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Amigas e amantes

  • Conto erótico de lésbicas (+18)

  • Temas: Carinho, ternura, paixão, novidade
  • Publicado em: 16/05/23
  • Leituras: 6299
  • Autoria: new_lorde
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By César


Nunca fui a melhor aluna da classe, mas sempre me destaquei com boas notas. Nascida em berço de ouro, como se diz, estudei nas melhores escolas particulares e, como consequência, ingressei numa universidade pública, a UNESP, uma das mais conceituadas em veterinária. Por ficar localizada no interior, eu teria que ir morar na cidade e meus pais resolveram alugar um apartamento, ao invés de morar em república, o que eu achei bem interessante devido ao meu temperamento, um tanto introspectivo e tímido. No dia da mudança meus pais me acompanharam e só foram embora depois de rezarem a ladainha:

- Tereza, tenha sempre muito cuidado, não gaste seu tempo com distrações, arrume uma diarista que faça a limpeza para você e o mais importante, a comida, não se encha de lanches, procure quem entregue comida.


Começadas as aulas o início foi de conhecimento dos novos colegas e por ser retraída, sempre tive muita dificuldade em fazer amizades. Passados seis meses eu simpatizei com uma garota, a Isabela. Morena do tipo mignon, era o meu oposto, alegre, extrovertida, fazia amizades com facilidade, mas um dia me confidenciou:

- Muita falsidade minha amiga, sinceridade encontramos em poucas pessoas, você sim eu considero como uma verdadeira amiga.

Muito inteligente, era sempre uma das maiores notas da sala. Estudávamos juntas e sempre que possível dávamos uma saidinha nos finais de semana. Ela também morava na cidade, só que numa república com outras cinco meninas, que certa vez ela reclamou:

- São muito desorganizadas, largam as roupas jogadas, acham ruim de fazer a faxina, mas é o que meus pais conseguem pagar, não nasci em berço de ouro como você minha amiga.


Estava terminando o primeiro ano e as provas finais acontecendo. Eu e a Isa, eu a chamava assim, passávamos muito tempo estudando juntas e um dia ela chegou triste:

- O que foi Isa, alguma coisa errada?

- Nada não amiga, não se preocupe.

- Nem pensar, você é minha amiga e não quero te ver assim, vamos lá, desembuche.

Ela ficou calada por uns minutos e quando olhou para mim seus olhos estavam cheios de lágrimas. Abracei-a e ficamos assim por mais alguns minutos, sem dizer nada, respeitei seu momento até que ela falou:

- Vou trancar minha matrícula.

Meu espanto foi tão grande quanto as batidas aceleradas do meu coração:

- Porque Isa?


Ela secou os olhos e falou:

- Meu pai perdeu o emprego e não vai conseguir me sustentar aqui e mesmo que eu consiga algum bico nos finais de semana, não será o suficiente.

Eu estava consternada, uma garota tão inteligente como ela não merecia tal sorte. Pensei rapidamente e falei:

- Ainda temos um mês, vamos acabar as provas e pensamos em uma solução.

Ela segurou meu rosto com as duas mãos, beijou minha face e disse:

- Você é mesmo uma amiga incrível, mas não tem solução, termino as provas, tranco a matrícula e quando der, se der, eu volto.

- Vamos dar um jeito, acredite em mim.


Naquela mesma noite eu liguei para o meu pai. Expliquei toda a situação da Isa, falei que ela era a minha única amiga de verdade na faculdade e sem ela eu ficaria deslocada, além do que seria um desperdício muito grande perder uma amiga com um futuro promissor. Quando terminei de falar ele perguntou:

- O que você tem em mente?

- Que ela possa morar comigo, divido os livros e ela não terá custo com isso, mas não terá como se sustentar, por isso vou precisar de uma mesada maior.

- Você tem certeza disso minha filha, vai colocar uma estranha dentro da sua casa.

- Ela não é uma estranha papai, ela é maravilhosa e você vai ter a oportunidade de conhece-la.

- Ok filha, vou confiar no seu juízo de valor, deixa o resto comigo.

- Te amo papai, manda um beijo para a mamãe.


