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Capí­tulo IV - Os quatro casai

  • Conto erótico de traição (+18)

  • Publicado em: 13/01/16
  • Leituras: 2828
  • Autoria: slashingskin
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O Renato é quem descreve este conto.


Este conto irá irritar os leitores ou, pelo menos, é a nossa percepção, porque a foda propriamente dita, (quem nem foda é, no nosso entender) só aparecerá lá mais para o final.

Nem lhe podemos sequer chamar erótico, porque não o é. Vamos encará-lo como uma passagem necessária para dar mais força erótica aos restantes. E ainda serão alguns.

Como se trata realmente duma saga de contos completamente verí­dicos, e que estão interligados entre si, o leitor só poderá perceber pormenores substanciais, se os redigirmos desta forma.

No meu trabalho, para fazer um bom ví­deo, temos primeiro que montar um bom cenário, realizar um bom plano , e só depois é que começamos a gravar. E é o que acontece com este conto.

Tenham paciência. Se não quiserem, mudem de canal...


Eu e a Carla, recebemos um telefonema dos nossos amigos, Sí­lvio e Raquel, pedindo-nos se nos podí­amos encontrar mas sem a Teresa, o André, A Luí­sa e o Carlos estarem presentes.

Confesso que ficámos muito admirados com esse pedido e passou-nos logo pela cabeça que estaria para breve a dissolução do grupo com algum problema grave que desconhecí­amos. Pois estes pedidos não são nada normais no seio do grupo, tendo em consideração que sabemos tudo uns dos outros, quase sem limites.


Estas traições conjuntas entre oito pessoas são muito difí­ceis de controlar e, por isso, não me admira nada que um dia destes, isto não passe de uma história do passado. O que teria muita pena.

Até agora o grupo está coeso, só faltando apenas saber o que o Silvio e a Raquel nos têm para dizer de tão particular.


Nós como habitualmente e ainda por cima curiosos, combinámos então um encontro em casa deles.

Fomos recebidos como sempre e a casa deles é um espanto. São os únicos que têm piscina e isso é muito agradável. Já passámos aqui umas boas tardes e noites bem curtidas.


Pois é Renato, nem sei como começar. Diz Sí­lvio sentado ao lado da Raquel.

Começando, Sí­lvio. Digo eu sentado ao lado da Carla, no sofá em frente, e ansioso.

Já conheces a Raquel, certo? Portanto podemos esperar tudo... Esta arrogante do caralho....


E era mesmo, pensei eu.

A Raquel ficou com um ar sisudo.


...parece que não tem nada para fazer e anda todos os dias com invenções.

Eh! pá...! OH! Sí­lvio, desembucha porra, já me conheces há muito tempo.

Olha, que se foda. Esta puta quer fazer um filme pornográfico...


Bem meus amigos... eu e a Carla ansiosos e algo nervosos a pensarmos que seria algo grave, começamos descontroladamente a rir chegando até às gargalhadas.

O Sí­lvio olha para mim, e não se consegue segurar e começa a rir também, mais até por causa da Carla, que tem umas gargalhadas super divertidas.


A Raquel interpretou aquilo muito mal. Levanta-se e começa a chamar-nos nomes, a mandar-nos pó caralho, e a fazer tensões de se ir embora, caminhando até à sala de jantar que é pegada à sala onde estávamos.


Raquel, Raquel, espera. Digo eu, indo atrás dela.

Vai pó caralho filho da puta, vai gozar a tua mãe. Não esperava isso de ti... sempre te achei o mais despachado e divertido... Vai pra casa, deixa-me...


Estava mesmo aborrecida.

Eu agarrei-a pelos braços à bruta como é costume (vocês já sabem) e utilizei a minha técnica para a calar.

A Carla sabe melhor do que eu. Quando eu agarro uma mulher, ela nota.


Renato, estás a aleijar-me, porra, larga-me se faz favor. Diz a Raquel com cara já furiosa.


Eu aperto mais um bocadinho as minhas mãos agarradas aos seus braços, de forma a que ela tomasse mais atenção... juntei a minha boca ao seu ouvido e sussurrei-lhe como é o meu hábito.


Estou contentí­ssimo com a tua ideia, seu narizinho empertigado. Vieste avivar o espí­rito do grupo. Minha rebeldezinha marota. Não me leves a mal, mas apetece-me chamar-te, putinha... e sorri.


Estava mesmo contente e dei-lhe um beijo meio demorado na face. Parecia um garoto de tão contente que estava.


Ela olhou para mim com um olhar que já não via há algum tempo. Completamente radiante como se nunca tivesse visto um arco-í­ris.

Passou-me a mão suavemente pela minha face e beliscou devagarinho a minha barba muito curtinha, mas por fazer. Sensual.


E depois a Carla diz que a culpa é minha, caralho.

Se vocês a conhecessem e vissem a cara dela. Estariam de acordo comigo.

Olhem esqueçam, depois explico-vos, é uma mulheraça, só vos digo isto...


Quando senti a sua mão e olhei para aquela cara lindí­ssima, para aqueles olhos castanhos escuros, tão sacanas, com uma expressão tão terna, misturada com aquela arrogânciazinha que lhe é muito peculiar...

Bem... comecei a ficar logo com o pau aceso.


A Carla que não é burra nenhuma, viu a Raquel mais calma e chamou-nos de imediato. Aliás eu já tinha confessado á Carla a gata que a Raquel era... E ela não gostou muito. Foda-se, que pena...


Como os miúdos andavam por ali perto a brincar, o Sí­lvio sugeriu irmos até à piscina beber qualquer coisa. E fomos...


Então digam-me lá como é que querem fazer a coisa? Pergunto eu...

Bem Renato, estávamos a pensar pedir-te a ti e á Carla para serem vocês a filmarem a cena entre mim e a Raquel.


FODEU.

Agora é que fodeu...

É sempre comigo. Porra. O grupo já está tão habituado, de me verem um pouco mais activo, mais eléctrico, mais despachado, que pensam em mim para a pior das coisas, seja o que for. Estão a cagar-se em mim.


A Carla ficou apreensiva... Eu notei isso. Mas a merda é que eu também não gostei muito da ideia, para ser franco. Acho que isto vai dar merda e é para o meu lado. Tal como aconteceu com a Teresa. Quero resolver, quero ajudar e fodo-me. Já não estava tão contente.


Como já tinha mencionado no primeiro conto, trabalho em webdesign e internet.

Possuo para o meu trabalho um pequeno estúdio de fotografia e ví­deo para realização de spot's publicitários para diversas empresas. E é daí­, que o Sí­lvio e a Raquel nos estão a pedir isto. Pois não querem meter ninguém de fora do grupo ao barulho, e isso, eu e a Carla percebemos perfeitamente.

Depois de conversar com a Carla já em nossa casa, telefonámos ao Sí­lvio e à Raquel, dizendo-lhes que aceitávamos a proposta que nos fizeram.


