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Rapidinha no banheiro do estádio

  • Conto erótico de aventura (+18)

  • Publicado em: 28/11/18
  • Leituras: 2997
  • Autoria: babyblue
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Música para mim é algo que é difí­cil determinar o papel na minha vida. É uma arte que admiro, obviamente, mas vai para além disso. Música, ou melhor, boa música, é uma forma de refúgio do mundo, forma de me expressar, entretenimento, mas acima de tudo isso, é algo que eu consigo sentir.


Quando estou em um momento e estado de espí­rito para isso, acontece não somente de me emocionar com a letra, mas a junção de voz, melodia, batidas e o som de cada instrumento me despertam sensações que vão além de um agrado ao ouvido ou à mente, é como se sentisse a energia daquilo. Sim, meu corpo vibra com a música. Sabe o que é você ouvir um som e se arrepiar totalmente, ou até sentir seu corpo formigando?


E isso em shows toma uma proporção maior, pois me conecto com o artista. Não sou uma pessoa que dá importância a coisas de marca, lugares caros, luxo, etc, mas se tem uma coisa que eu invisto é experenciar o que a música me propicia. Sempre que tem um bom show faço questão de ir, seja em teatro, e aí­ faço questão de sentar no melhor lugar, ou no meio da muvuca, onde estou sempre bem pertinho do palco.


Poderia escrever textos e textos sobre o que senti ao ouvir e ver Chico Buarque pela primeira vez. Consegui um lugar na primeira fileira, bem no centro do teatro. Nossa, parecia que só haví­amos só eu e ele ali, ou se tinha mais alguém, eram meros voyeurs da conexão que tivemos. Ou então do que é sentir uma multidão inteira vibrar ao som de Nação Zumbi no Marco Zero em pleno carnaval pernambucano. Eu pulo, canto, me arrepio, rio, choro... Sou tomada por uma euforia intensa. Ah, e ouvir e ver o Aerosmith*... Cada nota alta que o Steven Tyler alcançava, cada solo de guitarra ou do batera eu sentia na minha pele. Aquilo foi uma experiência de vida!


Juro que estou me contendo aqui para não ficar devaneando sobre isso, mas o fato é que música é algo muito importante para mim. Recentemente fui com um amigo e minha namorada para o show da Iza, uma cantora que estourou recentemente e que me chamou atenção não só pela sua produção artí­stica, mas principalmente por sua postura enquanto figura pública e sobre a mensagem que pretende passar. Como não ir prestigiar uma mulher dessa?


O show foi muito, mas muito mesmo além das minhas expectativas. Ela é uma artista completa, não apenas canta muito bem, mas interpreta maravilhosamente, dança de forma belí­ssima e é de um carisma indescrití­vel. Na verdade, todos esses elogios se estendem a todos que a acompanham no palco, os back vocals, dançarinos, banda... Todos incrí­veis. Enfim, o show foi tão bom que nem consegui dançar, apenas admirei.


O mesmo não posso dizer do restante da noite, no show de outras bandas e dos dj"s eu matei a vontade que estava de dançar. E claro, isso traz também outro mix de sensações relacionadas a música, me sinto relaxada, solta, desconecta do mundo. Estou apenas ali, só deixando meu corpo se entregar àquela sintonia. E pelo ambiente, pelo som, pela energia que rolava ali, isso estava me dando um tesão absurdo!


Dançava olhando para minha namorada com malí­cia, me esfregava nela enquanto rebolava e me divertia com alguns olhares curiosos em nossa direção. Nossos beijos longos, quentes e os toques safados e indiscretos tomaram conta de nós, e eu não estava aguentando mais. Quando ela me disse que precisava ir ao banheiro, o diabinho já sussurrou a ideia ao meu ouvido. Fui com ela sem expressar qualquer pretensão e quando ela ia saindo da cabine, a empurrei para dentro e fechei a porta.


Ali não precisávamos disfarçar o que estávamos com vontade de fazer, embora não ache que tenhamos conseguido fazer isso hora nenhuma. Quem nos olhava sabia certamente que o tesão tomava conta das duas. A pegação já veio como uma continuidade do que estava rolando lá fora, nossas mãos percorriam o corpo uma da outra, com o toque que oscilava entre a suavidade e a intensidade.


Como estávamos com pressa, não só pela situação em si, mas também pela tamanha excitação, já fomos abrindo as calças uma da outra e adentrando nossas calcinhas encharcadas. Mexí­amos nos nossos grelos no mesmo ritmo, acompanhando inconscientemente a música que ouví­amos a o fundo, em movimentos cada vez mais céleres.


Nossos dedos escorregavam naturalmente, como se nossas bucetas induzissem a uma penetração. Um dedo na buceta de cada uma, olhares fixos, respirações ofegantes. Quando a excitação estava nos levando ao ápice, mais um dedo passou a nos preencher e a velocidade e a força aplicada aumentavam freneticamente.


Estávamos numa sintonia tão intensa que o gozo foi simultâneo. Ambas se contendo para não gemer, com as pernas bambas e trêmulas e os batimentos cardí­acos a mil. Nos beijamos como quem sela um momento e depois começamos a rir da loucura que haví­amos feito.


Saí­mos da cabine do banheiro como se nada tivesse acontecido, lavamos nossas mãos nos entreolhando com malí­cia e achando graça e depois voltamos para a pista. Passamos no bar, pegamos umas bebidas e reencontramos meu amigo, que não sentia falta alguma nossa, pois estava lá beijando geral, e colocamos a culpa da demora na fila.


Resumo da noite, dancei horrores, deslumbre com a Iza, pegação e rapidinha no banheiro. Não sei para vocês, mas para mim o saldo foi para lá de positivo! Já estou aqui ansiosa pensando qual será a próxima loucura que iremos fazer, e claro, depois conto para vocês.



A ideia foi fazer um texto curto e gostoso, assim como a rapidinha. Espero que tenham curtido a leitura.


Beijos, Blue!




* tinha acabado de voltar do show do Aerosmith quando fiz meu perfil no site. O nome babyblue vem da música Jaded, que adoro. Juro que na hora me pareceu uma boa ideia, hoje não mais pois sem essa contextualização ficou meio cafona né? Mas fazer o que... Fica como uma referência a um momento mais que especial!




Ps: sou muito grata pelos comentários, mensagens e emails que recebo. Realmente acho esse feedback importante, que só me ajuda a melhorar e me estimula a escrever mais. Contudo, cabem aqui algumas ressalvas. Estou aqui apenas para dividir meus textos com vocês. Não pretendo fazer disso um canal para sexo virtual ou casual, nem vislumbro a possibilidade de trocar nudes ou coisas do tipo. Se concordar e compreender isso, e ainda assim queira entrar em contato, responderei com todo gosto! Saliento que a grande maioria das pessoas que me procuraram foram extremamente respeitosas e gentis. Entretanto, tem sido desagradável algumas abordagens, seja com propostas ou com nudes não solicitados e espero que esse alerta venha poupar esse tipo de constrangimento.




*Publicado por babyblue no site climaxcontoseroticos.com em 28/11/18.


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