No dia seguinte, assim que chegamos na faculdade eu falei com a Isa:

- Isa, tenho uma ótima notícia para você.

- E qual é minha amiga?

Contei a ela a conversa que tive com meu pai e falei que ela não precisaria trancar a matrícula, pois seus estudos estavam garantidos. Ela tentou recusar, falou que não era justo, que não se sentiria bem e tudo mais, mas eu fui convincente:

- Você é minha única amiga aqui, sabe disso, sem você eu serei com um peixe fora d’água, se for embora eu também vou.

- Ficou louca garota, você ama esse curso.

- E você não?

- Claro que sim, mas...

- Não tem nem mais nem menos, ou aceita, ou vamos as duas embora.


Ela pensou por uns minutos e depois falou:

- Tê – ela me chama assim – tem certeza que seu pai aceitou de boa?

- Nas férias vamos lá em casa e você verá o quanto meus pais são legais.

- Se é assim eu vou aceitar, mas ficarei em débito com você.

- Seu débito será o de concluir o curso comigo.

A Isa se mudou para o meu apartamento naquela mesma semana. Terminamos as provas e não carregamos nenhuma dependência, muito pelo contrário, passamos com louvor. Como havia prometido para a Isa, nas férias fomos conhecer meus pais e eles simplesmente adoraram a minha amiga. Fomos também à sua casa e seus pais não sabiam o que fazer em agradecimento, no que eu falei:

- Ter a companhia da Isa já é o melhor agradecimento que eu poderia ter.


Começamos o segundo ano e o nosso dia-a-dia foi ficando cada vez melhor. Extrovertida como ela era, andar pela casa só de calcinha e sutiã era normal, mas para mim não e ela começou a pegar no meu pé:

- Deixa de frescura Tê, somos apenas nós duas aqui, o que tem de mais eu te ver de calcinha e sutiã?

- Sou tímida para essas coisas.

No entanto, com o passar dos dias eu fui me libertando da timidez e, assim como ela, já andava mais à vontade pela casa. Gestos de carinho entre nós eram constantes, principalmente da Isa, sempre que possível me enchia de beijos e dizia:

- Nunca vou poder te pagar por isso.

Eu a abraçava e dizia que não me devia nada, mas nesses abraços eu sentia algo estranho, uma comichão percorria meu corpo e eu não sabia explicar porque.


Como era esperado a intimidade entre nós foi crescendo gradativamente e já era natural sairmos nuas do banho, nos trocarmos uma na frente da outra, eu estava liberta dos meus pudores. Certa vez estávamos nuas, ela chegou perto de mim, segurou meus seios com as duas mãos e falou:

- Já reparou que nossos seios são muito parecidos?

Claro que eu já havia reparado, sendo que a única diferença eram as auréolas, as minhas rosadinhas e as dela mais escuras, por causa da sua pele morena:

- Já sim, com exceção das auréolas né.

- É verdade Tê, acho lindas as suas assim clarinhas – e passou o dedo ao redor delas.

Aquela comichão que eu sentia ao abraçá-la bateu forte no meu corpo todo, a ponto dos meus mamilos ficarem durinhos, ela riu:

- Acho que ficou com frio.


Era sábado, dia em que levantamos mais tarde um pouco, acordei com dor no pescoço. A Isa entra no quarto e diz:

- Não vai levantar sua preguiçosa?

- Ai Isa, acho que dormi de mal jeito, estou com dor no pescoço.

Ela veio sentar ao meu lado e disse:

- Eita amiga que coisa mais chata, mas acho que posso dar um jeito, uma boa massagem deve resolver, quer?

- Nossa, como eu quero.

Joguei para o lado o lençol que cobria meu corpo e fiquei com a camisolinha e calcinha que usava. Ela pediu para eu ficar só de calcinha, assim ficaria mais fácil. Tirei e quando fui sentar ela disse:

- Fica deitada, vou começar pelos seus pés.


Suas mãos começaram a massagear meus pés e, em cada ponto que tocava ela dizia o reflexo no meu corpo e eu fiquei curiosa:

- Como você sabe de tudo isso?

- Fiz um curso de massagem baseado na arte milenar chinesa.