Eu tinha cá as minhas razões para não estar muito contente com a situação, apesar de ter aceite a proposta. Não sei porquê, mas não agoirava boa coisa de estarmos ali a filmar o Silvio e a Raquel e vê-los ali em acção. Eu em particular, não estava nada a apetecer filmar a Raquel numa grande foda com o marido e não lhe poder tocar. A verdade é essa.


Meu dito, meu feio.

Dois dias depois o Sí­lvio telefona-me a convidar para um tomarmos um café.


Encontrei-me com ele, e conhecendo-me, e não estando nenhuma mulher ao pé de nós, entrou a matar.


Renato. Tenho de te confessar uma coisa. Este não é o verdadeiro desejo da Raquel. Sabes?

O que queres dizer com isso? Perguntei eu?

Há uma semanas atrás ela começou a falar em dois desejos que gostaria de concretizar apenas comigo. Era fazer um filme pornográfico ou simular eu a violá-la.

O que é que estás para aí­ a dizer, rapaz?

Isso que ouviste. Eu também fiquei perplexo, apesar de sexualmente me soar muito bem. E disse imediatamente que não. Eh! Pá, eu o filme pornográfico ainda tolerava, agora violar a minha própria mulher... sabes o que quero dizer, né?

Foda-se, mas o que é que tu me estás a dizer. Eu estou a ouvir bem? Mas já desistiram de fazer o filme? Perguntei eu já em tom decepcionado. - É que agora temos quase tudo pronto.

Não. Não desistimos de nada. Passaram já algumas semanas depois de ela me confessar estes fetiches que tem, e eu, tenho andado os últimos dias a pensar nisso. E começou a apoderar-se de mim a ideia de tentar de alguma forma satisfazer esses fetiches, percebes?

Mau... espera... Estou a ver que tu ainda és mais doido do que ela.

Não, espera, ouve. Ela faz anos daqui a duas semanas e gostaria de lhe oferecer a concretização destes dois fetiches como prenda de aniversário. Porra, Renato, ela merece isto, sabias?

Dos dois?

Sim... tenho um plano...

Ah!, tu já tens um plano e tudo. Estou fodido contigo. Foda-se vocês só me metem em merda.

Sim... escuta... eu e tu...

Ah! eu... Foda-se. Eu o caralho...

Espera não estás a perceber. Eu e tu, encenávamos raptá-la e tapávamos-lhe de imediato os olhos e levávamo-la para o teu estúdio. Chegados aí­, eu sozinho iniciava a violação, e vocês gravavam o filme pornográfico. Até lhe podí­amos chamar "O ficheiro Secreto"...

O ficheiro Secreto....! Vai-te foder Sí­lvio. Estás armado em James Bond? Ou quê? E tu julgas que a Carla entra numa coisa dessas?

Já estou mais contente Renato. O teu problema é mais a Carla do que propriamente tu. Gostavas de ver a Raquel a ser violentada... não é?


Grande filho da puta... tocou no ponto. Grande cabrão.

Porra, Aquilo era estranho, mas tenho de confessar que era exequí­vel. A Raquel concordou em fazer o filme, mas nunca mencionou como o farí­amos. Se tem o fetiche de querer ser violada, bem...


Foda-se. Tenho que falar nisto à Carla, depois ligo-te. Disse-lhe eu.

Obrigado Renato, és um camarada... Vai ser um aniversário do caralho...


A Carla adorou a ideia.

Foda-se por esta não contava. Mas ela tem razão.


A Carla disse-me que a Raquel é uma advogada e está habituada a lidar com muitos problemas, apesar de serem os problemas dos outros. Mas já viveu muita coisa. É uma pessoa culta e inteligente, tem um carácter fortí­ssimo e sobretudo é uma mulher de luta, muito lutadora mesmo. Uma personalidade forte.

Viram como ela reagiu quando nos rimos da ideia do filme pornográfico? Foi imediatamente agressiva. A Carla conhece-a bem, falam sobre muitas coisas, sobre muitos temas e é mulher. Por isso vou confiar na intuição da Carla como sempre fiz. E Além disso, começa a apoderar-se de mim a ideia de ver a Raquel a ser violada e a fazer parte de um filme pornográfico.


Encontrei-me com o Sí­lvio num bar para combinar as coisas...


Sí­lvio, eu vou meter-me nisto mas com algumas regras, ok?

Tudo bem... que regras são essas?

Primeira de todas. Aconteça o que acontecer, não quero um único arranhão em nenhum de nós. Nem que para isso sejamos desmascarados. Estás de Acordo?

Porra Renato, nem precisavas de dizer essas merdas. Então eu vou aleijar a minha mulher? Caralho?

Não percebeste. Não te quero a aleijar a tua mulher, nem a mim, nem a ti. Percebes? Se isso acontecer, deito tudo a perder logo. Entendido?

Tudo bem...

As outras regras são mais simples:


1. Vamos comprar roupa nova e calçado novo através da internet. Não podemos tocar nessa roupa até ao dia.

2. Dois dias antes de a raptarmos não podemos tomar banho.

Ó Renato, não exageres porra. És sempre a mesma merda. Parece que estás a fazer um filme caralho. Não tomo banho e vou trabalhar para o banco, como gerente, a cheirar a cavalo.?Que puta de ideia a tua....

Cala-te porra. Eu já tenho tudo estudado, caralho. Manda vir aí­ uma cerveja para nós e ouve com atenção.

Nesses quatro dias não podes ir trabalhar, temos muito que fazer. Eu já combinei lá no escritório, que estou com obras em casa e pus o meu empregado a tomar conta daquilo nesses dois dias. Se eu posso fazer isso tu também.

Oh!, Acho que estás a exagerar.

Meu amigo vai buscar outro então, vai-te foder...

Ok tudo bem, deixa-me ver como vou fazer isso... Quais são as outras regras?

3. Quando a raptarmos não podemos dizer uma única palavra e quando tu estiveres em cima dela no estúdio, até se virem não podes dizer nada.

Tu és doido... Já começo a ficar arrependido de te ter metido nisto. Disse o Sí­lvio.

Ai! o caralho. Mas tu queres dar-lhe um presente de categoria, ou queres comprar antes um anelzinho de merda?



E assim ficou combinado.

Nessa sexta feira de manhã, antes do dia (D), o dia do aniversário da Raquel, eu e o Sí­lvio estávamos realmente nervosos. O plano era fazer isto no dia do aniversário, mas por causa da festinha, e dos miúdos, mudámos os nossos planos e decidimos fazer a coisa no dia anterior à noite.

A Carla ajudou-nos e convidou o filho da Raquel e do Sí­lvio para ir jogar ví­deo game em casa dos meus sogros. Assim, e se tudo corresse bem, a Raquel estaria em casa com o Sí­lvio nesse dia à noite.


Eram oito horas da noite, eu peguei na carrinha de dois lugares lá da minha empresa e dirigi-me até à casa deles. Estacionei o carro na rua das traseiras e perto do portão dos anexos da casa.

Previamente combinado com o Sí­lvio, ele deixaria a porta da lavandaria aberta e seria por aí­ que eu entrava.


Eu estava bastante nervoso e sentei-me um bocado no muro do outro lado da estrada a respirar um pouco e a pensar naquilo de forma preocupada.

