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As inquilinas do seu Abelardo

  • Conto erótico de coroas (+18)

  • Publicado em: 24/02/22
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  • Autoria: Prometeu
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Esta narrativa exige uma breve introdução: ela é fruto de alguns “casos” que meu falecido pai gostava de contar e que eu, na época me preocupei em fazer algumas anotações a respeito e recentemente encontrei esse material quando fazia uma faxina do tipo “para algo novo entrar, algo velho tem que sair” (as vezes penso que sou eu que precisa sair!), e decidi que seria bom escrevê-los assim como relembrar eventos que ainda sobrevivem em minha memória; então, sem mais delongas …, vamos lá!


Abelardo era um sujeito sortudo; único filho de um casal para quem a vida resumia-se em “ter um gato para puxar pelo rabo”, foi orientado desde a tenra infância que vintém poupado é vintém ganho; assim sendo após concluir o secundário, tratou de prestar um concurso público onde foi aprovado com louvar para o cargo de escriturário. Na esteira desse planejamento de vida sempre foi um homem preocupado com seu futuro poupando tudo que podia; não era afeto a muitas diversões achando que era perda de tempo e de dinheiro, e gastava apenas o necessário para não parecer um usurário, embora alguns achassem que era isso mesmo.


Com o falecimento dos pais, Abelardo herdou um conjunto de pequenos sobrados situados em uma sem saída que mais parecia uma vila; tratou logo de alugá-las para pessoas que pudessem pagar, sempre preferindo casais sem filhos e viúvas pensionistas, sendo que estas últimas eram receita certa. A aposentadoria chegou cedo para quem começou cedo e assim Abelardo viu-se tranquilo para usufruir tudo que a vida tinha de bom …, jamais se casou embora tivesse se aventurado com algumas jovens que preferiram não frutificar a relação, já que o sujeito era de uma pasmaceira de dar nos nervos!


Quando o chamado da natureza masculina gritava em suas entranhas ele não perdia tempo com firulas procurando algum bordel onde brotavam raparigas ansiosas por algum dinheiro; todavia, ainda assim, ele se sentia carente de algo mais regular, como uma mulher que ele pudesse procurar sempre que sentisse necessidade sem que fosse necessário desembolsar seu rico dinheirinho. E foi assim que Ermelinda surgiu em sua vida; ela veio por intermédio de um amigo procurando uma casa para alugar, e imediatamente despertou um certo interesse viril em Abelardo.


Ermelinda era uma negra portentosa, com uns cinquenta e poucos anos, com seios fartos e uma bunda monumental que gingava em harmonia com seu andar feminino e sensual; costumava raspar os cabelos afirmando que tê-los não era muito higiênico e tal hábito não lhe retirava a beleza e sensualidade naturais, complementada por um sorriso franco e um olhar cativante.


-Não sou casada, não senhor! – ela respondeu com sua voz meio rouca quando Abelardo quis saber a respeito – Sou amasiada com um sujeito safado chamado Júlio que aparece uma ou duas vezes por mês para bicar uns trocados da pensão que recebo de meu falecido pai.


-Espero que isso não seja um problema? – retrucou Abelardo com tom solene e formal – a senhora fique sabendo que aqui é uma vila de respeito e eu faço questão disso!


-O senhor nem precisa me dizer isso, seu Abelardo! – respondeu Ermelinda elevando o tom da voz dotado de seriedade – Eu sou uma mulher de respeito e sei muito bem domesticar o sujeitinho Júlio! Fique o senhor sabendo que na minha casa mando eu! Nenhum homem faz o que quer comigo e sai ileso!


Abelardo deu a conversa por encerrado e mostrou o sobrado para Ermelinda que apreciou muito e fechou negócio; apresentado o contrato de locação que ele mesmo redigira para as assinaturas deram a locação por concluída com a entregas das chaves à nova locatária. Vez por outra ele cruzava com o tal Júlio, um homem de uns trinta anos com pinta de malandro e jeito de arrogante de sarjeta. De cara Abelardo não gostou dele, mas quem gosta da piroca dele é a Ermelinda e assim sendo, deixou de lado esse assunto.