Era uma sensação deliciosa que me causava um bem estar incrível. Era como se uma fraca descarga elétrica percorresse meu corpo, deixando-o relaxado. Depois de algum tempo se dedicando aos meus pés, por incrível que pareça eu já me sentia um pouco melhor das dores, foi quando ela pediu que eu sentasse. A partir daí ela se dedicou aos meus ombros. Seus polegares pressionavam minha nuca, ao mesmo tempo em que os demais dedos envolviam meu pescoço, fazendo uma leve pressão. Suas mãos foram descendo pela minha coluna e pressionando cada ossinho dela, meu Deus, que sensação maravilhosa. Atrás de mim, suas pernas envolveram minhas ancas e aquela comichão que eu sentia invadiu meu corpo por inteiro.


Essa massagem deve ter demorado pelo menos meia hora e meu incômodo quase não existia mais, muito pelo contrário, sentia um calor gostoso se espalhando pelo meu corpo e a minha calcinha molhada era a evidência que eu tinha ficado excitada. Quando eu disse que estava bem ela falou:

- Nada disso, agora preciso voltar aos seus pés.

Como eu estava adorando ser paparicada, não recusei. Ela fica de joelhos junto aos meus pés, levanta minha perna e recomeça a massagem. Estava tão bom que eu chegava a suspirar. Ela diz:

- Gostoso né.

- Nossa Isa, nem sei te falar quanto.

- Você vai ver agora então.


Ao dizer isso ela começa a beijar a sola dos meus pés, num reflexo instintivo eu tento afastar meu pé, mas ela o segura e diz:

- Calma gata, agora vem a melhor parte.

Relaxo e deixo minha amiga à vontade. Ela beija meus pés olhando para mim e nossos olhares se cruzaram com cumplicidade. Ela beija meus pés, lambe e suga meus dedos, sua língua vibrando entre os dedos causava uma sensação indescritível, nunca imaginei que um carinho assim poderia me causar tanto prazer, eu estava extasiada. Deixa meus pés e começa a subir pelas pernas, beijando e lambendo, ora uma, ora outra ela se delicia em me dar prazer. Já tive uns namoricos, beijei alguns garotos, mas nada se comparava ao que eu estava sentindo.


Matreiramente sua boca vai subindo pelas pernas e sua língua desvendando cada pedacinho do eu corpo. Era evidente onde ela queria chegar e eu ansiando para sentir sua boca desvendando a minha intimidade. Ela desliza suas mãos pelas minhas coxas e sente minha pele toda arrepiada, meu coração descompassado batia acelerado. Acaricio seus cabelos com ternura, proporcionando um pouco do carinho que eu recebia. Abro o mais que posso minhas pernas, para demonstrar a minha aprovação. Olhando direto nos meu olhos ela beija minha virilha e eu gemo de prazer:

- Ui, que gostoso.

Ela passa a língua em toda a extensão da virilha, primeiro em uma, depois na outra, e com isso eu já estava fora dos meus sentidos, queria aquela boca me devorando, mas parece que ela fazia questão em me judiar. Esfrega seu nariz na minha xaninha, sente o seu odor e diz:

- Ai gata, como você é cheirosa.


Ela afasta seu rosto e sempre olhando para mim esfrega um dedo na minha rachinha, ainda protegida pelo fino e molhado tecido da calcinha. Ao ver minha demonstração de prazer ela sorri, beija e lambe a umidade da calcinha, sobe pela barriga e chega nos meus seios. Seu corpo deitado sobre o meu me proporciona uma sensação prazerosa que eu não queria que acabasse. Beija meus mamilos, passa a língua em torno dos biquinhos que, de tanto tesão estavam durinhos. Ela colhe cada um deles na sua boca e suga com paixão. Suas mãos apertam meus seios e sua boca age como se quisesse extrair dali o âmago do meu ser, eu estou totalmente entregue aos seus caprichos. Como uma cobra que envolve sua presa, ela se movimenta e nossas bocas ficam próximas. Ela segura meu rosto com as duas mãos e acontece nosso primeiro beijo.