Eu gosto muito destas aventuras, mas quando chega a hora a coisa não fica tão fácil quanto á primeira vista possa parecer.

Quando gostamos de alguém e quando se trata de alguma violência, somos invadidos pelo medo de alguma coisa correr mal.

Estava a pensar nisto sentado no muro, e recebo uma chamada no meu telemóvel. Era o Sí­lvio.


Foda-se... Estás à espera de quê, caralho? Disse ele baixinho.


Eu acordei daqueles pensamentos negativos e não dei parte de fraco, e respondi-lhe.


Estou mesmo a caminho.


Entrei na lavandaria, pousei o saco com algum material e coloquei na minha cabeça uma mascara de halloween, ficando apenas com os olhos à vista.

Estava a cheirar a cavalo como combinado, sentia-me sujo, e o cheiro que emanava dos meus sovacos, não era muito forte, mas já se fazia sentir. Comprei um perfume muito barato, com um cheiro um pouco duvidoso e convincente e não exagerei. Coloquei só um bocadinho, uma hora antes de a "raptar".

Infelizmente, eu disse que esta merda iria sobrar para mim. O problema surgiu no seguinte:

Se eram dois assaltantes, como é que depois a Raquel só era fodida por um?

Sobrou para mim, claro. E a Carla aqui teve muita culpa. Porque me convenceu a fazer a parte do rapto sozinho.

Eu não disse que me ia foder?

Agora o único que está nervoso sou eu. Mas tudo bem, pensei eu... vamos lá.


Acerquei-me da cozinha e a Raquel e o Sí­lvio estavam a preparar alguma coisa para o jantar. Tive de ser rápido e convincente, mas não estava muito seguro de mim.

O meu medo era exagerar na força. Mas lá fui eu.

Entrei logo a empurrar o que estava em cima da bancada, empurrei o Sí­lvio com força que simulou uma queda contra o frigorí­fico e a outra bancada lateral, e sem saber como é que ele ia fazer para fingir ter-se aleijado, virei-me de imediato para a Raquel e ataquei-a.


Apeteceu-me desistir... Ela gritava a chamar pelo Sí­lvio e a sua cara mostrava alguma expressão de terror, mas mais preocupação pelo Sí­lvio, do que propriamente com a minha presença.


A Raquel tinha vestido apenas uma túnica muito leve pelo joelho, calcinha e uns pequenos chinelos.

No meio de gritos e muita confusão, agarrei-a pelos cabelos e por um braço com uma força convincente de forma a que doesse um pouco para a obrigar a baixar a cabeça e seguir-me até à sala, e de forma apressada, tiro do meu bolso traseiro das calças um par de algemas e torço-lhe um dos braços para detrás das costas. Consegui, mas a Raquel bracejava muito e de vez em quando arranhava-me, para se libertar de mim. Nalguns instantes, enquanto estávamos naquela luta, lembro-me que vi o Sí­lvio na porta da cozinha à espera que eu vendasse os seus olhos, para poder ajudar-me no resto do plano.

Peguei numa venda já com elástico (tipo daquelas utilizadas em saunas) e consegui tapar-lhe os olhos.

Eu precisava respirar, pois com o nervosismo e com aquela porra enfiada na minha cabeça, não conseguia respirar direito.


Foi duro pessoal a sério.

Não estou a escrever esta parte do conto muito à vontade, confesso. Já parei de teclar uma dúzia de vezes. Eu fumo, mas não em casa. Mas até este momento já fui à rua três vezes para o fazer.

Se algum dia alguém quiser brincar de violação encenada com a vossa parceira ou amigos, deixo-vos já aqui o meu testemunho que esta parte não é nada, mesmo nada agradável.

Eu disse-vos que iria sobrar para mim. Ainda hoje sobra.


Bem, continuando...


A Raquel chorou porra. E juro-vos que estive mesmo para desistir. Dou-vos a minha palavra de honra.


Quando o Sí­lvio viu que a Raquel estava com os olhos tapados, fez-me sinal de ok, todo contente. Foda-se. Se ele fosse pó caralho.

Se fosse hoje, tinha metido três "negões" com os maiores paus do mundo dentro dum caixote grande, e oferecia-os à Raquel. Ela que cavalgasse em cima deles e que depois fossem ao cu ao Sí­lvio.

Isso é que era porreiro...


Chegou a parte pior que não irei esquecer tão depressa. Por quase dos filhos da puta dos vizinhos, tive que fazer algo que me custou muito. Mesmo muito porra.


Coloquei na boca da Raquel uma pequena bola vermelha de um jogo de tabuleiro do meu filho, e coloquei fita adesiva forte fazendo um movimento circular de forma a dar a volta pelo pescoço até tapar a bola e a boca.

A minha preocupação era tanta, que na preparação do plano, lavei a bola e desinfectei-a muito bem para nada de mal acontecer á Raquel.

Ela ficou a respirar apenas pelo nariz.


Com uma pequena corda envolvida em veludo, que trazia no bolso do meu casaco, atei os tornozelos da Raquel, sem a magoar, levantei-a e levei-a para a parte de trás da carrinha. Eu carreguei-a nas costas e o Sí­lvio foi ajudando no caminho para ir orientando as coisas.


Apesar de estar concentrado nas cenas mais fortes e relevantes para este conto, veio-me agora ao pensamento, algo que me lembro que no meio desta confusão toda, também me marcou muito.

Em toda esta salgalhada algo violenta, gostaria também de vos falar um pouco sobre as tetinhas da Raquel. Foda-se...

Com ela a bracejar e eu a tentar fazer tudo para lhe tapar os olhos e a boca, nem me apercebi que a túnica que ela tinha vestido já há muito que estava a aberta, quando pude tirar a máscara que tinha na cara, respirei e olhei para a Raquel, para me certificar que ela estava bem apesar de estar bastante nervosa. Mas não reparei só nisso caralho.

As tetas da Raquel são do médio para o cheinho, com uns mamilos muito grandes e por isso, parece que estão sempre espetados. E estão. Não era tesão, mas eram espetados por natureza. Lindos, firmes, sem nenhum sinal na pele, destacando-se apenas as suas rosetas escurinhas e muito perfeitas. Nem apetece mordiscar... O apetite é mesmo de chuchar... Um tesão...

Com a tensão no ar, tinha às vezes uma recaí­da de consciência e apetecia-me cobrir-lhe os seios, pois com toda aquela agitação nem deu tempo para pensar em tesão. Mas se o fizesse denunciaria logo toda a encenação.

E foi assim, com a túnica toda aberta e com as suas tetitnhas a abanar, que a coloquei em cima de um dos meus ombros e a levei para fora da casa. A carrinha era uma van pequena de dois lugares comercial. Eu tinha colocado um pequeno colchão no fundo da carrinha para a Raquel ir mais confortável. Para despistar o cheiro, borrifei a carrinha por dentro com o mesmo perfume que coloquei no meu pescoço e braços.


O Sí­lvio arrancou primeiro no carro dele e eu fui um pouco depois directo para o meu estúdio.


