Viciante

Haví­amos combinado que ele me pegaria as 17: 00 horas e irí­amos para um motel mais afastado. Nós dois acabávamos de sair de relacionamentos longos e complicados então, por hora, resolvemos não chamar atenção.

No horário marcado ele me esperava em seu carro numa rua próxima a minha casa, me aproximei e entrei devagar, ainda nervosa e ansiosa pelo que se aproximava. Ele me cumprimenta com um beijo leve e um sorriso macio. Me derreto completamente, minhas roupas í­ntimas ficaram ensopadas com o simples gesto.

Ele estava exalando um perfume discreto, seu corpo magro perfeitamente alinhado com a camisa social de cor vinho que contrastava contra sua pele clara, absolutamente sensual.

Eu comecei a me arrepender de ter colocado uma roupa tão desleixada.

Viajamos até o motel conversando amenidades.

Quando entramos no quarto, eu só pude perceber espelhos por todos os lados antes de ser agarrada e beijada com voracidade. Perdi todos os sentidos, meu mundo agora era aquela boca molhada que me sugava sem cerimônias.

Explorava cada canto da minha boca sem pedir permissão. Não que precisasse, eu já estava entregue a muito tempo.

Um beijo molhado e intenso que não cessava nem recuava, saboreando aquela lí­ngua quente que dançava junto a minha. Um gemido de prazer passou pela minha garganta quando ele firmou a pegada colando nossos corpos, suas mãos serpenteando pelas curvas do meu corpo. Nossas bocas de afastaram em busca de ar, mas logo ele estava chupando a extensão do meu pescoço enquanto tentava se livrar de nossas roupas. Ajudei como pude, mesmo cega de desejo.

Quando nos vimos nus ele pulou nos meus seios chupando sem piedade, a dor e o prazer se misturavam bem vindos. Ele puxou uma cadeira e se sentou me olhando com luxúria, ele não precisava, mas pediu do mesmo jeito. Não hesitei nem por um segundo, me ajoelhei e coloquei aquele membro delicioso na boca, levando inteiro até a garganta, ele gemeu e isso me deixou louca. Lambi toda sua extensão com movimentos lentos e sensuais, chupei a cabeça rosada que já liberava uma lubrificação com um sabor delicioso. Poderia ficar horas o chupando, mas ele me levantou tomando meus lábios novamente e inserindo seus dedos na minha abertura completamente encharcada. Me beijou e provocou de formas provocantes até nenhum de nós aguentar mais.

Levantou da cadeira rapidamente preparou o preservativo e se sentou novamente. Me pegou no colo e sentei devagar me acostumando ao volume me preenchendo. Aquilo era arrebatador, um prazer enorme percorreu meu corpo e comecei a me mover procurando mais prazer. Me dei conta novamente dos espelhos e me vi cavalgando naquele homem delicioso, meus cabelos escorriam rebeldes e longos pelas minhas costas, ele reparou. Me colocou de pé em frente a um espelho na parede e começou a estocar sem piedade, puxando meu cabelo para trás enquanto saboreava meu pescoço. Aquilo era demais, não conseguia conter tanto prazer até que explodi num clí­max intenso e prazeroso. Minhas pernas ficaram fracas, mas ele me segurou e levou para a cama.

Cheio de energia ele tomou muinha boca novamente, ficou entre minhas pernas e me invadiu num movimento rápido. Eu ainda estava viajando com o primeiro orgasmo e ele me faria ter outro. Levantou minhas pernas e apoiou nos seus ombros de modo que minha entrada ficou mais apertada. O êxtase já estava me consumindo, mas ele não me deixou gozar. Me colocou de bruços nas cama, deitou sobre mim lambendo e mordiscando minhas costas e apertando minha bunda. Então me puxou de quatro olhando para o espelho e começou a estocar de novo. Ver a expressão de prazer nos nosso rostos foi o que a gente precisava para alcançar o orgasmo juntos. Foi uma explosão de luxúria. Nossos gemidos se misturando enquanto perdí­amos nossas forças. Ele caiu para o lado, nos olhamos, demos um beijo casto e rimos.

E após alguns minutos começamos de novo porque a noite estava só começando.

*Publicado por Benelabs no site climaxcontoseroticos.com em 19/08/18.