Tudo corria às mil maravilhas, até que um dia, seis meses após Ermelinda ter se instalado no sobrado ela veio a sua procura; parecia transtornada com alguma coisa e seus trejeitos nervosos denotavam que se tratava de algo gravíssimo. “Ai, Seu Abelardo! Aconteceu uma desgraça!”, disse ela quase aos gritos com uma expressão de desespero. Abelardo, sempre contido em suas atitudes pediu que ela se acalmasse e entrasse em sua casa para conversarem; ofereceu-lhe um copo com água e pediu que ela se sentasse; esperou alguns minutos antes de pedir a ela que lhe contasse o que estava se passando.


-Aquele calhorda! Roubou todo meu dinheiro! – começou ela em tom exasperado – E ainda deixou um bilhete dizendo que era pra sustentar a vagabunda que ele arrumou no interior! Ai, seu Abelardo! O Júlio me deixou na rua da amargura!


-Calma, Dona Ermelinda! Tudo na vida tem conserto – disse o sujeito com tom acolhedor e olhar quase paternal – Mas a senhora ainda tem a pensão, não é?


-Tenho sim! Isso ninguém tira de mim! – disse ela com certo alívio na voz – E ainda bem que o senhor me aconselhou a abrir aquela conta na Caixa Econômica …, o que o salafrário levou era uma boa quantia e vai me apertar um pouco, mas …


-Mas o quê, Dona Ermelinda? – inquiriu o senhorio com um tom curioso – Tem mais alguma coisa errada?


-Ai! Acho tão difícil dizer isso! – responde ela em tom hesitante com um ar de desolação – Acontece que fiquei sem a quantia do aluguel …, queria pedir sua ajuda para me dar algum tempo …, assim que receber a pensão do mês pago ao senhor …


-Tudo bem, Dona Ermelinda – interrompeu Abelardo com tom suave – Mas, o que fazemos com a multa pelo atraso no pagamento?


-Puxa, Seu Abelardo! Pensei que o senhor entenderia a minha situação! – lastimou-se ela com uma expressão de espanto fingido – Não podemos negociar essa multa? Ou quem sabe o senhor poderia dispensá-la?


-Veja bem Dona Ermelinda, é um assunto delicado – devolveu o homem com um ar de seriedade aparente – Como a senhora sabe os aluguéis são a fonte de renda que completa minha parca aposentadoria e preciso deles pra sobreviver …, então não posso fazer nada! E aliás, o combinado não é caro!


-É mesmo difícil, Seu Abelardo – resmungou Ermelinda já sem argumentos – Então, me diga o senhor como vamos resolver essa pendência?


-Bom …, acho que tem um jeito – respondeu Abelardo com um tom mais intimista – Desde que a senhora se mudou eu senti um certo interesse pela sua pessoa …


-Interesse? Que tipo de interesse? – retrucou ela com uma expressão repleta de dúvida e curiosidade.


-Ora Dona Ermelinda! A senhora sabe o que quero dizer! – disse ele com um sorriso maroto – Achei você uma mulher e tanto …, então pensei que poderia dispensar a multa em troca de alguns favores …


-Favores? Que conversa é essa, seu Abelardo? – interrompeu ela com certa impaciência na voz.


-Bom, pra começar …, a senhora podia dar uma chupada no meu cacete! – respondeu ele com tô enfático.


-Seu safado! Tá querendo abusar de mim, né? – retrucou ela com tom irritadiço – Então, deixa pra lá que vou dar outro jeito …, e passe muito bem!


Abelardo observou enquanto Ermelinda se retirava de sua casa e não conseguia esconder um risinho safado. “A vadia vai voltar! Eu sei que vai!”, pensou ele sentindo-se cheio de si. E a bem da verdade, passaram-se apenas dois dias para que o arrego viesse …, a galope. Começou com alguém batendo à porta da casa de Abelardo. “Dona Ermelinda! Aconteceu alguma coisa?”, perguntou o sujeito com voz amável ao abrir a porta.


-Hã? Não! Não aconteceu nada! – respondeu ela com jeito cabisbaixo e voz miúda – Eu pensei melhor no que o senhor me disse outro dia e resolvi conversar mais um pouquinho …, posso entrar?


Ermelinda entrou e sentou-se em uma poltrona incapaz de ocultar seu desconforto com aquela situação. Abelardo sentou-se na poltrona oposta e pôs-se a esperar pelo que a mulher tinha a dizer. “Hum-hum! Acontece que vendo melhor a minha situação, e descobrindo que aquele cafajeste levou mais do que eu pensava …, eu …, eu …, resolvi aceitar sua proposta para negociar o pagamento da multa!”, confessou ela em tom de desabafo algum tempo depois.


