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Rejeitada

  • Conto erótico de lésbicas (+18)

  • Temas: Lésbicas
  • Publicado em: 12/01/24
  • Leituras: 5582
  • Autoria: TurinTurambar
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Era noite e Sabrina deitava no sofá enquanto seu dedo riscava tela do celular em movimentos constantes. As coxas nuas se esfregavam entre si enquanto mordia os lábios. Em certo momento, passou a segurar o aparelho com apenas uma mão, deixando a outra livre para mergulhar em sua calcinha. Com as costas arqueadas, ela ainda navegava naquele aplicativo enquanto outro dedo riscava delicadamente a sua intimidade. As mordidas dos lábios acompanhavam os tímidos gemidos que escapavam pela sua boca. Apesar dos estímulos, seus olhos continuavam focados na tela do aparelho.


Quando seus dedos encontraram o ponto certo e deu o gemido mais alto até então, Sabrina sabia ser aquele o restaurante a fazer seu pedido. A pressão dos dedos na calcinha diminuíram, tornando-se apenas uma carícia gostosa enquanto ela terminava seu pedido. Sentiu-se melada e tirou a calcinha. Com o pedido feito e o longo empo estimado, ela abriu as pernas e se dedicou a passear as mãos em volta da boceta. Não queria gozar ali, apenas curtir o prazer enquanto o tempo passava.


Está claro não ser a fome o que movia Sabrina.


Ainda assim ela resistiu aos próprios desejos, acariciando o próprio corpo com moderação até o restaurante informar a entrega. Foi ao banheiro tomar seu banho e fez questão de levar todo o tempo do mundo até o interfone, tocar. Com o pretexto de não poder descer, pediu para o entregador subir.


Quando a campainha tocou, ela correu até a porta e respirou fundo. Ajeitou a toalha em seu corpo e abriu a porta. Na sua frente uma figura alta, com a jaqueta fechada e capacete com a viseira fechada. Não era o esperado, mas Sabrina insistiu, e convidou o entregador deixar a entrega em cima da mesa e o fez dar preciosos passos dentro de sua casa.


Na hora de pagar, fingiu esquecer o cartão e foi para o quarto. Voltou com passos apressados e o cartão na mão, enfim pode efetuar o pagamento.


É quando a toalha cai.


Se dividindo entre digitar a senha do cartão e pegar a toalha no chão, ela não fazia uma coisa e nem outra, pensou em deixar a toalha no chão e fazer tudo nua, mas a falta de reação do entregador lhe desanimou. Se recompôs, fez o pagamento e se despediu, decepcionada.


Se encostou na porta processando o que acabara de acontecer. Olhou para a comida entregue sobre sua mesa, como se ela fosse a culpada de todos os seus problemas. Era a primeira vez que se sentia tão corajosa para realizar uma fantasia. Estava preparada para tudo, desde uma transa intensa com um estranho até um homem desajeitado, porém morrendo de desejo. Indiferença não era uma possibilidade.


Sendo uma mulher jovem e bonita, não era o tipo de reação esperada. Estudante, tinha vinte e cinco anos e morava sozinha. As curvas de seu corpo eram tão atraentes quanto seu belo rosto. Morena, tinha os cabelos longos e cacheados, apesar de escondidos pela toalha. Os lábios grossos eram sedutores e capazes de produzir sorrisos cativantes. Acostumada aos flertes dos colegas da universidade, fantasiou uma situação de nudez involuntária na frente de um estranho. Quando finalmente teve coragem de executar sua fantasia, pegou um homem com a pior reação possível. Furiosa consigo mesma e sentindo-se rejeitada, jogou fora a comida. Não tinha mais fome.


Dias se passaram e aquela noite e suas preocupações com as provas cresciam. Naquela noite, vestia uma blusa azul-claro com finas alças e uma calcinha preta. A mesa da sala tinha incontáveis papéis e livros em torno do seu notebook. Com o passar das horas e a fome apertando, a lembrança de um aroma da refeição rejeitada a fez salivar. Não podia ignorar a fome e pediu o mesmo prato da outra noite.


Estudando com fones de ouvido, Sabrina não ouviu o interfone tocar, sendo alertada apenas pela sua campainha. Surpresa, caminhou até a porta. Pelo olho mágico, viu a mesma figura, de jaqueta fechada e capacete na frente da sua porta. Apesar das lembranças desagradáveis, abriu a porta o mínimo possível, expondo apenas o rosto. Não queria se exibir para ninguém.


— Posso colocar a comida aí dentro? — disse Jéssica, após tirar o capacete.


Sabrina arregalou os olhos ao perceber que o entregador da outra noite era uma belíssima mulher. Negra, tinha os lábios grossos, ressaltados por um batom vermelho com um sorriso sedutor. O nariz era achatado e o cabelo crespo, bem curto. Surpresa, Sabrina abriu a porta para ela. Ao ser perguntada onde colocar o lanche, se deu conta da mesa cheia de materiais de estudos. Arrumou tudo apesar de desajeitada, arrancando sorriso da entregadora. Ao colocar a última pilha de livros, percebeu os olhares de Jéssica em sua bunda. Lembrou-se estar de calcinha.