Dei algumas voltas com a carrinha por algumas ruas, para desnortear um pouco a orientação de Raquel, e, de certa forma , dar mais veracidade a toda a encenação. Levei alguns minutos a fazê-lo.

Toca o telemóvel. Era o Sí­lvio.


Já estou a chegar... Disse eu, antes dele dizer alguma coisa.

Ela está bem Renato? Perguntou o Sí­lvio...

Até ao momento em que a coloquei lá atrás, estava tudo bem. Ela vai sossegada. De vez em quando tenta gritar, mas tirando isso, está tudo bem.

Porreiro então. Disse o Sí­lvio.

Porreiro o Caralho Sí­lvio. Ficas já avisado que nunca mais me meto neste tipo de coisas. Entendeste-bem o que te acabei de falar, caralho.

Ok. percebi e dou-te alguma razão. Também me custou vê-la daquela maneira. Mas agora vem a parte melhor. Espero que ela goste do presente.

Olha que já não sei Sí­lvio. Sinceramente, já não sei. Vá desliga que eu acabei de chegar à porta.

Ok, ok. E desligou.


Quando cheguei ao estúdio tirei a Raquel da parte de trás da carrinha e levei-a às costas até à sala de gravação.

Ela gemia alto na tentativa de que alguém a ouvisse e pudesse ajudá-la. Mas quando entrou no estúdio acalmou e creio que por uma razão muito óbvia.

O estúdio está preparado para gravação de voz para os spot's publicitários que tenho de realizar diariamente, e esta sala tem um sonoridade sem qualquer eco. Estranho para quem não está habituado a estes ambientes. A sala é muito acolhedora e a Raquel deveria estar a tentar identificar onde estava.

Tivemos sorte, porque a Raquel já tinha ido uma ou duas vezes a essa sala e, talvez, pela situação em que se encontrava, lhe tenha sido difí­cil pensar com equilí­brio apesar de ser uma mulher forte e racional.

Quando entrei na sala, deixei-a atrás de um biombo que fazia ângulo recto com uma parede e, esta, oposta à porta de saí­da da sala.

Ela estava sossegada. Como até agora não tinha havido qualquer tentativa de comunicação ou de agressão fí­sica propriamente dita, pareceu-me que ela estaria a pensar noutro tipo de situação que não fosse o caso de uma violação. Não podemos esquecer que o trabalho da Raquel tem muitas vertentes criminosas, e até poderia ser algum meio de pressão ou chantagem de algum criminoso. Digo eu... porque nesta altura foi o que pensei.

Coloquei-lhe um saco preto pela cabeça até à cintura, sem o amarrar. Ajeitei-a de forma a ficar nas costas dela e eu virado para a saí­da do biombo e, de forma rápida, tiro-lhe as algemas e saio da sala a correr fechando a porta à chave.


Este estúdio tem uma outra sala independente que nos permite trabalhar com diversas máquinas de som e ví­deo e um sistema de comunicação entre essas duas salas.

Tudo o que se passa no estúdio pode ser visto através de pequenos televisores (monitores ví­deo).

E foi nessa pequena divisão que me encontrei com a Carla e o Sí­lvio.

Quando cheguei ao pé deles, olhei para os monitores e pude ver que a Raquel dentro do estúdio, já estava em pé sem o saco que coloquei até à cintura e desenvencilhava-se de todos os outros acessórios. Principalmente a venda que lhe tapava os olhos.

Quando eu, o Sí­lvio e a Carla encaramos a cara da Raquel através dos monitores, respiramos de alivio. Estava com a expressão que sempre lhe conhecemos. Não tranquila, mas expectante e a olhar para toda a divisão muito admirada. Eu fiquei feliz com isso. Parece que me tiraram um grande peso da cabeça. E quando pensei no que vinha a seguir, comecei a convencer-me de que isto até poderia dar resultado.


O Sí­lvio começou a vestir a roupa que mandámos vir da net e utilizou o mesmo perfume que eu, sem exagerar. Preparando-se para a grande cavalgada. A encenação da violação propriamente dita.

Olhámos uns para os outros e começámos com a "festa".

Eu tenho um programa no meu computador que modula as frequências das vozes, para atingir o maior grau de limpidez das vozes utilizadas para os spot's publicitários.

Modulei previamente o programa para um tipo de voz estranho mas perceptí­vel.


Eu e o Sí­lvio não regulamos bem. A decoração do estúdio estava absolutamente irrepreensí­vel. Também não foi difí­cil, porque um estúdio não passa de um sala vazia para montarmos os cenários que bem entendermos para a realização de ví­deos.


Agora concentrem-se.

Estão a ver aquela decoração de motel de 3 estrelas à base de muito cetim e cores garridas?

Foi essa a nossa opção. Nada exagerado, mas quando olhamos para o todo, não pode enganar ninguém.

Quem entrar naquela sala, com esta decoração, com quadros eróticos nas paredes e tudo, tenha sido raptada ou não, sabe imediatamente que vai dar a boca, a buceta e o cu.


E o curioso, é que era exactamente essa expressão de admiração e receio à mistura, que a Raquel estava a sentir.

A primeira coisa que notámos imediatamente, foi que a Raquel fechou o pequeno casaco muito leve que trazia vestido, tapando os seus seios e a sua calcinha. E olhava para todos lados mas com calma. Mais a interpretar do que que a questionar..


Como já estávamos todos mais tranquilos, devendo-se isso muito à forma como a Raquel estava a encarar aquele momento e aquela situação, o Sí­lvio começou aos poucos a revelar-se. E para vos ser franco, não foi só ele.


Ainda não começou e já estou a ficar com tesão. Disse Sí­lvio.


Eu só por educação e para não o enervar, não disse o que estava a pensar. Só sei que o meu pau já estava a começar a ficar duro. Olhei para a Carla e ela só mordeu os lábios...


Comecei a comunicar com a Raquel.


Sente-se. Disse numa voz firme e autoritária.


A Raquel reagiu de imediato, olhando para o tecto para identificar de onde vinha o som. Essa era fácil..., porque os altifalantes estão colocados perto do tecto e completamente à vista.


Repeti...


Eu disse... Sente-se.


A Raquel sentou-se na beira da cama que era baixinha, com uns lençóis bordeaux de cetim, muito brilhantes.


Ajeite o seu cabelo. Você está toda desgrenhada.


Foi lindo. Ela não fez nada por alguns momentos, mas de seguida obedeceu, compondo-se como habitualmente.


Sossegue, ninguém lhe vai fazer mal algum.

Como está o meu marido? Perguntou a Raquel.


Eu tinha-vos dito que a Raquel era uma lutadora. Esta parte deixou-me realmente sensibilizado e olhei para a Carla e sorri com ternura e contente.

Olhei para a cara do Sí­lvio e vimos perfeitamente que os seus olhos vidraram, de algum orgulho por ela.

Foi muito porreira esta parte, muito emocionante.


Se estiver sossegada e fizer tudo aquilo que lhe for pedido, em breve ele lhe será entregue.

Mas... quem são vocês?

Eu disse se fizesse tudo o que lhe pedimos. Eu pedi-lhe para você falar? Cale-se.


