Quadrinhos Eróticos!
Leia agora!

Se eu deixar!

  • Conto erótico de lésbicas (+18)

  • Publicado em: 06/12/16
  • Leituras: 8561
  • Autoria: isis_
  • ver comentários
Br4bet, a melhor plataforma de apostas do Brasil

OBS.: Esse conto é uma continuação. Para entender melhor e conseguir imaginar maiores detalhes primeiro leia "Me chama pelo nome".


Ela tinha ficado louca... Escrevia várias vezes por dia, mandava fotos, chegou até a mandar um ví­deo me provocando por baixo da mesa do escritório em que trabalhava. Eu andava meio ocupada entre a faculdade e o restaurante, então se passaram alguns dias antes de eu ter tempo pros convites da Diana.


Liguei numa quarta-feira. Ela estava de saí­da com suas primas - Cí­ntia e Paula - mas queria me ver de qualquer jeito, então passou o endereço do barzinho em que estavam indo e disse que estaria me esperando. Eu pessoalmente não estava afim de ir num lugar tão agitado, tinha pensado em algo mais calmo, principalmente porque no outro dia de manhã eu teria uma aula prática importante na faculdade, mas ela acabou me convencendo a pelo menos dar uma passada por lá.


Tomei um banho, como de costume acendi um cigarro e ainda nua saí­ pela porta balcão para o jardim de inverno do meu quarto, verificando o tempo a fim de escolher o que vestir. Estava fresco, mas batia um vento gelado. Dentro do bar estaria quente, mas eu sempre me sentava na área de fumantes, e pensando nisso decidi vestir um suéter cinza escuro despojado, já meio puí­do, shorts jeans de cintura alta e meias 7/8 fio 60 na cor preta, com o meu clássico coturno de salto (de longe meu sapato favorito). Os acessórios fazem a roupa, então coloquei minha pulseira de berloques e os brincos de argola. Chamei um Uber e enquanto esperava revisei todas as fotos que ela havia me mandado - fiquei com um pouco de calor, estava com vontade de sentir o corpo dela contra o meu mais uma vez.


Chegando fui recebida com um beijo que me deixou corada, abrindo os olhos vi suas primas rindo entre si e senti os olhares das mesas que estavam ao redor. Apesar do constrangimento me concentrei nela - estava linda num vestido de algodão branco rendado, jaqueta jeans e sapatilhas. Usava sempre pouca maquiagem, e isso lhe caí­a muito bem. Cumprimentei a Cí­ntia com um beijo sendo medida pela sua namorada, que era ciumenta. Tentei cumprimentar Paula de maneira idêntica sabendo que era cheia de procurar diferença entre o tratamento que lhe era dado ao que era dado à Cí­ntia - um complexo de inferioridade impossí­vel de explicar, visto que ela era duas vezes mais atraente que sua namorada.


Ainda estava meio desconfortável com o jeito que Diana se expunha, eu era muito mais discreta mesmo quando estava com homens. Pedi uma Weiss e uma dose de Jim Bean sem gelo, gradualmente relaxando e cedendo à postura dela, deixando ela descansar a mão sobre a minha coxa e até mesmo passando os braços pelo encosto da sua cadeira. Pedi gim com tônica, acendi um cigarro. O casal estava desabafando sobre o problema pelo qual estavam passando no relacionamento - desgaste natural que acontece quando se está a muito tempo junto, nada de mais.


Comecei a perceber a mão em minha coxa ficando cada vez mais boba, e ela ficando cada vez mais alta. Me beijava, sussurrava em meu ouvido falando que queria mais do que eu tinha feito com ela. Eu percebi que as primas dela estavam ficando animadas com a situação e exasperadas entre si, uma brava com a outra por estar olhando, sendo que ambas estavam. Sugeri que fôssemos embora, já estava ficando tarde, os 10% da nossa mesa já estava em torno de R$18 e começou a garoar. Dividimos a conta e fomos pro carro.


No banco de trás Diana estava suscetí­vel a qualquer coisa que eu fizesse, reagia aos meus toques de maneira condescendente, me puxando para si. Puxei seu corpo pela cintura, colocando suas pernas sobre as minhas, sentada em meu colo. Percorri o caminho da sua cintura até seus peitos com as mãos, sentindo que estava sem sutiã, fazendo movimentos circulares sobre seus mamilos, que gradualmente ficaram duros. Ela suspirou no meu ouvido. No banco da frente só se ouvia o rádio tocando qualquer música genérica e o silêncio do casal. Não era um silêncio de reprova.


Enquanto a beijava, segurava seu peito com uma das mãos, acariciando o mamilo de maneira evidente. Abri os olhos e vi Cí­ntia olhando com desejo pelo retrovisor. Paula estava espiando com o canto dos olhos, sentada com o corpo meio de lado no banco da frente, as coxas apertadas. Achei divertido tudo aquilo, e fui subindo a mão pelo lado interno das coxas da Diana, passando por dentro do vestido e chegando até sua calcinha - ela não objetou, pelo contrário afastou as coxas pra facilitar.


Lisinha, melada e gulosa: exatamente como eu me lembrava. Comecei a provocar devagar com o polegar em seu clitóris, um dedo se mexendo fundo dentro dela.


- Ai... quero mais pra gozar! - A Cí­ntia tinha acabado de abaixar o rádio pra ouvir melhor, e de fato a Diana era uma pessoa bem audí­vel.


- Shhhh - falei colocando mais um dedo - vai gozar se eu deixar, e se fizer barulho eu paro - ao que ela apenas assentiu, com um sorriso safado no rosto: o deleite do destrato.


Ela rebolava, se contorcendo enquanto eu aumentava o ritmo dentro dela, começou a se tocar e não demorou pra gozar. Dei pra ela um dos dedos e chupei o outro. O casal já não se dava o trabalho de disfarçar pra olhar, como nós não nos dávamos o trabalho de esconder o que estávamos fazendo. Comecei de novo, dessa vez fazendo ela gozar sem penetração quase na portaria do meu condomí­nio. Ela soltou um gemido baixo, relaxando em meu colo. Coloquei ela do meu lado, pra se recompor.


- Gozou, prima? - Cí­ntia falou brincando no banco da frente, com mais do que um fundo de verdade na intenção da fala. Diana não respondeu, estava respirando um ar com a cabeça meio pra fora da janela. Entendi o ciúmes que Paula tinha da Di.


Me ajeitei, não demorou pra chegar na minha casa. Dei mais um beijo na loira, tchau para Cí­ntia, um mais caprichado pra Paula, pra não ficar brava mais tarde.


- Safada você, não?


- Não mais do que você, tenho certeza.


Entrei, tomei um banho, abri uma cerveja, fumei um baseado e acendi um cigarro inquieta pois estava excitada. A próxima ia ser a vez dela de me deixar satisfeita... e foi. Mas isso é uma outra história.


Até a eterna próxima, Isis


E-mail: isisdelizie@gmail.com



*Publicado por isis_ no site climaxcontoseroticos.com em 06/12/16.


Quadrinhos Eróticos!
Leia agora!

Comentários: