Enfim conectados - Parte 4

CAPÍTULO 4

Tesão.

Depois de uma manhã e inicio da tarde chuvoso, seu Gildo enfim descansa do trabalho que realizou naquele dia, busca uma cadeira em casa e vai pra calçada olhar o movimento da rua.

Não demora muito e seu amigo Aloisio aparece com seu banquinho e senta-se ao seu lado, eles conversam sobre a forte chuva de mais cedo, destacando que a muito tempo nada parecido acontecia.

Alguns minutos depois, eles percebem duas moças saindo de uma casa próxima a eles, elas ficam conversando uma delas, que estava de costas, vestia um shortinho azul curto, daqueles de academia, e uma blusa roxa, logo seu Aloisio cutuca seu Gildo chamando-o a atenção para a moça, em seguida diz:

-Coisa linda né meu amigo!!?

Seu Gildo se esforça pra enxergar a moça, sua visão pra longe não ajudava muito, mas logo percebe que o que chamou a atenção de seu amigo era o fato da moça ter uma bunda arrebitada, sorrindo ele disse:

-Sim, com certeza é muito linda mesmo!!

Os dois ficam encarando de longe o bumbum da moça, então seu Aloisio diz:

-Rapaz, eu só queria uma dessas lá em casa.

-E quem não queria? Olha essa bunda gostosa que ela tem.

-Sim!! Com uma mulher dessas era todo dia sexo.

Eles continuaram observando e tecendo mais comentários sobre as moças, até que a que estava de costas que era quem eles mais comentavam se virou, passando a vim na direção deles. Seu Aloisio começa a ficar nervoso e seu Gildo pálido, ambos ficam mudos se dando conta da iminente aproximação da moça.

Ela chega perto dos dois e diz:

-O senhor já tá aqui.

-É, tou aproveitando um pouco já que o tempo melhorou.

-Oi seu Aloisio, como o senhor ta?

-Estou bem Iara, obrigado por perguntar.

-O senhor tá bem mesmo? Parece que viu um fantasma.

-Tou sim não se preocupe.

Iara olha para o seu pai e diz que vai chegar um pouco mais tarde em casa pois vai sair com algumas amigas. Seu Gildo balança a cabeça positivamente enquanto a observa entrar em casa.

Seu Aloisio olha para seu amigo e tenta elaborar alguma frase, mas seu Gildo antecipa qualquer manifestação de seu amigo dizendo:

- Não diga nada, vamos só mudar de assunto.

- Tudo bem.

Naquele mesmo dia, por volta das 2 da madrugada, Iara levanta-se para ir ao banheiro, quando saia do seu quarto chegando no corredor que leva até a sala, vai notando uma certa claridade no ambiente, que seria indicativo da televisão ligada.

Quando chegou no final do corredor, pôde confirmar a televisão ligada com o som bem baixo mostrando uma cena de sexo, e no sofá seu pai encontrava-se masturbando-se. Espantada com o que vê, ela recua rapidamente com medo de ser vista.

Ela fica parada atrás da parede por alguns segundos, até inclinar seu corpo novamente buscando ver o que estava acontecendo na sala. Com a metade do rosco pra fora da parede, do mesmo local em que tinha flagrado sua amiga com seu pai, ela passa a espiar seu Gildo movimentar seu pau pra cima e pra baixo lentamente.

Iara acabou se distraindo vendo aquela cena, seu Gildo continuava se masturbando tranquilamente sem perceber que tinha alguém lhe espiando. Em um determinado momento, Iara começa a se questionar o motivo de continuar ali e em meio as elucubrações escuta seu Gildo gemer indicando que chegava ao limite do prazer, expulsando seu esperma e jorrando uma parte em sua mão e outra pelo chão da sala.

Iara não conseguia ir embora, continuou lá, olhando atentamente seu Gildo se esticar no sofá relaxado após gozar feito um louco.

Ao voltar para o quarto, onde decidiu esperar alguns minutos até poder ir ao banheiro, ela sentou-se na cama, parecendo não acreditar no que viu e dizia sozinha:

-Nossa, o que foi aquilo?

-Ai, e agora? Será se já posso ir.. Se eu for e ele ainda estiver naquelas condições vai ser um constrangimento daqueles.

