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O Garoto do Mercado - Pt. 11 | Bêbado

  • Conto erótico de jovens (+18)

  • Publicado em: 29/11/19
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  • Autoria: dri_al
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Isso mesmo! Voltei! Vou postar dois episódios hoje pra matar a saudade, hehehe!


Depois que Kaique me alertou sobre o carro, perdi a noção das coisas, um arrependimento veio de forma descontrolada. Estava sentindo o baque do momento, acabou servindo de estopim pro que ficou guardado. Tinha me desconcentrado depois da pergunta que ele havia feito, o mundo despencou. Saber que Thiago armou pra mim, eu não tive controle da situação, "trair" Kaique com seu irmão... Tudo rodava lá dentro.


Após ver a figura arrogante de uma mulher à nossa frente, que acabara de mostrar o dedo do meio, eu toquei o carro para o acostamento. Me debrucei sobre o volante, as palavras foram saindo:


- Desculpa Kaique... Só me desculpa... Eu não sei o que fiz... Seu irmão fez de tudo pra me colocar naquela situação, não estava em mim... - Eu chorava com uma criança. Senti a mão de Kaique no meu ombro, seu olhar estava marejado, o hálito era de álcool, ele foi me puxando pro seu lado, meu olhar ficou no dele até nos beijarmos. As forças foram parar em outro lugar. Seu beijo era confortável, não conseguia nem ao menos sentir meu corpo. Sua lí­ngua se encontrava com a minha, as mãos estavam no meu rosto, acariciavam com prazer e calor. Ficamos ali por um tempo, a respiração estava forte. Naquela hora percebi que amava Kaique de verdade. Foi uma emoção indescrití­vel. Ele parou em selinhos e depois olhou pro piso do carro. Ficou observando por alguns segundos e disse:


- Adriano, desde aquela noite, eu não sei se estou muito bêbado... - Estava. - Mas eu sinto algo diferente por você, acho que... Que EU TE AMO... - Paralisei. Tremi as mãos e a boca, ele estava muito bêbado, não sabia o que fazer, aquelas palavras podiam ser só da boca pra fora, um sentimento oculto que só se libertou com o efeito alucinógeno:


- Kaique, eu sempre senti algo por você, desde que te vi uma coisa mexeu comigo, senti o coração acelerar. - Um caminhão passou rápido, a via era expressa, veí­culos em alta velocidade a todo momento, pensei em levar ele pra casa, não ia deixá-lo nessas condições pra sua mãe cuidar, além do mais o Thiago estava lá e eu não ia entrar naquela casa. Continuei:


- Quero ter alguma coisa com você, não sei se será capaz de me perdoar, mas eu te amo! - Pronto! Falei. Quem sabe se ele irá lembrar? Mas mesmo assim eu falei. Ele só olhava pra baixo, ainda não demostrou nenhuma reação, estava triste e sentimental. Minhas mãos tocaram seu rosto suave, os olhos ainda miravam o chão, mas ele suspirou quando toquei. Nossas emoções despertaram ali. Resolvi que estava na hora de sairmos daquela estrada. Liguei o carro, olhei o retrovisor e vi que estava tudo limpo, saí­.


Cheguei na porta de casa, desci a bicicleta e guardei na garagem, aproveitei pra guardar o carro também, liguei pra sua mãe usando seu telefone, avisei que estava bem e que não tinha condições de dirigir até em casa, então iria dormir aqui e lavaria ele cedo até ela. Foi difí­cil de convencê-la, mas se virou depois que percebeu minha razão.


Tirei ele e levei até o banheiro, seu cheiro era forte. Tirei sua roupa, pensei em não tirar sua cueca, mas ele tratou de fazer isso:


- Não tem nada aqui que você já não viu, né meu lindinho?! - Esfregava sua mão pelo meu corpo, eu senti na hora um arrepio. Não ia fazer sexo com ele ali, não naquelas condições. Estou aprendendo a reparar nas coisas antes de tudo.


- Ei, apenas me deixe te lavar, se segura aí­... - Quem não estava se segurando era eu, senti tesão em ver aquele corpo nu na minha frente, observei como era perfeito, as linhas, os músculos, tinha poucos pelos, axilas depiladas e a virilha bem cerrada. Tudo ali me chamava, meu desejo era grande. Comecei a sentir algo acordando lá embaixo, pensei: "Se controla Adriano, não vai fazer besteira!". Ensaboei suas pernas, passei a mão levemente pelas suas partes, ele segurou por cima e apertou, olhei pro seu rosto, sorria com uma expressão safada. A bebida que estava fazendo aquilo, não ele. Forcei e me arranquei dali, pedi que se virasse, passei o sabão pelas suas costas, parei pra olhar sua bunda, era perfeitamente linda, acima da média masculina. Lavei onde podia. Ajudei a colocá-lo debaixo de chuveiro, deixei a água cair, mas não funcionou por muito tempo, ele me puxou pra debaixo, me molhei todo. Pegou em meus braços e segurou bem perto do seu corpo, ficamos cara a cara, e de novo ele me beijou. Comecei a sentir sua pele, estava me descontrolando. Parei enquanto podia. Ele falou:


