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Mariposa

  • Conto erótico de lésbicas (+18)

  • Temas: Lésbicas, casual, balé, ballet, bailarina, russa
  • Publicado em: 03/07/23
  • Leituras: 3534
  • Autoria: LustSlut
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Até hoje me lembro daquele espetáculo... de mulher?

Bom, estava me referindo a performance artística de Polina, mas, acidentalmente, acabei descrevendo a pequena garota.

Vamos do começo!

Como de costume, antes de ir ao trabalho, costumo passar em uma cafeteria para pegar um extraordinário café extraforte que só aquele lugar pode oferecer. Um copo grande de um delicioso café que acende a alma, o que é perfeito para começar o dia. Bom, era para ser apenas um dia normal, se eu não esbarrasse em alguém logo na entrada da cafeteria, fazendo-a derrubar seu recém comprado e escaldante café.

— Ei! Olha por onde anda! — A garota baixinha esbravejava contra mim.

A garota vestia um collant de ballet, como disse, era baixinha, nariz pontudo com as maçãs do rosto salientes, marcadas. O corpo magro, braços e pernas finas, assim como sua cintura, em seu cabelo, as mechas loiras amarradas num coque de bailarina. Foi o que pude observar de seu corpo abaixo daquele casaco enorme que ela vestia.

— Me desculpa, não tinha visto você saindo — Tentei acalmá-la, mas não tirava a razão de sua fúria.

— Vai me comprar outro! — Ela respondeu, discretamente me olhando de cima a baixo.

— Acho que é o mínimo que posso fazer, não é?

Entramos na cafeteria juntas, depois de tentar acalmá-la um pouco, fizemos nossos pedidos e, como combinado, paguei a conta.

— Novamente, me desculpa, vou tomar mais cuidado — Dizia enquanto saíamos lado a lado do estabelecimento.

— Tudo bem, foi um acidente. Aliás, você é a Yana, certo?

— Sim. Como me conhece?

— Meu irmão não para de falar de você sequer por um segundo.

Demorei um pouco para lembrar, mas como poderia esquecer?

Andrei era um dos funcionários do meu setor, passava metade do seu dia trabalhando, enquanto a outra metade, se vangloriava da sua irmãzinha caçula que era o orgulho da família, um prodígio do ballet. Ele podia passar horas e horas ininterruptas falando de todas as qualidades de sua irmã.

— Acho que deve estar enganada, é de você que Andrei não para de falar, Polina — Rebati, rindo.

— Ele é obcecado por você! Ele tem uma foto sua no celular e não para de falar o quanto você é uma chefe incrível.

— Então você nunca deve ter visto a mesa de trabalho dele, é repleta de fotos suas. Queria ficar mais tempo conversando, mas preciso ir, estou atrasada.

— Será que poderia me dar uma carona para o estúdio? Não precisa se preocupar com desvios na rota, é o mesmo caminho!

Concordei, afinal, era o mínimo que poderia fazer. Entramos no meu carro e dirigi até o lugar que ela mencionou enquanto conversávamos, a deixei na frente do local.

— Foi bom te conhecer, Yana, agora sei por que Andrei fala tão bem de você! — Polina disse, abrindo a porta do carro para sair.

Trocamos mais algumas palavras, as quais não me recordo no momento em que escrevo, até que então finalmente nos despedimos. Algumas semanas se passaram, deveria ser segunda, pois é nesse dia que as coisas costumam ser mais corridas. Estava concentrada em meu trabalho, quando ouço alguém bater na porta.

— Pode entrar! — Respondi, sem tirar os olhos do computador.

Sem falar nada, Andrei entra tímido, abrindo a porta e logo fechando-a.

— Desculpa te incomodar chefe, mas vim te entregar isso — Ele se aproxima, deixando um pedaço de papel retangular rosa na minha mesa, um convite.

Peguei-o, tinha algumas informações sobre local e horário, uma foto de Polina ao fundo, rosa com um leve degrade para o roxo nas bordas. Um convite atrativo aos olhos.

