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O Departamento de Fantasias Secretas 03 - O começo de tudo

  • Conto erótico de hetero (+18)

  • Temas: Dominação, Heterossexual
  • Publicado em: 31/01/23
  • Leituras: 1247
  • Autoria: TurinTurambar
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Sentadas no carpete, as quatro mulheres estavam nuas, ainda trocando carícias e beijos. Havia um clima gostoso entre elas, impedindo qualquer uma delas querer sair dali. Amanda sorria com suas covinhas e as outras duas permaneciam abraçadas.


— Que sala é essa gente? Nunca soube dela.


— A gente também não conhecia.


— Chamamos de Departamento de Fantasias Secretas


— Não acredito fazer parte disso — disse Denise a uma das duas mulheres abraçadas, provocando nela um sorriso. — Como isso começou?


— Foi comigo — diz Amanda.




Essa história será contada aqui, mas não pela visão de Amanda.


Um funcionário dedicado, sempre disposto a apoiar todos os colegas, mas pouco reconhecido por ser tão tímido. Roberto é uma pessoa não notada por ninguém na empresa até ser necessária. Além de atrapalhá-lo em receber os créditos devidos, a timidez de Roberto lhe impedia de se relacionar. Muito introspectivo, tinha dificuldade em conversar com as pessoas. Sua personalidade era um mistério para todos e cativar pessoas era um desafio quase impossível para ele. Era um homem solitário, mesmo em uma empresa recheada de funcionários. Entretanto, ser pouco notado na empresa tinha uma vantagem: tinha liberdade de exercer o passatempo da escrita.


As dificuldades de relacionamento provocam uma carência intensa, remediada pelas fantasias em sua mente. O desafogo delas está em um caderno, onde ele escreve trechos eróticos e até mesmo contos inteiros. Em qualquer momento ocioso no trabalho, Roberto está escrevendo em seu caderno, com a certeza de nunca ser notado. Suas histórias eram recheadas de mulheres fogosas explorando sua sexualidade nas mais diversas situações. Era uma forma de viver na ficção as aventuras até então impossíveis para ele. Seus personagens masculinos, sempre homens extrovertidos e muito dominadores, representavam os perfis invejados por ele. Roberto era um homem frustrado, sentindo-se incapaz de se relacionar, tentando viver na ficção as emoções impossíveis na realidade.


Ele e seu caderno de anotações eram invisíveis por todos, exceto por Amanda. Uma recém-contratada para o mesmo setor de Roberto. Também tímida, mas não tanto quanto ele. Não tinha problemas em conversar com colegas, resolvendo muitos problemas com diálogo, coisa improvável para seu colega. As covinhas charmosas de seu sorriso deixavam ela mais simpática, tornando-a rapidamente querida por todos. A exceção era Roberto. Não por uma vontade da parte dele, mas como sempre está em silêncio, havia pouquíssima interação. Ela não fazia ideia, mas Roberto ficava nervoso com uma mulher tão bonita querendo a sua atenção. A pouca comunicabilidade de Roberto normalmente o faz ser esquecível ou invisível para as pessoas, mas com Amanda teve efeito contrário.


Alguém com um comportamento tão peculiar a deixava curiosa, a ponto de observá-lo com mais atenção. Ele é um negro bonito, magro e sempre bem-vestido com calça jeans e camisa social com caimentos perfeitos. Além da aparência, algo mais chamava a sua atenção: o caderno de anotações. Por sempre ver seu colega com ele em mãos, achava ser anotações de trabalho. Porém, percebeu o hábito dele em sempre escrever em seus momentos ociosos. Pensava ser um caderno de poesias, admirando-o por ser um homem com uma sensibilidade artística incomum.


Apesar disso, ele se negava a lhe mostrar. Fechava a cara com respostas ainda mais lacônicas, impedindo qualquer diálogo. Era notável o quanto pedir para olhar aquele caderno o agoniava. Queria respeitar o colega mas sua curiosidade era mais forte. Precisava, então, espiar sem ele perceber.


Amanda precisava de um momento onde Roberto se separava do caderno. Como ele sempre o carregava consigo, ela precisou esperar o momento certo para forçar uma distração. Quando ele iniciou suas anotações, ela o surpreendeu, fingindo estar nervosa por alguém o chamando para resolver uma urgência. Fez questão de deixá-lo nervoso o bastante para largar o caderno e sair correndo. Foi o momento de tirar fotos de várias páginas e deixar ele ali para Roberto não desconfiar.


Foi paciente para ter um momento sozinha para ler. Foi um choque ao perceber não haver poesia nenhuma. Uma narrativa erótica, extremamente obscena, estava diante de seus olhos. Num primeiro momento, teve a sensação de não conhecer nada daquele homem com quem trabalhava. Para alguém tão quieto e lacônico, ele se expressava demais ao descrever cenas de sexo. Aqueles personagens dominadores, quase abusivos, a assustavam, pois a faziam pensar se Roberto era igual a eles. Mesmo com as primeiras impressões ruins, Amanda não parava de ler. A narrativa conseguia prendê-la, principalmente pelas personagens femininas. Mesmo apresentando personagens submissas, elas ainda demonstravam ser independentes e sexualmente seguras de si. Elas escolhiam viver aquilo e enquanto lia cada linha, Amanda se identificava com elas e se sentia na história. Ao ler o conto inteiro, percebeu estar molhada.


Queria mais e deu o mesmo jeitinho para separar Roberto do livro tempo o bastante para tirar mais fotos. Dessa vez, ela queria sossego para ler e precisava de um local adequado. Pensou no depósito, pois só ela era mandada para lá pegar materiais guardados. Lá dentro, tentou se esconder ainda mais entre as estantes e percebeu uma maçaneta discreta. A tranca tinha uma chave. Amanda entrou e encontrou uma sala com um mobiliário não usado no resto do andar. Percorreu todos os cantos e não viu ninguém ali. Parecia o lugar perfeito. Assim, trancou a porta e começou a ler.


Ela lia o texto desabotoando a blusa e massageando os seios. Mordia os lábios à medida que a narrativa era recheada de palavras chulas. Apalpar os seios já não bastava e assim sua saia e calcinha caíram no chão. Com o celular na mão, usava a outra para fazer movimentos circulares no clitóris enquanto lia a cena de uma mulher sendo comida de quatro. Em certo momento, parou de ler, fechando os olhos para imaginar aquela cena chegando ao orgasmo se colocando no lugar da personagem. Na hora se assustou com o próprio gemido, mas logo se deu conta de ser impossível ela ser ouvida ali. Havia descoberto o lugar perfeito para ler os seus textos.


Isso se tornou uma rotina. Sempre na hora do almoço, tirava uns minutos para se esconder na sala oculta e se masturbar lendo algum trecho novo do caderno de Roberto. Levar vibradores e outros brinquedos para o trabalho se tornou um hábito. Certa vez ela colou um pênis na parede e leu um conto inteiro empurrando o bumbum para trás para ter uma sensação melhor de estar sendo comida. Nesse momento, ela fechava os olhos e percebeu estar imaginando Roberto atrás dela. Era gostoso, mas Amanda desejava mais.


Assim, ela mais uma vez conseguiu uma brecha e teve acesso ao caderno. Não queria tirar fotos dessa vez e o guardou para si. Ainda faltavam poucas horas para o final do expediente, quando Roberto voltou e se deu conta do caderno perdido. Amanda se divertiu ao observar a inquietude com a qual ele procurava seu caderno no início, mas com o tempo a agonia dele lhe causou pena. Assim, ela não esperou mais e revelou a ele ter pego o caderno. Não apenas isso, mas também disse conhecer seu conteúdo. Roberto congelou, se sentiu despido com seus segredos expostos. Não conseguia reunir nem as palavras para implorar a devolução. A expressão assustada dele fez Amanda pedir calma e prometer não mostrar o conteúdo a ninguém. Afirmou tê-lo guardado em um lugar seguro e o chamou para ir com ele.


O coração de Roberto quase explodia enquanto se culpava pelo desleixo em ter deixado seu caderno acessível a sua colega. Sempre viu Amanda como uma moça simpática, incapaz de mexer nas coisas dos outros ou chantagear alguém. Seguiu-a até o depósito e lá viu ela abrir uma porta estranha, até então desconhecida por ele. O espaço do outro lado era novidade, pois nem o depósito era tão espaçoso. O caderno estava ali, sobre uma grande mesa, mas Amanda não o deixou se aproximar.


