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Marcella - Dilemas

  • Conto erótico de romance (+18)

  • Publicado em: 18/11/16
  • Leituras: 2361
  • Autoria: Colecionador
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Marcella era uma mulher de fibra, aos 28 anos cuidava da casa, do marido, da filha de dois anos e ainda encontrava tempo para estudar a noite. Estava há uns 6 meses em um novo emprego, um grande escritório de advocacia. E estava adorando, pois além de receber bem, estava em sua área pois à noite cursava Direito, faltando um ano para se formar.


Casada há 10 anos, sempre foi uma esposa correta e fiel a seu marido Joel, que havia sido seu primeiro e único homem. Joel era um bom homem, trabalhava em uma imobiliária e era muito reservado, apesar de uns tempos para cá sempre esticar em uma happy-hour com a turma do serviço. O sexo era bom apesar de sempre ser convencional. Joel não admitia nada além de um papai-e-mamãe, nunca passava disso.


E assim Marcella, que sempre foi uma mulher de muitos desejos e fantasias aos poucos foi se apagando e reprimindo. O máximo a que se permitia era em raras ocasiões se masturbar e se imaginar com Joel em situações mais ousadas que a agradariam muito, mas que causariam repúdio em Joel que era tão quadrado em relação ao sexo. E era justamente quando se tocava e ficava a sós com seus desejos que ela gozava como não conseguia mais.


E a vida seguia, até que no serviço algo novo começou a acontecer. Antônio, seu chefe, começou a olhá-la de maneira diferente. Marcella percebeu e se comportou normalmente, pois já sabia da fama de seu Antônio, de que ele transava com quase todas as advogadas e com algumas secretárias. Antônio já era um homem de mais idade, aproximadamente 55 anos. Mas era um homem bonito, inteligente e muito cativante. Assim como sua esposa que às vezes ia ao escritório, era muito bonito. Eram um lindo casal. Sim, o safado era casado e mesmo assim cantava todas, pensava...


Certo dia ao passar atrás de Marcella, Antônio segurou em sua cintura e passou com o corpo bem próximo ao dela, fazendo-a sentir um volume duro roçar em sua bunda. Ela se viu tomada por um misto de inquietação, indignação e surpresa e correu imediatamente para o pátio atrás do escritório. Marina, sua colega de serviço, percebeu que havia algo errado e foi atrás.


- "Aconteceu algo, Marcella? Vi você sair correndo do escritório."


- "Aquele porco do doutor Antônio! Ele avançou e saiu dos elogios,


Marina. Acabou de passar atrás de mim e pegar na minha cintura enquanto passava o pau duro na minha bunda." - Disse nervosa, acendendo um cigarro.


- "Ah isso? Iria acontecer mais cedo ou mais tarde. Ou você acha que Antônio perdoaria uma mulher gostosa e linda como você?"


Marina soltou gostosas gargalhadas vendo o desespero da amiga. E ela estava certa, Marcella realmente era muito bonita. Media por volta de 1,60m, tinha a pele clara, cabelos castanho escuro com mechas claras quase loiras que iam até a altura dos ombros e tinha um corpo bonito, com bunda avantajada e seios enormes. Marina ficou observando a amiga que se distanciou para fumar e começou a divagar, pensando que se um dia realizasse sua fantasia "proibida", gostaria que fosse com Marcella. E começou a imaginar até ser interrompida:


- "Marina, o que eu faço agora? E se ele quiser fazer sempre isso?"


- "Se ele fizer, você deixa oras... É só uma encoxada e aposto que você irá acostumar, rs. Agora, se ele quiser algo mais caberá a você decidir. Mas vou avisando: conhecendo o seu Antônio, é quase certeza de que ele irá querer te comer."


- "Ai Marina, que coisa nojenta. Isso é imoral."


- "Sim, é. Mas é a tônica desse escritório maluco. Das atuais funcionárias já passaram pela cama dele as doutoras Patrí­cia e Márcia, além de mim, claro."


- "Choquei... De você eu sabia sua safada, mas a doutora Márcia? Ela é casada."


- "Sim, é. E eu namoro. Mas vou te falar, é difí­cil resistir ao charme daquele velho. Vou te avisar porque gosto de você, amiga. Se quiser continuar aqui terá que se acostumar a ser bolinada. E se aceitar isso, cedo ou tarde acabará na cama com ele."


- "Não posso, sou casada. Vou procurar outro emprego."


