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POR UM MUNDO COM MAIS PAREDES

  • Conto erótico de romance (+18)

  • Publicado em: 30/04/15
  • Leituras: 3348
  • Autoria: anne.dopagode
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E já virou rotina entre nós aquele delicioso joguinho que antecede o sexo. Tu, tentando colocar a força a minha mão em lugares que eu finjo não querer encostar. Eu, recuando do teu corpo, sempre com um risinho escapando no canto da boca. Esse é o nosso jogo, uma brincadeira de gato e rato que só faz aumentar o meu desejo de te ter dentro de mim (com todo o verdadeiro sentido da palavra entrar). Dessa vez tu me surpreende e mais do que nunca entra no meu jogo. Ameaça rasgar a meia calça e realmente tenta fazer isso, enquanto não dou o braço a torcer. Acho a maior graça do mundo quando sinto tua mão puxando ela pra longe de mim e fazendo força para rasgar.

Te quero ainda mais, depois dessa encenação de homem selvagem, MEU homem selvagem. Me arrasta até o banheiro, encosta na pia e eu já sei exatamente o que aí­ dentro de ti tu está imaginando. Te dou um longo beijo, cheio de desejo, e me ajoelho com o maior prazer, por que eu realmente sinto prazer quando estou te dando prazer. Te chupo, te lambo, brinco com a cabeça e testí­culos, por que "ele" é o meu parquinho de diversões.

Gosto de te olhar lá de baixo, por que de lá a vista é linda, através do teu rosto eu enxergo as sensações que a minha boca é capaz de te proporcionar. Para mim o sexo oral é muito mais do que colocar "ele" na boca e movimentar pra trás e pra frente. Eu preciso girar minha lí­ngua na volta da tua cabeça, percorrer com a lí­ngua por todo o teu comprimento, até chegar nas bolas, que eu chupo e ainda dou algumas mordidas. Seguro ele firme e passo pelo meu rosto, desço com ele até meus seios, esfrego, depois trago novamente pra dentro da minha boca.

Tudo corre na mais perfeita harmonia, no mais perfeito encaixe entre ações e reações, naquela dança que meu corpo só sabe dançar junto do teu.

Tu me puxa pra perto de ti, me beija e me vira de costas. Nem a parede fria me faz lembrar do frio que eu sentia a bem pouco tempo atrás. Firmo meu corpo através das mãos e do rosto que agora colados na parede parecem depender dela para viver, enquanto tu me come de quatro.

E quando eu acho que nós dois juntos já fizemos de tudo nesta vida, tu senta no vaso e me puxa pra cima de ti. Meu corpo sobre o teu, minhas pernas no ar, da mesma forma que me sinto. Tento sentir segurança, me firmar sozinha, mas não consigo e não preciso, tu me segura, me embala, me beija a boca com tanto desejo que já não consigo nem lembrar de palavras que descrevam.

Eu ali, sentada sobre um vaso sanitário, enfiando o pé na lixeira, me segurando através de uma descarga na parede, um quadrado de 15cmx15cm, e me sentindo a pessoa mais sortuda que conheço. Tu, me beija a boca, depois desliza para os meus seios, te perde entre eles, volta e me beija com mais desejo do que antes, enquanto me embala no melhor ritmo de todos.

Te levanto e te chupo mais uma vez, apenas para depois tu me virar e me meter tão forte que eu já não consigo nem controlar meus gemidos de prazer e a respiração ofegante que começam a embaçar os azulejos daquele banheiro. Tu, assim como eu, se encontra em extremo estado de êxtase, que chega a me dar uma mordida nas costas, enquanto me puxa do cabelo e esfrega teu corpo no meu.


"Olha só, quando acontecer aquele encaixe - já de corpo suado - diz no ouvido dela que não vai parar. Diz que ela fica um espetáculo de quatro. Ela é um espetáculo de quatro. É outro ní­vel de mulher. Sabe se virar e sabe rebolar. Rebola porque adora, não porque alguém disse que tinha que ser assim. Curte um tapa na bunda e curte a calcinha sendo puxada para o lado. Curte ajoelhar e ter o cabelo agarrado quando a boca está cheia. Aliás, não sei o que fica mais cheia quando ela ajoelha para chupar: a boca ou a cabeça; com um monte de pensamentos sujos. De gemidos por vir. De posições pra sentir. Sim, sentir. Ela gosta que o pau chegue no fundo da boceta. Ela disse nunca ter sido hipócrita: adora pau grande. Não que o pequeno não sirva, mas é que o grande não foi feito para servir, foi feito para ultrapassar. Ultrapassar os limites dela na cama. Ela não guarda gozo. Ela explode todos eles nessa sociedade que ainda a recrimina por transar tanto quanto você. Terá o privilégio de perceber como ela treme o quadril com intensidade quando presenteia o mundo com mais um gozo forte. Desses que a deixam instantaneamente de clitóris sensí­vel e sorriso aberto. Imóvel. Quieta. Feliz." (Fábio Chap)


Instantes depois, somos um casal delicado e carinhoso, deitados na cama, tapados por um cobertor, abraçados, esfregando os pés de um no outro pra tentar espantar o frio que estranhamente voltou a nos encontrar...

O dia todo com uma mordida enorme nas costas que está doendo demais. Como dizem por aí­, ossos do ofí­cio.

*Publicado por anne.dopagode no site climaxcontoseroticos.com em 30/04/15.


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