das minhas viagens, deitado no banheiro, durante a minha masturbação de menina... Por mais alguns meses... Acho que passei a cumprimentá-lo, sozinho com ele no elevador, com um certo jeito de menina, virando o rosto com charme, por cima do ombro, fazendo o cabelo balançar, liso caindo sobre o rosto... E até, com a voz mais fina, discretamente... Ele nem podia reclamar... Eu só dizia "Oooi... Tudo bem?"... Toda vez... Depois, falava algo normal, e com a voz mais normal também... Mas numa manhã qualquer de verão, num sábado, com o prédio bem vazio, aconteceu o que eu não esperava... Eu e ele, dentro da cabine, e o elevador parou... Parou!

*Publicado por guto delucci no site climaxcontoseroticos.com em 31/07/15.


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