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A Casa Grande - XII

  • Conto erótico de romance (+18)

  • Publicado em: 11/10/18
  • Leituras: 2660
  • Autoria: zoiodoido
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Clarinha finalmente terá seu filho, assim como sua amiga e amante Zaza, mas nem tudo serão flores nessa nova fase da famí­lia, acontecimentos poderão por em prova a estrutura dessa tradicional famí­lia vendo suas regras rí­gidas ruí­rem e a famí­lia se desestruturar. Mas no caso dos Brito Silveira, isso era pouco para quebrar esses laços e muitas coisas podem acontecer antes de termos o final dessa saga.


Meu rebento, nova vida.


Na volta a Fazenda Cachoeira Grande, o Barão já chegou ordenando que Martin ficasse preso na senzala, Gertrudes ficou possessa e Candinha indignada, afinal não teria como se encontrar com seu amante antes do fim do castigo. O Barão estava irredutí­vel, queria castigar o negro pela afronta de ter possuí­do sua irmã na casa de sua filha, aquilo era algo inaceitável as vistas dele.

Gertrudes foi argumentar com o Barão, porem sem possibilidades de convencê-lo.


-Meu irmão, não puna Martin por minha causa, você sabe que sou leviana e não me controlo quando vejo um pau grande e preto.


-Sua messalina, controle suas palavras quando fala comigo. De graças por eu não açoitá-lo até a morte ou vendê-lo para o primeiro que cruzar estes portões.


-Você não teria coragem. Seria muita crueldade!


-Ele me envergonhou e não tem retorno, ficara preso até que eu decida o contrário. O que fez não tem desculpa. E pior, não teve o trabalho de ser cuidadoso, onde já se viu deixar ser visto em uma situação como essa.

Você precisa escolher melhor seus amantes, sua puta!


-Calma que ai você me ofende, não sou puta, não dou por dinheiro, dou por prazer e ele me deu muito.


-Assunto encerrado, vá procurar o que fazer que estou cheio de trabalho também.


Gertrudes saiu desolada, Candinha a esperava na varanda, ela chegou e abanou a cabeça negativamente, Candinha abaixou sua cabeça e Gertrudes pode ver a cunhado aos soluços não controlando o choro.


-Se recomponha mulher, o que vão achar se te virem assim?


-Ora, que se danem. Quero meu Martin e pronto.


-Calma, ainda tenho uma carta na manga. Fique aqui e veja se consegue manter o controle.


Gertrudes saiu apresada para dentro da casa, passou pelo enorme salão, entrou pelas dependências da cozinha e foi de encontra a Tatá.


-Tatá, preciso falar com você agora!


-Pois não sinhá.


-Não aqui, venha comigo.


Gertrudes pegou a negra pela mão, quase arrastando pelos corredores até chegar a uma edí­cula no fundo da dispensa do casarão.


-Tatá, preciso de sua ajuda.


-Pode falar sinhá!


-Você conhece bem o Martin, não é?


-Sim, vinhemos juntos pra cá. O Barão nos compro no mesmo dia.


-Pois bem, você sabe o que aconteceu na Fazenda Barro Fundo, não é?


-Sei sim. Foi um fordunço danado. Martin saiu com a senhora né? E o Barão descobriu.


-É, foi mais ou menos isso.


-Bem, com a senhora falando assim acho que posso me atrever. Sei bem que o Martin tá saindo não é com a senhora e sim com a patroa. Nossa, se o Barão descobre, nem sei o que pode acontecer!


-Sua negra experta, logo vi que você era diferente das outras, sempre esta a espreita né, safada.


-Desculpe sinhá! Não queria parece enxerida.


-Ta sendo não, apenas experta, mais que Candinha, pelo menos.

Pois bem, como sabe o Barão pôs Martin preso na senzala, e isso esta causando muitos problemas para Candinha. Ela gosta muito dele e esta com medo de algo ruim acontecer com ele.


-Pode ficar tranquila, já conversei com os negros da senzala, ninguém vai bulir com ele não, mesmo porque, ele sabe se defender muito bem.


-Mas não é bem essa a preocupação dela, é outra.


-Entendi, mas como posso ajudar nisso sinhá?


-Ora, você sabe Tatá, você domina o Barão como a mulher dele nunca dominou. Com jeito você consegue dobrar aquele bicho do mato.


-Sinhá, não prometo, mas vou tentar. Quando aquele diabo encasqueta com algo é difí­cil de dobrar, a senhora bem sabe!


