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Casal por brincadeira

  • Conto erótico de outra (+18)

  • Publicado em: 10/08/20
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  • Autoria: jackdaulimpre
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Seu smartphone vibra, indicando que uma nova mensagem havia chegado.

- Oi, aconteceu uma coisa chata entre eu e minha mãe. Fiquei sabendo que você vai pro interior amanhã, podem me levar sem contar pra ninguém?


Ele olha a mensagem e hesita em responder por alguns instantes. Fazia, inclusive, um bom tempo que ele não falava com ela, prima de sua esposa. Analisa um pouco a situação e responde:

- Vou sim, vou sozinho, sem problemas, quer alguma ajuda em algo? Pode falar se precisar!

- Por enquanto é só não falar para ninguém, pode ser assim?


Conforme o trato ela já estava no local e horário combinados. Seu semblante estava sério, não parecendo estar afim de muita conversa. Estava vestida com uma calça que aparentava ser de jeans bastante agarrada em suas pernas, uma blusinha que mostrava uma faixa da sua barriga e uma jaqueta jeans escuro. Ainda teve tempo de notar que ela estava mais corpuda, principalmente no quadril, no auge de seus quase trinta anos de idade, mas aparentando bem menos.

- Tudo bem? Fez lanche antes de sair?

- Tô bem, não tomei não, mas tô sem fome também.

- Tenho uns biscoitos no porta-luvas, pode pegar se quiser.


Dali para frente, durante mais de meia hora o silêncio só era quebrado nas poucas perguntas que ele fazia e ela minimamente respondia. Ele dividia sua atenção na estrada, nas sugestões do GPS e nas cruzadas de perna da moça.


- Deixa te perguntar, tá batendo uma fome louca agora, queria uma coisa quentinha pra tomar, quanto tempo a gente demora pra parar?

- Eu tinha planejado daqui uma meia hora, mas se quiser pode ser agora, vi inclusive uma placa lá na frente de uma boa parada, o que acha?

- Vamos!


Ela termina a fala de um jeito infantilizado e com um sorriso largo, deixando-o um pouco sem jeito. No fundo ele tinha uma queda por ela fazia um bom tempo e essa viagem viria a calhar, apesar do perigo pras relações de ambos e dos freios morais. Antes de sair do veí­culo pra parada antecipada, ela lhe dá um beijo na bochecha repentinamente, pedindo obrigado pela ajuda. Ia se soltando aos poucos, nem parecendo ser a mulher de semblante fechado de pouco tempo atrás. No geral ela era antipática, mas mais aberta com ele quando a sós.


Dentro do restaurante/lanchonete são atendidos por uma funcionária alta e de braços quase que totalmente tatuados, se dirigindo a eles usando o termo "casal". Os dois se entreolham, surpresos. A funcionária pede desculpas, falando que havia se confundido, mas vendo que os dois ainda mantinham o bom humor. Pareciam terem gostado da menção, ficando ambos vermelhos e sem jeito.


Escutam uma movimentação e falas exaltadas. Trata-se de uma grande mesa ao lado, onde se concentravam umas vintes pessoas. Ocorria uma

brincadeira, do qual uma pessoa que se movimentava com alguma dificuldade tira fotos de todo mundo, e alguns dos casais se beijam para comemorar o que parecia ser uma pequena vitória para o rapaz.


Um a um ele vai enquadrando todo mundo, ainda que segurando com alguma dificuldade a câmera. Empolgado, vai pra mesa ao lado, onde um simpático casal um pouco sem jeito topa e aceita ser clicado, mais para manter a empolgação da brincadeira que mesmo a foto em si.


O rapaz, que aparentemente havia se recuperado de alguma infelicidade, agora vai pra mesa do casal fictí­cio. O motorista da picape fica ansioso, já planejando falar algo como que os dois não poderiam beijar por possuí­rem parentesco. Seus pensamentos são interrompidos pelos dedos não tão suaves dela puxando seu rosto e falando:

- Ah, vamos entrar na brincadeira, é só um beijo, não arranca pedaço!


A coisa toda não durava mais que um segundo, mas o deixava aéreo por um tempo. Os lábios dela estavam úmidos e bem hidratados. Curtiu também a textura do seu batom e o halito do café que ela havia tomado a pouco. Sua boca era pequena e ela beijava com muito jeito. Sabia que as mulheres, especialmente as das gerações mais atuais, eram mais abertas em diversos assuntos, sentindo isso na prática naquele instante. Enquanto ficava aéreo, se perguntando que caminhão havia o atropelado, ela tomava seu café tranquilamente.


Em quase duas horas de viagem eles conversaram pouco, tirando apenas quando ele apontava para o pará-brisas do carro quando avistava uma casa bonita na estrada ou nas árvores plantadas dispostas de um modo não natural. Dela era mais comum fazer várias poses quando constantemente tirava selfies.


Chegaram na pousada ainda cedo. Ele ficava surpreso com a beleza do lugar; um tipo de mini-vila, muito bonita e convidativa, notando que os quartos e apartamentos eram ao mesmo tempo independentes e interligados. Já ela parecia mais preocupada com a tela do seu celular e se instalar em algum lugar.