Depois de um certo tempo não aguentando mais esperar, ela sai do quarto devagar, se aproxima da sala com cautela tentando evitar ver novamente algo que não devia ver. Quando enfim chegou no fim do corredor ele nota que na tv já estava passando outra coisa, e que seu Gildo já se encontrava vestido, então decide fazer barulho e manifestar sua presença.

-Ainda acordado?

-Hum, filha? Sim, mas já tou indo.

-ta certo.

-E você?

-Só vou ao banheiro.

Iara vai até o banheiro, retorna e encontra seu Gildo de pé, pronto pra ir para o quarto, ela olha pra ele com um olhar estranho, ele percebendo questiona:

-Que foi, você tá bem?

-Nada, não é nada. Só tava pensando em uma coisa, mas não é nada. Boa noite

-Boa noite!

Seu Gildo se retira em direção ao seu quarto, enquanto Iara vai para o seu, ela tenta voltar a dormir, mas o que ela viu na sala não deixa.

Os dias foram passando e em alguns desses dias Iara voltou a presenciar a mesma cena, e aos poucos foi percebendo que testemunhar aquilo estava lhe afetando em alguma medida.

Ela começou a ficar ansiosa esperando pegá-lo se masturbando, quando passava muitos dias sem acontecer, sentia-se frustrada e até certo ponto irritada.

Em uma noite, onde nada aconteceu, ela estava deitada na cama refletindo sobre seu comportamento

- O que está acontecendo comigo?

- quando vejo ele naquela situação, meu coração dispara, meu corpo fica quente, adrenalina sobe, seria o medo de ser pega observando? Não, não acho que seja isso.

- Eu só sei que não devia tá agindo assim, e muito menos ficar chateada por não vê-lo fazendo essas coisas. Ai que merda!!!

O que Iara não queria admitir, é que ela sentia tesão ao vê seu Gildo se masturbando, e quando seu corpo não experimentava aquela sensação despertava nela a irritação que tanto a intrigava.

Depois de algumas semanas sem flagrar sr. Gildo se masturbando, Iara parecia ter superado essas situações estranhas que tinha vivido, porém em um certo fim de semana voltaria ser assombrada com a tal cena.

Era uma madrugada quente de sábado para domingo, Iara levantou-se com seu conjuntinho de baby doll rosa bordado indo em direção a cozinha buscar agua. Sr. Gildo estava sem camisa, somente com um calção frouxo de time de futebol assistindo tv e bebendo sua cervejinha.

Quando chegou no fim do corredor que dava acesso a sala, Iara parou e observou Sr. Gildo assistindo algum filme antigo com cenas de sexo, fazendo recuar dois passos para trás e sussurrar baixinho:

- Ai não, de novo não... Por que ele não vai fazer isso no quarto dele.

Ela ficou parada por mais 5 segundos, até dizer pra si mesma que era melhor voltar para o seu quarto. Chegando lá ela se sentia aliviada por ter aparecido em um momento antes que ele inicia-se a masturbação.

Iara ficou deitada, sem conseguir dormir, até por que não tinha matado sua sede, aos poucos ela começou a pensar no que estava acontecendo na sala.

Buscou em seu celular uma distração que fizesse esquecer o que se passava naquela sala, porém algo em seu intimo lhe fazia querer levá-la até seu Gildo. Já inquieta com aquilo, ela levanta-se da cama e diz:

- Droga, por que eu estou com tanta vontade de voltar pra lá? QUE SACO!!

Na sala, Sr. Gildo tratava sua carência por mulheres masturbando-se, porém seu tesão agora tinha um alvo, tinha uma mulher em especifico. Ela tinha sido causa de muito dor de cabeça pra ele por anos, quantas vezes se xingaram ou ficaram sem se falar.

Porém, algo mudou, e em meio a mudança ele se viu envolvido por um desejo por essa mulher, era um desejo tão forte que chegava a sonhar com ela, talvez por que no sonho era o único lugar que ele podia realizar o que seu corpo pedia.

Iara andava de um lado pro outro no seu quarto enquanto mordia as unhas, com aquela vontade incontrolável ela volta correndo em direção a sala.

Ao chegar no final do corredor, ela inclina seu corpo passando a espiar seu Gildo se masturbar fazendo-a sussurra baixinho:

- Nossa, que delicia, olha esse pau.. Parece ser tão grosso.

