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Primeiro

  • Conto erótico de hetero (+18)

  • Publicado em: 05/11/16
  • Leituras: 62128
  • Autoria: goddess
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Essa história é uma de diversas. Mas admito que é uma de minhas preferidas.


Estávamos no começo do namoro, começando a "brincar". A vontade era insaciável - e quem disse que isso mudou? Até parece -. Fomos para a casa de uma amiga, onde haveria uma socialzinha entre amigos próximos. Foi de tarde, então no começo não estava aquela animação toda. Eu estava doida para sair de lá e pegar ele um pouco. E é lógico que ele queria o mesmo. Uma hora, estávamos atrás do balcão que dava para a churrasqueira, e ele ficava se friccionando em mim. Eu chegava a revirar os olhos da puta vontade que sentia em transar com ele. Só sentir o seu instrumento maravilhoso contra minha vagina já me deixava assim. Eu me sentia muito impura. E como eu adorava me sentir assim. Nunca fui puritana nem nada mesmo.


A casa dessa nossa amiga era perto da casa dele, umas duas quadras mais longe. Eu nunca havia ido lá, não conhecia seus pais e parentes - e sabe, aquele medo básico tirava o interesse completo de realmente ir. Mas fomos, claro. Demos aquela fugida rápida com o pessoal enchendo o saco questionando aonde irí­amos e pensando coisas impróprias, mas realmente fomos para casa dos pais dele.


Era uma casa humilde, as pessoas eram aparentemente legais, mas eu não estava nem aí­. Fomos para seu quarto, mas não havia portas (é sério, uma casa bem humilde. A minha também é, não posso julgar). Só havia nós lá, mas a casa estava cheia, digamos.


Começamos as provocações. Primeiro um beijo suave e lento, depois quente e devorador. Ele pressionava seu corpo contra o meu que eu já sentia minhas pernas ficarem bambas de tanta vontade. Entre abri as pernas ao redor dele e as encaixei, comigo já deitada na cama e ele por cima. Começou o vai e vem com o seu quadril, me deixando louca. Só olhar nos olhos dele já me fazia querer fazer muita merda, sério mesmo. E começou a acelerar, e mesmo de roupa, eu conseguia sentir um prazer inimaginável. Eu queria algo mais, claro. Mas era muito cedo - pelo menos é o que haví­amos combinado.


O medo de sermos pegos pelos seus pais ou irmãos com o tesão e o fogo dilacerando minha pele só deixava tudo mais gostoso. Ouvir sua respiração alta e seu interior me querendo só me fazia deseja-lo mais e mais. Até que gozei - infelizmente. Queria ter aproveitado mais. Ele automaticamente parou tudo. Ele sempre parava. Eu me sentia culpada em não fazê-lo chegar ao ápice tão facilmente como ele me fazia chegar, e também por ficar tão vulnerável quando tinha este meu momento.


E então, ficamos lá um pouco, deitados só curtindo a presença um do outro. Depois voltamos para a casa de nossa amiga, para a festa. Fomos nos acalmando durante o caminho, mas ao chegar lá, verdadeiramente, não nos contentarí­amos só com aquilo.


A casa era composta por três andares. O terceiro era a laje, onde estava sendo a festa. O segundo era a casa com uma grande varanda e o primeiro a garagem. O segundo andar estava completamente escuro e vazio. O lugar parecia nos chamar. Não tinha como aquietar diante de um local tão perfeito para efetuar impropérios.


O puxei pela camisa e fui recostando na parede, aproximando-o de mim rapidamente. Ele já sorria. Adorava quando eu tomava a iniciativa em provoca-lo - se bem que eu não fazia muita coisa, e ele sempre dizia que eu provocava muito bem. Ser eu mesma o provocava? Até hoje me sinto bem foda por lembrar disso -. O beijei, mas ele imediatamente desceu a boca para o meu pescoço. Às vezes eu não gostava tanto, porque sério, gostava de ter aqueles lábios grossos nos meus, sua saliva misturando com a minha, alisar seu rosto com a sua barba esfregando na minha mão. Só que, realmente, a boca dele fazia um bom trabalho quando não estava junto a minha (E NOS DIAS ATUAIS JÁ PROVEI QUE ISSO É VERÍDICO). Descia do meu queixo até minha claví­cula e depois subia de novo ao meu rosto, indo até a orelha. Meu ponto fraco sempre foi a orelha. Não tem como não se arrepiar. Esqueço que tenho pernas nessas horas.


Ele puxava meu lóbulo com os dentes, mordia e depois beijava. Mas o que me ferrava era a respiração dele tão perto. Tão afobada. E ele me apertando. E me querendo. Eu chegava a revirar os olhos. Parecia algum tipo de droga. Me perdia muito fácil com isso - e não era fácil eu me perder.


Agarrei seus ombros e ele me fez entre abrir mais as pernas. Eu era mais alta que ele, uns, sei lá, dois dedos. Havia muita necessidade em agachar as vezes. Porém, isso nunca nos atrapalhou - e nunca irá.


Começou as estocadas. Mas de forma violenta e apressada, o que me deixava com uma vontade perversa de tirar as calças dele e fazer com que ele enfie aquilo logo até me atravessar. Minha respiração começava a ficar audí­vel, e eu tinha receio do povo lá da laje ouvir ou alguém decidir descer para o andar debaixo do nada. E, de novo, isso me excitava ainda mais.


Até que ele parou, do nada. E eu não entendi. Mas aí­ me questionou, com os olhos quase brilhando, se eu podia fazer "aquilo". Eu havia dito, não fazia muitos dias, que estava com vontade de fazer uma oral nele (e estava mesmo). Só que na hora fiquei com receio e até perguntei: "Agora?" (eu nunca pergunto essas coisas, só analiso a situação), porque fiquei mais ainda apreensiva em alguém descer e ver. Ele só assentiu a cabeça e inclinou minha cabeça para baixo. Para ele ter feito isso, com certeza, estava com muita vontade. Eu não podia recusar e não queria recusar.


Então comecei a tirar seu cinto - e eu odeio essa porra de adereço que ele usa nas roupas. Dificulta minhas práticas sexuais totalmente - e depois abaixei um pouco a calça junto com sua cueca box. Vi seu pênis grosso e saliente, e olha, foi bem difí­cil não abaixar minhas calças também. Muito difí­cil.


Com receio envolvi minha mão nele, e já senti sua respiração estrangular só de eu ter feito isso - já havia o masturbado várias vezes, claro. Depois encaixei na minha boca. Iniciei o vai e vem, mas uma hora ele simplesmente agarrou a minha cabeça e fez isso, mas rápido. Admito que quase engasguei, pois foi fundo demais. Mas não gostei porque ele também gozou rápido demais, mas não na minha boca. Eu também não estava pronta para algo do gênero, aliás.


Depois de nos arrumarmos e parecer um casal comum (ou "casal fofo", como o mesmo se referia quando não estávamos nos tarando), subimos para a laje. O pessoal estava realmente mais alegre, e meu melhor amigo presente me olhava com uma cara desconfiada. Eu, boba nem nada, fingi que só haví­amos dado uma saí­da. Mas eu queria ter dado outra coisa.


Lembro até hoje o jeito que meu namorado não tentava encarar as pessoas. E eu ri muito com isso na hora. Só para deixa-lo mais constrangido, eu chamava sua atenção, lambia meus lábios do nada e dava uma piscada.


Eu me senti poderosa pra caralho.

*Publicado por goddess no site climaxcontoseroticos.com em 05/11/16.


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