— Quero ser igual a elas


— Elas quem?


— As mulheres que você escreve.


Ao se colocar na frente dele, ela o beijou e o abraçou forte para não deixá-lo sair dali. Roberto, inicialmente sem reação, deixava lentamente suas mãos se apossar das curvas daquela mulher. Amanda era magra, mas possuía um quadril farto e delicioso de apertar. A voracidade com a qual ela lhe chupava os lábios ainda era timidamente correspondida. Ele ainda se sentia confuso, pois não fazia sentido aquela mulher atraí-lo para aquela sala e agarrá-lo. Ele não fazia ideia, mas ela queria muito mais.


Amanda se ajoelhou e abriu a calça de Roberto. O pau duro pulou para fora, provocando ela a mostrar suas charmosas covinhas em um sorriso sapeca. Olhava fixamente aquele membro e o lambeu por inteiro. Mais de uma vez. Roberto se continha ao se contorcer na língua dela, mas perdeu o controle dos gemidos quando sentiu os lábios envolverem sua cabeça. Aquela mulher magrinha o chupava deliciosamente, esfregando os lábios lentamente em sua piroca, como se chupasse um doce. Ela se divertia controlando seus gemidos com a própria boca, passando a se divertir ainda mais quando ele a segurou pelo cabelo.


Não era mais capaz de se mover e sentiu aquela pica entrando e saindo de sua boca. Roberto, de um rapaz assustado, mudou completamente sua atitude como se fosse possuído por algo. Amanda era fodida na boca, por um homem aparentemente diferente do seu tímido colega de trabalho. Parecia uma personagem daqueles textos. Finalmente achou o que queria.


Roberto puxou Amanda para ficar de pé. A beijou segurando pelo pescoço, dando-lhe três trapas firmes seguidos na bunda. Sem deixar de beijá-la, empurrou ela até a mesa, até ela se sentar. Puxou sua calça até arrancá-la do corpo e mergulhou entre suas pernas. Amanda arqueou suas costas em um longo gemido apos o primeiro toque. A língua de Roberto explorava sua intimidade sem cerimônia, lhe arrancando gemidos desesperados. Ela se apoiava na mesa com apenas uma mão enquanto a outra segurava a cabeça de Roberto, puxando-o como se quisesse enfiá-lo dentro de si. Amanda gozou, abraçando a cabeça dele com as pernas, sem se importar se iria ou não sufocá-lo.


Sem muito tempo para se recuperar, Amanda foi puxada para fora da mesa e abraçada por trás por Roberto,.


— É isso o que você queria, piranha?


— Isso. Quero ser uma delas. Das suas personagens, suas mulheres.


— Então, quer ser a minha puta.


— Sim, sua puta, sua piranha! Quero que me foda igual você escreve.


Amanda nunca viu roberto se expressar com tamanha imponência, ainda mais em termos tão chulos. Apesar disso, ler as histórias dele a ajudou a reconhecê-lo, naquele novo e bruto homem. Sabia ter algo mais além do tímido e desajeitado rapaz e fez o possível para tirar algo mais dele. Finalmente conseguiu. Debruçada sobre a mesa pelo seu homem. Sentiu o desejo dela quanto penetrada de uma só vez. Sua bunda era fortemente golpeada pelo quadril dele. Amanda segurava a mesa com força para tentar resistir a pressão vinda de trás. Tendo o cabelo puxado, não conseguia parar de gemer frente ao firme e intenso vai e vem em sua boceta, finalizando apenas quando Roberto a abraça por trás, tentando enfiar ao máximo dentro dela, enquanto urra em seu ouvido.


Os dois se beijaram ainda cheios de desejo. Se vestiram e voltaram ao trabalho. Estranhamente, ao sair daquela sala mal iluminada, Roberto voltava a se comportar como antes, bem diferente do homem capaz de dominá-la momentos antes.


*Publicado por TurinTurambar no site climaxcontoseroticos.com em 31/01/23.


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