Mal tinha iniciado a presenciar sr. Gildo masturbando-se e seu corpo começou a esquentar, um calor de baixo pra cima ia lhe fazendo ficar com arrepios, ela já não conseguia se segurar, e continuava sussurrando:

- Ai, eu não tou aguentando mais, que tesão!!

Sem perceber, ela começa a se tocar por cima da roupa, em seguida, desce seu short azul marinho junto da sua calcinha até a altura da coxa. Com seu dedo indicador começa a tocar em seu clitóris de um lado para o outro.

Assim que se tocou, ela percebeu que estava molhada, dando-se conta de como estava excitada, por mais que quisesse ir até o fim ela se questionava:

- Ain, o que eu tou fazendo? Eu não deveria, mas isso tá tão gostoso.

Mas ela não resistiu ao tesão, naquele momento Iara estava em transe, era como se alguém tivesse tomado conta de seu corpo, pela primeira vez não pensava em mais nada, seu desejo era só de continuar a fazer o que estava fazendo, seu Gildo na sala nem desconfiava que logo ali, perto dele, sua filha se masturbava olhando-o se aliviar.

Iara continuava escorada na parede enquanto se masturbava com uma mão e com a outra segurava um dos seus seios.

Tomada pelo prazer Iara sussurrava:

- Ai que tesão!! Isso, não para, punheta, punheta essa pica!!

- Isso!! Não para, punheta gostoso, vai!!

- Ain caralho, eu vou gozar!!!

Os seus batimentos estavam cada vez mais acelerado, sua respiração mais ofegante, assim que seu Gildo gozou, Iara sentiu seu prazer vindo, ela então colocou a mão sobre a boca em um esforço desesperado para segurar seu gemido, mas ela não conseguiu completamente, deixou escapar um gritinho baixo que foi suficiente para chamar atenção.

Seu Gildo ainda anestesiado pelo orgasmo, olhou pra trás, porém não encontra ninguém, Iara já se encontrava em seu quarto, mais ofegante do que nunca.

-Essa foi por pouco, se ele me descobre ali, o que eu ia dizer pra ele?

O orgasmo que Iara tinha sentido naquela madrugada, foi avassalador, ela se encontrava com as pernas bambas e com o corpo pegando fogo.

- Nossa o que foi isso? Que loucura, o que deu em mim!? Isso não pode mais acontecer.

Eles ainda não tinham percebido, mas por algum motivo inexplicável, em meio a reconciliação havia nascido um tesão entre os dois, seus corpos se desejavam sem saber.

Enfim, a semana iniciou com ambos lidando com seus afazeres diários, Iara agora formada estava prestes a mudar de trabalho, no atual ela ficaria até as 17 horas, horário semelhante que seu Gildo permanecia com sua oficina aberta, as vezes quando não tinha muito trabalho fechava mais cedo.

Já com os dois em casa, Iara vai até a cozinha atrás de comer alguma coisa, seu Gildo encontrava-se na mesa comendo. Enquanto ela desfilava pela cozinha procurando prato e talhes para comer, seu Gildo a olhava dentro de seu shortinho azul curto e apertado, roupa que Iara sempre usou em casa.

Aquela bundinha passeando na sua frente fazia seu Gildo ficar desnorteado, e aquele tormento continuava todos os dias. Uma certa noite, cego pelo desejo, seu olhar chama a atenção de Iara, que pensa consigo mesmo se o seu tesão não estava a fazer imaginar coisas.

Num certo dia, ambos se encontravam no sofá da sala, seu Gildo estava prestes a colocar alguma de suas relíquias para assistir, então Iara intervém dizendo que já estava passando da hora dele deixar de assistir coisas antigas, então coloca em um filme que estava em alta no streaming.

Enquanto o filme iniciava, Iara dizia a seu gildo:

-Eu não entendo como a pessoa tem a opção de assistir vários filmes novos, mas só quer ver coisa antiga.

-Porque essas coisas antigas que você diz são as melhores, hoje não se faz mais filmes bons como antigamente.

-Ta certo, se o senhor tá dizendo, eu não acho.

O filme ainda estava no começo quando Iara sugeriu:

-O senhor quer comer pipoca?

