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O Garoto do Mercado - Pt. 9 | Porre

  • Conto erótico de gays (+18)

  • Publicado em: 20/12/17
  • Leituras: 1072
  • Autoria: dri_al
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Sabe o celular? Então, caiu... Fraquejei. O corpo falhou naquela hora. Será que ele me ligou pra saber o que aconteceu com seu pen drive? Será que notou algo diferente? E agora?!


Pelo que conheci de Thiago até agora, dá pra pensar de tudo... Me meti numa furada.


Catei o celular do chão e olhei a tela pra ver se estava tudo certo. A chamada ainda se mostrava ativa, merda!


- Eh... Não me senti bem. - Usei a primeira desculpa que veio à cabeça.


- Entendo... Que pena, ainda estou louquinho pra gente terminar o que começou. Vou na sua casa agora, posso? - Ai JESUS, escapo dessa?


- Não!!! Ehh... Mi... Minha mãe... Ela tá aqui agora, não dá-dá... Outro dia quem sabe... - Qualquer um poderia notar meus nervos, gaguejava bastante.


- Ok então né, vamos ter mais oportunidades, vou te foder de novo Adriano, pode ficar sabendo. Quero esse buraco apertadinho só pra mim. - O que ele tem exatamente? - Vou te foder de quatro, no chão, na parede, no teto e de todo o jeito possí­vel. Eu quero essa boca, essas mãos passeando pelo meu corpo, me fazendo arrepiar com sua lí­ngua... - Golpe baixo, mas o nojo me faz sentir ânsia, as palavras não surtiam efeito. - A sua hora vai chegar... - Tranquei.


- Ehhh... Hãm... Tudo bem... Eh... Vamos sim... Tenho que desligar agora, minha mãe está aqui... Até... Até mais Thi-Thiago... - O desmaio está chegando, não estou nem um pouco perto das minhas noções.


- Bye novinho delicia, até a nossa foda. Beijo bem gostoso nesse cuzinho. Fui. - Parecia uma voz medonha, não sabia descrever bem, estava muito nervoso com aquela surpresa.


Depois dessa quase morte que passei, fiquei anestesiado com tantos acontecimentos e esse ritmo intenso que acabou de passar. Eu quase transei com ele novamente, por pouco não sou pego e quase não consigo me livrar.


Quando dei por conta o computador me alertou de um disco conectado e perguntou o que fazer? "Abrir uma pasta para exibir os arquivos?". E voilá, planilhas com datas, nomes e apelidos. Encontrei tudo.


JOHN MATE


PEZAO


CARLO DIBRIO


FERNANDA


RENATO


Entre outros.


A contabilidade se estendia em várias planilhas, cada uma com data e titulo bancário. As contas se localizavam em paraí­sos fiscais. Uma coisa de extensão enorme, gigante. Estava começando a me sentir preocupado com o que podia fazer com tanta informação. Há inúmeras possibilidades, mas o resultado final é perturbador.


Se eu vou até o Thiago e chantageio ele, possivelmente recebo uma ameaça de morte. O perigo é eminente, não tem para onde correr. Se eu o denunciar à polí­cia poderá ocorrer uma investigação enorme, pessoas de vários lugares estarão envolvidas. Caso denunciasse, a coisa ficaria feia. Renderia Federal e minha famí­lia poderia ficar em perigo. E agora Adriano?


Fiquei com a cabeça quente até a noite, nem havia percebido, mas o sábado passou voando. Me animava saber que na segunda seria feriado municipal. Tenho tempo para pensar.


O celular apitou. Uma mensagem de wpp. Era DELE. Kaique em pessoa.


~~Adriano, eu sou corno? - O que era aquilo?


Como assim Kaique?


~~Estaba pensanfo eu sócornãooooo - Como assim? O que ele tem?


~~Cornaooooooooo é o que o Pedro me disse onten hahahahah


Kaique, o que você tá fznd?


Onde você tá?


~~ Eu tô me afundando hahaha


~~ To afogangando as decepções... - Ele estava bêbado, só pode.


Kaique você tá bêbado?


~~Euuuuuu tô bebaçp caralho


Onde você tá? - Acabei me preocupando.


~~ Longe de você hahahaha jaé o suficinte - A maneira como ele escrevia, era notável a embriaguez.


Me fala onde você tá!


~~ Não falo hahaha


Espera ae então. - Tá na hora de tomar uma providência, ele não tinha carteira, mas dirigia... Ou seja, estava correndo perigo. Apertei chamar.


- Alôuu - Voz espantosamente embriagada.


- Kaique, me fala onde você está! Vou até aí­!


- Você vai vir aqui, como? É um bundão, nem carro tem hahahaha. - Ofensas, apenas releve Adriano.