Ela grita desesperada levanta-se com raiva.


O que é que vocês querem, porra.


Eu era fodido. O Sí­lvio tinha razão. Desliguei toda a iluminação do estúdio e coloquei uma música de heavy metal com um volume muito alto.

Um estúdio deste tipo, está preparado para não deixar passar o som para o exterior e, em vez disso, concentra o som no seu próprio espaço. Não aleija ninguém, pois eu já lá estive assim por diversas vezes e não é nada de especial. Mas, para quem não está habituado é realmente perturbador.


Desliguei o som e acendi as luzes.


Acha que pode agora obedecer-nos?


A Raquel nem disse nada. Sentou-se novamente e sossegou.


Dispa a sua túnica. AGORA.


A palavra "agora" é que fodeu tudo, Pois quando disse "dispa a sua túnica" e fiz uma pausa, a Raquel virou logo a cabeça à procura da voz. Fechei a luz toda, deixei passar uns segundos, liguei-a novamente, e disse "AGORA". Parecia mesmo real tendo em consideração as suas reacções.

A Raquel também no seu subconsciente e no fundo, já sabia o que lhe ia acontecer, tendo em consideração a decoração da sala e a ordem de despir a túnica.


Deixei passar alguns segundos sem dizer nada. Olhei para o Sí­lvio que estava vestido apenas com uns short's brancos e um robe tipo proxeneta e, ele, fez o gesto com os dedos a dizer OK.

Olhei para a Carla, que se chegou ao meu ouvido e segredou-me.


O filho da puta do Sí­lvio tem uma rola do caralho, já viste? O short está quase a rebentar.


As mulheres são fodidas. Eu todo concentrado no papel de realizador de cinema, e preocupado que a encenação não desse merda, e a Carla a primeira coisa que lhe passou pela cabeça reparar, foi o tamanho do caralho do Sí­lvio. É foda...


Mas for falar de picas tesas, eu devia era estar caladinho, porque eu estava na mesma. e aquele jogo lento e tortuoso, estava-me a dar um tesão do caralho.


Quando olhei de novo para os monitores é que pude vislumbrar o naco de mulher que estava ali naquela sala.

Umas maminhas absolutamente redondas, um pouco para o cheinho, mas proporcionais ao corpo. As rosetas eram enormes de um tom acastanhado escuro e os seus mamilos eram bem grandinhos.

Muito bonita esta mulher.

Uns quadris bem vincados, salientando a largura das ancas em relação à sua barriga lisa, magra e muito sedutora, com um umbigo pequeno e bonitinho.

As pernas eram proporcionais e longas, e não apresentavam qualquer sinal de estrias ou gordura. A Raquel era uma mulher alta.

Os cabelos eram meio compridos a passar ligeiramente um palmo abaixo do pescoço. Sempre muito bem produzida, e não era preciso chegar perto dela para sentir, com a nossa imaginação, o cheirinho do seu corpo.

Eu estava a admirar um verdadeiro jaguar ou uma pantera... Uma deusa.


Dispa a sua calcinha


Voltei eu carga, e ela obedeceu imediatamente levantando-se...


Lentamente... Disse eu.


O Sí­lvio olhou logo para mim e piscou-me o olho. Cabrão.


Ela, que não é parva nenhuma, deve ter pensado que mais valia seduzir os seus raptores para ganhar algum tempo e alguma vantagem, do que se opor. Além disso, conhecendo como a conheço, já lhe estaria a começar a relaxar a enquadrar-se naquele cenário provocante e sedutor. Ela já estava a gostar de obedecer.

Ela vira-se de costas para as câmaras e junta as pernas de devagarinho, começa a tirar a calcinha mas sem dobrar as pernas e lentamente mostrava, creio eu, já orgulhosa, a sua perfeita bundinha. Um cuzinho lindí­ssimo, muito sedutor e com umas nádegas muito bem torneadas e rijinha.

No final vira-se para nós triunfante com as pernas fechadas mostrando-os o seu triangulozinho. absolutamente sem pelo nenhum, muito bem rapadinha. O seu risquinho, e com as pernas fechadas e os joelhos cerrados, era muito convidativo. Tesão. Grande tesão mesmo.


Vista o que está dentro dessa mala que tem ao lado cama.


Ela agarra na mala e foi para detrás do biombo.

O Sí­lvio olhou logo para mim e disse.


Foda-se. Para onde é que ela vai?


Como se me dissesse. Tira-a dali que eu quero ver. rsrsrsr

Eu e o Sí­lvio, não sabí­amos que tipo de roupa lá estava. Pois a Carla é que tratou desse assunto, e foi mesmo ela que nos interrompeu...


Porra. Dêem-lhe algum descanso, deixem-na vestir à vontade.


Eu e o Sí­lvio concordamos com ela.

De repente coloco uma música a tocar muito sensual e com um volume apenas a dar um ambiente.

Nesta altura, acho que a Raquel já tinha visto o panorama. Se tinha algumas dúvidas do que ia acontecer, ficou elucidada com a roupa que tinha de vestir.

Saiu de trás do biombo e mostrou-se para nós.

Caiu o céu cheio de estrelas naquele estúdio. Formou-se o arco-iris do desejo carnal e da luxuria.


Eu e o Sí­lvio olhámos para a Carla, espantados mas satisfeitos, porque aqui, foi a minha mulher a grande realizadora...

Não sei o que fez o Sí­lvio, que não me lembro de olhar para ele. Lembro muito bem, isso sim, que a primeira coisa que fiz, foi ajeitar o meu pau erecto dentro das calças e massajá-lo.


Senti um beijo meio molhado no meu pescoço. Pois... A Carla também já estava molhadinha com certeza.


Raquel sai do biombo e dá três ou quatro passos, posicionando-se mesmo no meio da sala. Pudemos vê-la de frente, exposta. Totalmente exposta.


Fique quieta. Ordenei eu...


Os nossos pais sempre foram como um farol num bom porto. De forma subtil vão-nos ensinando algumas coisas e, o meu, há muitos anos atrás, disse-me um dia:


"João, ouve o que te digo, a sedução de uma mulher totalmente nua, não se compara à inteligência de uma mulher que se sabe vestir."


Porra. E é verdade.


Raquel colocou apenas três trapinhos em cima do seu corpo.

Uma calcinha preta transparente em forma de triângulo, cobrindo o seu ventre, segura nas ancas com uma tira muito fina. Um corpete preto também transparente e muito leve, mas com uma particularidade... era totalmente aberto na frente e fechava-se com um laço cor de rosa, exactamente no meio das suas tetinhas. Não se conseguiam ver os seus mamilos, porque o corpete terminava exactamente por cima deles, insinuando e delineando as suas tetinhas meias cheinhas. Um encanto. Nada cobria os seus ombros, a não ser os seus cabelos lindí­ssimos e soltos.


Vire-se.


Raquel obedeceu...

A calcinha era de fio dental. E ainda bem... pois as suas nádegas tinham um ligeiro musculozinho, onde se podia reparar muito bem, que era muito firme e rijinho. Mas o corpete, terminava com franjinhas no meio do seu bumbum, salientando ainda mais o apetite, o seu contorno e sensualidade.