— Minha irmã vai se apresentar e ela me pediu para entregar o convite para você, para que a senhorita pudesse prestigiá-la — Ele continuou — Ela me contou sobre o incidente da cafeteria e sobre a carona que você deu a ela, queria agradecer.

— Não foi nada, agora sei o porquê você fala tão bem dela, é uma garota extraordinária.

— Eu falei, verá ela se apresentando, ela é um prodígio! — Dizia ele, dono de toda razão, como se não tivesse repetido essa frase milhares de vezes durantes os meses anteriores.

— Estarei lá, com certeza não perdei o espetáculo!

Andrei se retirou, um pouco mais aliviado e com um sorriso enorme em seu rosto. Pensei em confrontá-lo a respeito do que Polina disse, sobre a minha foto em seu celular e sua obsessão por mim, mas resolvi deixar quieto.

A semana passou, quando recebo uma mensagem de um número desconhecido em meu celular.

“Recebeu o convite?”.

Fiquei me indagando por alguns segundos sobre quem poderia ser, mas não poderia ser ninguém além dela.

“Como conseguiu meu número?”, indaguei-a.

“Peguei escondido no celular do meu irmão”.

“Sim, recebi, seu irmão me entregou, mal posso esperar para ver a garota prodígio em ação!”.

Assim, ela não respondeu mais. O resto dos dias se passaram, a cada minuto, ficava mais ansiosa para o evento. Até que o grande dia chegou, como sempre, tive dificuldades em escolher a roupa que iria, pois a maioria das roupas que tenho são de trabalho. Mas consegui adaptar alguma coisa.

“Pode me encontrar no vestiário antes da apresentação começar? Estou um pouco nervosa...”, recebo a mensagem em meu celular na mesma hora em que estaciono meu carro em frente ao centro de eventos.

“Claro”.

Ela me deu algumas instruções sobre por onde seguir, para então, me encontrar com ela. Entrei por uma porta pelos fundos, andei por infinitos corredores até que me deparei com ela, estava estonteantemente linda, estava em frente a um espelho grande onde se maquiava. Me aproximei em passos lentos e silenciosos enquanto ela se arrumava, mas o meu reflexo no espelho entregou a minha presença. Ela, ainda sentada, se virou para mim, parecia muito aflita.

— Parece que vou ter um ataque cardíaco! — Ela dizia, suspirando e com as mãos tremendo apertando seu peito, não conseguindo disfarçar sua ansiedade.

— Isso é normal, Polina, você é a grande estrela da noite, tem um peso muito grande em seus ombros.

— E se eu não conseguir? E se eu errar a coreografia? E se eu tropeçar?

— Se continuar pensando assim, você vai errar mesmo. Relaxa, respira, você vai conseguir, quando estiver naquele palco tenta não pensar em nada, você sabe o que tem que fazer, deixa apenas seu corpo agir e desligue a mente, não pensa... em absolutamente... nada!

Ela suspirou novamente, agora aliviada.

— Ok, eu consigo!

— Claro que consegue, você é um prodígio, lembra? — Brinquei, tentando quebrar o clima de tensão.

— Você parece meu irmão falando!

— Por que me chamou aqui? Só para te acalmar?

— Meu irmão disse que você é boa nisso, em acalmar e motivar, só queria tirar minhas conclusões — Ela respondeu, se voltando ao espelho e continuando a sua maquiagem incompleta.

— Então, acho que meu papel está feito, por hoje.

— Pode ficar aqui comigo, só até chegar a minha hora de me apresentar?

Concordei, afinal, estava ali apenas para vê-la. Ficamos conversando bobeiras, tentava distrair sua mente e mandar embora as energias negativas e tensões. Estava funcionando. Ela completou a maquiagem, estava ainda mais linda, e vestiu o figurino que fazia parte da atração. Ouvimos a música alta do palco, o espetáculo havia começado, a de Polina iria ser a última, então ficamos mais um tempo conversando, até que o tempo se esgotou.