- Eu tenho bicicleta e sei dirigir muito bem um carro, me fala onde você está, por favor!


- Eu vou te dar... Eu vou te dar... Dar um desafio hahah (calma gente). - Ele precisava de alguém rápido.


- Me fala com quem você está?


- Com o Pedrão, meu primeiro e único... - Como assim?


- Cara, você não tá falando coisa com coisa... - Eu vou morrer hoje, certeza.


- Eu ainda o amo, nunca vou esquecer, né Pedrinho lindo. Uhuuu tesão... -- é isso ae meu lindo, sou eu mesmo hahahahaha - Uma voz ao fundo falou. O tal do Pedro?


- Deixa eu falar com esse Pedro aí­?! Agora! Passa pra ele!


- Hahahah claro! -- Toma Pedro fala com ele, esse projetooooooueu - Aff, bêbados.


- Oieee gatinho da bundinha... Tudo bem? - A voz era muito linda, um pouco afeminada, era perceptí­vel a opção de Pedro.


- Oi, eh... Pedro né?


- Sim, o próprio em matéria e boniteza. - Parecia mais bêbado ainda.


- Onde vocês estão? Por favor me diz?! - Insistia.


- Bar da Esquina hahahahaha - É, ia ser difí­cil.


- Cara é sério, onde VOCÊS ESTÃO? - Gritei.


- Grill Bis, hahahahahah bebendo muito. - Pronto. Já era o bastante.


- Ok, até mais. - Fui curto e grosso.


- O que? Você já vai desl... - Ligação terminada.


Peguei a bicicleta e tomei o rumo. Era 21h45. Chegava lá em cinco minutos se pedalasse bem rápido. Estava cansado numa subida infernal daquela estrada enorme. Os carros passavam rápidos. VIA EXPRESSA, CUIDADO! As placas indicavam.


Avistei o estacionamento. As pessoas iam muito ali. O bar era bem frequentado e muito caro idem. Pude observar eles sentados numa mesa. Só homens! Ave credo, o Kaique se rebaixou a tanto? Cheguei chegando. Ele olhou pra mim e na hora sua cara mudou. Era de susto. Acho que não acreditou muito bem. Procurei seu carro, era um Fiat Strada. Avistei no lado B junto de mais alguns que apresentavam ser bem caros, por sinal. Voltei pra ele:


- Garoto, olha só você! Nunca imaginei isso... - Soltei.


- Adriano? Que bom que você veio heheheh, senta aqui meu brother. - Brother? Sério isso? Tá bom...


- Você não me chamou de brother anteontem, lembra? - Tô soltando fogo aqui.


- Do que você tá falando? - A cachaça lhe fez mal, o hálito era horrí­vel. Podia sentir dali. Pedro me olhou:


- E aí­ Adriano, não cumprimenta a gente?! - A voz era mais grave pessoalmente.


- Olá Pedro, como vai?


- Agora bem melhor... - Falou mordendo os lábios, percebi desde que cheguei o quanto ele observava minha bunda, tá aí­ o motivo de "não ter lhe visto".


- Ah que bom! - Sarcasmo. Estava na hora de acabar com a festinha. Catei o Kaique pelo braço, ele era mais forte que eu, só que a bebida o enfraqueceu. Nem dei atenção para os que estavam na mesa. O levei pro carro:


- Me solta caralho, não vou a lugar nenhum com você... - Ele se debatia. Mas a força era falha.


- Não solto, você vai embora comigo agora! - Ordem. Máxima. Catei minha bike e coloquei sobre a caçamba do carro dele. Empurrei a figura no banco do passageiro e liguei a chave. Já não se debatia mais. Estava calado olhando pra frente. Ao longe vi o Pedro correndo, tratei de ligar o carro e sai cantando pneu. Acelerei e sua imagem bêbada e afemininada foi sumindo no meu retrovisor.


Kaique estava de alguma maneira perplexo, não falava nada, muito menos fazia, apenas... Me olhava! É o que? Isso mesmo! Estava me olhando. Seus olhos abaixaram. Abriu a boca:


- Por que você fez aquilo comigo, Adriano? - Enfim a pergunta principal. - Transou com meu irmão logo depois de a gente ter uma foda tão boa, ia ser promissor... - Ele agora estava triste. Eu já tenho meu jeito de explicar, é só ir em frente.


Continua...


Pode por favor avaliar este conto e comentar se está gostando? Preciso muito do seu feedback, pois quero iniciar outros contos variados com diferentes temas aqui e é muito importante ter sua avaliação para saber se estou no caminho! Conto contigo :)

*Publicado por dri_al no site climaxcontoseroticos.com em 20/12/17.


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