-E como sei Tatá, como sei!


Saiu esperançosa de volta para a sala, na passagem cruza com seu irmão saindo do escritório, na porta um cavalo selado a sua espera, ele passa por Candinha sem dizer nada, monte em seu cavalo e sai em disparada.


-Candinha, conversei com uma pessoa que pode ajudar nesse impasse.


-Quem, Gertrudes? Veja lá heim, já tem muita gente nessa historia.


-Fique calma que essa é das nossas! É a Tatá, só ela para dobrar o turrão de meu irmão. Amanhã devemos ter notí­cias.


O dia passou maçante para Candinha, a noite foi longa e triste, suas entranhas sentiam falta de Martin e seus olhos, molhados, denunciavam a falta que ele fazia. Pela manhã, assim que chegou à cozinha para dar as ordens do dia, vê Tatá toda sorridente chegando perto dela e dizendo discretamente.


-Sinhá, vai até a dispensa que tem uma coisa lá para senhora.


Candinha disfarçou, deu as orientações as criadas e saiu discretamente para a dispensa atrás da cozinha, quando chega lá vê Martin empilhando alguns sacos de mantimentos. Sua alegria era descarada, seu sorriso parecia iluminar a sala escura, suas pernas tremiam, Martin parou o que estava fazendo e ficou olhando sua patroa ali, radiante diante dele.

Ela correu e lhe deu um longo a apertado abraço, queria sentir todos os músculos de seu macho a apertando forte, sem pensar deu-lhe um beijo que foi correspondido e em seguida um tapa carinhoso no rosto.


-Você precisa ser mais cuidadoso, quase que você se mata!


-Sinhá, não foi culpa minha. Aquele miserável tava de espreita desde quando sai do quarto, ficou de tocaia para ver com quem eu ia me encontrar. Sorte que a sinhá entrou pelo lado da casa e ele não conseguiu ver quem era. Mas desse não precisa mais ter medo, já dei cabo do maldito!


-Você o matou Martin?


-Matei não sinhá, fiz só o buraco, quem matou foi Deus.


-Seu negro maluco, por isso te adora. Mas agora deixa ir embora para não levantar suspeitas, mais tarde te aviso para ir até meu ateliê para podermos matar a vontade.


Deu mais um beijo longo em Martin e saiu sorrateiramente pelos fundos da casa.

Quando estava na entrada principal viu Gertrudes, seu sorriso a denunciava, Gertrudes a olhou e disse.


-Tenta disfarçar tanta alegria, se não podem perceber!


Candinha entrou pela casa sem dar atenção à cunhada, foi até seu quarto e lá ficou até a criada a chamar para o almoço. Quando desceu seu marido já estava sentado à mesa com os demais, ela o olhou e disse.


-Vi o Martin, o negro que você trancou na senzala, arrumando a dispensa. Porque o soltou?


-Ora, isso é coisa minha. Não te metas com minhas coisas.


-Foi bom, ele faz falta para arrumar a sacaria e carregar as coisas por lá.


Ela se sentou e nada mais falaram até o final do almoço. Depois do café, o Barão saiu novamente e não foi mais visto até o final da tarde. A partir daí­ os dias se sucederam como sempre, Candinha se entregava ao seu amante e o Barão possuí­a sua negra.


Já haviam passados mais de cinco meses quando um fato novo trouxe nova crise à famí­lia, em uma de suas tardes de pintura, onde Martin servia de inspiração para Candinha, o Barão resolveu retornar mais cedo da lida, ao entrar em casa procurou pela mulher, pois queria conversar sobre o possí­vel casamento de Manuca com a filha de um fazendeiro vizinho, uma das criadas lhe disse que ela devia estar no ateliê. Ele subiu as escadas e foi direto para o ateliê na ala sul da casa, entrou pelo corredor e parou em frente à porta, bateu por duas vezes e aguardou. De dentro do quarto escutou sua mulher perguntando.


-Quem está ai?


-Sou eu Candinha, precisamos conversar!


Candinha, nua, com a rola descomunal de Martin enterrada em sua boceta dilacerada entrou em pânico, olhou por sua volta e não via onde poderia esconder Martin, seu pânico era notório. Martin nada falou, seu fisionomia, apesar da pele escura como noite, parecia pálida e seus olhos demonstravam todo o pavor do momento. Seu pau a essa altura havia murchado como uma rosa passada, seu suor escorria pela face desesperada. Candinha olha para a janela, aquela era a única saí­da para os dois, fez sinal para Martin que pegou suas poucas roupas, saiu pela janela e se pendurou na fresta da parede ao lado da janela. Candinha se recompôs como pode, não pôs o saiote, pois iria demorar, apenas vestiu o vestido e fechou os botões, no canto seu saiote rodado e o espartilho, novamente o Barão bate na porta.