— Sempre recebe tão bem os entregadores?


Jéssica continuava a olhar a bunda atraente de Sabrina. A calcinha desarrumada, meio enfiada, prendia sua atenção.


— Só com você. Naquela noite, queria fazer uma loucura e testar a reação de um entregador. Esperava tudo, menos alguém em silêncio.


O sorriso de Jéssica ganhou um ar constrangido. Seu rosto queimava.


— Me cubro toda para evitar clientes mais afoitos.


— Devo ter lhe assustado.


O sorriso de Jéssica volta ao seu charme habitual.


— Fiquei sem reação. Há quem atenda de cueca, sem camisa, mas mulher foi a primeira vez.


Jéssica leva a entrega e a põe em cima da mesa, com o capacete, sem tirar os olhos da bunda de Sabrina.


— Tira a jaqueta. Deve estar com Calor.


Jéssica sorri maliciosa, ao tirar a peça e deixá-la sobre uma cadeira. Exibia uma reveladora camiseta branca. Os seios fartos esticavam o justo tecido e até os bicos, pareciam tentar rompê-los de tão rígidos.


— Desculpa se te deixei constrangida. — disse Sabrina, sem tirar os olhos dos seios de Jéssica.


— Na verdade, me deixou curiosa.


Jéssica se aproximou de Sabrina, pelas costas. Lentamente deslizou os dedos sob a calcinha, ajustando-a no bumbum de Sabrina, que apenas sorri.


— Com o quê?


— Você me receberia daquele jeito, sabendo que eu era mulher?


Jéssica continuava a deslizar aqueles dedos entre a pele e a roupa íntima da mulher que mal conhecia.


— Jamais. Queria um homem.


— Ainda quer?


Jéssica, mais atrevida, ajustou mais uma vez a calcinha de Sabrina, enfiando-a no bumbum.


— Continua brincando com a minha calcinha que você vai saber.


Jéssica enfiou ainda mais a calcinha e abraçou Sabrina por trás. A cliente se curvou até seus lábios alcançarem os da entregadora. Línguas se esfregavam lentamente enquanto as mãos de Jéssica saíam do quadril para explorar o resto do corpo. Depois de um apertão na cintura, escorregaram por baixo da blusa até apalpar os seios. Gemidos abafados pelos beijos rompiam o silêncio.


A delicada peça íntima deslizou pelas pernas de Sabrina, acompanhados pelo arranhar de pontas de dedos, percorrendo as coxas. O corpo dela reagiu. Suas pernas se abriram e o quadril se empinou mais. Sentiu suas nádegas abrirem pelos delicados dedos e a respiração aquecer seus espaços mais íntimos. O toque macio da língua a fez apertar o tampo da mesa ao qual se apoiava. Seu quadril sem empinou mais pelo reflexo das costas arqueadas elo arrepio. Um gemido manhoso e incontrolável saiu de sua boca. Com as mãos delicadas lhe apertando e aquela língua fazendo desenhos obscenos na sua boceta, Sabrina começo a ela mesma rebolar na boca de Jéssica até seu corpo começar a tremer de prazer. Segurou a cabeça de Jéssica e a puxou contra si, como se quisesse engoli-la. Gemia desesperada até conseguir recuperar o fôlego.


Jéssica foi puxada para se levantar. A língua de Sabrina invadiu sua boca, carregando seu gosto. O esfregar das línguas se mantinha enquanto seus seios eram apertados. O orgasmo fez Sabrina explorar seu corpo desesperada e tirar sua camiseta com pressa. A entregadora viu sua cliente se fartar em seus seios com beijos, lambidas e mordiscadas. Passeava com a língua pelos bicos enquanto uma das mãos se ocupava dos botões e zíper da calça.


Foi despida com vigor, pois precisava de força para aquela roupa apertada. Ao ficar nua foi deitada sobre a mesa. Se entregou, abrindo suas grossas pernas para o longo e delicioso beijo de Sabrina. Aquela língua insinuante controlava não só as contorções de suas costas como os seus gemidos. Jéssica apertava os seios enquanto mordia os lábios, gemendo com os olhos fechados. Quando os abria, via o olhar lascivo de Sabrina, com o rosto mergulhado entre suas pernas. Uma última vez, suas costas se arquearam. Seus gemidos já se tornaram gritos e suas pernas se fechavam, como se devorasse a cabeça de Sabrina.


Sabrina só foi liberta quando a respiração de Jéssica voltou ao normal. Subiu por cima dela, na mesa e a beijou. As duas permaneceram ali, trocando carícias e se conhecendo. Demorou para perceberem que a comida traga por Jéssica caíra no chão. Mais uma vez a refeição de Sabrina fora rejeitada, mas isso não importava. Já estava saciada.


*Publicado por TurinTurambar no site climaxcontoseroticos.com em 12/01/24.


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