— Eu ia te desejar boa sorte, mas você não precisa disso — Disse, rindo enquanto me levantava da cadeira.

— Obrigada, você me ajudou muito!

— Eu te perguntei isso antes, mas sua resposta não me convenceu. Por que me chamou aqui? Ao invés do seu irmão ou dos seus pais?

— Meus pais não esperam de mim nada além da perfeição... meu irmão é péssimo com essas coisas, só você me veio à mente.

— Foi só por isso? – Perguntei, tentando extrair algo a mais.

Ela olhou para baixo, logo, erguendo seu olhar para mim novamente.

— Não adianta eu disfarçar, não é? E você também vai fingir mesmo que não sabe? — Ela respondeu, com um sorriso sacana no rosto.

Eu já sabia, e eu apenas precisava de sua confirmação. Andrei não era o único obcecado por mim, aparentemente. Me aproximei dela, passando o braço pela cintura, curvei minha coluna para frente e cacei seus lábios, um beijo doce, ela usava um gloss de morango, o que tornou nosso beijo mais adocicado. Mas ela acabou por se afastar.

— Se alguém visse a gente assim — Ela disse rindo, se sentando na cadeira em que estava e deu uns retoques finais na maquiagem.

— No final da apresentação, vou te esperar no meu carro.

Ela me olhou pelo espelho e assentiu com a cabeça com um sorriso tímido.

Palavras não eram mais necessárias naquele momento. Me apressei e voltei andando pelos infinitos corredores, dando de cara com outras bailarinas que terminavam suas apresentações, mas na minha mente, perdurava apenas Polina e o nosso pequeno show que faríamos após tudo aquilo. Ocupei o meu lugar como espectadora, numa cadeira demarcada previamente já descrita no convite e fiquei aguardando o último e o grande show começar.

Até que chegou o grande momento, toda a sala ficou escura e era perceptível alguém ficando no centro do palco, duas luzes se concentraram nela, revelando Polina ajoelhada no chão, escondendo seu rosto entre as coxas, com seu collant branco, meia calça transparente e os sapatos tradicionais de bailarina. Ela vestia mais alguns acessórios que, sinceramente, não sei dizer o nome e muito menos descrevê-los, mas o que se destacava era um colar de plumas brancas e cristalinas enrolado em seus dois braços passando por trás em seu pescoço.

A música começa, ela então se levanta, a entonação da melodia era suave, assim como os movimentos da bailarina, na ponta dos pés, suas mãos e braços se mexiam como ondas suaves do mar em uma manhã serena. A música, ficava mais agressiva, assim como os movimentos de Polina, firmes, certeiros, seus pulos de um lado para o outro eram encantadores. E logo, a melodia e os movimentos, ficavam suaves.

O que me espantava e, ao mesmo tempo, atiçava minha curiosidade, era o quão flexível ela era, alguns movimentos até me assustavam, pois achavam que sua coluna iria quebrar a qualquer momento. Mas no geral, fiquei hipnotizada com a sua performance, mal piscava os olhos. No fim do espetáculo, os aplausos foram inevitáveis, algumas pessoas de pé, outras sentadas, assim como eu. Fiquei encantada com o que havia acabado de presenciar, mas a noite ainda não havia acabado.

Me levantei e me apressei para ir até o carro, fique ali aguardando por alguns minutos. Até que a porta se abre e Polina entra rapidamente, ofegante, aliviada, mas ainda assim, exausta. A parabenizei pela performance, antes de tudo, mas ela rapidamente avançou em mim, caçou meus lábios com os seus, o ambiente estava a nosso favor, a rua não era tão iluminada e os vidros do meu carro são escuros, ninguém desconfiaria o que estava rolando dentro do carro. Passei a mão por sua nuca trazendo-a para mais perto, o ardor do nosso beijo se intensificava, com mãos deslizando tanto em seu corpo quanto no meu, a língua se mostrava cada vez mais presente, seus lábios eram finos, mesmo assim, suculenta, era saboroso chupar e morder.