-Abra logo mulher, não tenho o dia todo para você.


-Calma, homem. Estou ajeitando as coisas que estavam atrás da porta.


Ela se levanta e abre a porta trancada a chaves.


-Pronto, custa esperar um pouco.


-Sabes que sou assoberbado, não tenho tempo para perder assim.


-Pois bem, o que te trás em descabida carreira para falar comigo aqui?


-Ah, é aqui que você passa suas tão ocupadas tardes!


-Sim, a pintar. Pode olhar as telas, estão ali no canto.


Ele puxou uma a uma, olhou as gravuras e disse.


-Sabe que levas jeito para isso. Apesar de não entender muito, são bem bonitas.


Ele foi até a janela, deu uma olhada geral na paisagem, olhou para sua mulher e disse.


-Realmente a visão daqui é primorosa, bela escolha esposa. Mas vamos ao que interessa.

Hoje estive na fazenda Olha D"Água do compadre Antonio, como você sabe ele tem uma filha que tem a mesma idade de Manuca e como também sabes estava sem pretendente, pelo menos até hoje.


-E você teve a brilhante ideia de oferecer o nosso filho para se casar com essa pessoa que você nunca viu.


-Ora! O que tem de mais, é assim que fazemos desde sempre. E depois a moça deve ser apresentável, afinal a mãe dela é uma bela mulher.


-Em compensação o pai parece uma assombração!


O Barão riu alto, se virou e saiu batendo a porta. Candinha abre lentamente a porta e vê o marido já chegando ao fim do corredor, fecha a porta e vai até a janela, abre e vê Martin desesperado se segurando como dava no beiral junto à parede, faz um sinal e ele se esforça para subir de volta entrando pela janela. Se deitou no chão e ali fica por algum tempo.


Candinha tira seu vestido e põem o resto de suas roupas com a ajuda de Martin, ele também se ajeita e ela abre lentamente a porta, Martin sai lentamente e ela atrás, quando de repente Martin para de supetão fazendo Candinha ir de encontro a suas costas largas.


-O que foi homem, ficou doido.


Candinha houve uma voz conhecida falando a frente de Martin.


-Não minha esposa, ele não esta ficando doido. Já eu, nem sei o que dizer!


O chão parecia se abrir, ali a frente de Martin, que tremia a olhos vistos, estava o Barão, em pé parado a frente da porta, ela o olhou entre os braços de Martin que estático nada falava ou expressava.


-Marido, posso explicar.


-Seria bom mulher, vamos entrar para não ficarmos aqui no corredor.


Apontando a ponta do chicote de montaria que trazia na mão, o Barão empurrou Martin de volta para dentro do quarto onde Candinha se sentou na cama para não cair. Martin ainda de pé, pálido como uma fruta passada, olhos arregalados e respiração ofegante nada falava. O Barão ainda com o chicote erguido, empurra o negro até que ele se sente ao lado de sua esposa, ele de pé, olha os dois, abaixa a cabeça, balança em um sinal negativo, levanta e fala com sua voz grosa e estrondosa.


-Eu já estava desconfiado, desde Barro Fundo, aquela historia não me convenceu.

Depois resolvi assuntar aqui e ali e fui juntando os fios da meada até que cheguei aqui.


-Marido, posso explicar.


-Candinha, não tem o que explicar, eu já sei de tudo e já sei que vocês estão aqui desde quando você montou esse seu ateliê!

Hoje vim aqui com o pretexto do casamento de Manuca para ter a certeza. Agora te pergunto. O que devo fazer com você e seu negro?


Candinha num rompante de coragem se levanta e olho bem fundo nos olhos do marido.


-Nada, assim como eu não fiz nada quando descobri o que você fazia com Tatá. Não que seja vingança o que estou aqui fazendo, mas sim que você nunca me deu prazer e esse negro, esse homem, me dá o que eu quero. Prazer, muito prazer. Se quiser me matar ou nos matar, fique a vontade, esta em seu direito de marido.


O Barão deu um sorriso meio debochado, olhou para Martin e disse.


