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O primeiro Ménage a Trois

  • Conto erótico de hetero (+18)

  • Publicado em: 21/09/15
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  • Autoria: LOBO
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O primeiro ménage a trois a gente nunca esquece



Uma estória de uns onze ou doze anos atrás.


Desculpem-me se esta afirmação soa elitista mas, naquela época, encontrar sinais de vida inteligente do outro lado da tela do computador era muito mais comum que hoje.


A popularização da internet é um progresso inestimável, claro. Mas também abriu espaço à expressão de muita gente despreparada e inconseqí¼ente - e isto para sermos brandos na adjetivação...


Isso é patente nessas salas de bate-papo de hoje. Há muito não entro numa. Cansado do baixo ní­vel reinante, desisti. Mas naquela época era diferente. Mesmo nas salas com temas mais ousados, era comum encontrar-se gente interessante. Se alguma aventura não surgisse, era garantido ao menos um bom e saboroso papo, às vezes até rendendo novas amizades.


Eu fazia meu debut nesse meio, experimentava as salas. Certa noite, resolvi entrar numa sala de casais. Era apenas por curiosidade.


Coloquei por nickname algo como "Carlos,SP,45", e fiquei por lá vendo o que acontecia. Minutos depois que entro me aparece na tela uma mensagem:


"- Oi! Tudo bem? Tentamos te achar ontem, mas não conseguimos..."


O nick de quem me escrevia era: "Casal quer hoje".


Logo soube que me confundiram com alguém que usava um nick semelhante ao que escolhi. Mas sem mais o que fazer, iniciamos uma conversa.


Descubro que quem teclava do outro lado era o marido, mas a esposa estava ao lado. Era um casal que realmente praticava o ménage a trois.


Fiquei curioso, fiz várias perguntas. Já tinha tido aventuras com duas mulheres, ainda no tempo em que era solteiro. Jamais pensava em sair com casais.


Via isso com desconfiança. Mas essa idéia tinha para mim ao menos um aspecto positivo. Depois que decidi separar conscientemente o casamento da minha vida pessoal, e então libertar-me para encontrar outras mulheres, estas sempre são, quase todas, casadas. A forma do ménage elimina, teoricamente, o risco do marido ciumento...


Fui honesto com eles, disse-lhes que não tinha qualquer experiência no assunto. E estabeleci também meus limites: nada de drogas, excesso de álcool ou - obviamente - homossexualismo. E absoluto respeito à vida pessoal e privada de cada um.


Eles concordaram. A conversa foi seguindo, e logo ficou claro que havia uma empatia entre nós.


Explicaram que faziam swing também - algo inviável no meu caso - e que o ménage, em ambas as formas, marido e outro homem ou esposa e outra mulher, era como se fosse um presente que um concedia ao outro.


Aceite-se ou não, mas respeite-se. Senti muita firmeza na postura deles.


Marcamos de nos falar pelo telefone no dia seguinte. Foi uma conversa rápida, mas agradável. Conversei com ambos, e já um certo frisson me tomou, pois ela, a esposa, denotava muita sensualidade na sua forma de se expressar.


Pareciam, até para minha surpresa, realmente interessados em levar a coisa adiante. Sentindo isso, propus o mais sensato: nos encontrarmos para um chopp e nos conhecermos.


Um problema que havia - eles moravam no interior - foi contornado, já que poderiam sempre vir a São Paulo numa sexta-feira.


Assim, acabamos marcando um encontro na chopperia de um shopping.


Encontro Simão e Juliana lá, em torno das 8 da noite.


Um casal discreto, que não se destacaria dos outros que freqí¼entavam o ambiente. Simão um sujeito alto, de uns quarenta anos, educado, tranqí¼ilo, daquele tipo que fala sempre com muita calma, sem nunca levantar a voz. Juliana uma morena de uns 37 anos, cabelos longos, mais ou menos uns 1.65 m de estatura, tipo "falsa magra".


Logo de cara Juliana me chamou a atenção. Muito simpática, vestia um vestido estampado longo, que se ajustava ao corpo, com um decote suave que, sem ser muito ousado, permitia entrever seios generosos.


Tal como eu havia intuí­do em nossa conversa ao telefone, Juliana era extremamente sensual. Não era - sua sensualidade - algo que se notasse de longe. Caminhando pelo mall, outros notariam sua beleza, claro. Mas só ao se conversar com ela, notando a forma como falava, como fazia pausas no meio da conversação e me encarava nos olhos, como movia seu corpo, isto se tornava cristalino.


Eu certo momento ela se levantou e foi ao toilette. A sós comigo, Simão me explicou o que faziam, como faziam, o que buscavam e quais os limites que impunham a este tipo de relação.


Obviamente queriam alguém discreto, idôneo, de bom ní­vel, tal como eram eles. Concordou com todas as minhas observações. Inclusive a de que não aceitaria de que, estando os dois com Juliana, isso daria iní­cio a algo como uma competição de machos. Tranqí¼ilizou-me:


- Esteja certo de quando eu a entregar para você, estarei feliz em te ver dando prazer a ela...- explicou-me.


Em seguida falou-me de Juliana, detalhes de como era ela na cama, tudo o que gostava. O que me deixou excitadí­ssimo...


Quando Juliana voltou, eu decidi levantar-me e alegar uma ida minha ao banheiro. Ficou claro para mim que aquela saí­da dela abria espaço para que Simão conversasse a sós comigo.


Agora era hora de deixá-los conversar entre si. Tratei de demorar uns 10, 15 minutos.


Quando volto, vejo que os dois haviam terminado seus drinks.


- Vamos para a segunda rodada? - eu pergunto.


Juliana pega minha mão e - com aquele seu olho-no-olho bem caracterí­stico - me pergunta:


- Você tem algum lugar para nós irmos agora?...


Juro que havia ido àquele encontro pensando que apenas nos conhecerí­amos para, eventualmente, marcar algo mais tarde. Mas eles não queriam perder viagem. Juliana, sempre tomando minha mão, completa:


- Olha, você é um homem atraente, se vê que é um bom sujeito, discreto e sincero. A gente realmente quer sair com você...


Obviamente não podia levá-los para casa. Rumamos para um motel. Sem conhecer bem os caminhos, eles deixaram seu carro no estacionamento e vieram comigo.


Simão apertado no banco de traz, Juliana a meu lado, com a mão delicada acariciando minha coxa...


Excitado, fiquei desatento e errei o caminho, entrei em ruas erradas. Ao invés de ir para um motel na Marginal, como pretendia, acabei indo parar num na região do Morumbi. Muito mais caro. Voltar seria perder muito tempo, algo que minha excitação não admitiria. Não teve jeito...


Entramos, e sem dizer palavra, Simão e Juliana se despiram. Ele ficou totalmente nu, ela tirou o vestido e se mostrou a mim, com sensualí­ssimas sandálias de saltos altos e uma lingerie transparente, muito ousada. Linda...


Simão sentou-se numa cadeira e limitou-se a observar. Juliana me convidou à cama. Deitou-se comigo e me agarrou, numa longa sessão de beijos.


- Cara! Se tua rola for tão gostosa quanto você é beijando, hoje é meu dia...- ela me elogiou.


Sem parar de beijá-la, eu tirei seu soutien e literalmente arranquei sua calcinha. Ela me beijou com mais fome ainda. Até que se afastou, tomou uma longa golfada de ar, olhou-me nos olhos e virou-se para o marido:


- Os dois! Eu quero os dois!...


Simão veio e a fez deitar-se de barriga para cima. Beijou-a e começou a sugar seu seio esquerdo, sinalizando que o direito era meu.


Sugamos Juliana que gemia de prazer.


Lambemos seu corpo e nos revezamos chupando uma buceta suculenta. Até ouvirmos um pedido urgente:


- Metam! Por favor: os dois metendo em mim!...


Simão toma meu braço e me indica:


- Você vai por traz...


Deitou-se e Juliana sentou-se no seu pau. Rebolou um pouco e jogou o tronco contra o do marido, que apertava sua bunda com as duas mãos abrindo-a para mim.


Enquanto Simão, por baixo, a penetrava, eu entrei por traz naquela mulher deliciosa, sodomizando-a. Muito experiente, não foi necessário gel. Meu pau entrou no seu cuzinho quente todo, até o talo.


Eu, que jamais pensara em sair com um casal, lá estava, dentro de uma mulher saborosí­ssima, participando de uma DP. ( Dupla penetração, para quem ainda não sabe...).