-Que bom, Dona Ermelinda! – comentou o locador com tom esfuziante – Fico feliz em saber que chegamos a um acordo! …, só tem um probleminha …


-E que probleminha é esse? – interrompeu ela já questionando.


-Bom, deixa isso pra depois! – respondeu ele ficando de pé e abrindo a calça pondo seu membro rijo pra fora – Agora quero sentir essa boca safada chupando minha rola!


Ermelinda olhou para o membro de bom tamanho e grossura com a cabeça brilhante e pulsante fingindo falso recato; no instante seguinte a mulher estava de joelhos na frente do sujeito lambendo e chupando seu membro enquanto também acariciava as bolas que pendiam como badalos; Abelardo ficou em êxtase ao sentir seu membro dentro da boca da inquilina que demonstrou enorme habilidade na arte do sexo oral, lambendo e sugando com esmero ao ponto de conseguir conter o intruso inteiro dentro de sua boca, devolvendo-o babado de saliva, ao mesmo tempo em que ela retomava folego para continuar.


-Ahhh! Que chupada gostosa, sua vadia – comentou Abelardo com voz embargada e olhos semicerrados – Fica em pé e tira a roupa! Quero meter gostoso em você …, vamos! Tá com vergonha de quê, sua putona!


Ermelinda parou com o que estava fazendo erguendo o rosto até que seus olhos encontrassem os de Abelardo; ela tinha uma expressão furiosa, mas que também escondia sua sensação de derrota e submissão. Com gestos hesitantes, ela ficou nua na frente do sujeito, tentando esconder suas partes íntimas com as mãos. Abelardo olhou para ela com uma expressão de sátiro esfomeado que não via uma fêmea há muito tempo e não perdeu tempo com rodeios.


Primeiro, atacou as mamas enormes segurando-as com as mãos e apertando aquelas carnes suculentas enquanto tratava de lamber e sugar os mamilos durinhos alternando-os em sua boca e fazendo a mulher gemer como louca, debulhando-se em prazer com a boca sedenta de Abelardo. E ele não estava com tempo para perder tratando logo de jogar a mulher sobre o sofá de tecido atoalhado, abrindo suas pernas enquanto se ajoelhava e mergulhava sua cabeça entre elas atacando a vulva quente e molhada de Ermelinda que logo nas primeiras linguadas acabou-se em gozadas que fluíam de suas entranhas de maneira vertiginosa.


-Ahhh! Abelardo! Que língua poderosa é essa! – balbuciava ela estremecendo a cada novo orgasmo que eclodia em suas entranhas – Quero pinto! Vem! Vem me foder com força, seu depravado!


Abelardo fez com que ela ficasse de quatro sobre o sofá e segurando-a pelas ancas meteu seu membro com um golpe vigoroso, fazendo Ermelinda soltar um gritinho histérico seguido de um rosário de gemidos; o sujeito metia com força empurrando o embolo para dentro dela com toda o peso de seu corpo como se fosse um aríete, chacoalhando as carnes tenras da inquilina que não parava de gemer e de gritar.


Aproveitando-se do clima instalado entre eles, Abelardo começou a estapear as nádegas rechonchudas de Ermelinda que não escondeu o prazer que o gesto lhe proporcionava. “Ahhh! Uhhh! Isso! Isso! Eu gosto de macho que dá palmadas fortes na bunda da sua fêmea! Mais! Quero mais!, murmurava ela com a voz esganiçada e ofegante, enquanto Abelardo estapeava ainda mais e com mais força.


A cópula quase selvagem prosseguiu por quase uma hora e Ermelinda mostrou-se surpresa com o desempenho do aposentado cujo membro e movimentos não davam sinais de arrefecimento. Por fim, o sujeito começou a arfar acelerando os movimentos até que tomado por fortes contrações musculares e espasmos atingiu seu ápice, gozando entre urros e gemidos, despejando sua carga de esperma dentro da vagina lambuzada da parceira. Suados, exaustos e ofegantes eles não resistiram em dar-se por vencidos, desabando ambos sobre o sofá enquanto tentavam recuperar alguma energia vital por algum tempo.