-É negro, você deve ter algo especial, para ela te defender assim e ainda me enfrentar. Olha, estou curioso!


Martin nada dizia, de olhos baixos continuou, o Barão pegou o chicote, apontou no queixo de Martin e disse.


-Olhe para mim negro, me diga o que você tem de tão especial assim.


-Ora, pare com isso Don Marcondes, ele apenas tem respeito por mim.


-Respeito ou medo?


-E ele tem algo que você nunca terá!


-Sério! "“falou de forma debochado o Barão. "“E o que seria?


-Martin, levante e baixe essas calças.


Martin olhou com ar de medo, o Barão olhou para Candinha e disse.


-Que diabos é isso?


-Ora, você não queria saber o que eu vi nele, pois bem, vou lhe mostrar.


Candinha pegou Martin pelo braço, o pôs de pé, e puxou sua calça frouxa para baixo, o Barão não podia acreditar no que via, mole, ali estava um instrumento de mais de 25 cm pendurado, ele olhou para sua mulher e disse.


-E isso fica duro?


-E como!


O Barão riu alto, batia com o chicote em sua perna a cada gargalhada, olhou novamente a ferramenta de Martin e a puxou com a ponta do chicote, a soltou e ela balançou entre as pernas de Martin.


-Mulher, você é maluca. Vamos fazer assim, a partir de hoje Martin será seu segurança, irá acompanhá-la em todos os lugares onde você for. Não vou me opor ao que esta ocorrendo, mesmo porque não tenho como competir com algo assim.


Falou o Barão apontando para o pau de Martin.


- Você negro, vai até o nosso costureiro e diga que pedi roupas novas para você e que irá fazer a segurança da patroa, depois acerto os detalhes com ele. Vamos embora que está tarde, não quero que nos vejam aqui juntos.


Se virou e saiu pela porta, Candinha foi atrás e olhou para Martin que ainda estava com seu pau pendurado e a cor pálida de antes em sua face.


-Vem Martin, anda logo e vai fazer o que seu patrão mandou.


Ele puxou as calças e saiu em disparada para a saí­da dos fundos do corredor, o Barão ofereceu seu braço para Candinha que apoiou a mão e saí­ram andando lado a lado pelo longo e escuro corredor.

Gertrudes estava no salão principal em desespero, uma de suas criadas mais chegada a havia alertado para a ida do Barão ao ateliê. Quando viu sua cunhada de braço dado com o Barão conversando, simplesmente não entendeu nada.


-Esposa, como você aguenta tudo aquilo?


-Ora marido, isso é coisa que se pergunte?


-Sério. Aquilo é algo descomunal. Você deve estar toda larga.


Disse e gargalhou com o que tinha dito, Candinha lhe deu um tapa carinhoso no braço e disse.


-Seu despudorado! Não fico bisbilhotando o que faz ou deixa de fazer com Tatá, fico?


-Não, não fica. Desculpe-me pela indiscrição. Mas que fiquei curioso, ah, isso fiquei.


-Quem sabe um dia não deixo você ver o que ele faz.


Novamente o Barão deu uma gargalhada e disse.


-Acho melhor não, iria me traumatizar.


Ai foi Candinha que gargalhou. Nisso Gertrudes chega a junto a eles e pergunta.


-Foi ver as obras de sua mulher, irmão?


-Fui, e realmente ela tem muito talento. Estou a incentivando a continuar com seu trabalho, vamos encher de quadros esta casa.


Candinha da uma olhada para a cunhada e uma piscada, Gertrudes se coçava para saber o que realmente aconteceu, ficou com sua curiosidade enquanto os dois iam em direção ao escritório.


-Quer um licor, esposa?


-Aceito marido.


-Pois bem. O assunto de Manuca foi um pretexto, mas é algo que realmente eu gostaria de discutir com você.

Como disse estive com compadre Antonio e já alinhavamos um acordo. Vou dar 30 alqueires da Fazenda Maninha que é vizinha à dele, e ele irá dar outros 30 para montar a nova fazenda dos dois. A criação e plantio será dividido e assim ficamos com 3 fazendas na região. A Maninha é muito grande e tem muita terra perdida ali, principalmente na divisa com o compadre.


-Acho que não tem mais o que discutir, já que você decidiu tudo. Apenas fale antes com seu filho, não faça com fez com Clarinha, por favor.


-Hoje à noite falo com ele.