- "Você é quem sabe, mas não esqueça que salário igual ao que você recebe aqui só receberá em outro lugar após se formar. Agora vamos voltar ao trampo senão a gente toma advertência." - Disse, dando um abraço e um beijo no rosto da amiga, que estava bem agoniada.


A tarde transcorreu normalmente mas à noite Marcella não foi na faculdade, estava nervosa e precisava decidir o que fazer se Antônio a assediasse novamente...


Chegou tensa ao trabalho no dia seguinte e a manhã transcorreu normalmente com seu chefe sequer lhe dando atenção.


Almoçou com Marina e ficou mais tranquila, e riu ao ouvir a amiga contar as intimidades com o namorado e até com o chefe. Marina era bem desinibida, safada mesmo, e Marcella se repreendeu intimamente por sentir inveja das aventuras dela com o namorado. Quando o expediente já estava perto do fim Marcella foi chamada à sala do doutor Antônio. Ela fica apreensiva, olha para Marina que dá um sorriso sacana, respira fundo e entra na sala.


- "Me chamou, doutor Antônio?"


- "Sim, Marcella. Sente-se e termine este relatório para mim, estou ocupado em outro serviço."


Ela então sentou-se e começou a digitar. Em certo ponto teve uma dúvida e chamou Antônio para auxiliá-la. Ele se posicionou atrás de Marcella pousando a mão em seu ombro. Enquanto explicava para sua funcionária o que fazer, Antônio acariciava com os dedos os ombros tensos dela em uma suave massagem. Terminada a explicação a massagem continuou e Marcella se deixou levar, dominada por dedos hábeis que sabiam como ninguém fazer isso...


- "Como você está tensa, mulher. Está com os ombros duros e rí­gidos."


- "Sim doutor. Estou passando por dias difí­ceis. Mas é melhor o senhor parar, preciso terminar o relatório antes de ir embora."


- "Você tem razão, Marcella. Só mais um minuto de massagem porque vejo que você está precisando."


A massagem continuava de uma maneira tão gostosa que Marcella jogou a cabeça para trás enquanto os dedos e unhas de Antônio em seu pescoço a faziam arrepiar. A sensação era de um relaxamento total que ela nunca havia experimentado. Não queria que aquilo acabasse tão cedo mas sabia que se continuasse, seu chefe iria querer algo mais. Buscou forças e pediu para que ele parasse e acabou atendida. Continuou a digitar sem conseguir se concentrar direito, com lembranças e sensações tão intensas.


Terminou o relatório, se levantou e o levou até a mesa de Antônio, que agradeceu com um abraço. Envolta nos braços de Antônio, Marcella sentiu as mãos firmes em sua cintura, enquanto ele surpreendentemente deu um selinho no pescoço e elogiou seu cheiro. Desconcertada, agradeceu o elogio, se despediu e foi para a faculdade. Melhor seria se não tivesse ido, não conseguiu se concentrar nas aulas pois não parava de pensar nos dedos ágeis e no abraço que recebera do doutor Antônio. Aquilo não estava certo, ela era uma mulher casada e não iria trair, ainda mais sob pressão de um chefe. Tomou então a decisão de no dia seguinte pedir demissão e se doutor Antônio tentasse algo, iria processá-lo. Para tanto, resolveu se aconselhar com seu professor Renato. Após a aula explicou toda a situação para ele, que foi curto, direto e ousado:


- Olhe Marcella você tem duas opções: ou sai numa boa caso ele aceite pagar seus direitos, ou o processa por assédio. E se quiser eu posso te ajudar nisso. Se bem que dou uma certa razão a ele, deve ser difí­cil segurar para não assediar uma mulher linda como você. Eu não sei se resistiria." - Disse com um olhar de desejo para sua aluna.


Já em casa, após um banho frio, Marcella cuidou de sua filha e transou com seu esposo com um tesão fora do normal. Depois do sexo falou para o marido que estava pensando em pedir demissão pois estava cansada do emprego. Joel pediu para ela segurar um pouco pois estavam com prestações de casa e carro para pagar e o dinheiro do salário estava ajudando muito. Ela ficou de pensar, e foram dormir. Ou melhor, tentar dormir, pois Marcella virava na cama pensando na massagem recebida, no abraço, na conversa com o professor, na cantada barata que ele lhe passou... O professor também era casado, safado. Porque eles não respeitavam as esposas? Porque eram tão safados? Porque ela não parava de pensar neles? Porque não conseguia pregar os olhos?


Crí­ticas, sugestões ou um simples bate-papo: matosmarcos77@gmail.com

*Publicado por Colecionador no site climaxcontoseroticos.com em 18/11/16.


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