- Adrianooooo... Eu te quero inteiro pra mim, agora! Vem cá... - Era irresistí­vel a sua proposta, realmente não estava aguentando:


- Kaique... Eh... Apenas vamos sair, eu tenho que te enxugar... Eh... Vem. - Falei enquanto desligava o registro. Catei a toalha pendurada e comecei a enxugá-lo. Sequei todo o seu corpo, ele bambeava um pouco. Segurava na pia ou as vezes no gancho da parede. Acompanhei-o até meu quarto, cacei umas peças de roupas maiores, gostava muito daqueles camisões, achei um com alguns números escritos, procurei também uma bermuda mais folgada, lhe entreguei e o ajudei a vestir. A cama era de casal, deitei seu corpo do lado da parede, e me joguei do outro lado. É logico que ele não ia ficar quieto, logo começou a me alisar, eu sentia arrepios, escuto sua voz colada no meu ouvido:


- Você é a pessoa mais perfeita e gostosa com quem transei, e quero sentir você de novo, eu preciso Adriano, preciso de você aqui... - Ele me tentava de todas as maneiras. Será que suportaria?


- Kaique, eu não quero que se arrependa amanhã, apenas durma... Eu já cuidei de você. Conversamos pela manhã. Ele ainda não sossegou:


- Eu quero todo seu corpo só pra mim, nada do Thiago, aquele resto de gente... Ele já matou uma pessoa... Sabia?! - Como assim? Do que o Kaique falava?


- Como assim matou? Ele já tirou a vida de alguém? - Perguntei. Não dava pra descrever bem suas caras e bocas, a bebida atrapalhava até mesmo na hora das feições. Continuou:


- Ehhhhhh... Hahahaha ele já matou vários pra... Eh... Pra tu saber... De faca, aluguel e tudo... Tive dó de você Adriano... Pena de ter feito o que fez com ele... - Meu pai! Eu fui pra cama com um assassino e comerciante de armas. O que fiz?


- Kaique ehhh.... Apenas durma, ok! Já tá tarde... - Me virei de lado, ele ficou emitindo uns sons até cair no sono. Dormimos.


... Cuidado!!! Atrás de você! Corre! Eu estava cansado, corria muito, mas ainda conseguia avistar a figura escura e contorcida que me seguia, olhei pro lado e vi Pedro correndo junto comigo, não entendia muito o que se passava, apenas fugia e sentia o medo dentro de mim. Ele tinha uma arma e me perseguia. Não deu tempo de desviar do buraco. Cai. Acordei! Olhei em volta, Kaique estava deitado. Senti sede, fui até a cozinha beber agua, voltei e percebi que onde deitei ficou ensopado de suor. Acabei de ter um pesadelo intenso, não entendi bem o que houve... Vi a figura deitada no canto, seu rosto estava lindo, dormia de maneira angelical, até gritar:


- Para o outro lado, vira! Vira pro outro... Não segue pra lá não! - Sua cara fechou em um tom de seriedade e de repente se desmanchou. Ele também sonhava, será que um pesadelo igual ao meu? Bom, não vou acordá-lo. Voltei a dormir.


Pela manhã eu espreguiço, estico bem os braços, estava feliz. Ontem, eu e Kaique avançamos pro que pode ser nossa reconciliação, falando na pessoa... Ele não estava ali. Passei o braço pelo o outro lado, não senti nada. Me virei e a cama estava vazia. Foi embora... Aff agora deu ruim de novo Adriano. Levantei e fui até a garagem, seu carro não estava lá. Avistei minha mãe:


- Bom dia mãe, você viu onde o Kaique foi?


- Ah, seu colega? Ele dormiu aqui com você Adriano? - Parecia estranhar.


- Dormiu sim... Eh... Ele estava bêbado e pediu pra que fosse busca-lo, não podia chegar em casa daquele jeito que sua mãe lhe "matava"... Eh... Aí­ trouxe ele pra cá... - Disfarcei.


- Nossa... O banheiro parecia um chiqueiro, vocês fizeram uma bagunça lá... Mas voltando a sua pergunta, ele saiu cedo, apenas me cumprimentou aqui bem rapidinho e sumiu com o carro que estava na garagem. Até chamei ele pra tomar café antes de ir, disse que não estava com fome. - Será que Kaique se arrependeu do que fez e foi embora? A dúvida vai ser minha amiga nesse domingo. - Falando em fome, vem tomar café!


Comia um pão com presunto. Não pude deixar de lembrar dos arquivos secretos que estavam na minha posse, já tinha copiado o pen drive, agora deveria devolvê-lo sem que ninguém desconfiasse. Ia dar um jeito. Thiago já começava a me dar medo, ele mata pessoas... O que Kaique me disse ontem é muito sério. Fiquei preocupado com o perigo que corria, tenho que tomar uma providência, mas o que? E como?


Sai da mesa e fui para o quarto, assim que entrei recebi a ligação:


- Alô?


- Oi Adriano, será que a gente pode conversar?


Continua... Ainda hoje!

*Publicado por dri_al no site climaxcontoseroticos.com em 29/11/19.


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