Na Fazenda Barro Fundo, Clarinha passou aquele dia incomodada, Zaza também percebeu e ficou com a amiga bem próxima para qualquer coisa. As duas já estavam para ter suas crias, mas a estrutura mais forte de Zaza a fazia mais presente e um apoio para Clarinha. Já no final da tarde Clarinha sente algumas contrações, não demora e hora chega, Zaza em desespero corre para chamar Manuel que vem em disparada.


-Zaza, corre chamar à parteira, ande mulher, não perca tempo.


Zaza sai o mais rápido que pode, nisso Manuel olha para Jorge, seu amante, e diz.


-Jorge, corre no vilarejo e trás o doutro aqui, rápido homem.


Zaza chega com a parteira e mais duas criadas para ajuda-la. Clarinha sentia as contrações mais fortes, não demora e Zaza também começa a sentir seu rebento chegando, tenta disfarçar, mas a parteira a olha e diz.


-Deita ai fia. Pelo jeito seis vão ter os filhos juntas!


E assim foi. A parteira ia se revezando entre as duas, as criadas entravam e saiam do quarto enquanto Manuel, do lado de fora, apenas aguardava ansioso o final daquela saga.


Algumas horas depois, já com o médico também no quarto, Manuel escuta o chora de uma criança, Jailson entra nesse momento em carreira, Manuel o olha e diz.


-Nossos filhos estão nascendo Jailson. Muito obrigado!


Jailson não sabia o que dizer, nisso sai do quarto uma das criadas com uma criança enrolada em um lençol branco, Manuel vai de encontro, ela olha para Jailson e diz.


-Vem que esse é seu!


Ele olha a criança ali, miúda e impotente ainda, a pega nos braços.


-É um menino Jailson, parabéns, um belo rapazinho.


O peão ficou radiante, Manuel olhou o bebe e sorri dando um tapinha nas costas de Jailson que retribuiu com um sorriso de pura felicidade. Não demora e outro choro se ouve vindo do quarto, mais uns minutos e sai a criada com outra criança, essa mais branquinha como a mãe, olha pra Manuel e diz.


-Aqui está meu senhor, sua filhinha. Uma linda menina!


A criada olha para Jailson e da uma piscada como quem diz "parabéns de novo papai". Jailson vai até a criança nos braços do Manuel, olha atentamente tentando ver algum traço seu naquela pequena criatura e sorri. Tinha seus olhos e seu nariz.

Manuel fica apreciando a cria, olha para Jailson e diz.


-Ainda bem que puxou a mãe, não é!


Jailson sorriu, acenou com a cabeça e as criadas pegam as crianças para levar até as mães.

De pronto Manuel define um dos criados da casa para ir até a Fazenda Cachoeira Grande das às boas novas. O homem sai em carreira desembestada jurando parar apenas quando chegasse ao seu destino.


Na fazenda Cachoeira Grande o jantar é servido, todos à mesa e as conversas vão se criando e multiplicando, Gertrudes ainda inquieta com o que havia acontecido, não tinha falado com sua cunhada, Manuca e Lulu em suas eternas brigas por comida, o Barão pega uma taça, bate comum garfo fazendo um barulho estridente, todos param e olham para ele.


-Melhor assim. Bem, tenho um comunicado a fazer. Hoje estive na Fazenda Olho D"água com meu compadre Antonio e conversamos muito. Decidimos que iremos, em fim, unir nossas famí­lias. Para isso propus o casamento de Manuca com Lindinha, filha de meu compadre, e ele aceitou. Sua filha tem os mesmos 20 anos de Manuca, moça estuda na Europa e voltou a pouco mais de seis meses de lá. Com isso, na próxima semana iremos promover um almoço para comemorar as bodas e para que possam se conhecer melhor.


A feição de Manuca de descontentamento era clara, Lulu também estava passada com a notí­cia, por essa ninguém esperava. Gertrudes, como sempre, se levanta, começa a bater palmas e diz.


-Parabéns meu irmão, mais um casamento arrumado e uma famí­lia desgraçada.


-Pare com isso, senta-te e enche essa boca com comida para parar de falar asneiras.


Gertrudes se levanta e sai sem nada dizer, Lulu vai atrás da tia aos prantos. O Barão olha para Candinha e diz.


-Por que sua filha saiu assim, desembestada e aos prantos.


-Talvez porque ela seja a única que me ama nessa casa, papai!


Manuca se levanta e também sai atrás das duas. Candinha fica olhando para o marido com ar de condenação.