A cereja em cima do bolo, estava nas sandálias com meio salto, dando-lhe mais um alturinha à suas pernas já por si adelgaçadas.

Raquel começa a balouçar o seu corpo, acompanhando uma musica que eu tinha colocado no cd.


Porra Renato. Mas tu não deste ordem nenhuma.


Claro que não tinha dado. A Raquel é que já tinha começado a ficar com um tesão danado, sem saber sequer o que ainda ia acontecer.


A Raquel está armada em forte, Sí­lvio. Temos de acabar com isto senão a encenação de violação não vai dar resultado nenhum.

E tu tens isso tudo pronto a gravar, certo?

Não, Sí­lvio... Fui raptar uma das minhas melhores amigas com um nó na garganta só para ficar olhar pra ela. Claro que estou a gravar.

Ok.

Então está pronto? Vamos começar? Perguntei eu ao Sí­lvio.

Espera... tenho de vos pedir mais uma coisa... sentem-se...

Ó Sí­lvio, não vais deixar cair o pau agora, porra, pois não?

Não se trata disso...

Então?

A Raquel tinha um terceiro desejo quando me falou nisto a primeira vez.

Não, não Sí­lvio. Mais porras hoje não.

Espera, deixa ouvir... Diz a Carla.


A Carla Também era muito espertinha. Espera, espera, é o caralho. É sempre a mesma merda, pensei eu...

Isto era algo que tinha que falar com a minha mulher mais a preceito, e a sós com ela, e fi-lo...


Eu e Raquel não vos pedimos isto a vocês de qualquer maneira. Esta é a razão pela qual não querí­amos envolver a Teresa, o André, A Luí­sa e o Carlos. O desejo dela, e neste caso, também meu, era chegar a esta altura e fazer um swing entre casais. O que me dizem?


Mão do céu. Isto não se chama complicar as coisa, isto é uma foda, em cima de outra foda.

Depois de falarmos um pouco sobre o assunto, eu e a Carla pedimos ao Sí­lvio para falarmos a sós.


Fomos para a rua, e ficámos num género de alpendre na parte lateral do estúdio.

Olhei para Carla, que estava em silêncio, e dissertamos um pouco sobre o assunto, algo sério.


O que achas disto, Carla?

Não sei amor, não sei mesmo.

Porra... eu sempre fui uma pessoa muito honesta contigo, tu sabes isso. Não sou de meias palavras.... e...

Eu sei o que tu queres Renato... Caralho, que raio de merda, foda-se... Como é que nós deixámos isto chegar a este ponto? Explicas-me?

Não sei Carla, não sei...

Tu tens desejos por ela, Eu sei... sempre tiveste. Sempre tiveste Renato, não negues, caralho, não vale a pena. Isso está a magoar-me, sabias? Porra...


A Carla não se conteve e começa a chorar devagar de forma sofrida, e o pior, quase em silêncio. Moendo por dentro, como quem sente profundamente, daquela forma que aleija mesmo.


Foda-se apetecia-me tanto ser um mentiroso, caralho. Porque é que eu não sou como os outros? Pensava eu.

Mas um turbilhão de pensamentos a rolar na minha cabeça, toldava-me o meu "eu", percebem?

Eu não consigo enganar a mulher da minha vida, porra...

Eu conheço-a como as minhas mãos. Ela é o equilí­brio da nossa casa, da nossa forma de estar. Dos nossos filhos...

Quando ela morrer eu quero ir a seguir... logo...

E tive de responder... mas...

À minha maneira. Eu gosto de fazer as coisas à minha maneira. Foda-se. Que Puto de feitio.


Carla...

Diz...

Confias em mim, gata?


Ela olhou para mim e no meio de um choro mais calmo, esboçou um ligeiro sorriso.

Foda-se tão simpático aquele sorriso. Muito reconfortante.


Quando eu digo. "Confias em mim", transformo-me. Levo as coisas a um extremismo absolutamente radical. Sofro como o caralho, mas levo em frente, magoando-me a mim mesmo, sem querer saber. Ela diz que isso é o meu amor... e tem razão. É um amor colocado num corpo de homem bruto como caralho.

Dei-lhe um beijo forte, como quem pede confiança. Envolvo os meus braços em torno dela e aperto-a com toda a minha alma, na tentativa de lhe passar todo o sentimento bom que tenho no meu peito, só por ela.


Levei-a até à porta e pedi-lhe para ela esperar por mim.

Ela olhou para mim admirada, mas abanou com a cabeça que sim.

Quando cheguei ao pé do Sí­lvio disse-lhe.


Caro amigo, não digas nada, por favor. Tens aqui a chave do estúdio, as máquinas estão a gravar, e está programada para toda a noite, se conseguires... por isso não te preocupes. Quando acabares, carregas aqui neste botão para parar a gravação. Eu depois dou-te o filme.

Espera Renato, porquê isso?

Calma Sí­lvio. Amigo, isto não tem nada a ver contigo. É algo entre mim e a Carla. É algo que nós temos de resolver sozinhos. Não me leves a mal, faz de conta que estás em tua casa. Dou-te um conselho. Vai ali ter com a tua mulher e dá-lhe uma foda daquelas a parecer bem. Eu vou para casa.

Tens a certeza disto. Perguntou o Sí­lvio.

Meu caro. Por vezes até fico impressionado comigo mesmo. Perguntas se tenho a certeza? Sim tenho a certeza e que tem um género. Esse género, meu caro, é o género absoluto. Até amanhã... vou dar uma foda á minha mulher, meu caro. À minha mulher...


Fui para casa com a Carla...


Nos dois dias seguintes os vários telefonemas que fiz para o Sí­lvio e a Raquel não sortiram efeito. Simplesmente não atendiam o telemóvel nem o telefone de casa. Fiquei apreensivo.

Rato como sou, desloco-me ao estúdio e começo a olhar á minha volta para ver se deslumbrava alguma coisa do que se tenha passado ali. Fiquei na mesma.

Só havia uma forma de saber...


Exactamente... ver a gravação.


Passados uns bons quinze minutos, eu não queria acreditar na minha reacção. Eu não queria ver mais nada, eu não podia estar ali, aquilo não podia estar a acontecer comigo. Eu disse que ia dar merda, sempre desde o principio que eu disse que aquilo ia dar merda da grossa. Como é que este filho da puta foi capaz de me fazer uma coisa destas. Eu só queria gritar, só queria explodir, ninguém me conseguiria ouvir, mas eu ajoelhei-me no chão, enquanto o som da gravação ecoava dento da minha cabeça, eu explodia e gritei bem alto, sem parar durante muito tempo. Quase que me faltou ar.


RAQUEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEL


Foda-se Raquel, caralhos ma fodam, eu comecei a ofegar, comecei a ficar tonto, completamente desvairado, eu não queria acreditar pessoal, que aquilo me estava acontecer de verdade. Percebem?