— Vai para o banco de trás — Sussurrei em seu ouvido.

Ela obedeceu de imediato, com um sorriso no rosto. Fui logo atrás dela, me apertando entre os bancos. A deitei no canto direito do carro, fazendo-a ficar confortável. A beijei por mais alguns segundos até que deslizei a boca para seu pescoço, subindo para a orelha e depositando algumas mordidas, logo, deslizando novamente até seus peitos pequenos, eu diria, minúsculos. Ela me auxiliou a retirar o collant, eu não sabia como mexer com aquele estilo de roupas, então ela fez a maior parte do serviço. Mas, logo, seus mamilos estavam a minha espera e ao meu dispor. Os abocanhei, estava faminta, lambia, mordia, chupava, enquanto arranhava levemente o outro, lhe arrancando gemidos finos e abafados. Teriam de ser abafados, para não chamar a atenção que não desejávamos. Desci para o seu abdômen que não tinha quase nenhuma gordura, a pele fina demarcava seus músculos definidos, até que cheguei no lugar premiado.

Ergui suas pernas, ela colocou os pés por trás da cabeça, me surpreendendo com a flexibilidade que havia presenciado no palco, mas agora ao vivo e em cores, tão perto, a tinha apenas para mim. Arranhei suas coxas, as mordi, provocando-a. Os gemidos continuaram, agudos e abafados. Cheguei perto de sua buceta, deixando o hálito quente se chocar. Coloco a língua para fora e lambi desde seu cuzinho, subindo, entre a fenda que liberava todo o mel, os lábios até chegar no clitóris, lentamente, depositando um beijo, fazendo uma sucção em seu antro do prazer.

A olhava por cima, direto em seus olhos enquanto ela tentava controlar o prazer que sentia ao mesmo tempo em que segurava suas pernas. Com as duas mãos, abri os lábios de sua buceta, sugando o mel que havia ali, logo partindo para os lábios, chupando-os, dando leves mordidas e voltando para o clitóris, onde concentrei os trabalhos da língua. Minha língua era habilidosa, mestra em dar prazer a mulheres. Polina mal se aguentava, parecia que sua mente iria colapsar a qualquer momento com as caras e bocas que fazia com tamanho prazer. Até que a pequena bailarina não aguentou e entregou seu orgasmo para mim. Seu corpo tremeu assim como suas pernas, os espasmos foram ficando mais frequentes, um gemido alto escapou, coloquei a mão em sua boca para não correr o risco de sermos descobertas ali enquanto ela atingia o ápice do nosso momento íntimo. Mas tudo aquilo me deu a certeza de que proporcionei para ela um gozo que ela jamais sentiria com outras pessoas.

No final, ela estava exausta, tanto fisicamente quanto mentalmente, apenas desfaleceu no banco do carro, ofegante. Alguns minutos se passaram até que ela conseguiu se recuperar, colocando rapidamente sua roupa. Nos beijamos, compartilhei seu mel no nosso beijo, com as línguas dançando nas nossas bocas. Ela tinha que ir, seus pais e seu irmão já poderiam estar desconfiando de algo, pelo seu repentino sumiço. Vimos se não tinha ninguém na rua, por sorte, estava deserta, ela abriu a porta do carro e se foi, se esgueirou até o prédio e sumiu nas portas dos fundos. Liguei meu carro e fui para casa.

Já deitada em minha cama, peguei meu celular, desejei mandar uma mensagem para ela, mas meus dedos travaram.

“Mando? Ou melhor não?”.

Após um lapso de indecisão, apago toda a mensagem que havia escrito e desligo o celular. Ela não mandou mais mensagens também, era melhor assim.

Nossa aventura durou apenas uma noite, foi rápido, mas o bastante para ter uma marca em nossas memórias.

*Publicado por LustSlut no site climaxcontoseroticos.com em 03/07/23.


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