-Você poderia ter anunciado isso apenas para Manuca e no escritório. Acabou com o jantar de todos.


Também se levantou e saiu atrás dos filhos. O Barão olhou todos saindo pela porta, deu com os ombros, pegou um pedaço de coxa de faisão e começou a comê-la sem cerimônias.

Candinha chega ao corredor dos quartos e vê Gertrudes voltando do quarto de Lulu.


-Como ela está?


-Está bem. Manuca está lá com ela, deixe os dois um pouco a sós.

Agora, você vem aqui comigo, me conte tudo o que aconteceu hoje a tarde que estou morrendo de curiosidade.


Entraram no quarto de Gertrudes e começaram a conversar. No final do corredor, no quarto de Lulu era possí­vel se ouvir os soluços da moça, Manuca a consolava com carinhos e beijos.


-Calma meu amor, vamos resolver isso. Calma!


-Como calma. Eu te amo e quero você só para mim, não vou te dividir com ninguém.


-Desde o começo você sabia que uma hora isso ia acontecer. Mas a gente ainda pode ficar juntos sempre que quisermos. Não fique assim.


-Você jura, vamos continuar nossas brincadeiras.


-Mas é claro. Sempre que você quiser estarei aqui para te dar tudo o que puder!


-Então eu quero agora.


Lulu agarra o pescoço de Manuca e lhe da um longo e suculento beijo, o irmão retribui, acaricia suas pernas por baixo do vestido, ela, por sua vez, procura o pau do irmão que já estava em riste, acariciando sobre a calça ela vai abrindo os botões lentamente, em pouco tempo o mastro de Manuca esta a disposição da moça, ela olha atentamente para ele e o abocanha com a experiência de uma profissional, engole toda a extensão do cacete de Manuca, olha para ele e diz.


-Duvido que aquela donzela consiga fazer o que faço com você.


-Tenho certeza que não meu amor.


Nisso a mão de Manuca já estava invadindo a boceta da irmã, seus dedos passeavam pela rachinha virgem de Lulu que gemia abafado com a rola do irmão na boca, Manuca sentia seu dedo melado entrando até o limite na boceta de Lulu, ela o olha e diz.


-Quero que você me foda ai maninho.


-Você sabe que não podemos!


-Mas eu quero.


Manuca acaricia o rosto da irmã, deu-lhe um beijo nos lábios e diz.


-Só depois que você casar, aí­ sim poderemos fazer do jeito que você quiser.


Manuca escorrega o dedo para trás, põem na portinha do cuzinho de Lulu e diz.


-Mas aqui eu quero!


Sem discutir, Lulu se põe de quatro, levanta sua saia o máximo que consegue, Manuca entre por baixo dos saiotes e abocanha a boceta da irmã, suga com prazer tirando gemidos da moça, lambem seu rabinho, lubrificando com saliva o máximo possí­vel, se posiciona e vai empurrando lentamente, Lulu sente o cacete de Manuca entrar milí­metro a milí­metro, seu cuzinho responde apertando lentamente a cada empurrada que ele dá, em pouco tempo está inteiro dentro dela, seus olhos se reviram e seu prazer é pleno, seus dedos trabalham em sua xoxota enquanto Manuca começa um vai e vem lento e prazeroso, seus gemidos tí­midos a fazem sentir seu tesão aumentando, até que um gozo forte chega, suas pernas tremem e seu cuzinho arregaçado comprime o pau de seu irmão, ele continua a socar, agora com mais força, até que goza enchendo o cu de Lulu com sua porra quente, ela se joga na cama e sente a porra de seu irmão escorrer de seu cuzinho ainda piscando. Ela a beija na nuca, puxa sua saia para baixo, se ajeita e diz.


-Tenho de ir meu amor. Depois nos falamos.


Lulu fica ali, deitada, seu cu ainda piscando e a porra escorrendo pelas coxas quando escuta uma batida na porta.


-Lulu, é a mamãe.


Ela olha e vê sua mãe entrando e se sentando a seu lado na cama.


-Como você esta meu amor?


-Estou bem mãe. Agora melhor, Manuca conversou comigo e vai ficar tudo bem.


Seu cuzinho ainda piscava quando sua mãe dá um tapinha em sua bunda, ela sorri e pensa.

Vai ficar sempre bem, desde que Manuca me foda assim!


Sente mais uma gota de porra escorrendo entre as coxas e sorri.

*Publicado por zoiodoido no site climaxcontoseroticos.com em 11/10/18.


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