-hum, eu não sei, não tou com fome ainda.

-Anda, decide, aproveita que é a única coisa que sei fazer direito.

-Ta bom, vou querer.

-Certo, pois pausa o filme aí, enquanto eu faço.

Iara se levanta, entrega o controle remoto a seu Gildo e sai em direção a cozinha sobre os olhares de águia dele. Ao retornar com a vasilha, Iara dessa vez senta-se no mesmo sofá em que seu Gildo estava passando a comer pipoca juntos.

Enquanto o filme corria, Iara olha de lado e pergunta:

-Que foi? O senhor parece que não tá gostando muito do filme.

-É, como eu posso dizer, esses tipos de filme não é o meu forte né.

-Ai é? E qual é o tipo de filme que o senhor gosta?

-Tem que ter ação e suspense.

-hum. Entendi, na próxima vez eu coloco algo desse tipo.

Depois desse dia, eles decidiram fazer da sexta-feira à noite, a sessão de cinema deles, logo aquele compromisso entre eles virou rotina.

Em uma outra sexta-feira em que eles assistiam a um outro filme, Iara foi se chegando próximo a seu Gildo que percebendo a aproximação dela sorria, e então ele disse:

-Você quer encostar sua cabeça no meu peito?

- se o senhor não achar ruim.

-Não, pode vim.

Agora com sua cabeça apoiada no peito de seu Gildo, eles continuam a assistir ao filme, com o passar do tempo seu Gildo começa a acariciar os cabelos de Iara que ia fazendo com que ela começasse a adormecer.

Aquela cena seria impossível de imaginar alguns meses atrás, podia-se ver que a mudança era visível, tempos atrás eles mal se viam, mesmo morando na mesma casa, e agora estão mais tempo juntos, se esforçam em agradar um ao outro fazendo coisas simples como sendo mais organizados, que é o caso de seu Gildo ou ajudar na cozinha que era o caso de Iara.

Eles aos poucos foram resolvendo alguns problemas entre eles que causavam discussões, isso tudo se devia a aproximação de Iara, que agora até se permitia ser abraçada por seu Gildo.

Em meio ao uma sensação reconfortante Iara passou a lembrar da noite em que se masturbou vendo seu Gildo gozar. Aquela lembrança começou a martelar em sua cabeça fazendo-a se preocupar se aquilo de alguma forma poderia atrapalhar essa nova fase do relacionamento com seu pai.

Então meio sem pensar ela inclina a cabeça e olha para seu Gildo, que continuava entredito assistindo televisão e pensa:

-Eu não posso pôr tudo a perder por conta de um tesão sem pé nem cabeça.

Enquanto refletia, seu Gildo notando o olhar perdido de Iara pensava:

-Eu sou horrível, ela só quer se aproximar de mim e eu pensando naquelas besteiradas.

Iara percebendo seu Gildo distraído diz:

-O senhor tá bem?

-oi, tou sim, tava só pensando em uma coisa e você?

-O que que tem eu?

-Você parecia distraída também.

-Eu também tava pensando em algo, mas não é nada de mais e o senhor?

-Não era nada, só besteira, vamos voltar a assistir o filme.

Ambos tentaram esquecer o que estavam pensando e voltaram a se concentrar no filme, Iara começou a passar a sua mão no peito de seu Gildo, através da camisa de botão que ele vestia.

Ficou fazendo esse movimento por algum tempo até estacionar sua mão sobre a barriga de seu Gildo, permanecendo imóvel, até seu Gildo olhar de lado percebendo que ela tinha adormecido.

O semblante de Iara era de tranquilidade, então seu Gildo desliga a tv e cutuca Iara de leve para acordá-la. Ao despertar, ela pede desculpas por não conseguir assistir ao filme todo e seu Gildo responde:

-Talvez seja por que você não goste dos meus filmes.

-Não foi isso, foi só o sono mesmo, juro que na próxima vejo até o fim.

Os dois foram dormir com a sensação de terem enfim conseguido superar as barreiras que lhes afastavam, agora a única coisa que talvez pudesse estragar tudo estava sendo colocado de lado, deixado nas sombras para ser esquecido.

Esquecido ou adormecido?

Continua...

*Publicado por h20_pri no site climaxcontoseroticos.com em 06/01/24.