Foi apenas um selinho, terno, mas cheio de emoção. Ela ficou roçando seus lábios nos meus, beijou meu rosto e depois cada um dos meus olhos. Voltou para a minha boca e só então perguntou:

- Já beijou alguma garota?

- Nunca.

- Nem eu, mas estou apaixonada por você.

Foi aí que ela uniu sua boca à minha e nossas línguas se tocaram pela primeira vez. Um beijo carinhoso, tão diferente dos garotos que já beijei. Enfiei minhas mãos por debaixo dos seus cabelos e meus dedos se emaranharam nos fios sedosos. Corri minhas mãos pelo seu corpo e tirei a sua camisolinha. Puxei-a de novo contra meu corpo e senti seus seios tocarem nos meus. Procurei sua boca e a beijei com volúpia, eu estava possuída por um desejo enorme, eu queria aquela garota de qualquer jeito:

- Me beija Isa, me tenha inteirinha, me faça sua.


Minha amiga se torna mais intensa, seu beijo agora explora toda a minha boca, nossas línguas se devoram e o beijo se torna molhado. Com ela ainda sobre meu corpo, corro minhas mãos pelas suas costas e chego na sua bundinha perfeita, redonda e durinha. Aperto, acaricio, estou sedenta por explorar seu corpo. Ela abandona minha boca e desce lambendo meu corpo, sempre olhando nos meus olhos. Ao chegar na minha calcinha ela fala:

- Diz para mim o que você quer que eu faça.

- Me chupa Isa, suga todo o mel do meu prazer.

Num só puxão ela tira a minha calcinha. Beija meus ralos pelinhos e numa só lambida colhe o mel da minha xaninha. Meu corpo estremece, meu coração parece querer sair pela boca, nunca havia sentido nada igual e quando ela se prepara para enfiar o dedo ela quis saber:

- Já perdeu o selinho?

- Ainda não e você?

- Então somos duas, hoje vamos mantê-los assim.


Ela se dedica a explorar cada pedacinho da minha bucetinha virgem. Descobre meu grelinho inchado, toca com a ponta do dedo eu gemo:

- Aí mesmo Isa, chupa meu botãozinho, engole ele todinho.

Num movimento ligeiro ela gira seu corpo sobre o meu e fazemos um 69. Tiro sua calcinha e agora eu tinha à minha disposição sua bucetinha linda. Jamais me imaginei numa situação dessa, mas naquele momento eu só queria uma coisa, provar o mel da minha amiga. Sem pudor ou receios colei minha boca naqueles lábios virginais e chupei, lambi, suguei e me fartei daquela garota maravilhosa. Ela se esfrega no meu rosto e delira com a minha boca:

- Isso Tê, me chupa todinha, quero gozar na sua boca gatinha.

- Vamos gozar juntas Isa, também quero te dar todo o meu prazer.

Intensificamos nossas ações e num espasmo quase que conjunto explodimos num gozo maravilhoso.


Nossos corpos tremiam, estávamos suadas de tanto tesão, permanecemos com as bocas coladas em nossas xaninhas até que o torpor cessasse. Saciadas desse embate, deitamos uma de frente para outra e ficamos trocando beijinhos carinhosos. Olhei profundamente em seus olhos e falei:

- Que doidera foi essa que fizemos amiga?

- Não gostou?

- Claro que não, eu simplesmente adorei e você?

- Mais do que você possa imaginar.


A dor que eu sentia foi embora e deu lugar a uma nova sensação, a de bem estar, de relaxamento, tanto que ficamos o dia inteiro deitadas e nos amando. A partir desse dia a Isa passou a dormir comigo e nos tornamos amantes. Entre juras de amor eterno, fizemos uma em especial, a de que a virgindade de uma seria da outra. Para tanto compramos um belo vibrador e uma cita para fixa-lo. No dia combinado fizemos um jantar especial, compramos velas perfumadas, uma bela garrafa de espumante e foi a noite em que uma entregou o seu selinho para a outra, foi magia pura. Estamos apaixonadas, vai durar? Quem pode dizer, mas por enquanto uma coisa é certa, garotos não tem espaço entre nós duas.

*Publicado por new_lorde no site climaxcontoseroticos.com em 16/05/23.


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