(Estou a começar a ficar nervoso... este conto está difí­cil de redigir - já fui à rua, e já vou no quinto cigarro... quando volto para a secretária tenho de me concentrar para explicar da melhor forma possí­vel o que passei nesta fase da minha vida).


Eu levantei-me mas fiquei sem forças nas pernas. Enquanto não conseguia pensar direito, o som dela fazia retomar de novo meu sofrimento. Parece que chamava por mim...

E eu absolutamente impotente. No meio de toda a electricidade do meu cérebro pensei:


Eu que fiz o absoluto por uma... e em absoluto perdi a outra... foi aqui que as minhas pernas sem forças cederam...

Voltei a ajoelhar-me e compulsivamente comecei a chorar como um louco, meti as mãos na cabeça e todo o meu ser foi desaparecendo aos poucos, incompreensivelmente sentia toda a minha alma a desvanecer-se e a desaparecer no ar, como quem perde tudo o que tem e sabe que não tem retrocesso. As lágrimas escorriam-me pela cara e comecei a morder as mãos de tanta amargura e mágoa. Um vazio imensurável, descomunal, indescrití­vel ... uma dor imensa que se apoderou do meu peito, que sempre foi forte, num corpo de homem bruto como caralho, quase irascí­vel, mas que num ápice, num pequenino milésimo de segundo, se transformou no mais inocente dos homens à face da terra, como quem pede perdão, sabendo que nunca o poderá obter.


(nestes últimos parágrafos, por mais que me tenha concentrado, para que na verdade, vos tentasse passar o que sentia..., posso dizer-vos com honestidade, que nenhum dos adjectivos me satisfez. Pois nenhum deles descreve em absoluto o que eu passei dentro daquele estúdio.)


No dia seguinte, a Carla perguntou-me mil vezes o que se tinha passado, porque eu não conseguia dizer-lhe. Saí­ de casa, fui ao estúdio, e liguei o computador para guardar o filme a sete chaves...

Criei uma nova pasta no meu computador, copiei o ficheiro para dentro dessa pasta, e para o identificar, dei-lhe um nome...


"O ficheiro secreto". Exactamente o nome que esse filho da puta sugeriu quando nos encontramos naquele bar...


Dei esse nome ao filme, porque prometi a mim mesmo, nunca mais me esquecer de não proferir o nome desse canalha até ao fim da minha vida.


Lembro-me muito bem, que quando estava a fazer isso, voltei a chorar como um menino que se aleijou, cada vez que o meu cérebro me lembra da Raquel. E por causa de vocês (leitores), já o escrevi mais vezes do eu desejava. (em conto vos explicarei porquê).


A Carla nunca me viu assim. Eu mesmo não me lembro de nenhum dia da minha vida, de andar em casa, na rua ou no trabalho em silêncio.


Sem o saber, a Carla foi a casa da Raquel, e foi à viva voz, que soube o que se tinha passado.

Quando a Carla chegou a casa. Estava eu no sofá e nem precisou de dizer mais nada, tal é a nossa quí­mica.

Quando olhei para ela soube imediatamente que já sabia de tudo. Não me contive e comecei de novo a chorar compulsivamente, aos soluços como um bebé sem respiração. A Carla corre para mim e abraça-me de tal forma, como se fosse um anjo da guarda. Coloca-me a sua mão no meu peito como quem quer ajudar- me e salvar-me da minha perdição.


Quatro dias depois...

Tudo voltou quase à normalidade. Digo quase, porque só faltava eu. Até esse dia não vi a Raquel. A Carla, no entanto, viu-a todos os dias, e até dormiu em casa dela durante esse perí­odo


Á noite estava eu sozinho no sofá da sala, os nossos filhos já tinham ido para a cama, e a Carla estava no andar de cima, a fazer não sei o quê.

Tocaram à campainha.... Eu levanto-me e vou à porta.... Abro a porta...

Era a Raquel...

O meus olhos transformaram-me imediatamente. Os meus braços acercam os ombros da Raquel autonomamente, e eu não consegui conter a minha emoção novamente. Desta vez de uma forma surda, completamente surda. Ela, mesmo ali à entrada, abraçava-me de uma forma tão superior, que sentia a sua energia a tomar conta do meu corpo, acalmando-o. Sem dizer absolutamente nada, ficou ali abraçada a mim, acalmando-me com a sua aura, com a sua alma.


Entramos com calma e quando nos dirigimos para o sofá, estava a Carla a olhar para nós. Deu-me um abraço muito terno e depois abraçou também a Raquel.

Ficámos ali um bocado, sentados no sofá sossegados. Mas não muito tempo, pois a Raquel disse:


Põe o filme.


Eu não ouvi bem... aliás eu ouvi, ou seja, acho que ouvi, porque olhei para a Carla e ela disse:


Põe amor... Põe o filme, Confia em mim... Disse a Carla.


Eu não tenho o filme, deitei fora, com aquela raiva toda. Peço desculpa, mas realmente, não o devia ter feito, mas naquele momento a emoção era forte de mais para todos os lados... deitei-o fora.


Renato põe o Filme... Disse a Raquel, novamente.


Elas conhecem-me bem demais, porra...

A sala ficou fria demais...

Eu levantei-me em silêncio, fui buscar o portátil, liguei-o à televisão, e fui-me embora. Nem eu sei para onde....


A partir daqui a Carla descreve o que se passou.


Foi na casa da Raquel que fiquei a saber que o grande sacana do Silvio, seu marido, violou-a realmente. Não a fodeu, não a comeu, mas sim a violou. Fez o que ela não queria e forçou-a usando a dor. As marcas no seu corpo são evidentes...


O que mais magoa, não é sentir, é ter de sentir, ver-me obrigada, por causa daquele grande filho da puta, e ter de pensar na generalidade de toda as outras pessoas. Eu sei que estou errada, mas como vivi aquilo de perto, nessa altura era o que me invadia o pensamento.

De que não estamos realmente seguras com ninguém... espera... não estou a ser justa...

De que ninguém está segura com ninguém...

Eu sabia no fundo que isso era apenas uma impressão, um pensamento muito quente. Porque até agora nunca tinha conhecido ninguém tão fingido e tão canalha. E, quando me lembro que confessei tanta coisa nos nossos encontros do grupo, sinto-me suja por dentro, sinto-me violada também, espiritualmente, psicologicamente, por esse sacana. Ele não atraiçoou algo precioso. Ele atraiçoou tudo, o que havia para atraiçoar.

E isso não é traição... é crime. Simplesmente um crime.


Fiz play no leitor de ví­deo do portátil do Renato e, eu e a Raquel, começamos a ver o que vou tentar descrever em seguida.


NOTA: alguns aspectos da descrição foram-me contados pela Raquel, pois alguns momentos não foram gravados. Como por exemplo a entrada do Sí­lvio na sala onde estava Raquel e outra cenas em que o Sí­lvio, esse canalha, fez à Raquel, fora dessa sala.


Quando eu e o Renato saí­mos do estúdio e fomos para casa, o Sí­lvio apagou as luzes totalmente da sala onde a Raquel estava, e colocou uma musica de Heavy Metal a tocar em altos gritos. Tal como o Renato tinha feito anteriormente.