Ingrediente principal de um sanduí­che de sexo, a cada estocada funda minha, Juliana ia à frente e recebia o pau do marido todo na buceta. Quando era Simão que estocava, Juliana voltava para trás, tomando todo meu pau no seu cuzinho delicioso.


Seguimos nessa DP até todos gozarmos, num ambiente temperado pelos gemidos agudos e sonantes de nossa Juliana excitadí­ssima.


Relaxamos um pouco, e já que o motel era caro, tratamos de usar tudo que nos oferecia. Havia uma bela piscina com hidromassagem e tratamos de usá-la. Simão e eu fomos descansar lá enquanto Juliana foi à ducha. Gozadora nata, disse-nos:


- Me deixa dar uma chuveirada antes, senão eu inundo essa piscina de porra...


Nosso descanso durou pouco. Logo ela veio e ficou nos beijando, com as mãos atiçando nossos paus.


Sentou-se na beira da piscina, onde onde Simão caiu de boca na sua buceta, enquanto ela, masturbando o marido, por sua vez caia de boca no meu pau. Até mais um gozo triplo...


Saí­mos da piscina e pedimos umas cervejas. Essa tranqí¼ilidade demorou pouco. Logo ela derramou cerveja nos seios, para que a bebêssemos lá...


Até que Simão a tomou e a fez deitar-se de quatro na cama. Colocou-a com as coxas abertas, exibindo-a toda. Tomou com as mãos os lábios da sua buceta e abriu-a. Virou-se para mim:


- Toda tua...


Foi minha vez de experimentar a entrada principal de Juliana, que agora mais livre, mexia-se muito respondendo a cada metida funda que lhe dava. Gemendo sempre naquele diapasão intenso.


Meu gozo, depois de outros havidos, ainda se prolongaria, e ela sentiu isso. Tinha tido mais um orgasmo. Queria mais:


- No cu! Põe de novo no cu!


Coloquei tudo nela, que mais aberta ainda, me recebeu todo.


Realmente uma mulher deliciosa, que gozou comigo mais uma vez.


Após nosso último orgasmo, sob o beneplácito do marido descansamos abraçados, trocando beijos.


Até que chegou a hora de sairmos.


Como disse antes, jamais pensaria em ménage com casais. Via isso inclusive com muita desconfiança. Mas sendo da forma que foi, foi uma experiência muito especial.


Saindo da suí­te, Simão me faz um pedido:


- Cara não leva a mal, mas eu não vou agí¼entar o banco de traz de novo.


Realmente. Simão era muito alto, eu estava com um carro pequeno e ele não cabia no banco traseiro, a menos que acomodasse os joelhos abaixo do queixo...


Veio na frente comigo. Mas na saí­da - era uma sexta-feira - havia uma fila de uns 7 carros para pagar - carí­ssimo - e sair do motel.


Sempre gozadora, Juliana se deitou no banco de trás:


- Assim ninguém me vê e vão achar que vocês dois são um romântico casalzinho!


Imediatamente a pegamos, os dois, pelos ombros e a botamos devidamente sentada. Tí­nhamos reputação a zelar...


Levei o casal de volta ao Shopping onde seu carro ficara.


Despedi-me de Juliana com um beijo, dizendo-lhe o quanto ela era deliciosa.


Ao me despedir de Simão, ele me surpreende ao dizer-me:


- Você foi muito ingênuo!


Ante meu olhar incrédulo, ele me mostra a bolsa tipo capanga que usava presa ao cinto.


- Você nem notou isso, não perguntou o que tenho aqui.


Celulares naquela época eram incomodamente grandes. Ele carregava sei lá por que dois, e usava a capanga para isso.


- São celulares, mas podia ser uma arma. Já viu o que te acontecia?


Confesso que fiquei um tanto assustado ao receber essa repreensão. O fato é que ao ver Juliana, meus olhos - e todo o meu desejo...- se concentraram o tempo todo nela. Se Simão não me advertisse, até hoje não saberia da tal capanga suspeita.


Fica a lição, meus caros: aproveitem bem a arte do encontro e da celebração da sensualidade. Mas antes, na fase inicial das tratativas e entendimentos, não deixem que a cabeça pensante seja substituí­da por outra abaixo da cintura...


LOBO



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exceto exclusivamente com autorização formal do autor.

Lei 5988 de 1973








*Publicado por LOBO no site climaxcontoseroticos.com em 21/09/15.


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