-Puta que pariu! Que macho valente é o senhor, hein? – comentou Ermelinda assim que conseguiu recuperar algum folego.


-A senhora também é uma vadia boa de trepada! – devolveu ele o elogio com uma ponta de ironia – Mas, será que aguenta outra?


-Isso é uma provocação, é? – perguntou ela com tom maroto – Eu que pergunto se o senhor aguenta dar mais uma!


-Dá uma olhada na minha ferramenta! – respondeu ele olhando para o ventre onde seu membro dava sinais de renascer das cinzas – Ele só precisa de um pouco de estímulo …, se é que a senhora me entende!


Extasiada com a visão do mastro de Abelardo crescendo a olhos vistos, Ermelinda não perdeu tempo em tê-lo em sua boca, sugando com extrema sofreguidão, valendo-se de toda a sua habilidade de fêmea até vê-lo rijo e pronto para um novo embate. Ela ficou de quatro sobre o sofá balançando seu traseiro de modo convidativo; Abelardo, tomado por um ímpeto inesperado, separou as nádegas e tratou de linguar o buraquinho escondido no meio do rego arrancando mais gemidos e gritos de sua parceira.


E mais uma vez ele arremeteu com entusiasmo renovado, enterrando seu mastro na vagina quente e ainda molhada da fêmea estocando com movimentos céleres e profundos; Ermelinda não demorou para desfrutar de mais uma sucessão de orgasmos celebrados aos gritos e gemidos sem fim. Em dado momento, Abelardo tomou uma iniciativa abusada sacando seu intruso da vagina e golpeando com força contra o orifício um pouco mais acima.


-Aiii! Seu tarado! Tá fodendo meu cu! – esbravejou Ermelinda que ainda assim não recuou, deixando-se ser currada pelo macho.


Abelardo não titubeou em atulhar seu espevitado dentro do pequeno orifício que foi laceando aos poucos até dilatar-se o suficiente para acolher toda a extensão do mastro em seu interior; seguiu-se então uma alucinante sequência de golpes e mais golpes que faziam a fêmea estremecer experimentando novas sensações de prazer …, e intenso como começou a cópula anal teve seu fim com mais uma carga viril jorrando para dentro das entranhas quentes da fêmea que já delirava vencida pelo prazer.


-Então, estamos acertados, né, Seu Abelardo? – perguntou Ermelinda algum tempo depois após recobrar o tino procurando recompor-se após aquela sessão de sexo ardente e gratificante.


-Claro que estamos, Dona Ermelinda! – respondeu ele que também se recompunha – Mas, é claro que tem os juros de mora …, mas isso é conversa pra outra ocasião!


-E aí Seu Abelardo! Tudo certinho com o senhor? – perguntou Júlio ao adentrar no boteco do portuga sempre com seu tom malemolente – E aquele nosso acordo? Ficou tudo certo?


-Por mim, ficou tudo ótimo! – respondeu Abelardo após um bom gole de cerveja – Mas não esquece da sua parte, hein? …, afinal, acabou ficando com uma boa quantia, não é?


-Claro que sim! – respondeu o sujeito com um sorriso entusiasmado na face – Parto hoje a noite …, com dinheiro e livre da Ermelinda …, sabe que tenho uma moçoila a minha espera no sul e não quero fazê-la esperar …, sabe como é …, demorou, levou chifres!


Abelardo pediu mais um copo para o dono do boteco e ele e Júlio desfrutaram de uma boa cevada fermentada. Já era noite quando Abelardo bateu à porta do sobrado de Ermelinda que ficou surpreso ao vê-lo, mas ainda assim convidando-o para entrar. “Então, a senhora lembra quando falei dos juros de mora? Pois é …, olha como eles cresceram!”, respondeu ele quando ela quis saber do motivo de sua visita, já expondo seu membro rijo. Ermelinda deu um sorrisinho sapeca e tratou logo de cair de boca na ferramenta potente do aposentado.


-Ahhh! Assim, vou querer pagar juros sempre! – disse ela em tom exasperado enquanto recebia vigorosos golpes da vara rija em seu traseiro.


Abelardo não disse nada, apenas sorriu interiormente feliz da vida!

*Publicado por Prometeu no site climaxcontoseroticos.com em 24/02/22.


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