Segundo pensamos, seria para tentar entrar na sala sem que a Raquel soubesse quem era. Soube em pormenor depois, que realmente Sí­lvio entrou na sala com a máscara de Renato e conseguiu algemar e vendar os olhos de Raquel. Deixou-a solta e ligou a luz, e deixou a musica ligada, mas mais baixa.

A Raquel disse-me que mal foi algemada e vendada de novo, que pensou imediatamente que isto era coisa nossa. Diz ela que começou a pensar, e não estava a ver a necessidade de ser vendada outra vez, se a iam para violar.


Por isso, chamou pelo Sí­lvio.


Amor és tu? Grandes cabrões... Onde está o Renato, esse cabrão...


O Sí­lvio começa a bater-lhe de imediato, deu-lhe duas chapadas muito fortes na cara, e a Raquel, como estava algemada com as mãos atrás das costas, caiu desamparada de imediato.


Ele tirou o caralho para fora e meteu na sua boca, mas ferindo-a, pois colocava-a com força na boca até a Raquel se engasgar. Ela já gritava....


Porra, quem é que está aí­, deixa-me, tira-me as algemas.


Ao dizer isto a Raquel tentar esquivar-se ao agressor, mas o Sí­lvio agarra-lhe pelos cabelos forçando-a a aproximar-se e puxou-lhe os cabelos com força para trás para ela deixar a sua boca ao pé do caralho do Sí­lvio.


A Raquel é corajosa e não abriu a boca nem um só momento. O Sí­lvio com as mãos no cabelo dela, colocava a outra mão, nas bochechas para tentar obrigar a Raquel a abria a boca.

Não conseguiu. E esse foi o problema...


O Sí­lvio mete a rola dentro do short e começa a pontapeá-la nas pernas e no traseiro e ao mesmo tempo dava-lhe murros na cara.

A Raquel teve de desistir.

Ele agarra-a novamente pelos cabelos e coloca com muita força a rola na sua boca, e dava-lhe prazer. Um prazer que só lhe dava a ele, porque ele mantinha a rola dentro da boca da Raquel e deixava ficar algum tempo até a Raquel se engasgar e tentar sacudir a cabeça.


Rasga-lhe o que sobrou do corpete, e à força rasga as tiras da calcinha e com raiva começa a destruir a meias que ela trazia vestidas. Pega nela e obriga-a a joelhar-se com a cara em cima da cama. A Raquel disse-me que aqui, como é lógico, ela não tinha quase nada lubrifica-o como é seria normal se tivesse som tesão. Mas não estava e o problema era esse mesmo.


Ele fez de propósito, deve ter sentido isso e começou a enfiar fundo na sua buceta. E aqui confirma-se, pois a Raquel começa a gritar de dor, e ele começa a enterrar ainda mais forte.


Não levou muito tempo nisto, mas de repente, enquanto a estocava com as ancas, ia-lhe dando chapadas nas faces alternadamente na direita e na esquerda conforme a cadencia das suas estocadas.


Pegou nela e algemou-a com as mãos na cabeceira da cama. Aproveitou que ela estava imóvel e algemou-lhe os pés no mesmo lado da cama, colocando-a numa posição extrema de exposição genital.


Agarra na sua rola e cospe no cu dela e prontamente sem sequer pensar duas vezes, começa a colocar o pau no rabo dela e força a rola conta o cu da Raquel. Ela começa a chorar e a gritar de dor, enquanto mais ela chorava, mais ele carregava fundo no seu cu.


No ví­deo dá pena de ver a força com ele estocava o cu da Raquel. Ela gritava bastante e ele, para a calar dava-lhe chapadas nos seu seios, de repente, tira a rola do cu, e começa a bater uma pulheta para cima dela até se vir. Mas tudo em movimentos grosseiros e desprezí­veis.


Libertou a Raquel da cama e bateu-lhe forte na cara, pontapeando-lhe as pernas e o traseiro e saiu da sala.


A Raquel descreve a partir daqui...

Não vou entrar em detalhes porque está tudo mais que dito. Mas creio que o Sí­lvio deveria estar marcado com alguma coisa que nunca me confessou.

No meio destas nossas traições, destas nossas reuniões de grupo, falou-se de tantas coisas, cada um à sua maneira. Eu nunca pensei que o Sí­lvio fosse capaz de fazer uma coisa daquelas...

Nós nunca pensamos numa coisa destas.

Mas ninguém me tira da cabeça, que aquele homem desconfiava de coisas que eu não fiz. E esta foi uma forma de se vingar de tudo.

Pode ser que um dia venhamos a saber de tudo.


O que me magoou, nem foi a dor das pancadas, porque essas vêm, e depois vão indo. Mas o facto de saber que não posso colocá-lo num tribunal como eu tanto desejaria, e como ele merece, esse facto é que me deixa furibunda.


Vejam bem as coisas.

Como eu poderia validar aquele e filme em tribunal? Todos consentimos. Quem é que gravou, quem planeou, Todos nós. Os quatro.


Eu sou uma pessoa que detesto perder. Faz parte do meu trabalho, não perder.

Não só perderia eu, como o Renato e a Carla. Colocando o Sí­lvio de novo como vencedor.

Perderiam também o Carlos e Luí­sa, A Teresa e o André.

Já são muitas vitimas para um só predador.

Como poderiam acreditar em nós, com credibilidade?

Nós somos um grupo que permitimos traições e cumplicidades mutuas. Como é que ficavam os nossos nomes, os nossos filhos, a nossa, numa sociedade tão retrograda como a que temos, num pequeno lugar de proví­ncia, onde todos se conhecem.

Como seriam as nossas vidas daqui para frente. Com filhos e escola, trabalhos, casas, carros, empregados, amigos, familiares.


Não.

Ele pagará um dia por aquilo que fez. Tenho a certeza. Porque um homem que me conseguiu enganar durante cerca de dez anos, desta maneira, será homem para ficar um dia completamente sozinho.

E eu prefiro acabar muito mal, mas com pessoas que gostam de mim a meu lado.


Sabem que até é uma bênção que isto se tenha passado? Pois não consigo imaginar estar junto com um homem que de uma forma ou de outra levará dentro da sua consciência um acto tão hediondo como este. É um merda, este homem. Aquilo que nós chama-mos aqui em Portugal: Um verdadeiro filho da puta.

Com os meus contactos, sabemos que ele hoje está em Itália no mesmo ramo, tendo conseguido isso pela confiança que tinha com a administração do banco central para quem trabalha.


Deixem-no estar...


Neste momento estamos divorciados e o meu filho vive comigo e visita o pai durante as suas férias.

Tudo se há-de compor... Eu não desisto nunca, de nada. Gosto de ser forte em situações fortes, calibra a minha personalidade, o meu carácter. Endurece-me mas amadura-me, faz-me crescer e evoluir. Ainda me considero uma mulher nova que conseguirá alcançar todos os meus objectivo na vida e isso, será a minha maior chapada a este sacana, vencer.


Neste momento estou muito tranquila.

*Publicado por slashingskin no site climaxcontoseroticos.com em 13/01/16.


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