Ao entrarem o quarto ela vai direto ao banheiro, depois de uma olhada atravessada pra cama de casal. Não poderia reclamar, pois oficialmente ele estava viajando sozinho. Saí­ do banheiro alguns minutos depois, agora com um shorts lycra escuro e descalça, mas continuando com a camisetinha branca. O shorts era bem curto e justinho, tanto que via as poupas da bunda dela, desconcentrando-o da leitura de seus documentos.


- Olha, eu tenho que sair pra resolver um assunto. Não é longe daqui não. Têm restaurante e lanchonete aqui dentro mesmo, e qualquer coisa você me liga ou manda mensagem. Manhosa, gruda no braço e o bombardeia com várias questões:


- Ah, acabamos de chegar aqui não faz nem meia hora, fica mais um pouquinho vai? Você veio dirigindo, não está cansado? Não queria ficar aqui sozinha, e outra coisa, eu vi aquela novinha lá fora, te paquerando!


Tentava digerir o monte de questões, mas ficava impressionado que ela estava atenta, apesar de lhe parecer que estava indiferente ao novo ambiente. Certa vez lhe falaram que as mulheres são naturalmente ciumentas, sentindo na pele essa teoria.

- Bom, já que você insisti vou terminar de ler uns documentos e saio um pouco depois, tá bom?


Responde tentando fazer de conta que não sabia que estava sendo notado por outra mulher. Já na cama olhando os documentos ficava matutando qual era a dela. Sacava que o que ela curtia era o jogo da sedução, além de demonstrar algum ní­vel de ciúmes. Observava-a de soslaio entretida na telinha de seu celular, se questionando se aquela roupa que ela usava tinha como função ser o mais confortável possí­vel pra ela ou para chamar a atenção, ou mesmo os dois.


Um pouco antes do horário que planejava sair ela se levantava e observava a paisagem pela janela, jogando o celular na cama. Consegue ver na telinha do aparelho eletrônico que está entediada, enquanto que o traseiro dela parecia maior naquele shorts do que quando estava de calça. Era uma visão tentadora que prendia sua atenção. Ele aproveitava o momento para anunciar que tinha que ir:

- Bom, agora tenho que ir mesmo, estão me aguardando, qualquer coisa me manda mensagem.


Enquanto trajava sua jaqueta ela respondia:

- Tá bom, já que prefere ficar com um monte de gente no frio, aqui eu te garanto que está mais quentinho!

Ele pensava "mas que diabos ela quer? Sem pensar muito ele responde:

- Vou correr lá para chegar o mais rápido que puder pra você não ficar sozinha, te prometo que volto o mais rápido que puder, tá bom?


Ela puxava o shorts mais para cima, como quem estava apenas se arrumando. Ele a observa mais uma vez em pé e de costas olhando para a janela, com o sol completando a bonita silhueta de seu corpo. Era uma visão bastante tentadora, ainda mais que os dois estavam a sós.

- Até mais então.

Ela responde com um sorriso amarelado, numa expressão bem neutra.


Quando volta algumas horas depois, a observa envolta num mar de cobertas, no canto esquerdo da grande cama. Ele teria bastante espaço pra deitar no outro extremo, mantendo uma distância sexualmente razoável. Vai para o banheiro, faz sua higiene pessoal, troca de roupas e tentando ser o mais silencioso possí­vel, vai se instalando na cama.


Algum tempo depois, despertando e espreguiçando aos poucos, ela pergunta por que ele havia demorado tanto pra chegar. Ele responde que teve bastante coisas para resolver, perguntando se ela não queria sair a noite para jantar ou mesmo só passear. Ela fala que não, caindo novamente no sono.


Em algum momento no começo da madrugada ele sente uma movimentação na cama. Pouco depois, uma boca começa a passear por seus ombros, distribuindo beijos rápidos e carinhosos. Seu coração começa a disparar quando essa mesma boca começa a passear pelo seu rosto, explorando cada centí­metro do pescoço, lábios e orelhas.


Quando seu estado sonolento dava lugar para um maior grau de consciência, se questionava se essa pessoa que brincava com ele era a mesma da viagem, já que aquele comportamento não condizia com as atitudes dela até então. Os dois ficavam agora numa posição de frente um para o outro. O selinho do restaurante, que o deixou aéreo, agora virava um beijo completo, demorado e molhado.


Um pouco da brincadeira era fazer de conta que estavam dormindo. Ela impunha como limite ele não colocar a mão por debaixo das roupas dela, mas liberando a exploração de suas áreas externas. Como ele imaginava, ela tinha um corpo compacto e de boas medidas, fisicamente talvez uns dos melhores momentos de sua forma fí­sica.


Depois de um bom tempo em que se esfregaram e respeitando o limite dela, ele vai ao banheiro descarregar. Sem se dar conta ela o acompanha e massageia seu órgão de um modo muito habilidoso, tanto que na sexta ou sétima bombada ele não aguenta e descarrega. No outro dia eles vão embora, sem tocar no assunto. Por mais estranha que fosse o jeito dela, ele havia curtido a brincadeira.

*Publicado por jackdaulimpre no site climaxcontoseroticos.com em 10/08/20.


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